IMPACTO DA DOR NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES EM TRATAMENTO FISIOTERÁPICO

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10428557


Anaita de Sousa Rocha Neta1
Camille de Sousa Feitosa2
Evelyn de Lima Modesto3


RESUMO

A qualidade de vida é de uma natureza multidimensional e subjetiva, abrange aspectos físicos, psicológicos e sociais. Deve-se observar a qualidade de vida como uma visão subjetiva de cada indivíduo, sempre analisando seus aspectos positivos (contentamento, independência) e seus aspectos negativos (fadiga, dor). Como aspecto negativo mais relevante a dor crônica tem grande prevalência entre os indivíduos. O indivíduo durante todo o tempo do seu dia a dia está realizando tarefas continuamente, e ao realizá-las de forma incorreta, resulta em uma maior taxa de adoecimento, principalmente por manifestações de distúrbios musculoesqueléticos, no qual podem desencadear uma má qualidade de vida (QV). Assim, o objetivo deste estudo é  analisar a influência da dor na qualidade de vida de pacientes em tratamento fisioterápico. Trata-se de pesquisa de campo, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, que foi realizada em uma clínica escola de fisioterapia, através da aplicação do Questionário sociodemográfico e do Questionário de Qualidade de Vida -SF-36 Adaptado. Realizada no período de agosto a dezembro de 2023. Os dados foram analisados de forma absoluta e relativa, em seguida, estes foram apresentados em forma de gráficos e tabelas, objetivando uma melhor análise e discussão. A amostra foi composta por 24 pacientes que atenderam aos critérios de elegibilidade previamente definidos, e participaram de todas as etapas da pesquisa. Dos resultados obtidos, 62,5% relataram que a dor interfere diretamente na sua qualidade de vida. A pesquisa em questão colaborou para o aumento do conhecimento sobre a influência da dor na qualidade de vida dos pacientes em tratamento fisioterápico e os resultados encontrados comprovaram que a dor tem um impacto significativo nas atividades do dia a dia, nas atividades sociais e na saúde emocional dos pacientes.

Palavras-chave: Qualidade de vida. Dor osteomuscular. Tratamento fisioterápico

INTRODUÇÃO

A qualidade de vida é de uma natureza multidimensional e subjetiva, abrange aspectos físicos, psicológicos e sociais. Deve-se observar a qualidade de vida como uma visão subjetiva de cada indivíduo, sempre analisando seus aspectos positivos (contentamento, independência) e seus aspectos negativos (fadiga, dor).

Como aspecto negativo mais relevante a dor crônica tem grande prevalência entre os indivíduos. Segundo a IASP (1979) a dor é: “Aquela experiência que associamos com dano tecidual real ou potencial”, a IASP também reconhece que a dor pode estar relacionada tanto a uma lesão tecidual visível quanto a uma lesão tecidual não visível. (SRINIVASA, et al., 2020)

O indivíduo durante todo o tempo do seu dia a dia está realizando tarefas continuamente, e ao realiza-las de forma incorreta, resulta em uma maior taxa de adoecimento, principalmente por manifestações de distúrbios musculoesqueléticos, no qual podem desencadear uma má qualidade de vida (QV), interfere na capacidade produtiva e funcional, na diminuição da sua capacidade de realizar tarefas diárias, presenteísmo, distúrbios posturais, insônia e aumento das despesas médicas devido à incapacidade, diante de suas responsabilidades também sucedem uma maior sobrecarga e surge assim os distúrbios osteomusculares, sobretudo a dor musculoesquelética em adultos e idosos (BESHARATI, et al., 2020; ENNS, et al., 2018; KANEMATSU, et al., 2022)

Sendo que entre estes distúrbios musculoesqueléticos, a dor crônica, é uma das principais etiologias de incapacidades na sociedade, e segundo a Associação Internacional para o Estudo da dor, a mesma é uma sensação individual, subjetiva, que pode ser advinda de diversos fatores, não apenas físicos, mas também emocionais, psicológicos e sociais, tornando-se de extrema relevância identificar os agentes causais, para uma futura prevenção (MATRE, et al., 2021; GALOF, SUC, 2021).

Dessa forma, entende-se como fatores etiológicos dos problemas osteomusculares nestes indivíduos hábitos errôneos que estão presentes durante a execução das suas tarefas, como por exemplo, organização inadequada do ambiente, erguer cargas pesadas, permanecer por tempo prolongado em ortostatismo, em sedestação, movimentos repetitivos de varrer, passar pano, fazendo uso exacerbado de aparelhos eletrônicos, frequentemente em posturas incorretas (ALGHWIRI, MARCHETTI, 2018)

Acredita-se que, diante do exposto, compreendendo que a dor musculoesquelética crônica é uma das principais causas de inaptidão entre os indivíduos no seu dia a dia e que a mesma gera diminuição da produtividade e desempenho, necessidades recorrentes de consultas médicas, ela tem um impacto considerável na qualidade de vida, apresentando uma diminuição do seu bem-estar físico e emocional (FERNÁNDEZ, et al., 2021; FAHMY, et al., 2022).

Perante isso, questionou-se: Qual o impacto da dor osteomuscular na qualidade de vida de pacientes em tratamento fisioterápico?

O tema em questão torna-se passível de consideração para o aprofundamento da pesquisa científica, uma vez que as características de determinadas atividades de vida diária, influenciam diretamente no aparecimento de diversas patologias, comprometendo a qualidade de vida destes pacientes. A partir dos dados obtidos no presente estudo, será possível desenvolver meios de orientação para estes pacientes, de forma a prevenir o surgimento das dores e permitir que estes tenham maior satisfação em desenvolver suas atividades de vida diária, além de proporcionar à comunidade científica conhecimento a respeito do impacto das dores osteomusculares na qualidade de vida do indivíduo, apresentando, dessa forma, relevância científica e social.

Assim, a presente pesquisa tem como objetivo geral: Analisar o impacto da dor osteomuscular na qualidade de vida de pacientes em tratamento fisioterápico. E como objetivos específicos: Identificar a prevalência de dor osteomuscular nos pacientes em tratamento fisioterápico; Apontar as regiões corporais mais acometidas com dor osteomuscular. Determinar a interferência da dor osteomuscular na execução das atividades diárias.

1 ASPECTOS METODOLÓGICOS

Trata-se de uma pesquisa de campo, observacional, transversal, de abordagem quantitativa, realizada em uma clinica escola privada no municipio de Picos – Piauí. O seu desenvolvimento se deu entre os meses Agosto e Dezembro de 2023

A população do estudo tratou-se de pacientes atendidos em uma clínica escola de fisioterapia, que conta com um número (N) de 50 pacientes em atendimento, com variações mensais conforme a demanda, segundo os dados encontrados na coordenação geral da clínica. A amostra foi estabelecida de forma não probabilística, sendo estabelecido um número mínimo de 20 pacientes.

Foram incluídos pacientes atendidos na clínica escola maiores de 18 anos que referem sintomas de dor osteomuscular, que concordaram em participar voluntariamente da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e sem especificidade de gênero. Da mesma forma, foram excluídos pacientes que estavam em tratamento em outras instituições, pacientes que faziam uso de medicações analgésicas ou similares para o tratamento da dor ou que realizavam outros tratamentos além da fisioterapia, pacientes que apresentassem dores que não fossem de origem musculoesquelética, além dos pacientes com deficit no cognitivo que não conseguiriram responder aos questionamentos e os que não tiveram presentes na clínica escola durante o período da pesquisa.

A coleta de dados se deu através da aplicação do questionário sociodemográfico e o questionário de qualidade de vida (SF-36 Adaptado). Inicialmente, foi solicitada a autorização da instituição, através do Termo de Autorização Institucional, depois foi solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), pelos pacientes, seguido da aplicação dos questionários anteriormente citados.

Os dados foram analisados de forma absoluta e relativa. Após analisados, estes foram apresentados em forma de gráficos e tabelas através do programa Microsoft Office Excel 2019 e Microsoft Word 2019, objetivando uma melhor análise e discussão destes.

2 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram convidados a participar da pesquisa todos os pacientes que realizam tratamento fisioterápico na clínica escola, que conta naquele período contava com uma demanda de 36 pacientes. Destes, 26 concordaram em participar do estudo, sendo 1 paciente excluído por ser menor de 18 anos e 1 paciente excluído por apresentar déficit no cognitivo, finalizando uma amostra total de 24 (n = 24; 100%) pacientes que atenderam aos critérios de elegibilidade previamente definidos, e participaram de todas as etapas da pesquisa, 

Na avaliação do perfil sociodemográfico, foi verificado que a maior parte dos participantes eram do sexo feminino, correspondendo a 58,3% (n=14), enquanto o sexo masculino compôs 41,7% (n=10) da amostra. A respeito da faixa etária, pacientes com idade superior a 45 anos apresentaram-se com um percentual mais elevado, sendo 70,8% (n=17), já aqueles com idade entre 35 e 45 apresentaram um percentual de 25% (n=6) e pacientes com idade entre 25 e 35 anos apresentaram 4,1% (n= 1). Dos participantes da pesquisa, 41,6% (n=10) são praticantes de atividade física, e 58,3% (n=14) relatam sedentarismo,como mostra a tabela 1.

Nas pesquisas de Mohamed Ali et al. (2022) em um estudo realizado com indivíduos que tinham dor crônica em uma escola de enfermagem da universidade de São Paulo (EEUSP), em relação ao perfil sociodemográfico dos indivíduos corrobora com o estudo em questão, pois foi observado no perfil dos voluntários da pesquisa que a maior prevalência de dor (88%) se deu em mulheres com idade de 55 anos. Segundo Oliveira et al, (2014), em seus estudos sobre hábitos de vida com 29 pacientes com queixa de dor crônica, foi constatado que 41,4% dos pacientes eram sedentários, 10,3% praticavam atividade física de forma irregular e 37,9% praticavam atividade física regularmente, o que corrobora com o estudo, onde foi observado que 58,3% dos pacientes também eram sedentários

Em relação à influência da dor osteomuscular na QV, os 24 pacientes (100%) relataram presença de quadro álgico, dentre eles, 62,5% (n=15) acreditam que a dor interfere diretamente na sua qualidade de vida, 20,8% (n=5) descrevem que a presença da dor prejudica parcialmente sua QV e apenas 16,6% (n=4) relatam que a dor não interfere na sua QV, como mostra o gráfico 1.

Segundo Celich e Galon (2008) em um estudo com 48 individuos que apresentavam queixa de dor, acerca do quanto a dor interfere nas suas atividades de vida diária, constatou- se que 85,1% da amostra é afetada de alguma forma em serviços como locomoção (44,4%), vestuário (37%) e banho (14,8%). O que vem de encontro com o presente estudo, no qual 62,50% dos participantes relatam que a dor interfere na sua qualidade de vida.

Após analisar os efeitos das dores musculoesqueléticas nas atividades de vida diárias, incluindo as atividades sociais e o estado de saúde emocional da amostra estudada na atual pesquisa, foi observado que entre, os pacientes, um total de 41,6% (n=10) afirmou que as dores não interferem de forma alguma na sua vida social, enquanto 16,6% (n=4) relataram que a dor interfere ligeiramente, 33,3% (n=8) relatam um impacto moderado e apenas 8,3% (n=2) consideram que as dores musculoesqueléticas têm bastante impacto em suas atividades sociais. (Gráfico 2)

No que diz respeito à questão da interferência da dor na saúde emocional, 45,8% (n=11) diz que essas dores não interferem de maneira alguma na saúde emocional, 12,5% (n=3) afirmam que as dores interferem um pouco, 25% (n=6) afirma que a dor interfere de forma moderada, 8,3% (n=2) acreditam que as dores musculoesqueléticas têm bastante impacto nesse aspecto e 8,3% (n=2) dos participantes relataram um prejuízo extremo, como pode ser observado no gráfico 2.

                 Gráfico 2: Interferência da dor nas atividades sociais e na saúde emocional

           Fonte: Próprio autor, 2023

Os estudos de Celich e Galon (2008) demonstraram que em 51,8% dos participantes a dor interfere de alguma maneira nas suas atividades sociais, onde 33,3% relata que a dor interfere bastante, o que não corrobora com o presente estudo, no qual descreve que a dor interfere apenas de forma moderada nas atividades sociais (33,30%). Porém também foi relatado que uma quantidade significativa de participantes equivalente a 48,2% relatam que a dor é um sintoma presente, mas não limitante das suas participações no âmbito social.

 Nas pesquisas de Castro et al. (2010) na avalição dos sintomas de depressão e ansiedade associados a qualidade de vida em 400 pacientes, foi observado nas comorbidades associadas com depressão e ansiedade um significativo aumento comparado a aqueles com apenas dor crônica, o que condiz com o estudo que relata que 25% dos pacientes sente a sua saúde emocional afetada de alguma maneira pela dor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

        A pesquisa em questão contribuiu para o aumento do conhecimento sobre a a influência da dor na qualidade de vida dos participantes. Os resultados comprovaram que a dor tem um impacto significativo nas atividades do dia a dia dos pacientes, trazendo consequencias negativas para a sua qualidade de vida. Ademais, os resultados da pesquisa também identificaram que a dor não afeta somente a rotina comum dos pacientes, mas também suas atividades sociais e na sua saúde emocional.

Esses resultados corroboram para o entendimento de que é necessário uma intervenção no manejo da dor na qualidade vida dos pacientes através do tratamento fisioterapeutico, afim de melhorar as dores e a sua influência na qualidade de vida. Intervenções com intuito de prevenir e tratar os pacientes são de suma importância para atenuar seus efeitos nocivos e promover um bem-estar e uma maior satisfação com a sua qualidade de vida.

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Anaita de Sousa Rocha Neta1Orientadora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica – PIBIC-2023.2 e docente do curso de fisioterapia do Instituo de Educação Superior Raimundo Sá. anaita_rocha@yahoo.com.br
Camille de Sousa Feitosa2 Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC-2023.2 e discente do curso de Fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá. camillefeitosa83@gmail.co
Evelyn de Lima Modesto3 – Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC-2023.2 e discente do curso de Fisioterapia do Instituto de Educação Superior Raimundo Sá. evelynmodesto332@gmail.com