REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10791058
Mônica Dandara Montenegro Braz Gomes;
Orientador: Arthur Lobato Barreto Mello.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade ampla baseada em cuidados de saúde continuados, visando além do tratamento de doenças a promoção de saúde e a prevenção de agravos. A residência médica é o padrão ouro para formação de um especialista e é um momento marcado por grandes desafios ao se assumir uma equipe de Saúde da Família. O presente trabalho, traz a perspectiva de uma residente de MFC que assumiu uma equipe de Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde no Distrito Federal, e surgiu como uma tentativa de minimizar a angústia relacionada a alguns pacientes, considerados difíceis, ao aprofundar os conhecimentos acerca da Clínica Ampliada e Compartilhada e do Projeto Terapêutico Singular (PTS).
OBJETIVOS: Geral: Relatar a experiência de uma médica residente em Medicina de Família e Comunidade sobre o uso do Projeto Terapêutico Singular como ferramenta de Clínica Ampliada. Específicos: Compartilhar os desafios da Clínica Ampliada durante a formação em Medicina de Família e Comunidade. Aprofundar o conhecimento acerca da ferramenta Projeto Terapêutico Singular. Compartilhar aprendizados ao longo dos dois anos de residência médica em Medicina de Família e Comunidade.
MÉTODOS: Trata-se de um artigo do tipo relato de experiência realizado após ampliação do conhecimento sobre o Projeto Terapêutico Singular e da Clínica Ampliada e Compartilhada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: A prática clínica do residente de MFC inicia-se assim que começa a residência. No início abordou-se principalmente os princípios da MFC, que são fundamentais para a boa prática na especialidade. A dificuldade de adaptação foi grande no início, sendo o principal desafio os pacientes hiperfrequentadores, com queixas recorrentes e inespecíficas. Daí surgiu a necessidade de aprofundar o conhecimento acerca da Clínica Ampliada e Compartilhada, ferramenta multiprofissional, usada para que sejam abordadas as questões que extrapolam o âmbito doença/diagnóstico. Era utilizada durante as consultas e após discussão nas reuniões de equipe eram realizados os Projetos Terapêuticos Singulares. O PTS é uma ferramenta utilizada geralmente em situações de maior complexidade, e tem quatro passos: diagnóstico, definição de metas, divisão de responsabilidade e reavaliação. Assim foi feito durante os dois anos da residência. Após as discussões, nas consultas posteriores, era repassado aos indivíduos o que havia sido discutido e elaborado em conjunto os próximos passos a serem seguidos em direção ao cuidado desejado.
CONCLUSÃO: A elaboração de PTS mostrou-se bastante benéfica à medida em que passou a haver maior compartilhamento nas decisões e tarefas, e menor centralização do cuidado. Percebeu-se inclusive uma redução na procura pelos atendimentos desses pacientes. Diante disso, percebe-se a importância das discussões e abordagem acerca da Clínica Ampliada e Compartilhada e suas ferramentas de aplicação prática na formação de um MFC.
Palavras-chave: Projeto Terapêutico Singular, Clínica Ampliada, Hiperutilizadores, Reuniões de Equipe, Atenção Primária, Residência Médica
INTRODUÇÃO
A Medicina de Família e Comunidade (MFC) é uma especialidade ampla cuja definição baseia-se no oferecimento de cuidados de saúde abrangentes e continuados, envolvendo não apenas o tratamento de doenças, mas também a promoção da saúde e a prevenção de doenças. Os Médicos de Família e Comunidade atuam como porta de entrada no serviço de saúde, proporcionando assistência médica para indivíduos de todas as idades, sexos, e lidando com uma ampla variedade de condições de saúde. (GUSSO, 2019)
A atuação é feita principalmente no âmbito da Atenção Primária à Saúde (APS), que no caso do Brasil, tem a Estratégia de Saúde da Família (ESF) como seu modelo de assistência nesse nível em uma equipe de Saúde da Família (eSF), permitindo então o contato longitudinal com a comunidade (BRASIL, 2012). Dessa forma é possível conhecer mais os pacientes, o contexto familiar em que estão inseridos, as vulnerabilidades presentes em seu cotidiano, bem como seus medos e preocupações, permitindo assim um melhor entendimento do contexto de vida e contribuindo para a prestação de cuidados mais personalizados e integrados (GUSSO, 2019)
A residência médica é o padrão ouro para formação de um especialista, caracteriza-se por um treinamento em serviço, sob supervisão de profissionais médicos experientes e qualificados, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento profissional e ético dos residentes. (SOUSA, 1985)
A residência em Medicina de Família e Comunidade (MFC) é um período de grandes desafios. De acordo com a portaria n° 928 de 2021, no Distrito Federal o residente de MFC atua assumindo uma equipe de Saúde da Família (eSF) por um período de 2 anos, sob orientação de preceptores Médicos, e com isso recebem um incentivo financeiro, complementando a bolsa de residência (DISTRITO FEDERAL, 2021)
A atuação do Médico Residente em MFC neste contexto é marcado pela interlocução da formação pedagógica com demandas assistenciais, características de um modelo de formação baseado no ensino-serviço.
O atendimento realizado na APS é muito amplo e diversificado, e exige capacitação adequada, visto que aborda dimensões emocionais, sociais e psicológicas que vão além da simples concepção saúde-doença, e exige não apenas habilidade médicas, mas também uma compreensão profunda das complexidades sociais e emocionais que podem estar envolvidas. (ANDERSON, 2011) Ao compartilhar o desconforto e sofrimento do paciente, o médico não apenas fornece cuidados médicos, mas também apoio emocional, melhorando não só a experiência do paciente, mas também influenciando positivamente os resultados clínicos.
De modo geral esse tipo de atendimento é benéfico, mas pode também ser desgastante para os profissionais que o exercem, visto que muitas vezes se deparam com situações em que as responsabilidades e decisões estão fora de seu controle. Isso pode ser desafiador, especialmente quando há barreiras sociais que limitam a capacidade de fornecer o cuidado ideal, ou quando os pacientes direcionam grandes expectativas apenas para o médico/serviço de saúde, sem se responsabilizar pelos seus próprios problemas de saúde e motivos de adoecimento. (GUSSO, 2019)
O presente trabalho, traz a perspectiva de uma residente de MFC que assumiu uma equipe de Saúde da Família em uma Unidade Básica de Saúde no Distrito Federal. O trabalho então surgiu como uma tentativa de minimizar a angústia relacionada a alguns pacientes, considerados difíceis ao longo dos anos de formação, ao aprofundar os conhecimentos acerca da Clínica Ampliada e Compartilhada e do Projeto Terapêutico Singular (PTS).
A Clínica Ampliada e Compartilhada é uma ação em saúde que busca deixar de lado a visão centrada na doença, e passa a ver as pessoas em seu processo de adoecimento de maneira individualizada, busca reduzir padronizações e observar os sujeitos de forma ampliada em sua totalidade, garantindo assim um atendimento exclusivo e individual e o PTS é uma ferramenta utilizada geralmente em situações de maior complexidade, nas quais é realizada uma reunião com diversos profissionais da equipe, com o objetivo de criação conjunta de propostas de intervenção, condutas, diretamente relacionadas à pessoa ou a um grupo de pessoas. (BRASIL, 2009)
OBJETIVO GERAL
– Relatar a experiência de uma médica residente em Medicina de Família e Comunidade sobre o uso do Projeto Terapêutico Singular como ferramenta de Clínica Ampliada.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
– Compartilhar os desafios da Clínica Ampliada durante a formação em Medicina de Família e Comunidade
– Aprofundar o conhecimento acerca da ferramenta Projeto Terapêutico Singular
– Compartilhar aprendizados ao longo dos dois anos de residência médica em Medicina de Família e Comunidade
MÉTODOS
Trata-se de um artigo do tipo relato de experiência realizado após ampliação do conhecimento sobre o Projeto Terapêutico Singular. Durante a residência foi elaborado um trabalho no módulo de gestão acerca da Política Nacional de Humanização, foi escolhida a temática da Clínica Ampliada e Compartilhada Ferramentas para aplicação prática, na qual inclui-se o Projeto Terapêutico Singular. A ferramenta foi utilizada durante reuniões de equipe. Foi aplicada ao longo dos dois anos de residência, especialmente direcionada ao perfil de pacientes hiperfrequentadores, poliqueixosos, tidos como difíceis e complexos.
A revisão de literatura foi realizada nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scielo, Google Acadêmico, e utilizadas as seguintes palavras chaves: Projeto Terapêutico Singular, Clínica Ampliada, Hiperutilizadores, Reuniões de Equipe, Atenção Primária, Residência Médica. Foram selecionados artigos realizados entre 1985 e 2022, que abordaram o tema, além disso foram incluídos na pesquisa referências sugeridas no módulo teórico Política, Planejamento e Gestão em Saúde da Residência Médica em rede de Medicina de Família e Comunidade da SES-DF.
Por se tratar de um relato de experiência vivido pela própria residente, o presente trabalho dispensa liberação do Comitê de Ética, uma vez que não contém dados sigilosos de prontuários de pacientes ou informações dos membros da equipe de Saúde da Família.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A prática clínica do residente de MFC inicia-se assim que começa a residência, existe um currículo baseado em competências mínimas que devem ser atingidas pelos residentes, mas a forma de ensino pode ser bastante variada de acordo com cada local e cada preceptor. (SBMFC, 2015). Nesta residência ocorreu um período de adaptação, no qual houve espaço para observação de consultas dos preceptores, de outros residentes/internos, discussão de casos um a um, atendimentos em menor quantidade e abordou-se principalmente os princípios da MFC, que são fundamentais para a boa prática na especialidade, tem-se então que o médico de família deve ser um clínico qualificado; ter sua atuação influenciada pela comunidade; ser um recurso de uma população determinada; e cuja relação médico-pessoa é imprescindível para o acompanhamento. (GUSSO, 2019)
A residente em questão vinha de uma vivência mais de pronto atendimento, consultas rápidas, voltadas para uma condição aguda, com a necessidade de um diagnóstico preciso e resolução do problema de forma rápida, não tinha experiência nos atendimentos da Atenção Primária à Saúde, o que já mostrou-se um grande desafio em sua prática médica.
A dificuldade de adaptação foi grande no início, com o passar do tempo foi sendo possível perceber os diversos perfis de pacientes que acessam o sistema de saúde, perceber suas vulnerabilidades, demandas, questões não só de saúde física como também de saúde mental, entre outros.
Os principais desafios então, tornaram-se os pacientes hiperfrequentadores, definidos como usuários que utilizam de forma excessiva os recursos de saúde, com queixas recorrentes e inespecíficas, demanda de solicitações de exames complementares muitas vezes desnecessários, e cujos problemas extrapolam a esfera física e estão relacionados com questões sociais e emocionais. (TURECK, 2022, CARVALHO, 2015)
Na equipe da residente em questão, logo esses pacientes apareceram. Eram pacientes que normalmente não passavam por consultas de enfermagem, a negociação da agenda era difícil e cujas consultas demandam além de tempo, muito do emocional da profissional, que ficava angustiada e frustrada com a sensação de não resolubilidade e impotência frente às expectativas e queixas trazidas.
Foi assim que surgiu a necessidade de estudar ferramentas para auxiliar nesse processo de cuidado, e o interesse pela Clínica Ampliada e Compartilhada começou.
A Clínica Ampliada e Compartilhada é um conjunto de ações em saúde cujo objetivo é adaptar o tratamento de acordo com as características específicas de cada indivíduo, visando melhores resultados ao tentar reduzir possíveis padronizações, levando em conta não apenas a doença em si, mas também outros aspectos importantes da vida do paciente. A ferramenta é essencialmente multiprofissional, sendo necessário portanto, ambiente adequado e favorável para que sejam abordadas as questões que extrapolam o âmbito doença/diagnóstico. (OLIVEIRA, 2010)
Sua implementação reconhece que por vezes pode ser necessário enfoque a determinada situação de saúde ou de vida daquele indivíduo, sem que isso seja visto como uma negativa a outros aspectos também importantes, mas talvez não emergenciais naquele momento. Isto só se torna possível graças à longitudinalidade do cuidado oferecido na atenção primária, entender que o encontro com o indivíduo não é único e que existirá oportunidade para as demais situações. (BRASIL,2009)
Existem alguns eixos fundamentais para a implementação da Clínica Ampliada e Compartilhada tais como:
- Compreensão ampliada do processo saúde-doença – a fim de compreender os aspectos relacionados ao processo de saúde e vida dos indivíduos, suas particularidades, questões culturais, sociais, ambientais, envolvidas no processo de adoecimento. (BRASIL,2009)
- Construção compartilhada dos diagnósticos e terapêuticas – ajudar no processo de passar autonomia à pessoa, compartilhar as condutas e oferecer opções quando existirem, para que o indivíduo veja o que pode se adequar melhor às suas condições naquele momento e assim garantir maior adesão ao tratamento. (BRASIL,2009)
Esses dois aspectos foram trabalhados principalmente durante as consultas, onde eram levantadas as questões que seriam discutidos em conjunto com a equipe em momento posterior, era realizada então escuta ativa e qualificada, explorando as expectativas e medos relacionados àquela situação; buscava-se perceber vínculos e afetos presentes no momento das consultas, a fim de garantir compartilhamento de informações, abertura no falar e ouvir; trabalhar as expectativas das pessoas em relação às doenças, diagnósticos e tratamentos, evitando assim iatrogenias causadas por exames excessivos e desnecessários (PINTO et al, 2011).
Além disso pode-se destacar mais dois eixos importantes da Clínica Ampliada:
- A transformação dos “meios” ou instrumentos de trabalho – é necessária a implementação de técnicas que objetivem comunicação efetiva dentro das equipes e no sistema de saúde como um todo a fim de se garantir a resolução dos problemas de forma adequada, seguindo fluxos apesar das particularidades inerentes a cada pessoa. (BRASIL,2009)
- Suporte para os profissionais de saúde – lidar tão de perto com o sofrimento do outro, acaba por atingir mais abertamente os profissionais de saúde que trabalham com a Clínica Ampliada, ouvir sobre o sofrimento e não apenas sobre a doença em si. Faz-se necessário então a criação de ferramentas para que o profissional consiga lidar com essas situações, discutir suas dificuldades e limitações em alguns casos. (BRASIL,2009)
Já esses, eram implementados principalmente durante as reuniões de equipe com a elaboração de Projetos Terapêuticos Singulares de pacientes selecionados. As reuniões aconteciam às terças feiras no período da tarde, com duração de cerca de 2 horas, contava com a participação da médica residente, a enfermeira da equipe, a técnica de enfermagem, o Agente Comunitário de Saúde, e por vezes a participação dos integrantes da Equipe Multi (e-multi)(psicóloga, assistente social, fisioterapeuta e nutricionista).
O PTS é uma ferramenta utilizada geralmente em situações de maior complexidade, nas quais é realizada uma reunião com diversos profissionais da equipe, com o objetivo de criação conjunta de propostas de intervenção, condutas, diretamente relacionadas à pessoa ou a um grupo de pessoas. ( BRASIL, 2007) Ele é realizado em 4 momentos:
- Diagnóstico, no qual são elencados os problemas a serem discutidos, abordando aspectos, físicos, biológicos, psicológicos, sociais, tendo como base a percepção individual da pessoa em análise.
- Definição de metas, com criação de propostas para curto, médio e longo prazo a serem expostas para o indivíduo
- Divisão da responsabilidade, a fim de possibilitar seguimento em todos os aspectos da vida da pessoa, sem sobrecarregar alguns membros da equipe.
- Reavaliação para que seja possível perceber avanços e entraves relacionados ao PTS proposto. ( BRASIL, 2007)
Assim foi feito durante os dois anos da residência. A primeira dificuldade enfrentada para a aplicação das ferramentas foi a de mostrar para a equipe a importância desse cuidado individualizado, uma vez que o momento das reuniões de equipe era visto apenas como “um momento para não trabalhar”. Por definição as reuniões deveriam ser um espaço de reflexão, discussão, organização de processos de trabalho, distribuição de tarefas e obrigações, de modo que todos os membros da equipe se sintam parte integrante e responsável. (FILIZOLA et al., 2008)
Reorganizar e ressignificar esse momento foi um trabalho diário no qual a médica da equipe, que estava sobrecarregada com as demandas desses pacientes, trouxe para os momentos de discussão a fim de que fosse possível dividir e compartilhar o cuidado entre todos os membros presentes.
As reuniões tornaram-se mais produtivas com o passar do tempo, pois os outros integrantes puderam também trazer suas próprias demandas e dificuldades enfrentadas durante a semana, com levantamento dos pacientes que necessitavam de um enfoque maior. Foi possível ampliar o olhar que muitas vezes ficava restrito apenas durante o atendimento médico ou da enfermeira, e dessa forma melhorar acesso e dividir e descentralizar os atendimentos. (BOCCARDO, 2011)
Após as discussões, nas consultas posteriores, era repassado aos indivíduos o que havia sido discutido e elaborado em conjunto os próximos passos a serem seguidos em direção ao cuidado desejado. Dessa forma os pacientes participavam ativamente no processo de construção de sua saúde, possibilitando assim maior adesão e maior sucesso a longo prazo, a equipe deixava de exercer um local de simplesmente “prescritora” dos cuidados e passava a fornecer maior autonomia aos usuários. (PINTO et al., 2011).
CONCLUSÃO
Pouco a pouco as reuniões de equipe tornaram-se mais frequentes no dia a dia da equipe em questão, principalmente por ter se tornado um momento protegido para desabafos, compartilhamento de angústias e frustrações presentes durante a prática clínica. A elaboração de Projetos Terapêuticos Singulares mostrou-se bastante benéfica à medida em que passou a haver maior compartilhamento nas decisões e tarefas, e menor centralização em cima de apenas um membro da equipe. Percebeu-se inclusive uma redução na procura pelos atendimentos desses pacientes, acredita-se que devido ao olhar individualizado e planos compartilhados, garantindo maior adesão e responsabilização por parte dos indivíduos em seu processo de cuidado com a saúde.
Diante disso, percebe-se a importância das discussões e abordagem acerca da Clínica Ampliada e Compartilhada e suas ferramentas de aplicação prática na formação de um MFC. O uso do PTS ao longo dos dois anos conseguiu aproximar um pouco mais a equipe e melhorar a qualidade do serviço prestado. Certamente ainda é necessário melhorar em muitos outros aspectos, mas o aprendizado do é diário e contínuo e receber os devidos direcionamentos ao longo da formação ajuda e muito na evolução do médico residente.
REFERÊNCIAS
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