REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10917567
Erica Freitas de Paula Santos1
Renata Livia Silva Fonsêca Moreira de Medeiros2
Macerlane de Lira Silva3
Natália da Silva Caldas4
Geane Silva Oliveira5
RESUMO
Introdução: Os pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos encontram-se sob maior risco de desenvolver complicações em decorrência da assistência, haja vista a natureza complexa e invasiva de tais intervenções, surgindo assim, a necessidade de uma assistência de qualidade e segura. Nesse contexto, é importante destacar a importância da equipe de enfermagem que atua em todas as etapas do processo cirúrgico, desde a admissão do paciente até sua alta. Devendo dessa maneira, em conjunto com a equipe multidisciplinar, prestar uma assistência em consonância com os protocolos de cirurgia segura. Objetivos conhecer os impactos da não adesão dos protocolos de cirurgia segura Aspectos Metodológicos: trata-se de uma Revisão Integrativa de Literatura (RI), desenvolvida por meio da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), utilizando os Descritores de Ciências da Saúde (DeCS): “Equipe de Enfermagem”, “Protocolo de Cirurgia Segura”, “Segurança do Paciente”, com auxílio do booleano AND. Sendo utilizados como critérios de inclusão: artigos completos, publicados nos últimos cinco anos, na Língua Portuguesa. Foram excluídos aqueles artigos duplicados, teses e dissertações. Resultados e discussões: O uso do check-list da cirurgia segura consiste num importante instrumento para otimização da comunicação entre os membros da equipe cirúrgica, sempre no intuito de oferecer uma assistência de qualidade e segura, com mínimos riscos ou danos. No entanto, a literatura aponta para a dificuldade dos profissionais aderirem efetivamente ao Protocolo de Cirurgia Segura, seja por falta de formação necessária, levando ao desconhecimento, ou ainda por não acreditarem que o mesmo tenha real importância na prestação da assistência.
Conclusão: Foi possível concluir que a adesão ao Protocolo de Cirurgia Segura permite uma melhor comunicação entre a Equipe Multidisciplinar, favorecendo dessa maneira que a assistência seja prestada no intuito de minimizar os riscos e complicações advindas dos procedimentos anestésico-cirúrgicos.
PALAVRAS CHAVE: Segurança do Paciente. Protocolo. Adesão.
1 INTRODUÇÃO
Pode-se conceituar cirurgia como o procedimento médico voltado ao tratamento de patologias, lesões ou deformidades, podendo ser denominada popularmente como operação, ou ainda intervenção cirúrgica. O termo tem sua origem no latim chirurgia, tomando do termo grego kheirourgia significando mão+trabalho, assim analisando a etimologia do vocábulo pode-se que cirurgia significa o trabalho em que se emprega as mãos (BECKER, 1968). Tendo em vista a natureza complexa e invasiva das cirurgias realizadas no âmbito do centro cirúrgico, é sabido que os pacientes submetidos a tais procedimentos encontram-se sob o risco de desenvolver complicações durante a cirurgia, como no pós-operatório, apontando assim, para a importância de se prestar uma assistência de qualidade e que ofereça a plena segurança para o paciente cirúrgico (BOHOMOL, 2019) No Brasil, entre os anos de 2018 e 2019 foram realizados cerca de 4,4 milhões de procedimentos cirúrgicos eletivos. Segundo dados levantados por Luna, et.al., (2022), em uma pesquisa com 300 pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos, ocorreu uma prevalência de 8,7 incidentes dentro do centro cirúrgico, como: falhas técnicas-gerenciais, acidentes perfuro cortantes, prescrição errônea, falta de conhecimento da equipe, carga horária excessiva, entre outros. Dessa forma, reforçando a importância do Enfermeiro no contexto cirúrgico, haja vista atuar em todo transoperatório, apontando também nesse mesmo contexto para a necessidade de estratégias que busquem efetivar a segurança do paciente.
Nesse contexto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reflete que embora cada instituição proceda de uma forma diferente, deve ser garantida em todos os procedimentos cirúrgicos a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada. Assim em 2009, a OMS lançou o programa denominado “Programa Cirurgias Seguras Salvam Vidas”, nesse mesmo sentido em 2013, o Ministério da Saúde Brasileiro institui o Protocolo de Cirurgia Segura, através de recomendações e a aplicação de um instrumento a fim de orientar o cuidado do paciente cirúrgico objetivando a segurança do mesmo, através de uma assistência de qualidade (AZEVEDO et.al., 2021).
O uso de instrumentos, tais como check-lists tem grande relevância na assistência à saúde, uma vez que permite identificar precocemente possíveis problemas, melhora o trabalho em equipe, como também reduz os riscos de complicações advindas do procedimento cirúrgico-anestésico. Desse modo, os protocolos e check-lists contribuem para o desenvolvimento de práticas seguras, guiando todo o período operatório, podendo fornecer indicadores da avaliação do cuidado em saúde e proporcionar novas estratégias de melhoria da assistência em saúde (DA CUNHA, 2023).
Nesse caso, destaca-se o papel da enfermagem no âmbito do Centro Cirúrgico, considerando -se que a enfermagem, fazendo-se presente também na assistência cirúrgica, desenvolvendo suas atividades durante todo o processo cirúrgico, desde o pré-operatório, transoperatório e pós-operatório, fazendo parte assim da equipe multidisciplinar e, portanto, tem o dever de implementar de forma adequada os protocolos de cirurgia segura na assistência de enfermagem ao paciente cirúrgico (NORA & JUNGES, 2021).
O Ministério da Saúde (2013) apresenta o protocolo de Cirurgia Segura como um instrumento que objetiva implementar ações voltadas para o controle de eventos adversos e da mortalidade decorrentes dos procedimentos anestésicos-cirúrgicos, de forma a garantir a prestação de uma assistência segura por meio da Lista de Verificação de Cirurgia Segura. Valendo realce que alguns pontos são essenciais para a prestação de uma assistência cirúrgica segura, pontos esses que devem se desenvolver de forma conjunta, englobando nesse sentido, uma equipe multidisciplinar capacitada, ambiente físico, estrutura e recursos materiais adequados e em consonância com a Legislação e protocolos vigentes. O protocolo contempla três momentos: antes da indução anestésica, antes da incisão cirúrgica e antes do paciente ser retirado da Sala Operatória, conforme ilustração abaixo:
Fonte: Ministério da Saúde (2013).
Como visto, os procedimentos anestésico-cirúrgicos podem trazer riscos e complicações para o paciente em decorrência de sua natureza invasiva e complexa, desse modo o presente estudo tem sua justificativa pautada na importância de se prestar uma assistência em consonância com os princípios da cirurgia segura com a aplicação do check-list seguro, tendo sua relevância centrada na análise dos impactos gerados por sua não adesão.
Dessa maneira, traçou-se a seguinte questão norteadora: quais os impactos da não adesão dos protocolos de cirurgia segura?. Portanto, essa pesquisa tem como objetivo: conhecer na literatura os impactos da não adesão dos protocolos de cirurgia segura.
2. METODOLOGIA
O delineamento metodológico segue a Revisão Integrativa de Literatura, cujo tipo de pesquisa se define como um processo no qual o pesquisador reúne e sintetiza estudos a fim de extrair dados acerca de uma determinada temática, com o intuito de aprofundar as discussões e conhecimento sobre o tema (FERENHOF & FERNANDES, 2016).
O desenvolvimento da Revisão Integrativa de Literatura exige o acompanhamento de 5 passos por parte do pesquisador quais sejam: O primeiro passo se refere à formulação da questão norteadora do trabalho, ou seja, a pergunta que irá orientar a busca e análise das publicações pertinentes sobre a temática escolhida. O segundo passo, por sua vez, consiste na efetiva busca/pesquisa por publicações que tratem do assunto a ser trabalhado. O terceiro passo consiste na extração das informações que atendem às expectativas dos objetivos da pesquisa. O quarto passo consiste na análise e síntese dos dados extraídos. E por fim, tem-se o quinto passo, onde serão analisados e discutidos os dados colhidos com o fito de se construir uma análise crítica sobre os mesmos (FERENHOF & FERNANDES, 2016).
Assim, tendo em vista, a temática escolhida, apresenta-se como questão norteadora: Quais os impactos da não adesão dos protocolos de cirurgia segura?
Inicialmente, as buscas se deram a partir dos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Equipe de Enfermagem”, “Protocolo de Cirurgia Segura”, “Segurança do Paciente”, como também o uso do operador booleano AND na busca de termos combinados. Tendo a busca sido realizada no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no período de janeiro e fevereiro, por meio das bases de dados online: Literatura Latino Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Bases de Dados de Enfermagem (BDENF) e Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (MEDLINE), através da utilização dos seguintes critérios de inclusão e exclusão: artigos completos, em português, inglês e espanhol e que foram publicados nos últimos 5 anos. Critérios de exclusão: artigos duplicados, teses e dissertações.
Procedida a busca foram reportadas 201 publicações, aos quais foram aplicados os critérios de exclusão, restando 46 para leitura dos título e resumos, sendo escolhidos 11 trabalhos para devida análise, estando os resultados apresentados em quadro a seguir.
Na figura 1, o fluxograma metodológico da pesquisa que apresenta sequencialmente as fases necessárias para o desenvolvimento da presente revisão de literatura.
RESULTADOS
Após o levantamento bibliográfico, foram escolhidas 11 publicações que atenderam aos critérios de inclusão, sendo os resultados apresentados no quadro abaixo:
Quadro 1 – Resultados dos artigos por ano, autor, título, periódico e principais achados
Fonte: autor 2024.
DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS
É de grande relevância trazer à discussão acerca dos princípios da segurança do paciente, haja vista que é necessário e imprescindível a promoção de uma assistência que respeite a dignidade do paciente e lhe garanta segurança em todos os procedimentos a que for submetido, uma vez que é obrigação do profissional de saúde garantir e promover cuidados seguros, tendo como prioridade não causar nenhum dano ao paciente que esteja sob sua assistência, ou seja, seguindo o Princípio da Não Maleficência. Desse modo, é inescusável ao profissional de saúde que atue de forma ética e responsável, de modo a garantir que a assistência prestada seja de qualidade e livre de danos (NORA & JUNGES, 2021).
A segurança do paciente se apresenta como elemento essencial na qualidade dos serviços de saúde prestados. Desse modo, toda a equipe de saúde deve prestar o cuidado norteado com ênfase no conhecimento científico, respeito às necessidades e demandas do paciente, fornecendo cuidados conforme a competência do profissional (ROMERO, et.al., 2019).
A equipe de enfermagem, liderada pela figura do Enfermeiro(a), possui importantes atribuições no âmbito da assistência cirúrgica, desenvolvendo ações e promovendo cuidados desde o período pré-operatório, cuidados esses de forma direta ao paciente, como também atuando na esfera gerencial e de tomada de decisões, sendo exigido dos profissionais atuantes em centro cirúrgico que se capacitem e se atualizem constantemente, a fim de que sejam capazes de prestar uma assistência pautada na excelência e que não traga riscos e danos ao paciente (SILVA, et.al., 2019).
Alguns fatores podem influenciar no surgimento de complicações pós-cirúrgicas e eventos adversos decorrentes de intervenções cirúrgicas, podendo ser incluídos nesse rol, falhas na comunicação entre os componentes da equipe multidisciplinar, falta de capacitação, bem como erros na assistência (Nora & Junges, p.2, 2021).
É importante também abordar, quanto o avanço tecnológico tem permitido o grande desenvolvimento da assistência à saúde em todos os âmbitos do cuidar, permitindo que procedimentos cada vez mais complexos e invasivos sejam desenvolvidos, trazendo também à tona a necessidade de se garantir que as intervenções, especialmente as cirúrgicas, ocorram com eficiência, qualidade e primordialmente com segurança para o paciente. Amplo e global tem sido o debate acerca da segurança do paciente, destacando-se a assistência cirúrgica, uma vez que em ambientes como o centro cirúrgico as atividades desenvolvidas são complexas propiciando por vezes o grande risco de efeitos adversos, podendo causar importantes danos aos pacientes (LOPES, et.al, 2019).
Lopes et.al., 2019, refletem a necessidade de constante capacitação e atualização dos profissionais através de programas de educação continuada, cabendo às instituições desenvolver protocolos e incentivar sua aplicação a fim de se garantir a segurança do paciente, como também oferecer recursos adequados e treinamentos aos profissionais que atuam em centro cirúrgico, de modo a se manterem constantemente atualizados e conscientes de seu papel na promoção de uma assistência livre de riscos e danos, garantindo assim a integridade do paciente sob seus cuidados.
Jost, et.al., 2019, refletem ainda que garantir uma assistência segura e livre de danos depende não somente da equipe de enfermagem, mas sim de toda a equipe multidisciplinar em saúde envolvida nos cuidados com os pacientes cirúrgicos, através da aplicação de protocolos creditados e de acordo com o que dita a Organização Mundial de Saúde no que tange a cirurgia segura. Nesse sentido, ainda destacam a importância da utilização de checklist cirúrgico para a garantia da qualidade assistencial, devendo este ser introduzido na rotina diária, contribuindo para a efetiva comunicação entre a equipe na garantia da realização de cirurgias seguras, devendo o preenchimento do checklist se dar de forma correta, completa e contínua.
Dessa forma, é factível perceber que a segurança do paciente como já amplamente apresentado, se configura como uma série de práticas que visam a máxima redução de danos decorrentes da assistência à saúde, no caso específico do Centro Cirúrgico, este se apresenta como setor vulnerável à ocorrência de efeitos adversos devido à complexidade das atividades desenvolvidas (BOHOMOL & MELO, 2019).
Bohomol & Melo (2019) em seu estudo, discorrem que apesar do amplo debate sobre o tema, aplicação de protocolos e regulamentações no que se refere os princípios da segurança do paciente, apontam algumas fragilidades que podem ser encontradas dentro do trabalho da equipe e que podem pôr em risco a plena integridade do paciente, tais como: dificuldades de comunicação entre a equipe, passagens de plantão inadequadas ou ineficientes, jornadas de trabalho exaustivas, bem como dificuldades na estratégicas e operacionais, apontando para a necessidade de maior comunicação entre profissionais e instituição, bem como a importância de uma educação continuada e constante atualização e treinamentos.
Abreu, et.al., (2019) desenvolveu sua pesquisa a partir da percepção dos profissionais de enfermagem acerca da cultura de segurança do paciente, observando que apesar de ser inconteste a sua importância e seu lugar de destaque nas discussões sobre saúde pública e cirurgia segura em todo mundo, ainda existem muitos entraves para sua plena efetivação, sendo apontadas dificuldades, tais como o superlotamento das instituições hospitalares, falta de recursos e treinamento adequado, além da escassez de profissionais, jornadas extensas e exaustivas de trabalho, ficando assim prejudicada a qualidade da assistência e consequentemente a garantia da segurança e proteção integral do paciente.
Silva, et.al (2020) refletem em seu estudo que a segurança do paciente é uma preocupação que remonta a milhares de anos, desde Hipócrates, a quem se refere a expressão primum non nocere, que forma literal se traduz como ‘Primeiramente não cause danos’. Apontando, dessa forma, para a necessidade de se efetivar medidas que sejam capazes de minimizar os riscos e complicações advindas dos procedimentos cirúrgicos, tais como: erro do sítio a ser operado, a esterilização inadequada dos instrumentais, complicações no procedimento anestésico seguro, assim como falhas assépticas na execução do procedimento cirúrgico. Destacam ainda, que as complicações cirúrgicas estão entre as maiores causas de lesões e mortes em todo o mundo, e que tais complicações seriam, em sua maioria, prevenidas através de protocolos visando a segurança do paciente no âmbito do centro cirúrgico
Para ROSA, et.al., (2023), no protocolo de cirurgia segura, deve ser aplicado cotidianamente um checklist cirúrgico que engloba importantes elementos para a promoção da segurança do paciente, tais como as condições de funcionamento dos materiais a serem utilizados, as condições clínicas do paciente, o seu preparo pré-operatório. O adequado preenchimento do checklist permite uma melhor qualidade da assistência prestada, contribuindo diretamente para a garantia de um procedimento cirúrgico com mínimos impactos e complicações. Embora seja reconhecida a importância do checklist cirúrgico ainda existem algumas barreiras para sua implementação, tais como a falta de envolvimento de todos os componentes da equipe multidisciplinar trazendo assim lacunas para a assistência, como também a sobrecarga de trabalho vivenciada pela equipe de enfermagem, o que surge como elementos que impedem a plena efetivação do protocolo de cirurgia segura.
Ribeiro et.al. (2019) destaca a importância e o protagonismo da equipe de enfermagem na implementação do checklist cirúrgico, onde sua aplicação é uma importante ferramenta para a redução das taxas de mortalidade decorrentes de procedimentos cirúrgicos, além de reduzir complicações, cuja adequada aplicação permite uma melhor comunicação entre toda a equipe envolvida em todo o período operatório, contribuindo dessa maneira para a redução de incidentes cirúrgicos. Infelizmente, ainda na sua pesquisa puderam concluir que há certa resistência por parte dos profissionais em aplicá-lo de forma efetiva, apontando assim para a necessidade de um trabalho gerencial que promova uma maior adesão entre os profissionais, visando a melhoria do trabalho em equipe e a efetiva segurança do paciente.
Observa-se que embora os profissionais tenham a percepção da importância da adesão ao protocolo de cirurgia segura, os estudos mostram que na prática ainda existe uma grande lacuna entre a teoria e a prática, evidenciada pela aplicação parcial do checklist, diferentemente do que é preconizado pela OMS, que orienta que todas as etapas do procedimento cirúrgico sejam efetivamente contempladas no checklist, essa falha na adesão ao protocolo, invariavelmente impacta de forma negativa na assistência prestada e na segurança do paciente, aumentando assim os riscos e complicações relacionadas aos procedimentos anestésico-cirúrgicos (DA CUNHA, 2023).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que ainda existem lacunas referentes a segurança do paciente, principalmente no que se refere a adesão aos protocolos pelos membros da equipe multiprofissional, depreciação e a falta de conhecimento dos mesmos. Dessa forma, observou-se a importância da adesão do Protocolo de Cirurgia Segura com a aplicação do check-list cirúrgico, não apenas pela equipe de enfermagem, mas por toda equipe multidisciplinar, melhorando a comunicação entre a equipe e reduzindo ao máximo os possíveis danos e complicações advindas dos procedimentos anestésicos-cirúrgicos considerando – se sua natureza invasiva e complexa.
REFERÊNCIAS
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1Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Santa Maria, e-mail: ericafreitas13@outlook.com
2Enfermeira, Doutora em Pesquisa em Cirurgia pela Faculdade de Ciências Médicas Santa Casa de São Paulo. Centro Universitário Santa Maria. ORCID: 0000-0002-9913-4863, e-mail: renaliviamoreira@hotmail.com
3Enfermeiro, Mestre em Saúde Coletiva. Centro Universitário Santa Maria.
ORCID: 0000-0002-9231-5477, e-mail: macerlane15@gmail.com
4Acadêmica de enfermagem do Centro Universitário Santa Maria, e-mail: nataliasilvacz@gmail.com
5Enfermeira, Centro Universitário Santa Maria. ORCID: 0000-0002-9500-2863, e-mail: geane1.silva@hotmail.com