ATUALIZAÇÃO DA CADERNETA VACINAL DOS ADOLESCENTES DA ESCOLA MUNICIPAL LUZANIRA RAMOS, ARARIPINA-PE.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10761982


Jéssica Maria de Sousa Carvalho
Márcia Rejane Xavier
Paula Ângela Maria Frassinetti Ferreira Lucena
Luis Carlos Martins
José Wellington Felizola Lucena Junior
Milena Vitória de Lemos Cordeiro
Orientadora: Profª. Me. Sarah Mourão de Sá.


RESUMO

A adolescência é a fase da vida compreendida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. Os adolescentes estão entre os grupos prioritários para o Programa Nacional de Imunização (PNI), no Brasil, isso ocorre devido à alta suscetibilidade a algumas doenças preveníveis por meio da imunização e, principalmente, pela baixa cobertura vacinal apresentada por essa faixa etária. O presente trabalho teve como objetivo atualizar a caderneta de vacinação dos adolescentes da escola Municipal Luzanira Ramos em Araripina/PE. Para realização desse projeto de intervenção, foi usado a metodologia da problematização, sendo desenvolvido por etapas diversas e encadeadas a partir de um problema detectado na realidade, onde compõe uma verdadeira metodologia, entendida como um conjunto de métodos, técnicas, procedimentos ou atividades intencionalmente selecionados e organizados em cada etapa, de acordo com a natureza do problema em estudo e as condições gerais dos participantes. De acordo com os resultados analisados, nota-se prevalência da vacinação na faixa de idade compreendida de 11 a 13 anos, sendo o público feminino o mais vacinado e os imunizantes com um índice maior de aplicação está relacionada com a Influenza, em relação às vacinas de HPV e meningocócica as quantidades administradas foram equivalentes. A partir do trabalho realizado, conclui que este Projeto de Intervenção (PI) apresentou um impacto sociossanitário positivo devido a um percentual relevante de imunobiológicos administrados nos adolescentes durante a ação, aumentando a cobertura vacinal de forma mais homogênea e, consequentemente, uma redução do número de adoecimento por doenças imunopreveníveis.

Palavras-chaves: Adolescentes; Imunização; Estratégia Saúde da Família; IESC.

1 INTRODUÇÃO

A vacinação como medida de prevenção de doença é uma medida de saúde ofertada à população há muitos anos, seu processo é resultado de um avançado estudo científico e tecnológico na área da saúde, tendo em vista ser imprescindível para combater a proliferação de vírus e bactérias, e até mesmo para salvar a vida de alguém. (PNI). Segundo o Programa Nacional de Imunização (PNI) os adolescentes estão entre os grupos prioritários, no Brasil, isso ocorre devido à alta suscetibilidade a algumas doenças preveníveis por meio da imunização e, principalmente, pela baixa cobertura vacinal apresentada por essa faixa etária. (ARAÚJO, 2010).

É sabido, que a adolescência é uma etapa do desenvolvimento humano marcada por diversas mudanças e novas experiências. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), compreende pessoas que tenham entre 10 a 19 anos de idade. (EMERICH; GAVA, 2019). Sendo essa uma fase da vida compreendida entre a infância e a fase adulta, marcada por um complexo processo de crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. (PNI)

Partindo desse pressuposto, nossa ação tem como ponto de partida o município de Araripina localizado no estado de Pernambuco, com população de 85.301 pessoas (IBGE, 2021), onde apresenta em sua última densidade demográfica 40,84 hab./km². De modo específico, a unidade do presente estudo compreende a Estratégia de Saúde da Família (ESF) José Martins localizada no bairro José Martins no referido município.

Na atual política de saúde brasileira a vacinação é considerada uma atividade executada, preferencialmente, pela Atenção Primária à Saúde (APS), sobretudo, na Estratégia Saúde da Família (ESF), que é formada por uma equipe multiprofissional, responsável por um território definido e uma população adscrita. A ESF tem por objetivo a ampliação da clínica por ações de prevenção de riscos e agravos, promoção e manutenção da saúde, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação (VIEGAS; PENNA, 2013).

Portanto, torna-se necessário o acolhimento desse público-alvo, no sentido de considerarmos necessário no cotidiano dos serviços o atendimento e acompanhamento dos adolescentes nos cuidados primários à saúde, dando ênfase a sua imunização.

2 PROBLEMA

Baixa cobertura vacinal dos adolescentes entre 10 e 15 anos cadastrados na ESF José Martins pertencente ao município de Araripina-PE.

3 JUSTIFICATIVA

A discussão sobre a relevância da imunização volta a ser um grande foco para as autoridades públicas em busca de esclarecimentos à população sobre mitos e verdades que envolvem a vacinação, doenças já erradicadas no Brasil voltam a ser motivo de preocupação e alerta às autoridades sanitárias e profissionais de saúde. A escassez de campanhas de divulgação e de esclarecimento sobre vacinas, por parte dos órgãos públicos e dos profissionais da assistência, contribui muito para a redução na procura da população às salas de vacinação (LEVI; KALLAS, 2002).

O presente estudo justifica-se pela baixa cobertura vacinal dos adolescentes adscritos na ESF José Martins, tendo em vista a importância da vacinação para o desenvolvimento adequado, melhor qualidade de vida e menor incidência de doenças nesta população. (OPAS).

4 OBJETIVOS

Os objetivos são das seguintes formas delineados:

4.1 Objetivo Geral

✔ Atualizar a caderneta de vacinação dos adolescentes da escola Municipal Luzanira Ramos que se encontra na área de abrangência da ESF José Martins.

4.2 Objetivos Específicos

✔ Verificar cadernetas de vacinação dos adolescentes, identificando vacinas em atraso.

✔ Atualizar o calendário vacinal de acordo com as faixas etárias dos adolescentes.

✔ Tornar a cobertura vacinal homogênea.

5 REVISÃO DE LITERATURA

No Brasil, desde o começo do século XIX, as vacinas são utilizadas como forma de controle de doenças. Entretanto, somente a partir do ano de 1973 é que se formulou o Programa Nacional de Imunizações (PNI), regulamentado pela Lei Federal mº 6.259, de 30 de outubro de 1975, e pelo Decreto n° 78.321, de 12 de agosto de 1976, que instituiu o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica (SNVE). O PNI estrutura toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como objetivo o controle, a erradicação e a eliminação de doenças imunopreveníveis. Está sob responsabilidade de todas as esferas governamentais (BRASIL, 2014).

De acordo com os dados da Organização Pan-Americana da Saúde (2019), estima-se que a imunização previne entre 2 a 3 milhões de mortes por ano. A vacinação pública evita mortes por tétano, difteria, tosse convulsa e sarampo anualmente em todas as faixas etárias. É uma das intervenções de saúde pública mais bem-sucedidas mundialmente.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) ampliou na última década o leque de vacinas disponibilizadas na rede pública para crianças, adolescentes e adultos na rotina e nos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais – CRIEs. Um programa que contemple a saúde integral de adolescentes de ambos os sexos, e no qual a imunização esteja incluída é de fundamental relevância no país (BRASIL, 2003).

Além disso, é válido ressaltar que o êxito das ações de imunização resulta de uma associação de fatores por parte das instâncias gestoras envolvidas, incluindo aquisição, planejamento, infraestrutura, logística, treinamento e, recursos humanos que nas diferentes atuações asseguram imunobiológicos de qualidade à população.

No que tange a política de saúde brasileira, a vacinação é uma prática que deve ser executada, preferencialmente, pela Atenção Primária à Saúde (APS), especificamente na Estratégia Saúde da Família (ESF). A ESF visa a ampliação da clínica por ações de prevenção de riscos e agravos, promoção e manutenção da saúde, diagnóstico, tratamento, recuperação e reabilitação (VIEGAS; PENNA, 2013).

6 METODOLOGIA

O presente estudo adota uma abordagem quanti-quali, uma vez que envolverá análise dos dados que não podem ser analisados estatisticamente. Alguns destes elementos são inferências e análises de sentimentos, bem como as diversas formas de percepções, intenções, comportamentos, assim como outros itens de natureza subjetiva, como forma de coletar informações verdadeiras e confiáveis (GIL, 2002).

Para realização desse projeto de intervenção, foi utilizada a metodologia da problematização inspirada no Arco de Charles Maguerez, adaptada por Bordenave (LONGH, 2014). A identificação do problema, viabilidade e a efetividade do plano de intervenção foram avaliadas durante a atividade da IESC na ESF José Martins em Araripina/PE. A ação propriamente dita foi realizada por meio da aplicação do dia de atualização da caderneta do adolescente na escola Municipal Luzanira Ramos proposto pelos acadêmicos do 3º período do curso de Medicina da Faculdade Paraíso (FAP).

De acordo com o autor supracitado, a Metodologia da Problematização tem uma orientação geral como todo método, sendo desenvolvido por etapas diversas e encadeadas a partir de um problema detectado na realidade. Compõe uma verdadeira metodologia, entendida como um conjunto de métodos, técnicas, procedimentos ou atividades intencionalmente selecionados e organizados em cada etapa, de acordo com a natureza do problema em estudo e as condições gerais dos participantes. Volta-se para o desenvolvimento do propósito maior que é preparar o estudante/ser humano para tomar consciência de seu mundo e atuar intencionalmente para transformá-lo, sempre para melhor, para um mundo e uma sociedade que permitam uma vida mais digna para o próprio homem. (CHARLES MARGAREZ, 2017).

A intervenção foi desenvolvida na escola Municipal Luzanira Ramos no dia 27 de abril de 2023, onde vacinas foram disponibilizadas e aplicadas pela equipe de saúde da ESF José Martins com auxílio dos acadêmicos de medicina. No presente momento foram aplicadas 53 vacinas incluindo vacina HPV quadrivalente, meningocócica C e meningocócica ACWY, DTP, influenza e Covid-19.

Na figura a seguir (Figura 1), os acadêmicos, juntamente, com a preceptora se encontram nos preparativos para a ação inicial à execução de uma realidade social.

Figura 1: Acadêmicos e a preceptora nos preparativos para ação inicial

Fonte: Própria dos Autores (2023).

É pertinente enfatizar que um dos problemas da ESF José Martins é a diminuição da cobertura vacinal na unidade e observando o aumento da repercussão dos movimentos antivacinas, e a volta das doenças controladas e/ou erradicadas no Brasil, como o sarampo é notório e urgente discussões e mobilização acerca do quanto é importante a campanha de vacinação. Posto isso, os estudantes juntamente com as preceptoras resolveram trabalhar a imunização como tema dentro do ambiente escolar. Foram utilizados os dados do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC). Os dados foram organizados e representados através de gráficos pela plataforma Google Forms.

Para participar da intervenção os estudantes da escola Luzanira Ramos entre 10 e 19 anos compareceram ao auditório da referida escola portando cartão do SUS e caderneta de vacinação, sendo prioritariamente adolescentes identificados com calendário vacinal em atraso Quanto aos critérios de exclusão utilizados, não participaram da intervenção adolescentes não matriculados na escola Luzanira Ramos, adolescente matriculados, porém com calendário vacinal atualizado, e aqueles que apresentaram idade inferior ou superior para imunização com vacinas para adolescentes.

Para elaboração do presente trabalho científico foram consultadas bases de dados como: IBGE, e-SUS, BVS, LILACS, Scielo-br, utilizando os descritores: Programa nacional de imunização, calendário vacinal do adolescente, vacinas de rotina para pesquisa bibliográfica.

7 CRONOGRAMA

Atividades/2023FevMarAbrMaiJunJul
Elaboração do projetoXX
Estudo do referencial teórico/ Revisão bibliográfica
X

X

X

X
Coleta de dadosX
Discussão e análise de resultadosXX
Revisão final e digitaçãoX
Entrega do trabalho finalX
Aprovação do projetoX

Fonte: Dados dos autores (2023).

8 RECURSOS NECESSÁRIOS

Aparatos utilizados para realização do projeto de intervenção foram disponibilizados pela secretaria Municipal de Saúde do município de Araripina-PE, logo, não houveram gastos com nenhum outro tipo de recurso.

9 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Prima face, houve impossibilidade de limitar o atendimento do estudo ao público que adstrito a área ESF José Martins em Araripina/PE, pois a escola Municipal Luzanira Ramos, embora pertencente a área daquela ESF, recebe alunos de outras áreas de saúde do município. No entanto, os dados coletados representam uma demografia heterogênea resultante da atuação de várias estratégias de saúde da família que compõem o município de Araripina-PE, sendo válido como ferramenta amostral da cobertura vacinal pretendida. Na figura 2, veremos uma amostra de como foram realizados a ação inicial da vacinação nos adolescentes:

Figura 2: Ação inicial da Vacinação dos adolescentes

Fonte: Própria dos Autores (2023).

Doravante, foram aplicadas 53 vacinas em adolescentes da escola Municipal Luzanira Ramos que apresentava faixa etária de 10 a 15 anos de idade. Obtendo-se a seguinte composição etária representada pelo gráfico 1:

Gráfico 1: Idade média dos adolescentes imunizados.

Fonte: Própria dos Autores (2023).

Nota-se, prevalência na faixa de idade compreendida de 11 a 13 anos, representando 66,10% do público total, sendo as idades de 11 e 12 anos responsáveis por 24,5% e 30,2%, respectivamente, do total do público atingido pela ação.

Corroborando com este resultado Yaslle (2006) relata que no Brasil, os adolescentes correspondem a 20,8% da população geral, sendo que 10% estão na faixa etária de 10 a 14 anos e 10,8% de 15 a 19 anos. Onde por um lado esta fase do ciclo vital é considera parte da trajetória humana relativamente isenta de problemas, por outro, sabe-se que neste período há uma elevada susceptibilidade a algumas doenças, tais como rubéola, sarampo, tétano, AIDS e especialmente à Hepatite B, pois apresentam tendência a relações sexuais sem proteção e com múltiplos parceiros, experiências com drogas ilícitas e muitas vezes uso abusivo de álcool

No que diz respeito ao gênero a paridade entre os sexos do público alvo supra relacionada no gráfico 1, representados a seguir no gráfico 2:

Gráfico 2: Média de adesão vacinal de acordo com o sexo.

Fonte: Própria dos Autores (2023).

Ficou constatado o percentual de 47,2% de vacinas aplicadas no público masculino e 52,8% no público feminino. É notável na faixa de idade atendida ausência de critério de gênero com maior expressão no que diz respeito ao cuidado vacinal, indicando a importância de ações de atualização vacinal como essa, bem como a necessidade de atividades voltadas para educação imunológica.

O ato de vacinar constitui a principal forma de evitar casos das doenças imunopreveníveis e as unidades de saúde, cobertas pela ESF, são preferencialmente os locais onde devem ser realizadas as atividades de vacinação, sendo também locais propícios à incorporação da proposta de saúde integral de adolescentes e jovens (BRANCO, 2002).

Sob vista da atualização vacinal foram ministradas àquelas que se encontravam ausentes e que podiam ser aplicadas de acordo com a característica do indivíduo. Logo, os imunizantes relacionados fazem parte do calendário obrigatório, recomendados e sazonais, resultando no seguinte gráfico:

Gráfico 3: Imunobiológicos aplicados na atualização vacinal.

Fonte: Própria dos Autores (2023).

De acordo com o gráfico 3 é possível observar uma prevalência de aplicação das vacinas relacionadas com a Influenza que corresponde a 52,8%, que embora não sejam presentes no calendário vacinal de rotina estão vinculadas a campanha sazonal. Houve um empate técnico para aplicação das vacinas HPV e meningocócica equivalentes a 17%, Hepatite B correspondente a 1,9%, Febre amarela atingiu 3,8% do público alvo, P-FIZER igual a 5,7% e dt condizente a 1,9%. Estas vacinas estão relacionadas ao calendário vacinal como obrigatória,

indicando a necessidade de atividades mais incisivas no tocante a esse imunizante, cuja recomendação é de aplicação a partir dos 9 anos de idade.

Segundo Brasil (2020) O Ministério da Saúde preconiza e disponibiliza a vacinação dos adolescentes contra hepatite B, difteria e tétano, febre amarela, tríplice viral, meningocócica ACWY, HPV (papiloma vírus humano) para meninos e meninas entre 9 e 14 anos e sazonal, que estão atreladas às características periódicas das doenças, bem como a variação gênica do patógeno.. O Brasil, anualmente, disponibiliza cerca de 300 milhões de doses de vacina, sendo um dos países que possui o maior número de vacinas ofertadas na rede pública.

10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nos procedimentos metodológicos adotados na pesquisa e na extensão do presente Projeto de Intervenção (PI), observou-se um processo de transformação social positiva nos adolescentes da Escola Municipal Luzanira Ramos, a partir da atualização da caderneta de imunização do adolescente e a sua cobertura vacinal, tendo em vista a problemática da baixa cobertura vacinal desta faixa etária.

Segundo o Programa Nacional de Imunização (PNI), o adolescente representa um grupo prioritário devido à alta suscetibilidade às doenças imunopreveníveis, sendo a vacinação uma das intervenções de saúde mais bem sucedidas neste combate. A Organização Mundial de Saúde (OMS) circunscreve a importante fase de crescimento e desenvolvimento que compreende a tal faixa etária.

Visando minimizar a problemática da Estratégia de Saúde da Família – ESF José Martins, os acadêmicos de Medicina do 3º semestre da Faculdade Paraíso, através de uma ação conjunta com a equipe multiprofissional da respectiva ESF, executaram uma intervenção a fim de identificar os adolescentes sem a administração dos imunobiológicos (HPV, meningocócica C e meningocócica ACWY, DTP, influenza e Covid-19) preconizados para sua faixa etária através do cartão vacinal e, posteriormente, atualizar as vacinas dos faltosos.

Este Projeto de Intervenção (PI) apresentou um impacto sociossanitário positivo devido a um percentual relevante de imunobiológicos administrados nos adolescentes durante a ação, aumentando a cobertura vacinal de forma mais homogênea e, consequentemente, uma redução do número de adoecimento por doenças imunopreveníveis. As Fake News disseminadas nos últimos anos impactaram no aumento da resistência desses indivíduos.

A atividade realizada através do binômio ensino-serviço transversalmente utilizando estratégias exitosas descritas na literatura, na busca de uma cobertura vacinal mais qualificada, mostrou um resultado satisfatório na interrupção de doenças imunopreveníveis.

REFERÊNCIAS

ARAÚJO, T. M. E et al. Cobertura vacinal e fatores relacionados à vacinação dos adolescentes residentes na área norte de Teresina/PI. Revista Eletrônica de Enfermagem. [periódico na Internet]. v. 12, n. 3, p. 502-10, 2010. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n3/v12n3a13.htmhttp://dx.doi.org/10.5216/ree.v12i3.6934. Acesso em: 10 jun. 2023.

BRANCO, V. M. C. Emoção e razão: os sentidos atribuídos por profissionais de saúde à atenção ao adolescente [dissertation]. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro; 2002.

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VIEGAS, S. M. F; PENNA, C. M. M. O SUS é universal, mas vivemos de cotas. Ciências e Saúde Coletiva, [periódico na Internet]. v. 18, n. 1, p. 181-190. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v18n1/19.pdf. Acesso em: 10 jun. 2023.

ANEXOS

ANEXO 1: Registro manual de vacinados (COVID-19).

ANEXO 2: Registro manual de vacinados (Influenza).


ANEXO 3: Registro manual de imunobiológicos aplicados.