ASPECTOS ENVOLVIDOS NA SAÚDE MENTAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: UMA REVISÃO DE LITERATURA

ASPECTS INVOLVED IN THE MENTAL HEALTH OF CHILDREN AND ADOLESCENTS: A LITERATURE REVIEW MAIN TITLE OF THE WORK

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10689804


Polyana de Oliveira Santana1,
Carolina Fernandes de Almeida2


RESUMO

As abordagens em saúde mental estão presentes no cotidiano do médico de família e comunidade. O crescente número de queixas psiquiátricas nas consultas na atenção primária, impulsiona os profissionais a buscarem o aprimoramento nessa área. Os transtornos mentais não estão restritos ao público adulto. A população de crianças e adolescentes também exibe um crescimento expressivo nas queixas em saúde mental. Assim, esse trabalho busca obter uma atualização na abordagem de saúde mental entre crianças e adolescente. Buscou-se embasamento teórico por meio de artigos científicos produzidos nos últimos dez anos que permitem reflexões relevantes aos profissionais da atenção primária, e que promovam a saúde mental na infância e adolescência.

Palavras-chave: Transtornos mentais na infância. Psiquiatria infantil. Depressão na infância. Ansiedade infantil.

ABSTRACT

Mental health approaches are presente in lhe daily lives of Family anda Community doctors. The growing number of psychiatric complaints in primary care consultations drives professionals to seek improvement in this área. Mental disorders are not show a significant increase in mental health complaints. Thus, this work seeks to update the approach to mental health among children and adolescentes. Theoretical basis was sought through scientific articles produced in the last tem Years that allow relevant reflections for primary care professionals, and that promote mental health in childhood and adolescence.

Keywords: Childhood mental disorders. Child psychiatry. Childhood depression. Childhood anxiety.

1 INTRODUÇÃO

Estar saudável não significa estar livre de doenças. A Organização Mundial da Saúde (OMS) em sua definição de saúde inclui conceitos de bem-estar físico, social e mental. A atenção primária a saúde (APS) inclui demandas cada vez mais urgentes no que diz respeito à saúde mental. O cuidado a saúde mental não está restrito ao público adulto, o que torna a temática desafiadora aos médicos de família e comunidade (MFC).

De acordo com Bordin IA, Duarte (2000, apud SANTOS, RG et al, 2017) infância é um período repleto de desafios e descobertas. As conexões neurais nessa fase estão sendo formadas, e podem ser impactadas por eventos externos capazes de modificar a configuração de neurônios, e interferir na constituição comportamental infantil.

As fases da infância e adolescência interferem diretamente na formação biopsicossocial dos indivíduos. Nesse período, a exposição a estressores, pode predispor patologias físicas e mentais (MATOS, MB de et al, 2015). Por esse motivo, promover a saúde mental de crianças e adolescentes é um dos desafios enfrentados pelas equipes de saúde que trabalham na APS, sobretudo pelos Médicos de Família e Comunidade.

Esse trabalho reuniu os principais aspectos envolvidos na saúde mental de crianças e adolescentes.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão de literatura sobre saúde mental na infância e adolescência. Esse trabalho busca reflexões que possam auxiliar a prática clínica na atenção primária.

Foi realizada busca nas bases de dados: SciELO, Pubmed e BVS. Foram buscados artigos dos últimos dez anos com os descritores: transtornos mentais na infância, psiquiatria infantil, depressão na infância, ansiedade infantil. Foram incluídos na seleção, artigos que tivessem temática relacionada a abordagem de saúde mental na atenção primária.

Em relação aos critérios de exclusão, foram excluídos da busca artigos com abordagens relacionadas exclusivamente a transtornos psiquiátricos adultos ou que não tivessem relação com a prática clínica dos profissionais da atenção primária.

Após utilização dos critérios de seleção, foram analisados 15 artigos.

Obteve-se também suporte teórico por meio de livros, protocolos e sites, como o Tratado de Medicina de Família e Comunidade, o caderno de atenção básica número 33 e o site da Organização mundial da saúde (OMS).

3 DISCUSSÃO

Os problemas de saúde mental na infância, frequentemente, ocorrem de maneira concomitante. Eles podem acarretar consequências como dificuldades em exercer atividades escolares ou mesmo envolvimento em atividades criminosas no futuro. Diante desse cenário, os profissionais atuantes na atenção primária a saúde, sobretudo o médico de família e comunidade, exercem papel de destaque (Gusso et al, 2018).

O médico de família é fundamental para uma abordagem efetiva dos transtornos mentais na infância, seja no diagnóstico, acompanhamento ou articulação com outros profissionais e serviços de saúde (Gusso et al, 2018).

Nesse contexto, é essencial que os profissionais de saúde saibam diferenciar uma infância saudável de sinais de adoecimento. Cada fase do desenvolvimento carrega consigo alterações comportamentais relacionadas meramente com o processo evolutivo próprio do desenvolvimento. Por outro lado, essas adaptações podem gerar situações de sofrimento que podem acarretar dano funcional. Esses prejuízos podem acontecer na forma de atraso no desenvolvimento neurológico, dificuldades cognitivas ou alterações comportamentais (Gusso et al, 2018).

Na prática, os serviços de saúde muitas vezes encontram dificuldades para executar uma abordagem integral. No que diz respeito a saúde mental infantil, isso pode ser ainda mais catastrófico. A sobrecarga de funções, as populações numerosas e o esgotamento próprio dos profissionais da saúde impedem que se tenha um olhar holístico das crianças. O compartilhamento de funções e casos clínicos com uma equipe de saúde estruturada parece facilitar essa abordagem completa (FREITAS et al, 2022).

3.1 HISTÓRIA

As políticas voltadas a promoção da saúde mental em crianças e adolescentes foram repensadas a partir do movimento de redemocratização do país e atualmente são orientadas pelo documento: Caminhos para uma Política de Saúde Mental Infantojuvenil (PSMIJ) que objetiva uma linha de cuidado integral, bem como elenca as dificuldades para tal (REIS et al, 2023).

Dentro desse contexto de construção, a reforma psiquiátrica abriu espaço para mudanças relacionadas a saúde mental de crianças e adolescentes. Segundo Couto (2015, apud Braga, 2022) alguns passos importantes nesse contexto são: a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente, as reflexões feitas na 3ª Conferência Nacional de Saúde Mental, a criação dos Centros de Atenção Psicossociais (CAPS) destinados ao público infantil, e os trabalhos do Fórum Nacional de Saúde Mental Infanto-juvenil.

Com relação a história da saúde mental infantojuvenil destacam-se 2 frentes de mudança nos paradigmas das políticas públicas. A primeira diz respeito a tutela menorista que deu espaço a proteção integral, e a segunda apresenta a mudança do paradigma psiquiátrico para o psicossocial (Moura et al, 2022).

A ótica menorista tutelar foi uma forma de institucionalizar a infância e adolescência, com individualização do sofrimento, medicalização de questões sociais e responsabilização da população vulnerável por seus sofrimentos (Moura et al, 2022).

Já no padrão psiquiátrico, ocorre uma simplificação da doença mental, e negação de aspectos sociais e individuais ligados ao adoecimento mental (Moura et al, 2022).

Essas mudanças de paradigmas deram espaço para a construção da visão atual em que se entende crianças e adolescentes como sujeitos autônomos, dotados de direitos e responsabilidades. Essa transição foi marcada pela criação do Estatuto da criança e do adolescente (ECA) que é a norma geral de proteção integral à criança e ao adolescente (MOURA et al, 2022).

A criação dos Centros de atenção psicossocial infanto-juvenis (CAPSIJ) foi outro passo nesse processo. Os CAPSIJ atendem crianças e adolescentes com sofrimento mental grave ou que fazem uso de substâncias psicoativas em cidades com mais de 150.000 habitantes. Já aqueles casos em que ocorre acometimento psiquiátrico leve a moderado, podem ser acompanhados nas unidades básicas de saúde. O cuidado em saúde mental infanto-juvenil envolve diferentes níveis e atores. A corresponsabilização do cuidado entre família, escola e serviços de saúde parece ser o caminho mais eficaz no processo de promoção da saúde mental nesse público (SILVA et al, 2023).

3.2 PREVALÊNCIA

De acordo com a OMS, uma em cada sete crianças (de 10 a 19 anos) sofre de alguma patologia mental, o que configura 13% das doenças que acometem essa faixa etária. Além disso, A OMS aponta que Depressão, Ansiedade e Distúrbios do comportamento são as principais causas de doenças e incapacidades entre os adolescentes (OMS, 2021).

De acordo com Vasileva (2021, apud INGEBORGRUD, 2023) a prevalência de transtornos psiquiátricos em crianças é de: 8,5% para transtornos Ansiosos, 1,1% para transtornos depressivos e 4,3% para transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) em crianças menores de 7 anos 

3.3 SINTOMAS E FATORES RELACIONADOS

O sofrimento mental apresenta causalidade multifatorial. Para entender o processo de adoecimento psíquico, é essencial uma análise de aspectos físicos, psicológicos e sociais. Na infância, essa relação acontece de maneira bem demarcada. A partir disso, é fundamental lembrar que os diagnósticos não devem ser encarados de maneira definitiva e definidora da trajetória dos indivíduos (FREITAS et al, 2022).

Um estudo de 2023 demonstrou que os principais sinais relacionados a transtornos mentais em crianças e adolescentes foram: falta de energia e interesse em atividades do cotidiano, alterações no peso ou no padrão de sono, agitação, irritabilidade, dificuldade de concentração ou em realizar atividades escolares, e labilidade emocional (PONTES, ER et al., 2023).

Fatores externos também podem interferir na saúde mental. Eventos como guerras, doenças e dificuldades sociais podem prejudicar a saúde mental de crianças. Recentemente, a pandemia de Covid 19 intensificou o sofrimento psíquico de todos, aumentando as demandas em saúde mental na atenção primária, sobretudo no público infantil. Um contexto de incertezas, adoecimento e luto somado a ausência de longitudinalidade nos serviços contribuiu para esse cenário. (LARANJEIRA et al, 2023).

As mudanças comportamentais em crianças nem sempre são percebidas por familiares como sendo indicativas de que algo não vai bem. Muitas vezes, os adultos interpretam essas alterações com um olhar julgador, verbalizado por expressões como: “falta de educação”, “comportamento inadequado”, “necessidade de chamar atenção” (PONTES, ER et al., 2023).

Dentre os fatores relacionados ao surgimento de alterações comportamentais e desenvolvimento de Transtornos psiquiátricos em crianças e adolescentes, pode-se apontar principalmente: tensões e conflitos familiares, desarmonia ou mudanças no padrão de organização familiar (PONTES, ER et al., 2023).

Um estudo de LAMELA et al identificou a coparentalidade como sendo um mecanismo chave no desenvolvimento da saúde mental das crianças e adolescentes. Essa relação acontece, não apenas devido a separação entre os pais em si, mas associa-se fortemente com as mudanças de organização familiar que ocorrem após essa ruptura.

Ainda em relação aos processos de dissolução conjugal, percebe-se que relações coparentais conflituosas associam-se ao surgimento de problemas comportamentais nos filhos, o que pode ser o princípio de uma patologia psiquiátrica (LAMELA et al, 2016).

É importante ressaltar que os casos patologias mentais se tornam mais complexos quando há concomitância entre eles. No caso do TDAH, por exemplo, não é rara a ocorrência de sintomas ansiosos ou depressivos associados (INGEBORGRUD et al, 2023).

Martins et al avaliaram as percepções de 23 crianças a respeito dos aspectos que interferem na saúde mental. Nesse contexto, foram apontados alguns elementos protetores da saúde mental como: brincadeiras, atividades físicas e educacionais lúdicas, e conexão com o meio ambiente. Já em relação aos fatores que interferem negativamente na saúde mental estão: práticas de violência e bullying.

3.4 AVALIAÇÃO DA SAÚDE MENTAL

A avaliação de saúde de crianças e adolescentes é diferente da avaliação de adultos, sobretudo no que diz respeito a transtornos mentais. Nessa avaliação, é fundamental que se tenha uma visão do contexto em que a criança está inserida. Por isso, é interessante que se avalie aspectos de organização familiar, educacionais e características próprias da criança. Para tal, pode ser necessário que se avalie a criança e os pais (ou responsáveis) em momentos diferentes (GUSSO et al, 2018).

A anamnese a ser seguida pelos profissionais, pode seguir o norte da entrevista médica geral, porém ao se avaliar a criança individualmente deve-se lembrar de alguns aspectos importantes, que podem ser o primeiro passo na construção de uma relação médico paciente cordial. Deve-se buscar deixar a criança o mais confortável possível, para que se possa avaliar aspectos como cognição, coordenação motora, percepção de mundo, sentimento. Para tal, o profissional avaliador pode lançar mão de jogos, desenhos, brincadeiras que permitam que a criança desenvolva fala ou histórias relacionadas a sua vivência e emoções (GUSSO et al, 2018).

3.5 MECANISMOS DE ENFRENTAMENTO

É importante reconhecer que crianças e adolescentes não está imune aos problemas psiquiátricos. Diante disso, é importante que todos permaneçam atentos ao comportamento desse público para que se tenha um direcionamento oportuno em caso de alterações que sugiram anormalidades. Pais e professores devem sempre ser encorajados a observar sintomas que sugiram transtornos como Transtornos de ansiedade, depressão ou TDAH (INGEBORGRUD et al, 2023).

Um aspecto importante no processo de acompanhamento em saúde mental de crianças é o compartilhamento de intervenções, não só com a equipe de saúde, mas com o próprio paciente de forma que ele participe de maneira ativa do seu tratamento. Isso é o que se chama de aprendiz da clínica segundo Figueiredo (2004, apud Freitas et al, 2022), ou seja: colher das produções do sujeito os indicadores para o seu tratamento.

Crises na família podem ser responsáveis pelo aparecimento de patologias mentais em todas as faixas etárias. Se por um lado as adversidades (processos de luto, divórcio, adoecimento) abalam o equilíbrio nos lares, por outro, elas podem fortalecer o vínculo entre os envolvidos. A fim de fortalecer o núcleo familiar, deve-se buscar significado nas tribulações, assim como é fundamental procurar manter uma comunicação efetiva e uma flexibilidade na organização familiar. Trata-se do conceito de resiliência familiar, capaz de converter situações difíceis em potenciais agentes de crescimento segundo WALSH (2016, apud Pontes, 2023).

Outros elementos importantes no enfrentamento de famílias que apresentam problemas psiquiátricos são: religiosidade e fé, apoio social, emocional e financeiro viabilizado por amigos ou familiares distantes (PONTES, ER et al., 2023).

Nos casos em que haja separação entre os pais, entende-se que intervenções que busquem reorganização e ressignificação do núcleo familiar, podem minimizar os efeitos deletérios de uma dissolução conjugal na saúde mental das crianças (LAMELA et al, 2016).

A escola configura um espaço potente para o desenvolvimento de uma mentalidade que respeite a autonomia e singularidade de crianças e adolescentes. Assim, a escola é fundamental dentro do processo de promoção da saúde mental desse público (MARTINS et.al, 2022).

Para compreender os processos de adoecimento de crianças e adolescentes, torna-se necessário que eles tenham voz e espaço nas relações instituídas com familiares, professores e profissionais da saúde. De acordo com Alderson (2005 apud Martins et al, 2022). entender esse público como sendo dotado não só de direitos como prevê o ECA mas dotado de vontades e particularidades é essencial para que se tenha um plano terapêutico efetivo. Assim, desde o princípio, pode-se incutir nesse público o conceito de participação ativa nos processos de saúde e doença.

4 CONCLUSÃO

Com a pandemia de Covid 19 houve necessidade de olhar mais atentamente para a saúde mental de todos, inclusive em relação ao público infantojuvenil. As incertezas do período acarretaram um aumento na ocorrência de problemas mentais na população, e crianças e adolescentes, tiveram mudanças importantes nos seus contextos de vidas. Além disso, crianças que faziam acompanhamento para transtornos psiquiátricos, deixaram de ser acompanhadas, o que pode ter sido um agravante em seus quadros de saúde (LARANJEIRA et al, 2023).

Para que se seja possível um contexto de crianças e adolescentes mentalmente saudáveis, torna-se necessário entendê-los como indivíduos capazes de expressar sinais de adoecimento mental. A comunicação entre adultos e crianças, deve acontecer de maneira aberta, de maneira a possibilitar uma postura ativa das crianças dentro do processo de análise da saúde mental (MARTINS et.al, 2022).

A saúde mental das crianças e adolescentes sofre interferência de inúmeros contextos e fatores. Para que se tenha uma abordagem efetiva é necessário estar atento ao mundo em que a criança está inserida, para que se tenha segurança nos diagnósticos e tratamentos instituídos. Esse olhar atento precisa ser compartilhado e estar presente nos diferentes níveis de atenção. Um olhar minucioso e multidisciplinar garantirá um terreno fértil para que o desenvolvimento psíquico desse público ocorra de maneira salutar. Nesta etapa deve-se deixar claro se os objetivos foram ou não atingidos e se as hipóteses ou as suposições foram confirmadas ou rejeitadas, além de enunciar as principais contribuições teóricas e práticas do trabalho realizado.

Na conclusão pode ser colocado também as limitações do estudo com relação ao problema, sugestões de modificações no método para futuros estudos.

A conclusão não é um resumo do trabalho.Deve abster-se do uso de citações.

REFERÊNCIAS

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1Residente de Medicina de Família e Comunidade da Escola Superior de Ciências da Saúde e-mail: medclinica2019@gmail.com

2Preceptora do Programa de Residência Médica da Escola Superior de Ciências da Saúde: carol.segredinho@gmail.com