A PERCEPÇÃO DO IDOSO SOBRE O PROCESSO DE INSTITUCIONALIZAÇÃO: POSSIBILIDADES E DESAFIOS 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10795475


Ana Clara Costa Xavier
Ana Clara Vasconcelos Cunha
Angeline Lima Pastana
Beatriz Cunha de Souza Passos
Gisely Gabrieli Avelar Castro
Raphaella Santos Loureiro


RESUMO 

Objetivo: Compreender o processo de institucionalização na perspectiva de idosos residentes em uma instituição de longa permanência para idosos-ILPI. Metodologia: Estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, referente à vivência realizada por alunas do curso de Terapia Ocupacional envolvendo a realização de uma oficina terapêutica utilizando a técnica da colagem sobre a percepção dos idosos quanto ao processo de institucionalização. Foram utilizados como instrumentos: o registro em diário de campo, observação participante e pergunta disparadora: “como você se sente morando nesta ILPI?”. 22 idosos participaram da oficina. Resultados e Discussão: O local mostrou-se significativo, na perspectiva dos idosos, pois a oficina terapêutica acerca do tema gerou reflexão e oportunidade de expressão para os residentes da instituição, na qual expressaram que se sentem felizes em estarem residindo na instituição, bem como outros idosos expressaram que não queriam estar ali. Conclusão: O local destinado contribuiu significativamente para a formação das acadêmicas do 4° semestre, permitindo conhecer na prática o contexto e o ambiente dos idosos em processo de institucionalização como área de atuação da Terapia Ocupacional. 

Palavras-Chaves: Terapia ocupacional; Institucionalização; Instituições de Longa Permanência para Idosos; Envelhecimento.

INTRODUÇÃO 

O presente estudo conta com o relato de experiência de acadêmicas de terapia ocupacional que realizaram uma oficina de colagem em uma Instituição de Longa Permanência para idosos (ILPIs), em Belém (PA), Brasil. Durante o realizar da oficina foram observadas questões sobre o envelhecimento e o processo de institucionalização, bem como o papel da terapia ocupacional nesse contexto, que serão discutidas ao longo do escrito. 

O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial, que consiste em um crescimento elevado da população idosa em relação aos grupos de outras faixas etárias. No Brasil, o índice de velhice chegou a 55,2 idosos em 2022 (CENSO, 2022), evidenciando as mudanças populacionais que vem acontecendo, não apenas na questão do envelhecimento, como também na mudança das dinâmicas familiares , o qual reflete em um aumento de idosos que residem em ILPIs. 

As Instituições de Longa Permanência (ILPs) são locais residenciais para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, cujo objetivo é oferecer amparo, proteção e ações de cuidado à saúde (SANTOS, 2013). 

A busca pelas ILPIs por muitas vezes decorrem da necessidade de cuidado perante a perdas nas funções físicas e cognitivas, e apesar de ter a tendência a afastar o idoso do seu convívio familiar, oferece serviços que garantem qualidade de vida para essa população como, acompanhamento com uma equipe multidisciplinar, e em alguns contextos essas instituições são a única maneira de ter acesso a esses cuidados que proporcionam qualidade de vida para esses idosos (SANTOS, 2014). 

Contudo, a retirada desse idoso de seu convívio familiar pode acarretar em uma nova realidade, como mudanças de hábitos, rotinas, ambientes, relações sociais, regras da instituição, etc. O qual pode ocasionar mudanças na condição de saúde e qualidade de vida desse idoso (Araújo; Coutinho; Santos, 2006). Portanto, é imprescindível a equipe multidisciplinar para favorecer a qualidade de vida diante da nova realidade. 

Destaca-se o papel da Terapia Ocupacional nesse cenário, que segundo Almeida (2013), compreende o sujeito como um ser biopsicossocial e busca por meio de diversas ações, que deem sentido para a vida do indivíduo, contribuir para a reabilitação psicossocial e auxiliar em processos emocionais, físicos, culturais e principalmente ocupacionais.

Dentro das diversas intervenções que terapeutas ocupacionais podem realizar, destaca-se as oficinas terapêuticas, que utilizam de atividades expressivas, criativas, corporais e sociais com o intuito de proporcionar vivências diferentes no contexto da institucionalização, as quais possibilitam o compartilhamento de experiências, culturas e propiciam rodas de conversas com debates sobre o tema abordado nas oficinas (POLTRONIERI, 2018). 

Portanto, o presente trabalho tem como objetivo compreender o processo de institucionalização para os idosos, além de entender a contribuição dos terapeutas ocupacionais nas ILPIs, bem como a importância das oficinas terapêuticas ocupacionais para idosos em processo de institucionalização. 

MÉTODO 

Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, do tipo relato de experiência, referente à vivência realizada por alunas do curso de Terapia Ocupacional envolvendo a realização de uma oficina terapêutica sobre a percepção dos idosos quanto ao processo de institucionalização. Foram utilizados como instrumentos: o registro em diário de campo, observação participante e pergunta disparadora: “como você se sente morando nesta ILPI?”. A análise dos dados foi feita por meio de análise do conteúdo. 

O encontro foi realizado em 26 de outubro de 2023, em uma Instituição de Longa Permanência para idosos em Belém (PA). Participaram do encontro 22 idosos. Teve duração de 60 minutos. 

Esta oficina terapêutica se constituiu a partir da utilização da técnica de colagem, de forma estruturada e dividida em 3 etapas que foi articulada para que a atividade fosse efetuada de maneira organizada e seguindo uma estrutura para o melhor acolhimento e entendimento dos participantes. A primeira etapa seguiu com aquecimento do tipo alongamento e a segunda com a realização da pergunta disparadora: “como você se sente morando nesta ILPI?”, com posterior confecção da colagem e, por fim, a terceira etapa com roda de conversa e feedbacks sobre o encontro.

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

A oficina de colagem foi determinada como ação de intervenção grupal da terapia ocupacional, visando oferecer escuta para os idosos residentes sobre a perspectiva da sua vivência na instituição e promover um momento de reflexão a partir do exposto por eles em suas colagens. A colagem propicia infinitas possibilidades de expressão, estruturação e descobertas de novas configurações. Ademais, se torna um recurso interessante para pessoas que não possuem habilidades manuais, visto que utilizam materiais prontos e de baixo custo (POLTRONIERI, 2018). 

A composição da oficina foi organizada considerando o grupo de idosos ter uma configuração heterogênea, portanto, foi prudentemente pensado no material que seria utilizado, o que poderia estar ao alcance do grupo para que a atividade fosse desenvolvida de maneira eficaz e segura. Dessa forma, as discentes disponibilizaram o material de revistas já cortado para que fosse feito a colagem pelos idosos, sempre com o suporte e auxílio das discentes e da preceptora e professora presentes, bem como, das cuidadoras da instituição. Os idosos também foram divididos em grupos de até 4 pessoas, o que favorecia o suporte às individualidades e perfis funcionais. 

A oficina foi iniciada com alongamentos com o intuito de proporcionar um maior engajamento do público. Em seguida foi realizada uma pergunta disparadora que iria direcionar os idosos para a temática proposta pelas discentes, após isso os participantes ficaram livres para escolher os recortes disponibilizados pelas mediadoras e para montarem a sua colagem, a última etapa consistiu em uma roda de conversa acerca das produções. 

A partir da reflexão feita pelos idosos na pergunta principal, eles escolheram suas figuras, palavras e frases e montaram sua colagem. Os idosos estavam agrupados em pequenos grupos de 3 ou 4 pessoas e em cada mesa do grupo tinha uma folha A4 para a colagem ser realizada. Ao fim do processo de colagem, uma roda de conversa e análise acerca dos significados das escolhas dos idosos foi iniciada dando aos participantes a oportunidade de se expressar dessa vez pela fala livre de seus pensamentos e sentimentos, seguida de explanações sobre o que são as ILPIs. 

A roda de conversa teve relatos variados, desde idosos que se sentem bem e felizes morando na ILPI a idosos que residem na instituição mas não queriam estar ali. É importante analisarmos as falas desse momento de partilha pois todos que compartilharam algo ali o fizeram por se sentirem em um local seguro para se expressar, o que é um fator muito importante nas intervenções terapêuticas ocupacionais e na criação do vínculo terapêuta-cliente, na premissa de que a pessoa se sinta segura e confortável em compartilhar suas vivências e experiências. 

Ademais, vale ressaltar a importância de trazer trechos das colagens feitas juntamente às falas dos idosos pois percebe-se as intercessões entre elas e como se complementam visto que nem todos os idosos falaram de forma verbal sobre suas escolhas, mas todos participaram ativamente da oficina. A seguir estão tanto os relatos, quanto as colagens feitas por eles na oficina terapêutica. 

(Fala dos idosos durante a última etapa da oficina de colagem) 

Idoso 1: “Eu me sinto feliz, sempre gostei daqui, tenho alguns probleminhas como todo ser humano mas, a gente enfrenta mesmo fora do ambiente [….] bom pra mim preenche as minhas necessidades me sinto ativa, principalmente a cabeça, essencial, participar em comunidade”. 

Idoso 2: “Eu me sinto muito bem graças a Deus, vim por livre e espontânea vontade porque eu gosto daqui […] a gente é muito bem recebido e querido por todos […] graças a Deus é a segunda vez que eu volto” 

Idoso 3: “Eu costumo dizer pros meus amigos que eu encontrei o que eu procurava, graças a Deus me sinto bem, e tô bem com todas as pessoas daqui e eu espero que quando Deus me chamar, eu ainda esteja aqui”. 

Idoso 4:”Eu me sinto muito feliz. Muito bem“. 

Idoso 5: ” O xxx (local da instituição) é liberdade. Eu encontrei a minha liberdade!”

FIGURA 1 – PALAVRAS UTILIZADAS NA COLAGEM 

Fonte: Arquivo pessoal

A autonomia aparece relacionada com a identidade dos idosos. Durante a oficina, vários deles conseguiram demonstrar tanto na fala quanto na dinâmica da atividade um sentimento positivo mediante ao residir no local, um sentimento de sentir-se bem, útil, capaz, ativo, livre e satisfeito. Como identificaram Fonseca, et al. (2010), em seu estudo que teve como objetivo compreender os significados atribuídos a autoavaliação de saúde do idoso; eles afirmam que, quando um idoso se sente capaz, fazendo sua parte, independente dos desafios presentes no envelhecimento, ele está mantendo a sua identidade intersubjetiva. 

Além disso, essas representações de ser cuidado nos discursos sobre os idosos estão alicerçadas no atendimento de suas necessidades humanas básicas, voltadas para a alimentação, higiene e lugar para morar. Um espaço em que o corpo físico possa ter segurança, com respeito, independentemente de sua condição de saúde, ou seja, ser acolhido pela comunidade de pessoas idosas ali residentes, as quais enunciam como sua família institucional (BAUMAN, 2005). 

É importante perceber que o processo de institucionalização pode implicar fatores positivos, mas também negativos, pois à medida que as instituições de longa permanência para idosos oferecem suporte e assistem às suas necessidades, também são estabelecimentos marcados por regras e condutas diferentes do ambiente rotineiro, e acompanhados por um processo de ruptura com o antigo estilo de vida (Bessa; Silva; Borges; Moraes & Freitas, 2012). 

De forma geral, as instituições são pouco flexíveis quanto aos horários estabelecidos e as atividades rotineiras de cuidados básicos (Camarano & Kanso, 2010) e tendo em vista, que a condição de estar em uma ILPI, muitas vezes, leva o idoso a ser subjetivamente suprimido pela rotina rígida de convivências e horários. Nesse cenário, observou-se que, durante o desenvolvimento da colagem, muitos idosos registraram na atividade, determinadas frustrações com relação à instituição. 

Destaca-se ainda, que a entrada em um ambiente institucional provém de motivos diversos e singulares para cada indivíduo, porém a ideia largamente difundida em nosso país sugere que os idosos que passam a residir em uma Instituição de longa permanência estão em um “local para morte”, atrelado a fatores de finitude, abandono familiar, exclusão e isolamento social. Entende-se que essa concepção reducionista pode ocasionar dificuldades de adaptação por parte do idoso, acarretando em resistência a aceitação da sua nova realidade e influenciando negativamente na sua qualidade de vida (Cordeiro; Paulino; Bessa; Borges & Leite, 2015). Nesse sentido, a partir dos discursos e da análise do produto da atividade, foi possível considerar esta percepção como fator de insatisfação e mal-estar para os idosos. 

De acordo com Abreu et al (2017), nota-se que o processo de institucionalização experienciado por idosos é acompanhado por inúmeras implicações nos aspectos psicossociais e culturais da vida de um indivíduo. Nesse contexto, idosos que passam a residir em uma Instituição de Longa Permanência, experienciam um período de adaptação a uma nova realidade, vivenciado por alguns indivíduos com sentimentos de tristeza e resistência, pois mesmo com a possibilidade de acesso à assistência social e profissional, as instituições ainda carregam uma imagem de “depósito de velhos”, sentimentos esses evidenciado pela fala do participante. 

FIGURA 3 – PALAVRAS UTILIZADAS NA COLAGEM 

Fonte: Arquivo pessoal 

Idoso 6: “Eu usei uma casa à beira da praia de mosqueiro, eu quis falar de filhos, de tristeza, quis representar as coisas que acabam, questão de saúde e idade […] Estou triste, não estou feliz de estar aqui. Eu vou morrer aqui“. 

(Fala da idosa durante a última etapa da oficina de colagem) 

O vínculo familiar diminuído pode gerar sentimentos negativos em relação à família, na maioria das vezes, pelo fato de os idosos se sentirem esquecidos. Assim como demonstrado em alguns depoimentos acima, no estudo de Martins, et al. (2007), os idosos referiram intensos sentimentos de dor, ocasionados pelo desinteresse da família; alguns explicitam a tristeza de terem sidos desprezados por seus familiares; e outros acabaram perdendo o contato com a maioria dos membros da família, relatando que a instituição acaba sendo um local de possibilidades de contato com outras pessoas, conversas, apoio médico e emocional. 

FIGURA 4 – PRODUTO FINAL DA COLAGEM GRUPAL 

Fonte: Arquivo pessoal 

Por conseguinte, nota-se a importância da oficina terapêutica de colagem, pois permite infinitas possibilidades de expressão e estruturação com materiais de baixo custo. A atividade tem uma alta potencialidade para ressignificar a vida dos idosos, além de gerar vivências que permitem a autopercepção dos idosos e favorece o bem-estar, participação social, engajamento em suas ocupações ou descobrimento de novas ocupações e hobbies (POLTRONIERI, 2018). 

CONCLUSÃO 

O Terapeuta ocupacional em uma Instituição de longa permanência para idosos atua em uma variedade de ações que podem incluir o acolhimento do sofrimento em relação ao processo de institucionalização e das vivências relacionadas ao luto, com o objetivo de sempre visar a ampliação da participação e apropriação do idoso em um ambiente institucional com vistas a qualidade de vida e dignidade. 

Enfatiza-se a importância das oficinas terapêuticas na vida dos idosos institucionalizados como forma de superar as suas limitações, além de favorecer o bem estar, a participação social e a motivação para o engajamento em diferentes dinâmicas que ocorrem durante a prática vivenciada, sendo necessário ficar atento para que estas oficinas atendam as necessidades dos idosos que residem no local. 

Durante a oficina da colagem, observou-se que a técnica utilizada durante a dinâmica juntamente com a pergunta disparadora sobre o processo de institucionalização, foi um dispositivo potente para criação e fortalecimento de laços sociais, experimentações e de expressividade mediante a vivência grupal. 

Logo, enfatiza-se que o local destinado para a prática em Terapia Ocupacional, no eixo social e comunitária, contribuiu significativamente para a formação das acadêmicas do 4° semestre, permitindo conhecer na prática o contexto e o ambiente dos idosos que vivenciam processo de institucionalização, compreendo também esse campo como área de atuação da Terapia Ocupacional de forma a favorecer o engajamento em ocupações e qualidade de vida. 

REFERÊNCIAS 

ABREU, T. A. de; FERNANDES-ELOI, J.; SOUSA, A. M. B. D. Reflexões acerca dos Impactos Psicossociais da Institucionalização de Idosos no Brasil. Revista Kairós-Gerontologia, [S. l.], v. 20, n. 2, p. 333–352, 2017. DOI: 10.23925/2176-901X.2017v20i2p333-352. Disponível em: 

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BARRETO, Renata Gomes et al.. A atuação da terapia ocupacional com idosos institucionalizados na perspectiva da atenção básica. Anais I CNEH… Campina Grande: Realize Editora, 2016. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/24268>. Acesso em: 29/10/2023 16:02. 

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POLTRONIERI, B. C.; REIS, A. C. M. C.; ROCHA, S. R.; SANTOS, A. C. dos; VAZ, L. R. Atividade e participação de idosos institucionalizados em oficinas terapêuticas: contribuições de um projeto de extensão. Revista Kairós-Gerontologia, [S. l.], v. 21, n. 4, p. 89–108, 2018. DOI: 10.23925/2176-901X.2018v21i4p89-108. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/kairos/article/view/43600. Acesso em: 4 nov. 2023. 

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