INCIDÊNCIA HOSPITALAR DA CURETAGEM UTERINA SECUNDÁRIA A MOLA HIDATIFORME NA BAHIA: TENDÊNCIA TEMPORAL DE 2010 A 2019

HOSPITAL INCIDENCE OF UTERINE CURETAGE SECONDARY DUE TO HIDATIFORM SPRING IN BAHIA: TEMPORAL TRENDS FROM 2010 TO 2019

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10713199


Augusto Silva Cunha Guimarães1;
Carla Costa Puglia2;
Lina Leon dos Santos3;
Marília Dórea Belo Landim4;
Bruno Gil de Carvalho Lima5


RESUMO 

Introdução: A doença trofoblástica gestacional engloba diversas condições relacionadas ao trofoblasto placentário, com manifestações benignas e malignas. A forma benigna, denominada mola hidatiforme ou gestação molar, pode ser completa, sem embrião e anexos, ou parcial, com embrião inviável. Por outro lado, a manifestação maligna, conhecida como neoplasia trofoblástica gestacional, inclui a mola invasiva maligna, coriocarcinoma, tumor trofoblástico de sítio placentário e tumor trofoblástico epitelióide. Objetivo: O presente artigo consiste no método de estudo ecológico, no qual tem como objetivo geral descrever a tendência temporal da curetagem uterina após gestação molar na Bahia, no período de 2010 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, no qual serão comparadas populações de macrorregiões do estado da Bahia que realizaram a curetagem no mesmo período de tempo. A pesquisa foi realizada com base nos dados de gestantes com mola hidatiforme que recorreram à curetagem entre os anos de 2010 a 2019 na Bahia, sendo avaliadas as seguintes variáveis: incidência anual de mola hidatiforme, faixa etária, raça e macrorregiões de atendimento. Resultados: A análise dos atendimentos para curetagem na mola hidatiforme na Bahia revelou variações na incidência em diferentes faixas etárias e regiões. Salvador teve o maior número de atendimentos, com prevalência notável na faixa etária de 20-29 anos. Houve diferenças significativas entre grupos raciais, evidenciando disparidades nos atendimentos para brancos, pretos e outras raças em várias regiões. A incidência da curetagem variou, consideravelmente, ao longo do tempo e entre regiões, indicando influência de fatores locais ou temporais nesse procedimento para mola hidatiforme na Bahia. Conclusão: O estudo aborda a complexidade das condições placentárias, como a mola hidatiforme, destacando diferenças em sua manifestação e diagnóstico. A análise dos dados coletados na Bahia revela variações marcantes na incidência de curetagem para a mesma em termos de idade, raça e região. 

Palavras-chaves: Curetagem. Gestantes. Mola hidatiforme. 

ABSTRACT 

Introduction: Gestational trophoblastic disease encompasses several conditions related to placental trophoblast, with benign and malignant manifestations. The benign form, called mola hydatiforme or molar gestation, can be complete, without embryo and attachments, or partial, with an unviable embryo. On the other hand, the malignant manifestation, known as gestational trophoblastic neoplasia, includes malignant invasive mole, choriocarcinoma, placental site trophoblastic tumor and epithelioid trophoblastic tumor. Objective: This article consists of an ecological study, with thegeneral objective of describing the temporal trend of uterine curettage after molar pregnancy in Bahia, from 2010 to 2019. Methods: This is an ecological, time series study, in which populations from macro-regions of the state of Bahia that underwent curettage in the same period of time will be compared. The research was carried out based on data from pregnant women with mola hydatiforme who resorted to curettage between 2010 and 2019 in Bahia, with the following variables being evaluated: annual incidence of mola hydatiforme, age group, race and macro-regions of service. Results: Analysis of care for curettage in mola hydatiforme in Bahia revealed variations in incidence in different age groups and regions. Salvador had the highest number of visits, with a notable prevalence in the 20-29 age group. There were significant differences between racial groups, showing disparities in care for whites, blacks and other races in various regions. The incidence of curettage varied considerably over time and between regions, indicating the influence of local or temporal factors on this procedure for mola hydatiforme in Bahia. Conclusion: The study addresses the complexity of placental conditions, such as hydatidiform mole, highlighting differences in their manifestation and diagnosis. Analysis of data collected in Bahia reveals marked variations in the incidence of curettage in terms of age, race and region. 

Keywords: Curettage. Pregnant women. Hydatidiforms pring. 

INTRODUÇÃO 

A doença trofoblástica gestacional engloba diversas condições relacionadas ao trofoblasto placentário, com manifestações benignas e malignas. A forma benigna, denominada Mola Hidatiforme (MH) ou gestação molar (GM), pode ser completa (MHC), sem embrião e anexos, ou parcial (MHP), com embrião inviável1. Por outro lado, a manifestação maligna, conhecida como neoplasia trofoblástica gestacional (NTF), inclui a mola invasiva maligna, coriocarcinoma, tumor trofoblástico de sítio placentário e tumor trofoblástico epitelióide2

A MH é caracterizada pelo crescimento anormal de células trofoblásticas na placenta, resultante de uma fertilização defeituosa, levando a uma proliferação descontrolada desse tecido na cavidade uterina3. A sua classificação é feita com base em aspectos citogenéticos e morfológicos. Em termos morfológicos e histopatológicos, as MHC são identificadas pela ausência de elementos fetais e pela maior incidência de atipias. Do ponto de vista do cariótipo, a MHC é caracterizada por uma fecundação em que um óvulo com núcleo ausente ou inativo é fertilizado por um espermatozoide 23X, ou seja, todos os genes são de origem paterna, denominado dissomia parental. Já na MHP, o cariótipo pode ser triploide (69XXY) ou tetraploide (92XXXY), resultando da fertilização de um óvulo normal por dois espermatozoides ou um espermatozoide diplóide. Em termos morfológicos e histopatológicos, na MHP, é possível encontrar elementos fetais, embora a gestação seja inviável devido ao crescimento intrauterino restrito e a malformações4

O diagnóstico da condição se baseia em três pilares fundamentais: a realização de um exame físico minucioso para identificar os principais sinais e sintomas do problema, os exames laboratoriais, com destaque para a dosagem do hormônio gonadotrofina coriônica humana (hCG), e a realização de exames ultrassonográficos. O hormônio hCG não apenas é essencial para o diagnóstico, mas também representa um marcador biológico crucial no acompanhamento da doença. Ele é um indicador sensível de persistência da condição, podendo apresentar valores elevados mesmo após o término do tratamento recomendado5

O tratamento da MH envolve o esvaziamento uterino, que pode ser realizado por meio de aspiração intrauterina, curetagem ou histerectomia em casos específicos6. A curetagem é um ato cirúrgico que consiste na raspagem da cavidade endometrial para remover o material desprendido, sendo o procedimento escolhido para essa pesquisa7

Diversos fatores de risco estão associados à MH, como idades extremas, dieta, predisposição genética, histórico de aborto espontâneo, deficiência de nutrientes, como vitamina A, e exposição a estrógenos8,9. Um estudo na região de Alagoas, entre 2013 e 2018, revelou uma média de 40 casos por ano de Doença Trofoblástica Gestacional (DTG), sendo 75,1% deles MH. A maioria das pacientes tinha entre 2024 anos, eram solteiras, com ensino médio completo/incompleto e se identificavam como pardas10

Considerando a ampla variação na prevalência da DTG em diferentes regiões do mundo, que pode variar de 23 a 1.300 casos a cada 100.000 gestantes, a relevância desta pesquisa reside na limitação na abordagem do tema e nas consequências adversas para as mulheres sujeitas a tratamentos inadequados, o que pode resultar na evolução para a forma maligna da doença6. Essa investigação, não só, se justifica pela sua relevância, mas também, pelo potencial de contribuir para o desenvolvimento de políticas públicas, capacitação de profissionais e implementação de serviços adequados para realização desse procedimento em todos os municípios da Bahia. 

O presente artigo é realizado sob o método ecológico, no qual tem como objetivo geraldescrever a tendência temporal da curetagem uterina após gestação molar na Bahia, no período de 2010 a 2019. Os objetivos específicos incluem a identificação do perfil epidemiológico das mulheres submetidas ao esvaziamento uterino por MH na Bahia e a avaliação da proporção de mulheres que buscam atendimento fora de seus municípios de residência para realizar o esvaziamento uterino secundário à gestação molar na Bahia. 

MÉTODOS 

Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, no qual serão comparadas populações de macrorregiões do estado da Bahia que realizaram a curetagem no mesmo período de tempo12

A pesquisa foi realizada com base nos dados de gestantes com MH que recorreram à curetagem entre os anos de 2010 a 2019 na Bahia, sendo avaliadas as seguintes variáveis: incidência anual de MH, faixa etária, raça e macrorregiões de atendimento. O estudo foi realizadona base de dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) do Departamento de Informática do Sistema único de Saúde (DATASUS), em que a curetagem uterina surge como um dos tratamentos da MH, estando descrita sob o código SIA 040906005413

Os dados foram analisados utilizando métodos estatísticos, abrangendo o período de 2010 a 2019 na Bahia. As informações coletadas foram processadas no TabWinversão 4.15 e no Microsoft® Office Excel 2013 para realizar análises de distribuição de frequência absoluta e relativa. Adicionalmente, os dados do DATASUS foram formatados em tabelas e gráficos para análise estatística utilizando o teste t Student, com um nível de significância de 0,5 e um intervalo de confiança de 95%. A análise compreende a tendência temporal e será apresentada por meio de gráficos e tabelas para ilustrar os resultados obtidos. 

A pesquisa teve risco mínimo, uma vez que foram tabulados dados sobre procedimentos terapêuticos sem possibilidade de identificação dos indivíduos atendidos, ficando garantida a proteção à intimidade e privacidade das usuárias do SUS, advindo benefícios indiretos, como desenvolvimento de políticas públicase aperfeiçoamento da equipe de saúde.  

Como critério de inclusão foram extraídos dados registrados no DATASUS, o que excluiu automaticamente procedimentos realizados no subsistema complementar privado e a demanda reprimida. 

Não houve necessidade da apreciação por Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e nem do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), de acordo com a Declaraçãode Helsinque da Associação Médica Mundial14 e as Resoluções nº 466/201215 e510/201616 do Conselho Nacional de Saúde, por se tratar de pesquisa com dados humanos não identificáveis. 

RESULTADOS 

Os dados foram obtidos por meio da coleta no DATASUS e foram organizados nas Tabelas 1, 2 e 3 e nos Gráficos 1, 2 e 3. 

Tabela 01 – Quantidade de atendimentos para a realização de curetagem como tratamento de mola hidatiforme por faixa etária, segundo as macrorregiões da Bahia, no período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS(SIH/SUS)13

Gráfico 01 – Quantidade de atendimentos para a realização de curetagem como tratamento de mola hidatiforme por faixa etária, segundo as macrorregiões da Bahia, no período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)13

Tabela 02 – Quantidade de atendimentos para a realização de curetagem como tratamento de mola hidatiforme por raça, segundo as macrorregiões da Bahia, no período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)13

Gráfico 02 – Quantidade de atendimentos para a realização de curetagem como tratamento de mola hidatiforme por raça, segundo as macrorregiões da Bahia, no período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)13

Tabela 03 – Incidência da curetagem como tratamento de mola hidatiforme, segundo as macrorregiões da Bahia, ao longo do período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)13

Gráfico 03 – Incidência da curetagem como tratamento de mola hidatiforme, segundo as macrorregiões da Bahia, ao longo do período de 2010 a 2019. 

Fonte: Ministério da Saúde – Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)13

DISCUSSÃO 

Na Tabela 1 e no Gráfico 1, pode-se observar que as variações, tanto nas faixas etárias quanto nas macrorregiões, podem indicar diferenças significativas na incidência de MH. Dessa forma, nota-se que Salvador parece ter registrado o maior número absoluto de atendimentos, enquanto a faixa etária de 20-29 anos apresenta uma prevalência notável em várias macrorregiões. Além disso, o p-valor apresentado sugere que as disparidades observadas entre as faixas etárias e as macrorregiões podem ser estatisticamente significantes, demandando análises mais aprofundadas para compreender essas tendências e variações ao longo do período em questão. 

Na Tabela 2 e no Gráfico 2 observa-se que há diferenças significativas na distribuição dos atendimentos entre as raças. Dessa forma, observa-se em algumas macrorregiões, como Barreiras e Juazeiro, o número de atendimentos em pacientes brancos e pretos é, consideravelmente, menor em comparação com aqueles classificados como “outras”. Por outro lado, em locais como Salvador, a maior parte dos atendimentos é direcionada para a categoria de raça “outras”. Ademais, o p-valor apresentado sugere que as divergências observadas entre as diferentes categorias raciais e suas proporções nos atendimentos podem ter relevância estatística, indicando, assim, a necessidade de análises mais aprofundadas para compreender melhor essas diferenças ao longo do período em questão e explorar possíveis influências ou determinantes por trás desses padrões. 

E, por fim, na Tabela 3 e no Gráfico 3 observa-se uma variabilidade considerável na incidência de curetagem realizada como tratamento para MH, tanto ao longo do tempo quanto entre as diferentes regiões. Algumas localidades apresentam flutuações significativas de um ano para outro, enquanto outras mantêm uma incidência mais estável. Vitória da Conquista, por exemplo, demonstra uma incidência relativamente alta em determinados anos, enquanto outras regiões, como Barreiras, registram números mais baixos ou até mesmo anos sem dados disponíveis. Há tendências de redução em algumas regiões ao longo dos anos, enquanto outras exibem flutuações mais irregulares. Ademais, a presença de dados faltantes em certos anos ou regiões pode dificultar a análise consistente do padrão temporal. Esta variação na incidência destaca a possibilidade de influência de fatores locais ou temporais na frequência de curetagem para MH em diferentes áreas da Bahia ao longo do período analisado. 

CONCLUSÃO  

O estudo aborda a complexidade das condições placentárias, como a mola hidatiforme, destacando diferenças em sua manifestação e diagnóstico. A análise dos dados coletados na Bahia revela variações marcantes na incidência de curetagem para a mesma em termos de idade, raça e região. Salvador registra o maior número de casos, e há variações significativas entre diferentes faixas etárias e categorias raciais. A disparidade na incidência ao longo do tempo e entre regiões evidencia fatores locais ou temporais influenciando essa frequência, reforçando, assim, a importância de políticas de saúde mais direcionadas e estratégias para um diagnóstico precoce e tratamento adequado dessas condições gestacionais na Bahia. 

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1Centro Universitário FTC, Curso de Medicina, Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: augustocunha03@icloud.com;
2Centro Universitário FTC, Curso de Medicina, Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: ccp20@hotmail.com;
3Centro Universitário FTC, Curso de Medicina, Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: linaleonk@hotmail.com;
4Centro Universitário FTC, Curso de Medicina, Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: marilia_belo@yahoo.com;
5Centro Universitário FTC, Curso de Medicina, Salvador, Bahia, Brasil. E-mail: bruno.lima@medicinaftc.com.br