UTILIZANDO O JOGO DA VELHA COMO RECURSO METODOLÓGICO NO ENSINO DE GENÉTICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10570329


Vilma Gonçalves da Silva;
Docente Orientador – Profº. Drº.  Luís Carlos Ferreira;
Docente Preceptor – Profº. Msc. Idemar Magalhães dos Passos;
Docente Colaborador – Profº Ayla Pimenta Carneiro


RESUMO

A genética, é uma das áreas científicas, que mais ganhou notoriedade na atualidade, devido à grande transmissão de informações que os veículos de informação, passou a divulgar. Todavia, nem sempre as informações transmitidas por esses veículos são confiáveis. O conteúdo de genética é abordado no ensino médio e costuma receber uma certa aversão por parte dos alunos, que frequentemente apresentam dificuldades em compreender a vasta quantidade de conceitos e relacioná-los aos fenômenos vistos no cotidiano. É necessário que a comunidade docente busque estratégias que corrobore com o melhor entendimento dos alunos sobre o conhecimento genético, visto que é uma área de grande importância e que vem expandindo a sua contribuição em áreas como a saúde e a agricultura. Dessa forma os jogos didáticos é uma abordagem recomendada para auxiliar os professore e sanar as dificuldades apresentadas pelos alunos, visto que os jogos é uma estratégia didática que torna o processo ensino-aprendizagem mais prazerosa, divertida e auxilia no desenvolvimento da comunicação e relação entre aluno-aluno e aluno-professor. Visto a necessidade de adoção de novas metodologias que melhor atende a necessidade e motive os alunos, o presente trabalho trata do registo de experiencia de uma atividade lúdica denominada o jogo da velha da genética, desenvolvida no âmbito do Projeto Residência Pedagógica-CAPES em parceria com o IFNMG-Campus Januária, em uma escola estadual da cidade de Januária MG.

Palavras Chave: Ensino-Aprendizagem, Alunos, Docente, Didática, Ensino-Médio.

ABSTRACT

Genetics is one of the scientific areas that has gained the most notoriety today, due to the great transmission of information that information vehicles have started to disseminate. However, the information transmitted by these vehicles is not always reliable. Genetics content is covered in high school and tends to receive a certain aversion from students, who often have difficulty understanding the vast number of concepts and relating them to phenomena seen in everyday life. It is necessary for the teaching community to seek strategies that support students’ better understanding of genetic knowledge, as it is an area of ​​great importance and has been expanding its contribution in areas such as health and agriculture. Thus, didactic games are a recommended approach to help teachers and resolve the difficulties presented by students, as games are a didactic strategy that makes the teaching-learning process more pleasurable, fun and helps in the development of communication and relationships between students. -student and student-teacher. Given the need to adopt new methodologies that better meet the needs and motivate students, this work deals with recording the experience of a playful activity called genetics tic-tac-toe, developed within the scope of the Pedagogical Residency Project-CAPES in partnership with the IFNMG-Campus Januária, in a state school in the city of Januária MG.

Keywords: Teaching-Learning, Students, Teacher, Didactics, Secondary Education.

1 INTRODUÇÃO:

No início da década de 1950, o ensino da biologia no ensino médio não era organizado da forma que conhecemos atualmente, o ensino era pautado somente no conhecimento botânico, zoológico e biologia geral (Melo; Carmo, 2009). Foi somente no início da década de 1970, com as discussões em programas de pós graduação e simpósios, que contavam com a presença de pesquisadores e profissionais da área, que as pesquisas relacionadas ao ensino da ciência se expandiram (Delizoicov; Angotti; Pernambuco, 2017).

Segundo Teixeiras e Silva (2017) O século XIX foi marcado pelo desenvolvimento de disciplinas e tecnologias ligadas a ciência. A respeito da Biologia, foi nesse período que teorias como a teoria darwiniana, os modelos mendelianos e a teoria celular surgiram.

Atualmente com o avanço da tecnologia e com os veículos de informação divulgando notícias sincronicamente, uma área da biologia que ganhou destaque, na mídia, foi a genética, os meios de comunicação, tem popularizado essa área, todavia, muitas vezes a transmissão de informações sobre essa temática ocorre de forma superficial e sem compromisso com a veracidade (Reis et al. 2010).

O ensino da genética permite maior compreensão de mundo e sobre nós mesmos, compreendendo hereditariedade, heranças e expressões gênicas. É uma área de grandes descobertas e capaz de instigar a curiosidade, mas que ainda apresenta uma falta de receptividade nas salas de aula (Bertocchi, 2016).

A genética se destaca na área da saúde por possibilitar o tratamento de diversas doenças, na área da agroindústria possibilitando o melhoramento de animais e plantas, fornecendo a população produtos e serviços de melhor qualidade, contribui no entendimento dos processos hereditários. Muitas das vezes esse conhecimento não chega aos alunos de forma compreensível o que reforça o fato desse assunto ser considerado difícil pelos alunos (Araújo et al., 2018).

O ensino médio, a última etapa da educação básica, é a período que o ensino é voltado a formação humana, cidadã e ética dos alunos, nessa etapa a genética é um dos conteúdos a ser trabalhado, fazendo surgir nas salas de aula discussões embargadas de questões éticas e culturais, como genoma, hereditariedade, clonagem, transgênicos, células-tronco, etc. (Araújo;Gusmão,2017). Conforme Gonzaga et al(2012) grande maioria dos alunos consideram a genética a disciplina mais difícil, justificando pela ausência de aulas práticas, a complexidade dos conceitos e pela imensa extensão dos assuntos, fazendo carecer de um tempo maior para assimilação.

Apesar das inovações científicas e tecnológicas, grande parte dos alunos tem dificuldade em analisar os conteúdos da biologia destacando a genética como uma disciplina difícil (MOURA et al. 2013). Visto, essa dificuldade trazida pelos alunos, os professores para facilitar a assimilação dos conteúdos precisam utilizar práticas que auxiliem no processo ensino-aprendizagem (Martinez; Fujihara; Martins, 2008).

Considerando a importância do estudo da genética para a formação de cidadãos e a necessidade de encontrar metodologias capazes de alcançar os alunos, o presente estudo busca trazer o relato de uma aula lúdica desenvolvida em uma escola estadual localizada na cidade de Januária MG, no âmbito do Programa Residência Pedagógica (PRP)/CAPES em parceria com o Instituto Federal Norte de Minas Gerais, Campus Januária.

2 METODOLOGIA

A aula intitulada “Jogo da velha da genética”, ocorreu na data 09/02/2023, em uma escola estadual na cidade de Januária MG, no âmbito do Programa Residência Pedagógica (PRP) em parceria com o IFNMG Campus Januária.

Para confecção do jogo foi usada nove latas que foram enumeradas de um a nove, dentro de cada lata foi colocado uma pergunta sobre o conteúdo de genética, também foi feito uma cartela com 9 quadrados, cada lata foi posta sobre um dos quadrados (Figura 1).

Figura 1: Jogo da velha da genética.
Fonte: Autoral

Para desenvolvimento da dinâmica a sala foi dividida em dois grupos, cada grupo pode escolher um símbolo, tendo disponível o “X” e o “O”. A dinâmica consiste na primeira equipe a participar, escolher uma das perguntas que se for respondida corretamente será marcado com o símbolo da equipe, a primeira equipe que completar a sequência na diagonal, horizontal ou vertical ganha (Figura 2).

Figura 2: Atividade sendo desenvolvida na sala de aula
Fonte: Autoral

Se a pergunta escolhida fosse respondida erroneamente pela equipe a outra equipe tinha a oportunidade de escolher a mesma pergunta e responde-la. O professor atuou como um mediador entre as equipes e o jogo (Figura 3), lendo as perguntas escolhidas pelos alunos e dizendo se a pergunta foi respondida corretamente ou não.

Figura: Professora explicando como a atividade seria realizada.
Fonte: Autoral

A dinâmica foi aplicada como atividade de fixação e avaliação do conteúdo, que já havia sido previamente iniciado em aulas anteriores pelo professor. Após a dinâmica ser executada, os alunos compartilharam a sua experiência e como a atividade contribuiu para a melhor compreensão do conteúdo.

3 DISCUSSÃO

A genética, é um dos conteúdos da biologia, abordados durante o ensino médio nas escolas, e costuma ser trabalhada quase que em sua totalidade por meio de aulas expositivas, utilizando livros e apostilas, demonstrando com exemplos distantes da realidade dos alunos, como os cruzamentos de ervilhas lisas e rugosas (Fala; Correia; Pereira, 2010). Segundo Brão; Pereira (2015), os livros didáticos não costumam possuir diversidades de sugestões de atividades práticas, que poderiam contribuir para aumentar o interesse dos estudantes.

É notável o grande avanço da genética nos últimos tempos, Segundo Campos; Bortoloto; Felício (2014) esse conteúdo está cada vez mais inseridos em jornais, revistas, noticiários e programas populares. Todavia nas escolas, os conteúdos relacionados a genética são muitas vezes trabalhados de forma superficial, isso pois, muitos docentes encontram dificuldade por ser um conteúdo considerado novo que não foi abordado durante a sua formação acadêmica, e considerada pelos alunos um conhecimento abstrato e de difícil compreensão (Silva; Kalhil, 2017).

O conhecimento da genética abordando somente na teoria é insuficiente para que os estudantes compreendam de forma coesa e clara os acontecimentos nos sistemas biológicos. A falta de estrutura nas escolas como a ausência de laboratórios e equipamentos e a sobrecarga dos professores é um ponto, levantado pelos mesmos, que corrobora para a dificuldade de utilizar matérias didáticos inovadores. (Silva, M.; Antunes, A., 2017).

Dentro do conhecimento da genética os estudantes precisam compreender o ácido desoxirribunucleico (DNA), os princípios básicos da replicação, transcrição e tradução, como as mutações ocorrem e suas consequências, além de avaliar as vantagens e desvantagens de aplicações científicas e tecnológicas feitas com o DNA, considerando fatores éticos, religiosos, moral, ecológicos e econômicos (Araújo et al. 2018).

Segundo Fabrício et al. (2006) A genética é uma disciplina com elevado aspecto interdisciplinares, onde a compreensão correta é fundamental para o entendimento de outras disciplinas como da vida vegetal, animal e microbiana. Além de ser necessária para o desenvolvimento da biotecnologia, que contribui para melhorar a vida do homem, a agricultura, medicina, ecologia, pecuária e farmageconomia.

A educação ainda é marcada pelo ensino tradicional, em que o professor é tido como detentor de todo saber e os alunos recebem esse conhecimento de forma passiva. Isso faz com que, durante o ensino de ciências, os alunos percam o interesse pelas aulas, pouco é trago de novo pelos professores, as aulas são desenvolvidas habitualmente utilizando somente o quadro e o giz como recursos didáticos, deixando as aulas pouco dinâmicas e atrativas (Nicola; Paniz, 2016).

Ao analisarmos as aulas de biologia de forma superficial, parece haver uma similaridade entre as formas que elas ocorrem, os professores falam, os alunos escrevem e analisam fenômenos, gráficos, espécimes e alguns desenhos são feitos. Em alguns casos os docentes transmitem as informações de forma clara e conseguem estimular os alunos, em outros casos os alunos não compreendem o que é explicado pelos professores o que pode gerar um clima de apatia entre o professor e o aluno (Krasilchik, 2008).

Segundo Oliveira (2019) A genética é um dos principais problemas dentro da Biologia, por exigir alguns conhecimentos prévios para seu entendimento, como a citologia, biologia molecular, citogenética e conhecimento matemático, além de exigir o conhecimento de diversos conceitos abstratos e temas que na maioria das vezes são decorados pelos alunos ao invés de verdadeiramente compreendidos e relacionados com fenômenos do cotidiano.

Conforme Herrmann (2013) o ensino da genética enfrenta desafios que consiste em despertar o interesse dos alunos, fazê-los entender os processos que envolvem conceitos abstratos e relacioná-los com fenômenos visualizados no cotidiano, além de propiciar o pensamento crítico e a capacidade de posicionamento sobre temas polêmicos.

Segundo Lima (2021) o desinteresse é um fator de atraso no desenvolvimento dos estudantes, quando os alunos não são motivados eles perdem o prazer pela realização de atividades, o que causa a queda no desempenho. O papel do professor é fundamental para manter a relação professor-aluno, ele precisa realizar um planejamento com metas e objetivos a serem realizadas na sala de aula. Hermann (2013) Afirma que para facilitar o processo ensino-aprendizagem o professor precisa adotar atividades dinâmicas que auxilie, entre as atividades os jogos didáticos é um recurso inovador recomendado. 

A forma tradicional que a genética vem sendo trabalhada em sala de aula não leva os alunos a refletir. O método tradicional não é capaz de explorar o conhecimento dos alunos nem desenvolver o raciocínio e a curiosidade para buscar respostas e explorar as explicações (Hermann, 2013).

Com isso aumentou as buscas por novas ferramentas que facilite o aprendizado dos conteúdos relacionados as ciências. Os jogos didáticos são apontados como um instrumento de muita contribuição para o desenvolvimento do aprendizado, como também do crescimento pessoal e intelectual (Miranda; Gonzaga; Costa, 2016).  Na busca por meios que estimulem o interesse dos educandos pelas aulas, os jogos é um recurso capaz de atender essa demanda, por fortalecer o processo de aprendizagem de uma forma divertida, didática, prazerosa, estimular a criatividade, a cooperação e o trabalho em equipe (Costa; Gonzaga; Miranda, 2016).

Os jogos aplicados no processo de ensino e aprendizagem promove a participação ativa dos estudantes, o desenvolvimento intelectual e social e permite que o docente tenha uma flexibilidade na contextualização entre diferentes áreas do conhecimento (Gonzaga et al. 2017).

Outras vantagens dos jogos estão no desenvolvimento cognitivo, social, desenvolvimento da coordenação motora, comunicação, raciocínio lógico, consciência corporal, criatividade, imaginação e memorização (Lima, 2021).  Os jogos didáticos também promovem o senso de liderança e desenvolve o trabalho em equipe e resolução de conflitos (Barbosa, 2021).

Trabalhos em equipes permite que os alunos se auxiliem, possibilita discussões e chegar a conclusões mais rápidas, que complementem suas experiências, e saberes, aumenta os laços entre os alunos o que facilita a apropriação do conhecimento. Os jogos estimulam os alunos, desenvolve níveis diferentes de experiência pessoal e social, construí novas descobertas, enriquece a personalidade e aproxima o aluno do conhecimento científico (Campos; Bortoloto; Felício, 2014). 

Trabalhar com jogos na sala de aula, é uma estratégia que tira o aluno do lugar de telespectador e o coloca como protagonista do seu aprendizado, fazendo com que ele pratique as teorias abordadas na sala de aula, elabore estratégias, dialogue em equipe e vivencie na prática as experiências que os erros e acertos lhe trarão. O professor será motivado ao ver o empenho dos alunos e os alunos motivados por ter uma aula dinâmica e diferenciada (Barbosa, 2021).

Salienta-se que somente a transmissão do conhecimento é insuficiente para que os alunos aprendam de forma significativa. Para que o processo de ensino-aprendizagem ocorra é imprescindível que o conhecimento decorra de atividades que contribua para que o aluno construa e utilize esse conhecimento (Goldbach et al., 2013).

Potencializar o interesse dos alunos com jogos abordando conceitos da genética, tornará a aula um ambiente mais participativo e dinâmico, dando aos alunos maior autonomia, ao professor caberá o papel de mediador tornando o aprendizado mais significativo. Também permitirá um atendimento mais atencioso aos alunos que possuem maior dificuldade em aprender os conceitos complexos da genética, visto que ao invés de realizar atividade no caderno individualmente, ele contará com o apoio e motivação de uma equipe (Barbosa 2021).

Vale ressaltar que embora os jogos possam contribuir para diminuir as dificuldades dos alunos com os conteúdos da genética, os jogos não podem ter tidos como a finalidade, mas sim, como um condutor a um conteúdo específico (Baiotto; Della Méa, 2009). O professor precisa atuar como mediador e facilitador do processo ensino-aprendizagem, permitindo que os alunos compreendam de forma significativa os mecanismos da hereditariedade (Silva, M.; Antunes, A.; 2017).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a genética seja um tema que ganhou força nos últimos anos nos veículos de comunicação, é tido como um conteúdo complexo e difícil pelos alunos que apresentam dificuldade de assimilar os seus conceitos e associá-los aos fenômenos cotidianos. Sendo assim os professores precisam buscar estratégias que consiga diminuir a aversão que os estudantes tem com relação ao conteúdo de genética.

Os jogos didáticos é uma estratégia possível de ser implementa nas aulas de genética com a finalidade de tornar as aulas mais dinâmicas e divertidas, além de desenvolver habilidades importantes para a formação dos alunos como a liderança, trabalho em equipe, resolução de problemas.

Quando os jogos são adotados como recurso metodológico o aluno é trago para o centro do processo ensino-aprendizado, atuando como protagonista e construindo o seu saber através das suas experiências e observações, além de instigar a liderança. O professor, deixa de ser o centro do aprendizado e atua como mediador entre o conhecimento e os alunos.

A atividade desenvolvida durante o PRP, intitulada “Jogo da velha da genética’, proporcionou um momento de descontração e interação tanto entre os alunos, quanto entre o professor e seus alunos. Os alunos exploraram o ambiente da sala de aula e construíram o aprendizado através da colaboração do grupo.

Durante as respostas os alunos foram levados a estar no centro da sala e responder as perguntas na frente dos colegas, o que pode ter contribuído para melhorar a desenvoltura e a comunicação, sem que os alunos se sentissem envergonhados e intimidados, visto que o ambiente era confortável para eles.

A partir da experiência retratada no presente estudo, é visto que utilizar recursos didáticos lúdicos, como os jogos didáticos, podem contribuir para facilitar a aprendizagem de conhecimentos da genética, fazendo que os alunos transformem a experiencia de decorar termos em uma experiência de aprendizado capaz de eles próprios construam os seus saberes.

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