NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E POSSÍVEIS BARREIRAS PARA A PRÁTICA EM DOCENTES DE UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA DO PIAUÍ

LEVEL OF PHYSICAL ACTIVITY AND POSSIBLE BARRIERS TO PRACTICE IN TEACHERS AT A PUBLIC UNIVERSITY OF PIAUÍ

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10721864


Maximiliano de Souza Zierer1
Lidiane Pereira de Albuquerque1
Kátia Bonfim Leite de Moura Sérvulo1
Regina Maria Sousa de Araújo1


RESUMO

Este trabalho teve como objetivo verificar o nível de atividade física dos docentes da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e os motivos que levam os professores a uma prática de atividade física ausente ou insuficiente. Participaram da pesquisa 275 professores de ambos os sexos. A coleta dos dados se deu através do preenchimento de um questionário contendo nove questões objetivas. Os resultados mostraram que 136 professores eram sedentários ou insuficientemente ativos (49,45%) e 139 (50,55%) professores eram ativos ou muito ativos. A caminhada foi a principal atividade física citada como prática regular por 37% dos professores, seguida de musculação, com 30%. A jornada de trabalho extensa foi o principal motivo citado por 31% dos professores como barreira para uma prática regular de atividade física. Como conclusão, o estudo fornece informações que podem incentivar um planejamento de ações aos docentes tanto da UFPI como de outras universidades, garantindo maior estímulo à prática de atividades físicas como forma de promover melhor qualidade de vida e bem-estar. 

Palavras-chave: Professores universitários; Atividade física; Barreiras.

ABSTRACT

This work aimed to verify the level of physical activity of teachers at the Federal University of Piauí (UFPI) and the reasons that lead teachers to practice absent or insufficient physical activity. 275 teachers of both sexes participated in the research. Data collection took place by completing a questionnaire containing nine objective questions. The results showed that 136 teachers were sedentary or insufficiently active (49.45%) and 139 (50.55%) teachers were active or very active. Walking was the main physical activity cited as a regular practice by 37% of teachers, followed by weight training, with 30%. Long working hours were the main reason cited by 31% of teachers as a barrier to practicing regular physical activity. In conclusion, the research provides information that can trigger action planning for teachers at both UFPI and other universities, ensuring greater encouragement to practice physical activities as a way of promoting better quality of life and well-being.

Keywords: University professors; Physical activity; Barriers.

1. INTRODUÇÃO

Profissionais da área da educação desenvolvem uma das atividades mais relevantes para sociedade. No entanto, sabe-se que o magistério expõe a estes trabalhadores desgastes intelecto-emocionais que podem influenciar negativamente o nível de qualidade de vida (Gasparini et al., 2005).

Os docentes universitários, por exemplo, desempenham funções que transcendem o ensino e a produção de conhecimentos, pois há uma exigência cada vez maior quanto à produtividade científica, necessidade constante de atualização pela participação em congressos, longas jornadas de trabalho, inclusive nos finais de semana e feriados, problemas de infraestrutura, entre outros (Bogaert et al., 2014). Estudos apontam que uma rotina sobrecarregada dos docentes, associada à pressão para atingir metas de produtividade, podem influenciar negativamente em diferentes aspectos do estilo de vida destes profissionais, tornando-os propensos a desenvolver doenças no âmbito psicoemocional ou psicossomático, tais como transtornos de ansiedade, estresse, depressão e a síndrome de burnout (Araujo & Carvalho, 2009; Cruz et al., 2010; Santos & Marques, 2013; Leal do Prado et al., 2017; Dumith, 2020; Pennacchi & Teixeira, 2020; Pereira & Silva, 2020). As atividades atribuídas aos docentes por vezes consomem muito tempo, dentro e fora da sala de aula, pouco restando para o lazer e o descanso.

Optar por um estilo de vida saudável, como praticar regularmente atividade física, pode contribuir na redução dos efeitos nocivos da rotina estressante do labor. Entender que a atividade física influencia positivamente na qualidade de vida do trabalhador, incluindo no cotidiano dos docentes, torna-se indispensável para melhorar o desempenho no trabalho e aumentar a capacidade de produção (Cruz-Ausejo et al., 2023).

A prática regular de atividade física traz diversos benefícios na saúde e no bem-estar dos indivíduos, prevenindo doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares, osteoporose, além de promover a autoestima e a autoeficácia, reduzindo assim a manifestação de sintomas da depressão e da ansiedade (Klavestrand & Vingård, 2009; Vasconcelos-Raposo et al., 2009).

O American College of Sports Medicine ratifica “(…) a prática de exercícios físicos de forma regular, associada a uma alimentação balanceada e um estado emocional equilibrado, dentre outros fatores, são importantes elementos na promoção de saúde e qualidade de vida da população” (ACSM, 2003).

Destaca-se que, mesmo em populações onde o nível educacional é elevado, ao exemplo de docentes universitários, alguns fatores parecem determinar uma alimentação inadequada, um menor nível de atividade física no lazer e o sedentarismo (Munaro & Munaro, 2015). Uma pesquisa realizada em Santa Catarina apontou que, dentre os motivos que impediam a participação de docentes universitários em atividade física, estavam a falta de tempo e questões pessoais e psicológicas (Nahas & Fonseca, 2004). Interessantemente, outros estudos afirmaram que a falta de atividade física estava diretamente associada aos altos índices de sobrepeso em docentes do ensino superior, sendo acentuada por hábitos alimentares inadequados, consumo de bebida alcoólica e estresse elevado (Oliveira Filho et al., 2012; Cavedon, 2014).

É de conhecimento geral que a prática insuficiente de atividade física e o comportamento sedentário aumentam os riscos de desenvolver comorbidades, gerando consequências negativas na qualidade de vida e no trabalho do cidadão em geral. O custo do sedentarismo é alto, uma vez que aproximadamente 15% dos custos ao Sistema Único de Saúde (SUS) para internações foram atribuídas à inatividade física (Bielemann et al., 2015; Pereira & Silva, 2020).

Santos & Marques (2013) realizaram um estudo sobre hábitos de vida adotados por professores e identificaram desvantagens em alguns aspectos do estilo de vida, porém 85% dos participantes avaliaram sua saúde como boa, muito boa ou ótima. Os resultados também mostraram que a prevalência de Percepção da Saúde Geral considerada muito boa/ótima foi maior entre os professores fisicamente ativos. Outros estudos que associaram a prática de atividade física e o estilo de vida em docentes universitários eram análises transversais e apontaram a necessidade de implementar programas de intervenção utilizando estratégias de mudanças de comportamento (Martins, 2000; Oliveira et al., 2001). 

Melo & colaboradores (2005) afirmaram que “o exercício físico sistematizado pode acarretar diversos benefícios tanto na esfera física quanto mental do ser humano, proporcionando uma melhor qualidade de vida.” Professores universitários que praticam atividade física apresentaram melhores índices de qualidade de vida e relataram melhor qualidade de sono, o que impacta positivamente na sua atividade laboral (Sanchez et al., 2019). 

Sendo a atividade física um fator que contribui não apenas para a prevenção de doenças, sem precisar de medicamentos, como também para promoção de um estilo de vida mais saudável, pesquisas envolvendo grupos profissionais específicos são fundamentais para melhor compreensão das intervenções que lhes são dirigidas. Logo, analisar a qualidade de vida no trabalho docente envolve investigar o ambiente, as estruturas físicas e as pessoas como um todo (Pereira & Silva, 2020). 

Considerando a relevância da prática de atividade física para o bem-estar e qualidade de vida dos docentes, o presente trabalho teve como objetivos analisar a frequência da prática de atividade física e as barreiras que impedem de realizar exercícios em docentes de uma universidade pública do Piauí. 

Esta pesquisa pretende abrir caminhos para futuras estratégias de ergonomia para os docentes universitários, visando conscientizá-los dos prejuízos da inatividade física e do sedentarismo, de modo que possam incluir gradativamente no seu cotidiano a prática de atividade física e, assim, potencializar a qualidade de vida no trabalho.

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Trata-se de um estudo de natureza descritiva, transversal, analítica e quantitativa. O público-alvo foi composto por docentes do campus Ministro Petrônio Portella da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Município de Teresina. A amostra foi constituída por 275 participantes de ambos os sexos e foi calculada com nível de confiança de 95% e um erro amostral de 5%. 

O instrumento selecionado para a coleta dos dados foi um questionário breve contendo nove questões objetivas, e disponibilizado aos docentes para o preenchimento. A coleta de dados foi cumprida no intervalo de junho de 2017 a maio de 2019.

Os dados coletados foram armazenados em planilha do Excel 2010 e a análise dos dados foi realizada por meio de estatística descritiva com valores manifestos em média e desvio padrão (DP), considerando o nível de significância de p<0,05. 

O questionário foi entregue aos docentes, de forma aleatória, após o aceite espontâneo em colaborar com a pesquisa, demonstrado a partir da assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido (TCLE). A pesquisa cumpriu as exigências preconizadas pela Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde, sendo anuído pelo Comitê de Ética em Pesquisa Humana (CEP) do campus Ministro Petrônio Portella da UFPI (43055213.5.0000.5214).

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A amostra total deste estudo foi composta por 275 professores da UFPI, sendo 128 (47%) do sexo feminino e 147 (53%) do sexo masculino, com uma idade média de 37 anos (DP ± 4,4). 

Os docentes foram avaliados quanto à percepção do estado da sua própria saúde. Vinte e oito (11%) deles consideraram a sua saúde excelente, 165 (65%) consideraram sua saúde boa, 59 (23%) consideraram sua saúde regular e apenas 3 (1%) consideraram sua saúde ruim (Figura 1).

Figura 1: Percentual da autopercepção da saúde pelos docentes.

Fonte: Autores, 2023.

Diferentemente dos resultados da nossa pesquisa, Alves et al. (2023), através de um estudo transversal, avaliaram a associação do padrão alimentar com a qualidade de vida (incluindo a prática de atividade física) de docentes de uma universidade pública do Rio de Janeiro. Os resultados foram preocupantes, pois dos 112 participantes da pesquisa, 80% consideraram sua saúde ruim ou muito ruim, 20% indicaram saúde regular e nenhum docente referiu ter saúde boa ou ótima; ainda, 85% dos docentes foram considerados em situação de desgaste psíquico. Os autores trouxeram como perspectiva o desenvolvimento de pesquisas que aprofundem no conhecimento sobre padrões alimentares em docentes universitários e sua relação com o estilo de vida para, futuramente, elaborar ações que previnam ou atenuem o estresse ocupacional ao qual esses profissionais são comumente expostos.

Quanto à prática semanal de atividade física, 27% dos docentes da nossa pesquisa não realizavam qualquer atividade física (sedentários), 22% praticavam atividade física até duas vezes por semana (indivíduos insuficientemente ativos), 30% praticavam três vezes por semana (indivíduos ativos) e 21% praticavam quatro ou mais vezes por semana (Tabela 1). Portanto, cerca de metade dos participantes foram considerados sedentários ou insuficientemente ativos. Os resultados também apontam que não houve diferença significativa, entre homens e mulheres, em relação à frequência de praticar atividade física, pois 23% dos homens e 32% das mulheres eram sedentários; 29% dos homens e 15% das mulheres eram insuficientemente ativos; 26% dos homens e 34% das mulheres eram ativos, e 22% dos homens e 19% das mulheres eram muito ativos (Tabela 1).

Estudos que trazem uma abordagem similar aos resultados apresentados anteriormente estão discutidos na literatura. Recentemente, Dumith (2020) realizou um estudo de caráter observacional e transversal sobre a prática de atividade física e os fatores associados, bem como sua associação com a qualidade de vida, de 270 professores da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Os participantes relataram praticar alguma atividade física no tempo livre (70% dos professores), sendo que 43% foram considerados fisicamente ativos no lazer (de maneira similar aos resultados da nossa pesquisa). Em contrapartida, um estudo descritivo e transversal realizado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) avaliou a influência do nível de atividade física na qualidade de vida de 82 professores dos departamentos de Saúde, Ciências Biológicas e Ciências Humanas e Letras. Como resultado, foi evidenciado que 75% destes docentes foram classificados como insuficientemente ativos (Reis et al., 2017), ou seja, grande parte do grupo estudado não atingiu as recomendações quanto à frequência que é, no mínimo, 150 minutos semanais de atividades físicas moderada a vigorosa (Matsudo et al., 2001). O mesmo estudo também mostrou que os professores classificados como inativos apresentaram pior percepção de qualidade de vida no domínio físico, que avalia dor, desconforto, energia, sono, dependência medicamentosa e capacidade de trabalho. Diante destes achados, o estudo ratifica que a inatividade física promove o surgimento de problemas relacionados à disposição para o trabalho e desempenho de tarefas do cotidiano. 

Anos depois, Cardoso e colaboradores (2020) analisaram o estilo de vida e as barreiras para a prática de atividade física de 41 docentes da mesma instituição (UESB). Os autores notaram, de forma bastante preocupante, que apenas 14% dos participantes praticavam atividade física moderada ou intensa durante cinco vezes ou mais semanalmente; ainda da amostra obtida, 22% do total não realizavam atividade física em seu cotidiano, enquanto 34 % adotavam essa prática, mas com menor frequência.

Em 2017, Dias e colaboradores desenvolveram uma pesquisa transversal e quantitativa sobre o nível de atividade física, com base na frequência semanal, entre docentes de uma universidade do Paraná. Dos 133 participantes, 45% deles foram classificados com um nível adequado e 54% inadequado. Ainda, os autores ressaltaram que a maioria dos docentes pesquisados (53%) se apresentou com sobrepeso ou obesidade, o que pode significar um aumento do risco para doenças metabólicas e cardiovasculares. Outros estudos realizados com docentes universitários identificaram um baixo quantitativo de indivíduos que realizam atividades físicas periódicas (Ekler et al., 2013; Breaux-Shropshire et al., 2014; Oliveira et al., 2021).

Sabe-se que a prática regular de atividade física contribui de maneira positiva para a qualidade de vida. Ainda, a melhora da qualidade de vida também é percebida quando a prática da atividade física busca a prevenção/promoção da saúde e a reabilitação ou gestão de doenças, principalmente porque indivíduos que praticam atividade física possuem uma melhor resposta orgânica contra doenças e afecções que podem diminuir a capacidade funcional e laboral das pessoas (Gillison et al., 2009). Adicionalmente, a regularidade na prática de exercícios traz benefícios emocionais promovidos pelo aumento na produção e liberação de endorfinas, fato que influencia na diminuição do estresse, da ansiedade, da depressão, da tensão emocional e melhora a socialização, a qualidade do sono e o bem-estar (Gillison et al., 2009; Sanchez et al., 2019).

O presente estudo verificou quais modalidades desportivas eram mais praticadas pelos docentes participantes (Figura 2). A caminhada foi considerada a principal atividade física praticada por 37% dos pesquisados, seguido pela musculação (30%), corrida (11%), futebol (11%), ciclismo (6%), ginástica (4%), natação (4%) e demais modalidades (12%).

Fonte: Autores, 2023.

Dentre os motivos que levavam os participantes sedentários e insuficientemente ativos da nossa pesquisa a uma prática ausente ou insuficiente de atividade física, a jornada de trabalho extensa foi considerada a principal barreira (31%) (os docentes puderam escolher vários motivos simultaneamente) (Tabela 2). Resultados similares foram encontrados nos estudos de Nahas & Fonseca (2004), Oliveira Filho e colaboradores (2012) e de Cardoso e colaboradores (2020), que afirmaram que, além da jornada elevada de trabalho, compromissos familiares e barreiras de ordem pessoal e psicológica estão entre os principais determinantes que impediram a participação de docentes universitários em atividades físicas.

Sanchez e colaboradores (2019) afirmam que a qualidade de vida no trabalho dos docentes poderia ser melhor se não tivessem que atender às diversas exigências e a uma carga horária de trabalho elevada, inclusive nos finais de semana, as quais limitam o tempo para realizar atividades físicas e/ou de lazer de forma recreativa, contribuindo para um número elevado de docentes em inatividade física. Ademais, espera-se dos docentes uma atuação reflexiva, crítica, criativa e competente, mesmo diante de condições adversas para estimular o ensino e a aprendizagem dos alunos (Silva & Fischer, 2012). Sendo assim, estes profissionais ficam propensos a desenvolver doenças de ordem física e/ou mental. 

Estes fatos também são mencionados no estudo de Reis e colaboradores (2017) realizado com docentes universitários em regime de trabalho Dedicação Exclusiva e os resultados revelaram que as atividades realizadas por esses profissionais podem levar a uma rotina exaustiva de trabalho e indisposição. Dessa forma, essa rotina influencia negativamente na saúde do docente, muitas vezes associada ao sedentarismo, estresse e transtornos de ansiedade.

4. CONCLUSÃO

Neste estudo, analisamos a frequência da prática de atividade física de docentes universitários e quais barreiras este público enfrenta para ser mais ativo na sua rotina. O estudo evidenciou que, embora a maioria dos docentes se consideraram com bom estado de saúde, cerca de 50% do total estavam no grupo dos sedentários ou insuficientemente ativos; e a jornada de trabalho extensa e compromissos familiares foram alguns dos motivos que impediram os professores de manter uma prática de atividade física. 

Portanto, os achados deste estudo nos alertam que estes profissionais devem dar mais atenção a ter um estilo de vida saudável. Dessa forma, acreditamos que a prática de atividade física para os professores deve ser estimulada por meio de programas que ofereçam uma rotina de atividades físicas com o propósito de evitar doenças ocupacionais e prevenir morbidades derivadas do sedentarismo, melhorando a qualidade de vida desses trabalhadores.

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1Docente do Departamento de Bioquímica e Farmacologia da Universidade Federal do Piauí