INDICAÇÕES E BENEFÍCIOS DA COLOSTROTERAPIA EM RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS: SCOPING REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10615885


Karoline Petricio Martins1; Jucelene Gonçalves dos Santos3; Elizeu Machado2; Sumaya Hillana Santos2; Fabrício Salles Rosa Solak5; Dalva de Souza Cardoso2; Maxilene Padilha Gonçalves Gomes3; Ivana Pereira da Silva3; Rita Niepsuí4; Maria José dos Santos Cardoso3; Enzo Martins de Marco Santos6


RESUMO

O colostro é uma substância produzida pela glândula mamária nos primeiros dias após o nascimento do bebê e detém inúmeros componentes imunológicos, que são transferidos da circulação materna para o bebê durante o aleitamento materno. Por conta dos seus benefícios imunológicos, atualmente RNPT podem ser beneficiados por meio da colostroterapia. Destarte, o objetivo desse estudo é analisar as indicações e benefícios da colostroterapia em RNPT. Para isso foi desenvolvido uma revisão de escopo-Scoping Review, utilizando 12 disponibilizados em inglês, português e espanhol, que estivessem disponibilizados na íntegra e online, publicados nos últimos 10 anos.  Foi observado que o ano de 2020 foi o que apresentou maior número de estudos e que há um maior quantitativo de publicações de periódicos internacionais, o que reforça a necessidade de novos estudos no Brasil, de acordo com a realidade do sistema de saúde desse país. A colostroterapia é administrada na maioria dos estudos por meio de seringa, através da boca e apresenta resultados favoráveis no seu uso, possibilitando que RNPT apresentem a diminuição do período de internação hospitalar, aumento da imunidade e melhora do desenvolvimento e manutenção do peso ponderal e afins. Entretanto, é possível observar que os estudos apresentam ausência de protocolos que auxiliem na instituição desse método nas instituições de saúde. Destarte, a realização de novos estudos com o desenvolvimento de protocolos institucionais, bem como a difusão dessas informações, visto que ainda existem profissionais que não detém conhecimento acerca dessa técnica, são essenciais para o aproveitamento dos benefícios relatados com o uso da colostroterapia.

Descritores: Recém-nascido prematuro; Administração orofarígea de colostro; Colostro, Leite humano;

INTRODUÇÃO

Aproximadamente, 15 milhões de bebês nascem prematuramente em todo o mundo, anualmente (CHAWANPAIBOON et al., 2019). Essa realidade é um fator preocupante, visto que o Recém-Nascido Pré-Termo (RNPT) apresenta risco mais elevado para morbidade e mortalidade neonatal, devido à imaturidade do sistema imunológico (NASCIMENTO et al., 2020). 

A imaturidade imunológica no RNPT é cerca de dez vezes maior do que em recém-nascidos a termo e com peso adequado. Acrescido a isso, por requererem cuidado mais crítico, podem permanecer internadas por mais tempo, estando expostos a infecções neonatais e procedimentos invasivos que podem exacerbar a exposição (ALVARENGA, BEHRING, 2022).

Além disso, devido ao estado crítico, esses RNPT podem não estar realizando o aleitamento materno, em razão da separação prolongada do binômio mãe-filho, o que pode dificultar a amamentação e acarretar ausência do acesso à proteção do Leite Humano (LH) (SHANE et al., 2017; LOPES et al., 2018). O Aleitamento Materno (AM) é a forma natural e segura de alimentação para o recém-nascido, sendo considerado o meio de obtenção da promoção à saúde nos primeiros anos de vida (NASUF et al., 2018).

O leite fornecido pela mãe é constituído por nutrientes essenciais para o desenvolvimento adequado do bebê, como lipídios, carboidratos, minerais, proteínas, vitaminas e afins. Entretanto, o leite progride por meio de períodos, sendo excretado, inicialmente, o colostro e, posteriormente, o leite de transição e o leite maduro (NASCIMENTO et al., 2020).

O colostro é uma substância produzida pela glândula mamária nos primeiros dias após o nascimento do bebê e detém inúmeros componentes imunológicos, que são transferidos da circulação materna para o bebê durante o aleitamento materno. Pimenta et al. (2023) sugerem que, em casos dos RNPT, por ocorrer o parto de forma prematura, ocorre a passagem, por mais tempo, de componentes imunes para o colostro, o que pode favorecer a proteção do RN contra infecções.

Por conta dos benefícios imunológicos, atualmente, RNPT podem ser beneficiados por meio da administração orofoarígea de colostro, denominada de colostroterapia (BASTOS et al., 2021). Essa técnica possibilita pode ser utilizada em RNPT em baixos volumes e utiliza o colostro cru, administrado diretamente na mucosa oral. Essa técnica possibilita que as substâncias presentes no colostro interajam com o tecido linfoide local da cavidade oral, favorecendo a modulação da resposta imunológica (TAO et al., 2020).

A colostroterapia pode ser vista como recurso que visa proporcionar melhores resultados para os RNPT, minimizando agravos e mortalidade nesse período de vida. Por conta disso, o mesmo deve ser amplamente difundido, favorecendo conhecimentos para que os profissionais atuem de forma adequada. Destarte, objetivou-se analisar as indicações e os benefícios da colostroterapia em RNPT.

METODOLOGIA

Trata-se de revisão de escopo- Scoping Review, definida como trabalho que propicia a obtenção de resultados amplos e abrangentes, em uma abordagem generalizada. Esse método se assemelha à revisão sistemática, entretanto, difere em alguns aspectos, por apresentar a questão inicial ampliada, os critérios de inclusão e exclusão podem ser delimitados posteriormente, os estudos escolhidos não são focados na qualidade do estudo e a síntese é, mais comumente, qualitativa (NORA, ZOBOLI, VIEIRA, 2017).

Para realização deste estudo, utilizou-se da estratégia PICo para formulação do problema de pesquisa, considerando como “P” a população que será estudada, “I” para o fenômeno a ser investigado e “Co” para o contexto no qual é inserido e apresentado na literatura. Deste modo, definiu-se como questionamento: quais as indicações e benefícios da colostroterapia em RNPT?

A estratégia de busca foi o uso das bases de dados BVS (Biblioteca Virtual da Saúde), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medline (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online), SciELO (ScientificElectronic Library Online) e BDENF (Base de Dados de Enfermagem). Os descritores selecionados para realização da pesquisa foram encontrados por  meio da consulta aos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (Mesh): recém-nascido pré-termo; prematuro; colostroterapia.

Incluíram-se artigos em inglês, português e espanhol, que estivessem disponibilizados na íntegra e on-line, publicados nos últimos 10 anos. Excluíram-se aqueles que não apresentassem proximidade com o objetivo proposto.

Identificaram-se 766 publicações nas bases de dados selecionadas, das quais, 12 foram selecionados para compor a amostra.

Para interpretação e análise dos achados de cada artigo, criou-se instrumento próprio, que inclui autor, ano de publicação do estudo, local de realização do estudo, foco do estudo, método e principais achados. Por fim, realizou-se apresentação dos achados, sendo realizada de forma descritiva.

RESULTADOS

Sobre a colostroterapia, as indicações e os benefícios, de acordo com os estudos publicados (Tabela 1), observou-se que o profissional de enfermagem necessita de atualizações e capacitações que possibilitem a utilização desse recurso, visto que muitos profissionais ainda não detêm de conhecimento sobre a existência deste. Além disso, são observadas lacunas relacionadas a quando utilizar esse método, protocolos que padronizem o método e modo de uso, permitindo uniformizar e criar modelo que possibilite a obtenção dos melhores resultados para conquista dos diversos benefícios relatados, como diminuição dos custos hospitalares, rotação de leitos, desenvolvimento infantil, efeitos imunomoduladores, prevenção de sepse e da mortalidade neonatal e outros.

Observou-se, na maioria dos estudos, que a administração de pequenos volumes de colostro, diretamente na cavidade bucal de prematuros tem se mostrado viável e segura.
Os estudos publicados são principalmente de pequenos estudos randomizados, apresentando amostra variável entre 12 e 202 elementos constituintes.

Os pesquisadores usaram vários termos para descrever a colostroterapia, incluindo “higiene bucal”, “esfregaço oral”, “colostro oral” e “imunoterapia oral”. Os estudos mostraram grande variação na técnica, incluindo dose, frequência dos tratamentos e duração do protocolo de tratamento. Alguns estudos usaram seringas para administrar o colostro, como também o cotonete embebido no leite materno.

Tabela 1 Artigos incluídos para compor a revisão de escopo, Santa Catarina, Brasil, 2024.

O ano de 2020 foi o que apresentou maior número de estudos. Entretanto, apesar da relevância acerca do tema, não se encontrou aumento acerca dos estudos publicados sobre a temática nos últimos três anos. Observou-se maior quantitativo de publicações em periódicos internacionais, o que reforça a necessidade de novos estudos no Brasil, de acordo com a realidade do sistema de saúde desse país.

As publicações selecionadas apresentaram a relevância da colostroterapia e dos respectivos resultados positivos, quando implementados, possibilitando a diminuição da morbidade e mortalidade hospitalar. Por isso, a implementação de estratégias adotadas pelos profissionais de enfermagem deve ser discutida e ressaltada, de modo que seja possível melhorar a atuação desses profissionais. Contudo, constatou-se a precariedade de conhecimentos ainda no Brasil acerca desse tema, o que demonstra limitação do estudo e necessidade de maior exploração dessa temática.

ADMINISTRAÇAO DA COLOSTROTERAPIA

De acordo com Nascimento et al. (2020), em estudo que analisou 202 prontuários de RNPT, constatou-se baixa frequência na implementação da colostroterapia, apresentando valores de 25,9% de uso no período analisado. Isso demonstra conhecimento limitado acerca dessa técnica e, por isso, o desenvolvimento de novos estudos e a difusão destes, bem como a implementação de protocolos para o uso dos mesmos nas unidades é essencial para uso com maior ênfase, proporcionando benefícios para os recém-nascidos hospitalizados (ROMANO-KEELER et al., 2017).

Em relação à via de administração da colostroterapia, a maioria dos estudos analisados constatou que a administração orofaríngea é a mais adequada para essa imunoterapia, ressaltando a necessidade de padronização do método para obtenção de resultados adequados (ROMANO-KEELER et al., 2017; NASUF et al., 2018; GODOY, 2021; GLASS et al., 2017; MARTIN-ALVAREZ, 2020).

Em prematuros, ao considerar os primeiros dias de vida, o uso da alimentação enteral é restrito e, por isso, a administração orofaríngea da colostroterapia, com volumes pequenos e limitados de colostro, é o meio mais utilizado. Nesse meio, pode ser realizada a administração do colostro com seringa, posicionada na lateral da boca do recém-nascido (SHARDA et al., 2019; FERREIRA et al., 2019). Esse método, de acordo com Nascimento et al. (2020), é bem tolerado e não apresenta efeitos adversos ou alterações dos sinais vitais.

Também, pode ser utilizada a higiene oral com gotas de colostro. Esse método é descrito como esfregaço oral, por exemplo, e possibilita ao recém-nascido que ocorra aumento da microbiota da boca, prevenindo a colonização de micro-organismos que possam causar malefícios à recuperação (SOHN et al., 2016).

Em relação ao período de início da terapia com colostro, o uso mais precoce auxilia no estímulo do sistema imunológico do RNPT, visto que favorece o fornecimento de maior número de doses e, consequentemente, o fornecimento de maior quantitativo de imunomoduladores (MAFFEIT et al., 2020; TAO et al., 2020).

Ferreira et al. (2019) abordam que a idade para realização da terapia foi cerca de 44 horas de vida, mas apresenta mediana de 39 horas de vida na administração, de modo geral. Esse fato obteve resultados similares por Nascimento et al. (2020), que realizou a técnica a partir de, em média, 42,9 horas de vida. Dentre os artigos encontrados, observou-se que a idade para administração da colostroterapia foi de 24 horas em RNPT (SYNDER et al., 2017), seguido por 32 horas de vida, conforme Maffei et al. (2020).

BENEFÍCIOS DA COLOSTROTERAPIA

A colostroterapia apresenta resultados benéficos relacionados à diminuição do período de hospitalização, redução da mortalidade neonatal e promoção da imunidade passiva, ou seja, da mãe para o bebê (NASUF et al., 2018; GLASS et al., 2017; DONASILIO et al., 2018). Além desses, também é possível constatar efeitos benéficos relacionados ao desenvolvimento do RN, aos aspectos nutricionais e emocionais (BASTOS et al., 2020).

A utilização dessa técnica propicia o aumento de fatores de crescimento, bem como imunoglobulinas, lactoferrina, citocinas e outros componentes, promovendo efeito intestinal e imunomodulador, como é evidenciado em estudos, o aumento do IGA pode favorecer a elevação de sobrevida desses RNPT (GODOY et al., 2021; GLASS et al., 2017).

Por meio dos componentes nutricionais constituintes do colostro, é possível ocorrer o desenvolvimento do RN, surgindo microbiota equilibrada e saudável, visto que bactérias, proteínas e lipídeos que o constituem são capazes de formar uma barreira intestinal, colonizando-o e estimulando a produção de IGA (GODOY, 2021).

O colostro também apresenta na composição oligossacarídeos, responsáveis pela reserva energética do RN, favorecendo o desenvolvimento saudável e a manutenção do peso adequado (ALMEIDA, 2021; GODOY, 2021).

O mesmo também apresenta a proliferação dos Lactobacillus bifidus decorrente da lactose, presente de forma abundante no leite, que auxilia nos efeitos positivos descritos, bem como a presença de Streptococcus, bifidobactérias, Staphylococcus sp. e Bacteroides fragilis que diminuem respostas inflamatórias sistêmicas, agindo como probiótico natural (SANTOS et al., 2017).

De acordo com Romano-keeler (2017), o impacto positivo do uso do colostro é evidenciado em estudo, na redução de cerca de 16 dias de internação, ao ser comparado com RNPT não tratados. Acrescido a isso, Nascimento et al. (2020) consideram que os benefícios relacionados à diminuição do período de internação também ocorrem para a família e o sistema de saúde, visto que proporciona a redução de gastos e rotatividade maior dos leitos disponíveis.

Donalisio et al. (2018) e Snyder et al. (2017) consideram que os compostos presentes no colostro possuem efeitos no desenvolvimento da microbiota oral e traqueal, além de promover proteção contra infecções e micro-organismos nocivos. Entretanto, apesar de deter-se de conhecimento acerca desses aspectos, a ausência de protocolo relacionado à padronização de doses, intervalos e duração dos tratamentos instituídos podem influenciar nesses efeitos positivos.

É possível também observar associação benéfica entre a colostroterapia e a manutenção da amamentação após a alta hospitalar, o que favorece a promoção da saúde e a manutenção de vínculo entre o binômio mãe-filho. O aleitamento materno ajuda no desenvolvimento do bebê e no crescimento saudável ao longo das diversas etapas de desenvolvimento, em razão dos nutrientes compostos que são importantes para função cerebral e desempenho (ALVARENGA, BEHRING, 2022).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A colostroterapia apresenta resultados favoráveis quanto ao uso, possibilitando que RNPT apresentem a diminuição do período de internação hospitalar, aumento da imunidade e melhora do desenvolvimento e manutenção do peso ponderal e afins. Entretanto, estudos selecionados apresentaram amostra limitada e ausência de protocolos que auxiliem na instituição desse método nas instituições de saúde.

Destarte, a realização de novos estudos com o desenvolvimento de protocolos institucionais, bem como a difusão dessas informações, visto que ainda existem profissionais que não detêm de conhecimento acerca dessa técnica, são essenciais para o aproveitamento dos benefícios relatados com o uso da colostroterapia.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, L. P. Enfermagem na Prática Materno-neonatal. 2a edição. Grupo GEN, 2021.

ALVARENGA, G.; BEHRING, E. Os Efeitos da Colostroterapia na Evolução de Bebês Prematuros. Revista de Saúde. V. 13, n. 2, p. 33-41, 2022.

BASTOS, K. et al. O papel da colostroterapia no desenvolvimento do sistema imunológico do prematuro. Research, Society and Development, v. 11, n. 12, 2022.

CHAWANPAIBOON, S. et al. Global, regional, and national estimates of levels of preterm birth in 2014: a systematic review and modelling analysis. Lancet Glob Health. V. 7, n. 1, p. 37–46, 2019.

DONALISIO, M. et al. Anti-Cytomegalovirus Activity in Human Milk and Colostrum From Mothers of Preterm Infants. J Pediatr Gastroenterol Nutr. V. 67, n. 5, p. 654-9, 2018.

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GLASS, K.M. et al. Oropharyngeal Administration of Colostrum Increases Salivary Secretory IgA Levels in Very Low-Birth- Weight Infants. Am J Perinatol. V. 34, n. 14, p. 1389-95, 2017.

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MARTIN-ALVAREZ, E. et al. Oropharyngeal Colostrum Positively Modulates the Inflammatory Response in Preterm Neonates. Nutrients. V. 12, n. 12, p. 413, 2020.

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1Discente – Mestrado em práticas de Saúde UFPR- Enfermeira CHC UFPR EBSERH

2Discente – Enfermeiro (a) CHC UFPR EBSERH.

3Discente – Técnica de enfermagem CHC UFPR EBSERH

4Discente – Técnica de enfermagem MEAC EBSERH

5Discente – Neonatologista CHC UFPR EBSERH

6Discente – Acadêmico de Medicina UNIFAPI Curitiba