O USO DE CANNABIS NO TRATAMENTO DE FIBROMIALGIA

THE USE OF CANNABIS IN THE TREATMENT OF FIBROMYALGIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10565131


Marcela do Nascimento Evangelista;
Co-Autores: Amanda Graminho; Charles Frederico Rocha; Dener Joaseiro Bachiega; Douglas Segadilha Prado; Jackelyne Gabrielle Jesus de Miranda; Jane Cris da Silva; Leticia Kaori Yoshihara; Lorena de Fátima Freitas Lima; Rafael Florindo de Oliveira; Orientadora: Luciana Akita*.


RESUMO

Fibromialgia é uma doença reumatológica que afeta grande parte da musculatura causando dor. Por se tratar de uma síndrome, ela vem acompanhada de outros sintomas: depressão, ansiedade, fadiga. Não há evidência de cura desta doença, desta forma, o controle dos sintomas é o pilar para seu manejo. O tratamento se baseia em atividades físicas, uso de medicações no controle da dor, porém nos últimos anos, as propriedades do CBD, estudadas por muitos investigadores, têm sido apoiadas pela ciência e resultados que mostram o amplo espectro da substância em vários sistemas, além dos seus efeitos protetores em doenças neurodegenerativas como  Alzheimer,  Parkinson, Huntington, etc. Este artigo se trata de uma revisão bibliográfica com caráter descritivo, com o objetivo de apresentar sobre o uso da cannabis no tratamento da fibromialgia. Os canabinóides têm sido considerados um medicamento eficaz para o tratamento da fibromialgia porque estão envolvidos no processamento da dor e na regulação do stress crónico. Apresentando resultados positivos, seu uso tende a ser cada vez maior no manejo de diversas condições crônicas, como é o caso da fibromialgia, pois apresenta baixo risco de efeitos colaterais e intoxicação e alto valor no manejo da dor, insônia e depressão, fatores que são comumente encontrados nestes pacientes.

Palavras-chave: Fibromialgia, Cannabis, Tratamento.

ABSTRACT

Fibromyalgia is a rheumatological disease that affects a large part of the muscles, causing pain. As it is a syndrome, it is accompanied by other symptoms, depression, anxiety, fatigue. There is no evidence of a cure for this disease, therefore, controlling symptoms is the pillar for its management. Treatment is based on physical activities, use of medications to control pain, however in recent years, the properties of CBD, studied by many researchers, have been supported by science and results that show the broad spectrum of the substance in various systems, in addition of its protective effects in neurodegenerative diseases such as Alzheimer’s, Parkinson’s, Huntington’s, etc. This article is a descriptive literature review, with the aim of presenting the use of cannabis in the treatment of fibromyalgia. Cannabinoids have been considered an effective medication for treating fibromyalgia because they are involved in processing pain and regulating chronic stress. Showing positive results, its use tends to be increasing in the management of various chronic conditions, such as fibromyalgia, as it presents a low risk of side effects and intoxication and high value in the management of pain, insomnia and depression, factors that are commonly found in these patients.

Keywords: Fibromyalgia, Cannabis, Treatment.

INTRODUÇÃO

A fibromialgia (FM) é uma doença crônica caracterizada por dor generalizada no sistema músculo-esquelético. A palavra contém três palavras descritivas: “fibro” que significa tecido, “mio” que significa músculo e “algia” que significa dor. Como a maioria, esta patologia apresenta fatores hereditários que aumentam o risco de sua ocorrência (Rodrigues, 2023).

A fibromialgia pode ser descrita como uma doença que envolve dor crônica, deixando os pacientes fracos e debilitados. De acordo com a fisiopatologia da fibromialgia, ela pode ser classificada como uma patologia central, relacionada a problemas no limiar de dor, e os pacientes são mais sensíveis a determinados estímulos dolorosos, dificultando a vida diária (Carvalho, 2023).

Não há cura para a fibromialgia, mas para a doença sabe-se que medicamentos relacionados à atividade física podem controlar os sintomas e assim restaurar a qualidade de vida das pessoas que a sofrem (Ferreira, 2023).

Os medicamentos mais recomendados para o tratamento desta patologia são os antidepressivos tricíclicos, benzodiazepínicos, inibidores da recaptação de serotonina, analgésicos, anti-inflamatórios não esteroides, neuromoduladores, relaxantes musculares e anticonvulsivantes, que geralmente são ineficazes nesta patologia (Alves, 2020).

O que vemos com a cannabis e os canabinóides é o uso crescente destes medicamentos para o tratamento de doenças muito diferentes. A fibromialgia é uma das patologias que apresenta maior utilização. Pacientes que sofrem de dor crônica podem se beneficiar muito com este medicamento (Carvalho, 2023).

Os medicamentos a base de Cannabis são uma boa opção  de tratamento para pacientes com fibromialgia devido à sua comprovada capacidade de tratar dores graves e crônicas com menos efeitos colaterais. No entanto, existem poucos grandes ensaios clínicos que demonstrem a sua eficácia na fibromialgia. Como morava lá, precisava de pesquisas mais aprofundadas.

Este artigo tem por objetivo a descrição do uso da cannabis no tratamento da fibromialgia.

Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa realizada no período de setembro a dezembro de 2023, através de pesquisas nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Google Scholar, Pubmed e Lilacs. 

Os critérios de inclusão foram os artigos nos idiomas português  publicados no período de 2015 a 2023 e que tratavam as temáticas propostas nesta pesquisa, incluindo estudos originais, teses, dissertações e artigos do tipo revisão sistemática e metanálises. Foram ainda selecionados artigos para a compreensão do tema, conforme experiência dos autores. 

Os critérios de exclusão foram: artigos científicos com mais de 5 anos de publicação, artigos duplicados, aqueles disponibilizados com formato de resumo, e aqueles que não versavam com a proposta de estudo e que não atendiam aos demais critérios de inclusão.

REFERENCIAL TEÓRICO

A fibromialgia é uma doença reumática caracterizada por dor musculoesquelética crônica  de origem inflamatória indefinida e não dolorosa que ocorre de forma intermitente e intermitente em uma parte do corpo. Além da dor crônica, os pacientes podem apresentar uma variedade de sinais e sintomas, incluindo rigidez matinal, fadiga, dores de cabeça, alterações no ciclo sono/vigília e doenças mentais como ansiedade e depressão que podem ser difíceis de diagnosticar (Lucena, 2022).

Afetando 2% da população mundial, a doença é mais comum em mulheres durante a adolescência e a idade adulta,  e é esporádica e esporádica. Como mencionado acima, o diagnóstico é de exclusão e dificuldade que apresenta muitos sintomas relacionados a diversos sintomas, como problemas de sono,  humor e fraqueza mental (Lucena, 2022).

A etiologia da fibromialgia não é conhecida, sendo hoje aceite que resulta da interação de fatores biológicos e psicológicos. Foram identificados vários fatores que estão associados a um maior risco de desenvolver fibromialgia: depressão, elevada mortalidade, estilo de vida sedentário, abuso físico, sexual ou psicológico durante a infância, insónia, stress psicológico de longa duração, stress físico (acidentes, cirurgia, doença). As alterações  associadas à fibromialgia incluem alterações no processamento central da dor, aumento de citocinas inflamatórias e redução de citocinas anti-inflamatórias, problemas nos neurotransmissores dopamina e serotonina e patologia neurofibrilar (Duarte, 2023).

A hipótese mais aceita para a patogênese da fibromialgia é a Síndrome de Sensibilidade Centralizada. Segundo essa hipótese,  um desequilíbrio entre os sistemas nociceptivo e antinociceptivo produz hiperalgesia, alodinia e estimulação de estímulos externos como luz, toque e determinados sons. As evidências mostram falta de serotonina no sistema nervoso central e altos níveis  de substância P e fator de crescimento nervoso no líquido cefalorraquidiano em pacientes com FM (Miranda, 2023).

Como o diagnóstico é realizado por exclusão, baseia-se no quadro clínico  e na ausência de outras causas. Ocorre com mais frequência em mulheres entre 35 e 60 anos e é hoje a segunda principal causa  de dor crônica. Considerando a vasta gama de faixas etárias económicas, a fibromialgia afeta muitas áreas da vida de uma pessoa, especialmente quando a doença é terminal, com efeitos significativos na saúde, na vida social e na atividade económica. Como a fibromialgia é uma doença crônica sem cura até o momento, o tratamento da fibromialgia visa aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente (Lucena, 2022).

Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, o tratamento mais eficaz para a FM é o exercício aeróbio. Isso ocorre porque o exercício aeróbico pode alterar a sensibilidade dos receptores de dor em todo o corpo do paciente. No entanto, muitos pacientes apresentam outras doenças, como doenças mentais ou doenças sistémicas, que limitam a atividade física na sua vida pessoal, social ou profissional, impossibilitando o trabalho de diversas formas. Dessa forma, o medicamento é utilizado como ferramenta para melhorar a vida do paciente (Lucena, 2022).

O tratamento da dor da fibromialgia é um desafio para a prática clínica, e apenas uma minoria dos pacientes relata um benefício terapêutico significativo dos tratamentos tradicionais. Embora os opióides não tenham eficácia clinicamente significativa no tratamento da dor da fibromialgia, eles são amplamente utilizados. O uso epidêmico de opioides aumenta a necessidade de alternativas farmacológicas para tratar a dor crônica. Uma possível alternativa estudada são os canabinóides derivados da planta da canabis (Cannabis sativa). O uso medicinal da planta da cannabis para o tratamento de diversas doenças está amplamente documentado em diversas civilizações desde 2700 a.C. A planta contém mais de 500 fitoquímicos, dos quais mais de 100 são fitocanabinóides, dois dos quais oferecem propriedades medicinais especiais, de maior interesse: delta-9-tetrahidrocanabinol (THC) e canabidiol (Duarte, 2023).

Os compostos da planta podem afetar muitos órgãos, incluindo aqueles relacionados aos sistemas imunológico e reprodutivo, mas os principais efeitos terapêuticos analisados ​​limitam-se ao sistema digestivo. Nós seres humanos, esses efeitos são semelhantes, entre outras coisas, ao alívio da dor, alterações na respiração e estimulação do apetite (Ferreira, 2023).

As propriedades do CBD, estudadas por muitos investigadores, têm sido apoiadas pela ciência e resultados que mostram o amplo espectro da substância em vários sistemas, além dos seus efeitos protetores em doenças neurodegenerativas como Alzheimer, Parkinson, Huntington, etc. Seu potencial como neuroprotetor, antiinflamatório e antioxidante tem sido estudado (Filho, 2019).

É importante ressaltar que a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, aprovou alguns medicamentos à base de CBD. Na verdade, o referido órgão publicou a Decisão do Conselho Universitário de 6 de maio de 2015 (RDC n°17) com o objetivo de estabelecer as normas e procedimentos relacionados à importação de efeitos do CBD em diversos casos. Nesse sentido, o número 3 da referida resolução:  3º Em casos excepcionalmente excepcionais, é permitida a importação de produtos industriais tecnologicamente desenvolvidos constantes do anexo I deste decreto contendo canabidiol para uso próprio, mediante prescrição de profissional autorizado a exercer as atividades médicas para tratamento (Brasil, 2015).

Atualmente, estudos multicêntricos realizados em diversos países sobre o uso do medicamento recomendam o uso desse composto para dores neuropáticas e para tratamento de dores crônicas em doenças como fibromialgia e artrite reumatoide. Um dos resultados é o aumento da qualidade de vida das pessoas afetadas por estas doenças e a diminuição dos sintomas de depressão associados à progressão destas patologias. Alguns efeitos colaterais, como aumento de sintomas como isolamento social, psicose e paranoia, também são possíveis relacionados ao uso de longo e curto prazo (Carvalho, 2023).

O sistema endocanabinóide consiste em pelo menos dois receptores acoplados às proteínas G, CB1 e CB2, seus ligantes terminais (endocanabinóides como anandamida e 2-araquidonoil glicerol) e enzimas que os sintetizam e catalisam. É possível que Fitocanabinóides, canabinóides sintéticos e endocanabinóides (endocanabinóides) sejam três classificações de canabinóides. Os principais receptores dos canabinóides são CB1 e CB2, os primeiros explicam que a maior parte dos efeitos psicoativos destas substâncias são encontrados principalmente no hipocampo, gânglios cerebelares, córtex, nervos periféricos e medula espinal, enquanto o último é encontrado nas células mortas em geral. para estudar os efeitos dos canabinóides na dor e inflamação (Miranda, 2023).

O THC é um agonista parcial dos receptores CB1, que tem efeitos psicoativos e analgésicos e interfere nas funções mentais e motoras. 3 O CBD é tão eficaz quanto um antagonista dos receptores CB2 e um agonista dos receptores 5-HT e dos receptores vanilóides tipo 1. capsaicina.3 O CBD não tem efeitos psicoativos, mas afeta o humor e a cognição, participa na regulação da dor e tem efeitos antiinflamatórios, antioxidantes e imunomoduladores. É também um antagonista farmacodinâmico do THC que previne os efeitos negativos do THC na memória, respiração e cognição (Duarte, 2023).

A distribuição dos receptores canabinóides no cérebro, com maior concentração nas regiões límbica e frontal, sugere que os canabinóides têm um efeito positivo na natureza da dor, a parte da dor relacionada com a dor. Portanto, o sistema endocanabinóide parece ser o sistema que “remove” os efeitos do stress, regulando as emoções e as funções cognitivas (Duarte, 2023)

Os canabinóides têm sido considerados um medicamento eficaz para o tratamento da fibromialgia porque estão envolvidos no processamento da dor e na regulação do stress crónico. Dois canabinóides, Nabilon (dose de 0,5 a 1,0 mg/dia) e dronabinol (delta-9-tetrahidrocanabinol, ou forma sintética de THC, dose de 7,5 mg/dia), demonstraram reduzir os níveis de dor na FM e no escuro. a ansiedade é bastante reduzida. Proporciona aos pacientes uma melhor qualidade de vida (Júnior, 2018).

RESULTADOS

No estudo de Moraes (2020), apresentou a importância da cannabis sativa no tratamento de diversas patologias, principalmente dores permanentes, com bons resultados e quase nenhum efeito colateral, é considerada de baixa gravidade, mostrando que o tratamento é superior aos tratamentos atuais. A cannabis atua no sistema endocanabinóide para promover o alívio da dor e melhorar a qualidade de vida através de vários mecanismos e alvos farmacológicos, incluindo efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. Todos os estudos apresentados para o tratamento da fibromialgia demonstraram redução da dor e melhoria da qualidade de vida com menos efeitos colaterais, indicando que a cannabis é uma boa opção para o tratamento da fibromialgia.

No estudo de Lucena (2022), apresenta que o uso da cannabis é considerado uma boa opção de tratamento da fibromialgia, por conta de sua ação central e periférica, sendo administrado de acordo com as necessidades de cada paciente, uma vez que é de baixo risco de eventos adversos, tendo um resultado no tratamento eficaz em comparação à outras medicações utilizadas anteriormente.

Reforçado também por Ferreira (2023) em seu estudo, que aponta sobre os baixos riscos da administração do canabidiol, pois não se trata de uma substância psicoativa, tendo ótimos resultados no controle da dor crônica, inflamação e analgesia de pacientes com fibromialgia, tendo uma melhora na qualidade de vida e redução do consumo de opioides.

O que é tem uma ressalva no estudo apresentado por Carvalho (2023), onde o uso da cannabis, apresenta sim bons resultados, porém deve ser uma terapia adicional às medicações já utilizadas anteriormente, uma vez que estas representam os pilares para o tratamento, visando não apenas a melhor das dores crônicas, mas sim, depressão, melhora na qualidade de vida e mais independência em suas atividades diárias.

Viana (2022), diz que a propriedade que apresenta melhores resultados da extração da planta é o canabidiol, pois este sim tem resultados positivos, sem índices de intoxicação ou efeitos colaterais de grande importância, pois o THC, tem poder de causar paranoia e alucinações. O uso do canabidiol tem efeitos neutroprotetores, melhorando a capacidade comportamental e cognitiva, tendo uma resposta positiva no tratamento da fibromialgia.

Rodrigues (2023) ressalta sobre o uso de nabilon e dronabidiol, que apresenta uma boa redução e controle de sintomas como dor e insônia nos pacientes que são acometidos, além da importante melhora da qualidade de vida.

CONCLUSÃO

A fibromialgia é uma doença reumatológica que causa uma queda significativa na qualidade de vida dos pacientes, necessitando de diversas abordagens para seu controle e tratamento.

O uso da cannabis tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, sendo alvo de diversos estudos sobre sua eficácia e baixo risco de administração, além de apresentar diversos efeitos positivos no controle da dor crônica, insônia e depressão que são apresentados por estes indivíduos.

Por se tratar de um tratamento relativamente novo no mercado, muitos profissionais ainda são relutantes quanto a seu uso, porém com vários estudos já realizados sobre sua eficácia, cada dia seu uso tende a ser mais comum e com métodos mais assertivos na escolha e administração deste medicamento.

REFERÊNCIAS

ALVES, Paula Francine Sarti; MORAES, Francine Campolim. Uso da cannabis no tratamento da fibromialgia. Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da fait, Itapeva, n. 2, 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada –RDC nº 17, de 06 de maio de 2015.

CARVALHO, Gabriel Aleixo dos Santos Cordeiro; DE ARAÚJO, Daniele Kelle Lopes; DE SOUSA, Milena Nunes Alves. Os efeitos dos canabinoides e seu uso no tratamento da fibromialgia. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 23, n. 1, p. e11733-e11733, 2023.

DUARTE, Ana Rita et al. O Papel dos Canabinoides no Tratamento da Fibromialgia: Uma Revisão Baseada na Evidência. Gazeta Médica, p. 196-202, 2023.

FERREIRA, Leandro Viana et al. A EFICÁCIA DO CANABIDIOL NO CONTROLE DA DOR EM PACIENTES COM FIBROMIALGIA. Revista Multidisciplinar do Nordeste Mineiro, v. 1, n. 1, 2023.

FILHO, Marcelo Ferrari de Almeida et al. Canabinóides como uma nova opção terapêutica nas doenças de Parkinson e de Alzheimer: uma revisão de literatura. Revista Brasileira de Neurologia, 55(2), 2019.

JÚNIOR, José Oswaldo de; ALMEIDA, Mauro Brito de. O tratamento atual da fibromialgia. BrJP, v. 1, p. 255-262, 2018.

LUCENA, Lucas Ruhan Tavares; TIMÓTEO, Pedro Augusto Dias; DE SOUSA, Milena Nunes Alves. AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA: A TERAPIA COM CANABINÓIDES. Revista Contemporânea, v. 2, n. 3, p. 122-136, 2022.

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*Médica pela USP Ribeirão Preto, Residência em Clínica Médica e Reumatologia- FAMERP – SJRP