ABORDAGENS ABRANGENTES NA GESTAÇÃO E MATERNIDADE DE MULHERES SOROPOSITIVAS: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

COMPREHENSIVE APPROACHES IN PREGNANCY AND MOTHERHOOD OF HIV-POSITIVE WOMEN: AN INTEGRATIVE LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10509661


Marcela de Maria Pereira Teixeira; Eduardo Araujo Santana; Nagyla Lays Conceição Cruz; Gabriel Pereira da Silva; Mirian da Cruz dos Santos; Cynthia Cardozo Dias Lima; Jhulienne Batista Barbosa; Karolaine Laiane Lima Coelho; Maria Eduarda Alencar Sousa Melo; Daniel Ferreira dos Santos


Resumo

A gestação e a maternidade são fases cruciais na vida das mulheres, e a presença do HIV pode introduzir desafios específicos, tanto no cuidado à saúde materna quanto nas estratégias de prevenção da transmissão vertical do vírus para o recém-nascido. O objetivo deste estudo é compreender e analisar o cuidado e vivência de mulheres soropositivas para o HIV durante a gestação e maternidade. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em janeiro de 2024 nas bases de dados MEDLINE, LILACS e BDENF, a partir dos descritores: “HIV”, “Maternidade” e “Soropositividade”. Os descritores foram cruzados através do operador booleano AND e a janela temporal adotada correspondeu de 2018 a 2024. Os principais achados foram: Prevalência média de 2,39%, concentrada em 66,87% na Região Metropolitana. Relação entre consultas pré-natais, desconhecimento sorológico e escolaridade. Sentimentos ambivalentes de jovens com HIV na gravidez. Desafios e alívio associados à profilaxia e descoberta da soronegatividade dos filhos. Maternidade impacta planos futuros, incluindo estudos e trabalho. Qualidade de vida e apoio instrumental influenciam tratamento pós-parto. Equidade no acolhimento, mas desafios como sigilo e falta de estrutura. Importância da equipe multidisciplinar no pré-natal. Em síntese, evidenciou-se a necessidade premente de estratégias mais efetivas e inclusivas no contexto da gestação e maternidade de mulheres soropositivas.

Palavras-chave: HIV, Maternidade, Soropositividade.

Abstract

Pregnancy and motherhood represent crucial phases in women’s lives, and the presence of HIV can introduce specific challenges both in maternal health care and in strategies to prevent vertical transmission of the virus to the newborn. The aim of this study is to understand and analyze the care and experiences of HIV-positive women during pregnancy and motherhood. It is an integrative literature review conducted in January 2024 using the MEDLINE, LILACS, and BDENF databases, with the descriptors “HIV,” “Maternity,” and “Seropositivity.” The descriptors were crossed using the Boolean operator AND, and the time frame adopted ranged from 2018 to 2024. The main findings were: Average prevalence of 2.39%, concentrated in 66.87% in the Metropolitan Region. Relationship between prenatal visits, serological unawareness, and education. Ambivalent feelings of young people with HIV during pregnancy. Challenges and relief associated with prophylaxis and the discovery of their children’s seronegativity. Motherhood impacts future plans, including studies and work. Quality of life and instrumental support influence postpartum treatment. Equity in reception, but challenges such as confidentiality and lack of structure. Importance of the multidisciplinary team in prenatal care. In summary, the pressing need for more effective and inclusive strategies in the context of pregnancy and motherhood for HIV-positive women was highlighted.

Keywords: HIV, Maternity, Seropositivity.

Introdução

A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) representa um sério desafio para a saúde pública global, colocando em perigo a saúde e a vida de mulheres e crianças. Em 2018, aproximadamente 37,9 milhões de pessoas viviam com o HIV em todo o mundo, com 49,6% desses casos registrados em mulheres maiores de 15 anos e 4,5% em crianças menores de 15 anos. Esse cenário destaca que a infecção em mulheres, predominantemente em idade reprodutiva, resulta em um aumento significativo do risco de transmissão vertical (TV) (Pompeu et al., 2022; UNAIDS, 2019).

A garantia do direito à atenção à saúde para mulheres com HIV e seus filhos implica que o Estado assegure que a maternidade não represente riscos para a saúde da mulher e demais envolvidos, seja pela Transmissão Vertical (TV) ou entre parceiros soronegativos ou soropositivos. As estratégias de profilaxia recomendadas pelo Ministério da Saúde, como a terapia antirretroviral universal durante o pré-natal, parto e para o recém-nascido exposto, a indicação de parto cesáreo ou vaginal para gestantes em uso de antirretroviral com supressão da carga viral sustentada, e a substituição do aleitamento materno por fórmulas lácteas, representam avanços significativos no contexto das decisões reprodutivas dessa população (Silva et al., 2020; Brasil, 2019).

A gestação e a maternidade são fases cruciais na vida das mulheres, e a presença do HIV pode introduzir desafios específicos, tanto no cuidado à saúde materna quanto nas estratégias de prevenção da transmissão vertical do vírus para o recém-nascido. Compreender as experiências dessas mulheres contribuirá para aprimorar as práticas de atendimento, fornecendo informações valiosas para profissionais de saúde, gestores e formuladores de políticas públicas na busca por abordagens mais eficazes e centradas nas necessidades das mulheres soropositivas durante esse período crucial de suas vidas. Além disso, a pesquisa visa reduzir estigmas e promover a equidade no cuidado a essa população específica (Silva et al., 2020).

Diante disso, o objetivo deste estudo é compreender e analisar o cuidado e vivência de mulheres soropositivas para o HIV durante a gestação e maternidade.

Metodologia

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (RIL), uma metodologia abrangente que incorpora estudos experimentais e não experimentais para uma análise completa do fenômeno em questão, combinando dados da literatura teórica e empírica, abrangendo diversos propósitos de pesquisa (Souza et al., 2010).

O estudo, seguindo a descrição de Souza et al. (2010), foi estruturado em seis etapas: 1) elaboração da pergunta norteadora; 2) busca ou amostragem na literatura; 3) coleta de dados; 4) análise crítica dos estudos incluídos; 5) discussão dos resultados; 6) apresentação da revisão integrativa.

Para a formulação da pergunta de pesquisa, utilizou-se a ferramenta PICo, conforme Santos et al. (2007), resultando na seguinte indagação norteadora: Quais as evidências científicas disponíveis acerca dos impactos e cuidados frente a mãe soropositiva para HIV?

A coleta de dados foi realizada em janeiro de 2024 por meio de pesquisas nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Base de Dados em Enfermagem (BDENF) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO). Os Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) utilizados foram “HIV”, “Maternidade” e “Soropositividade”. A janela temporal utilizada é de 2018 a 2024, para mostrar a atual realidade do cenário.

Os critérios de inclusão foram: artigos completos, disponíveis em formato digital, de acesso gratuito, publicados em qualquer idioma, dentro da janela temporal indicada, e que abordassem a questão norteadora. Foram excluídos estudos documentais, cartas ao editor, dissertações, teses e artigos que não respondiam à pergunta norteadora.

A ferramenta PRISMA, descrita por Moher et al. (2009), foi utilizada como estratégia de triagem metodológica dos estudos, composta por 4 categorias dicotômicas: identificação, seleção, elegibilidade e inclusão. A coleta, categorização e interpretação dos dados foram realizadas por meio de um instrumento adaptado de Souza et al. (2010).

A análise crítica dos artigos seguiu a hierarquia de evidências, onde o nível 1 engloba estudos de meta-análise de ensaios clínicos controlados e randomizados; o nível 2 abrange estudos individuais com delineamento experimental; o nível 3 refere-se a estudos quase experimentais; o nível 4 compreende estudos descritivos ou qualitativos; o nível 5 envolve relatos de caso e experiência, enquanto o nível 6 corresponde a estudos baseados em opiniões de especialistas (Souza et al., 2010).

Por se tratar de uma RIL que utiliza dados secundários, não foi necessário submeter o projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Entretanto, é fundamental ressaltar que foram assegurados o cumprimento das normas éticas profissionais ao descrever as informações dos artigos devidamente referenciados e com as fontes devidamente citadas.

Resultados e Discussão

Foram encontrados 503 artigos e, após avaliação de título, resumo e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 87 artigos foram inicialmente selecionados para leitura completa. Dentre esses 87 artigos analisados, cinco foram finalmente incluídos na amostra desta revisão (Figura 1).

Figura 1 – Fluxograma de seleção dos artigos incluídos no estudo. Imperatriz, Maranhão, Brasil, 2024.

Fonte: adaptado do PRISMA (Moher et al., 2009).

Dentre os sete artigos que compuseram a amostra, todos eram do nível 4 na hierarquia de evidência, sendo respectivamente: um estudo quantitativo e quatro estudos qualitativos (Quadro 1). Dos cinco artigos selecionados todos foram publicados em português.

Quadro 2 – Apresentado de títulos, autoria, principais resultados, tipos de estudo e níveis de evidência dos artigos selecionados. Imperatriz, Maranhão, Brasil, 2024.

Título e Autoria do ArtigoPrincipais ResultadosTipo de Estudo e Nível de Evidência
Prevalência do Vírus da Imunodeficiência Humana e fatores associados em gestantes no estado do Pará (Pompeu et al., 2022)a média de prevalência no período foi de 2,39% e a Região Metropolitana concentrou 66,87% dos casos. Houve forte relação entre as variáveis número de consultas pré-natais e desconhecimento do status sorológico (p valor igual a 0,01E-17) e correlação entre as variáveis escolaridade com o número de consultas pré-nataisEstudo analítico, quantitativo e
retrospectivo (N4)
Vivência da gestação e da maternidade por adolescentes/jovens que nasceram infectadas pelo HIV (Silva et al., 2020)Adolescentes/jovens nascidas com HIV enfrentam sentimentos ambivalentes ao descobrir a gravidez, com reações diversas do parceiro, familiares e profissionais de saúde. O cumprimento da profilaxia para evitar a transmissão do vírus causa preocupação, mas a descoberta da soronegatividade dos filhos traz alívio. A maternidade impacta suas histórias e planos futuros, incluindo retomar estudos, trabalhar e construir relações afetivas estáveis. Ao contrário do silêncio passado sobre sexualidade, planejam dialogar sobre o tema com seus filhos(as).Estudo qualitativo (N4)
Maternidade e HIV: Continuidade do Tratamento e Adesão em Mulheres após Parto (Medeiros et al., 2021)A qualidade de vida e o apoio instrumental podem favorecer a continuidade do tratamento de HIV após o parto, e as condições de trabalho e a situação clínica dessas mulheres pode afetar a adesão após o parto. Tais resultados podem contribuir para o desenvolvimento de intervenções que favoreçam a continuidade do tratamento e adesão das mulheres no pós-parto.Quantitativo (N4)
Acolhimento Prestado Pelos Profissionais de Enfermagem Às Gestantes/Parturientes Portadoras do Vírus HIV Em Uma Maternidade de São Luís -Maranhão (Rodrigues et al., 2022)Práticas como equidade no acolhimento e encaminhamento para serviço social foram adotadas por enfermeiros (57,14%) e técnicos (37,5%). Dificuldades incluíram questões de sigilo (71,42% enfermeiros) e falta de estrutura física (42,85%). Oferta de teste rápido e acolhimento imediato para soropositivas foi assegurada por todos os profissionais. Deficiências, como falta de espaço físico adequado (40,90% enfermeiros, 68,42% técnicos), foram identificadas. Precauções para gestantes/parturientes soropositivas foram enfatizadas por 95,45% dos enfermeiros e 97,36% dos técnicos. Anotação diferenciada no prontuário foi referida por 50% dos enfermeiros e 52,63% dos técnicos, com 100% dos enfermeiros e 94,73% dos técnicos confirmando notificação. Pesquisa  quantitativa,  descritiva (N4)
Percepções e expectativas sobre a maternidade de gestantes que vivem com HIV (STABNOW SANTOS et al., 2021)Para algumas a descoberta do diagnóstico e soropositividade gerou sentimentos de medo e raiva, algumas se decidiram pela gravidez e  para  outras  a  gravidez  não  foi planejada. Percebeu-se a importância da equipe multidisciplinar para o processo de adaptação da gestante no seu contexto, principalmente no momento de pré-natalEstudo descritivo, documental de natureza qualitativa (N4)
Fonte: Autores, 2024.

A Assistência Pré-natal engloba uma série de intervenções que abrangem prevenção, promoção da saúde, diagnóstico e tratamento, com o objetivo de assegurar um desfecho positivo durante a gestação, tanto para a mulher quanto para seus filhos. No contexto da identificação do HIV, gestantes que não recebem cuidados pré-natais adequados podem enfrentar desafios na adesão à terapia apropriada e na conquista da supressão viral no momento do parto. A participação regular em consultas pré-natais emerge como um fator crucial, motivando as mulheres a alcançarem resultados de saúde favoráveis para si e seus bebês, além de possibilitar avaliações repetidas da infecção (World Health Organization, 2016; Pompeu et al., 2022).

A descoberta de uma gravidez em mulheres soropositivas para o HIV, quando a possibilidade não foi abordada anteriormente, pode ter implicações negativas na saúde materna e infantil. Isso pode levar adolescentes/jovens a considerar a interrupção da gestação por meio de um aborto induzido, mesmo que tal prática seja ilegal no Brasil. No entanto, a ponderação dessa hipótese deve levar em consideração diversos elementos, como o momento específico do ciclo de vida, os planos de futuro, a estrutura familiar, as relações de parceria e o contexto sociofamiliar em que a gravidez ocorre (Chilaka & Konje, 2021; Silva et al., 2021).

A qualidade de vida é crucial para a adesão ao tratamento de mulheres com HIV, facilitando a gestão eficaz da soropositividade. O apoio instrumental, proveniente de profissionais de saúde, familiares e redes de apoio, desempenha papel crucial. Intervenções direcionadas à melhoria da qualidade de vida e ao suporte adequado contribuem significativamente para a continuidade efetiva do tratamento pós-parto, garantindo a saúde de mãe e criança. Essa abordagem integrada destaca a importância de considerar aspectos clínicos e psicossociais no cuidado de mulheres soropositivas no pós-parto (Medeiros et al., 2021; Cardoso et al., 2021).

O acolhimento adequado da mulher soropositiva durante o ciclo gravídico-puerperal é essencial para promover sua saúde, prevenir a transmissão vertical do HIV e garantir uma assistência humanizada. Durante o pré-natal, o acolhimento possibilita a discussão sobre o tratamento antirretroviral e outros cuidados específicos. No parto, contribui para a elaboração de um plano seguro, considerando as particularidades da infecção. No puerpério, o suporte contínuo é crucial para a adesão ao tratamento, cuidados com o recém-nascido e promoção da amamentação segura. O acolhimento eficaz fortalece o vínculo, influencia positivamente a qualidade de vida e resulta em melhores desfechos para mãe e bebê (Bomfim Rodrigues et al., 2022; Chaves et al., 2022).

O período gestacional marca uma fase de notáveis transformações hormonais e no sistema imunológico da gestante, tornando-a mais suscetível a infecções por IST/HIV (BELLOTTO et al., 2019). Durante esse intervalo, é crucial que as mulheres obtenham informações abrangentes sobre o HIV, abordando questões que frequentemente são negligenciadas e que podem expô-las a situações de vulnerabilidade. Embora o tema tenha ganhado destaque nos meios de comunicação, persistem desafios, especialmente para aquelas social e economicamente desfavorecidas, que enfrentam obstáculos no acesso ao conhecimento sobre o HIV. Portanto, o entendimento acerca dessa condição é fundamental para identificar medidas eficazes de prevenção (JORDÃO et al., 2016).

Com o intuito de prevenir a transmissão do HIV para mulheres, o período pré-natal se destaca como uma fase crucial para realizar diagnósticos, possibilitar tratamento precoce e evitar a transmissão vertical em gestantes soropositivas. Além disso, a ênfase na realização de testes anti-HIV é reforçada durante esse período (Stabnow Santos et al., 2021).

Como limitações do estudo, destaca-se a heterogeneidade dos estudos incluídos, com diferentes delineamentos e metodologias, também pode impactar a generalização dos achados. Além disso, a ausência de uma avaliação de qualidade formal dos estudos incluídos pode influenciar a robustez das conclusões obtidas. Portanto, é crucial reconhecer essas limitações ao interpretar os resultados e considerar a necessidade de investigações futuras mais abrangentes e detalhadas para enriquecer a compreensão do tema em questão.

Conclusão

Em síntese, a revisão integrativa evidencia a necessidade premente de estratégias mais efetivas e inclusivas no contexto da gestação e maternidade de mulheres soropositivas. Essa compreensão aprofundada contribui não apenas para o avanço do conhecimento científico, mas também para a orientação de políticas e práticas de saúde mais humanizadas e adaptadas à realidade dessas mulheres, promovendo, assim, um cenário mais favorável para o cuidado integral e a qualidade de vida durante o período gestacional e puerperal.

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