PERCEPÇÃO DOS TUTORES SOBRE O MANEJO ALIMENTAR DE CÃES E GATOS DOMICILIADOS NA OFERTA DE DIETA Ad libitum E CONTROLADA

OWNER’S PERCEPTION ABOUT THE FOOD MANAGEMENT OF DOMICILED DOGS AND CATS IN THE AD LIBITUM AND CONTROLLED DIET OFFER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10420565


Celia Maria Nascimento Almeida¹
Cristiane Melo França²
Prof. Me. Marcos Sotero3


RESUMO

Cães e gatos domésticos pertencem à ordem Carnívora e referem-se a espécies especializadas no hábito alimentar carnívoro, portanto, possuem anatomia peculiar. Pertencem a diferentes ramos da ordem, consequentemente, herdando diferentes preferências alimentares e comportamento de seleção de alimentos. Com isso, o objetivo deste trabalho de revisão é buscar na literatura acerca do manejo alimentar de cães e gatos, juntamente com uma avaliação através do google formulário sobre a percepção dos tutores quanto a alimentação dos seus animais. Foi elaborado um questionário com um total de 12 perguntas objetivas, relacionadas ao manejo alimentar dos animais. Esse questionário foi respondido por 160 pessoas aleatórias, sendo tutores domiciliados de animais domésticos, sem acesso a rua. Com os resultados obtidos através do google formulários, é possível observar que grande parte dos tutores (65,2%) possuem o conhecimento de controlar o fornecimento de alimento para seus animais de estimação. Esses dados estão de acordo com outros trabalhos da literatura onde a maioria dos tutores também realizam o controle do alimento (oferecendo 2/3x por dia), a fim de evitar o surgimento de doenças decorrentes do alto peso dos animais. Sendo também priorizadas pelos tutores o fornecimento de somente as rações comerciais (65,2%), seguido do fornecimento de carnes e frangos como complemento. Com bases nos resultados do google formulário, observou-se que a maioria dos tutores entrevistados se preocupam com as necessidades nutricionais dos animais e procuram fornecer rações de melhor qualidade, bem como dietas controladas.

Palavras-chave: Alimentação. Questionário. Pequenos animais.

ABSTRACT

Domestic cat dogs belong to the Carnivora order and refer to species specialized in carnivorous eating habits, therefore, they have peculiar anatomy. They belong to different branches of the order, consequently inheriting different preferences and food selection behavior. Therefore, the objective of this review work is to search the literature on food management for dogs and cats, together with an assessment via Google Form on the perception of owners regarding their animals’ food. A questionnaire was prepared with a total of 12 objective questions, related to animal feeding management. This questionnaire was answered by 160 people questioned, being home owners of domestic animals, without access to the street. With the results obtained through Google Forms, it is possible to observe that the majority of owners (65.2%) have the knowledge of controlling the appropriate diet for their pets. These data are in line with other works in the literature where most owners also control the food (offering 2/3x per day), in order to avoid the emergence of diseases resulting from the high weight of the animals. Also prioritized by owners was Supplied only by commercial feed (65.2%), followed by meat and chicken as a complement. Based on the results of the Google form, we observed that the majority of owners interviewed are concerned about the nutritional needs of their animals and seek to provide better quality feed, as well as controlled diets.

Descriptors: Food. Quiz. Little animals.

1. INTRODUÇÃO

A relação dos animais domésticos e o homem datam de milhares de anos, e desde a domesticação dos cães e dos gatos, a interação com o ser humano foi mudando: os laços afetivos entre as espécies foram muito depurados (TATIBANA; COSTA, 2009). O comportamento de apego, e o mecanismo de coalização essencial para a sobrevivência dos animais, é o resultado de um processo evolutivo no qual o comportamento social foi considerado benéfico no vínculo entre humanos e outros animais (TATIBANA; COSTA, 2009).

Cães e gatos domésticos pertencem à ordem Carnivora e referem-se a espécies especializadas no hábito alimentar carnívoro, portanto, possuem anatomia peculiar (OGOSHI et al., 2015). Entretanto, pertencem a diferentes ramos da ordem, consequentemente, herdando diferentes preferências alimentares e comportamento de seleção de alimentos (OGOSHI et al., 2015). Enquanto a história evolutiva dos cães sugere uma dieta mais onívora na natureza, a história dos gatos sugere uma dieta à base de carne para esta espécie durante o seu desenvolvimento evolutivo (GALDINO, 2021).

A manutenção de uma dieta altamente especializada acarreta adaptações metabólicas que criam condições específicas para a demanda alimentar do gato (OGOSHI et al., 2015). Como resultado, os produtos alimentares comercializados apresentam características que são determinadas principalmente pelas diferenças nas necessidades nutricionais e nos hábitos alimentares de cada tipo de animal. Conhecer as diferenças entre as espécies tem implicações práticas, pois alguns proprietários (tutores) acreditam erroneamente que os gatos podem ser alimentados como os cães (OGOSHI et al., 2015).

Os animais de companhia, tal como os humanos, têm um tempo de vida máximo, embora existam algumas evidências de que quando estes animais são bem alimentados, têm uma esperança de vida mais longa (DE OLIVEIRA, 2023). A qualidade de vida é medida em termos de redução da incidência de doenças, da capacidade de manter uma vida ativa e podendo ser melhorada por meio de nutrição adequada e suplementação de alimentos funcionais. Como a saúde de cães e gatos também depende da adequação de sua dieta, é importante rever a base nutricional dos alimentos preparados comercialmente para garantir que os alimentos sejam de acordo para com o manejo alimentar de cada espécie (DE OLIVEIRA, 2023).

Com isso, o objetivo deste trabalho foi compreender através de entrevistas, a percepção dos tutores os conhecimentos sobre alimentação dos seus animais e principais cuidados sobre os manejos alimentares.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Domesticação de cães e gatos

Atualmente, é crescente o número de cães e gatos mantidos como animais de estimação, o que dá suporte à ideia de que a vida compartilhada entre humanos e animais se estabelece como uma nova forma de existência (GALDINO, 2021).

Cães e gatos desempenham um papel importante na manutenção da saúde mental e até física das pessoas, pois o rápido desenvolvimento da civilização moderna isola frequentemente os humanos uns dos outros e, por vezes, os animais são as únicas constantes no ambiente, e auxiliam na manutenção do equilíbrio emocional (PANTOJA et al., 2018). Como resultado, os animais são cada vez mais vistos como membros da família, e até mesmo como substitutos de crianças e outros familiares, levando a um crescente antropomorfismo de cães e gatos na sociedade (JUNIOR et al., 2018). Esta característica é geralmente aceitável em alguns proprietários de animais, desde que sejam respeitadas as funções biológicas e fisiológicas de cada espécie (JUNIOR et al., 2018). No entanto, o antropomorfismo exagerado é cientificamente inaceitável porque é prejudicial o suficiente para causar distúrbios comportamentais nos animais (TATIBANA; COSTA, 2009).

Estima-se que a relação entre humanos e cães tenha ocorrido há cerca de 15.000 anos, graças a evidências antropológicas da evolução do lobo para o cão que remontam a esse período (TATIBANA; COSTA, 2009). Estudos genéticos indicam que os cães descendem inteiramente de lobos cinzentos (Canis lupus). Acredita-se que uma matilha de lobos que se sentia confortável perto dos humanos sobreviveu e se reproduziu, e com o tempo o acasalamento desses animais passou a ser controlado pelos humanos a fim de perpetuar atributos que eram considerados benéficos (GALDINO, 2021). Atualmente, existem mais de quatrocentas raças de cães no mundo, com grande variação fenotípica (FARIA, 2014).

No que diz respeito aos gatos, é discutido a possibilidade de eles terem passado por uma “autodomesticação”, pela qual os humanos tiveram pouca ou nenhuma influência nessas mudanças, além da permissão dos gatos para estarem perto deles, proporcionando uma maior chance de sobrevivência e melhor sobrevivência e desempenho reprodutivo (FARIA, 2014). As datas estimadas de domesticação são de 7.000 a 100 a.C., mas alguns estudiosos acreditam que o gato nunca será totalmente domesticado, uma vez que são completamente autossuficientes (BEAVER, 2005).

Por conta da grande importância que os animais assumiram na vida dos seres humanos, cada vez mais a decisão alimentar tomadas para os animais são comparadas com alimentação própria. E através da alimentação adequada é possível prevenir e retardar possíveis enfermidades, além de melhorar a qualidade de vida e proporcionar longevidade aos animais domesticados (GALDINO, 2021).

2.2. Exigências alimentar de cães e gatos

Os cães e os gatos são animais anatomicamente carnívoros, possuem seus caninos bem desenvolvidos, o estômago é extremamente ácido com ausência de amilase salivar, mesmo com essas afirmações a história evolutiva dos cães mostram que adquiriram algumas características onívoras, enquanto os gatos permanecem carnívoros (OGOSHI et al., 2015), desta forma classificam-se esses animais como carnívoros não restritos (cães) e carnívoros restritos (gatos) (PANTOJA et al., 2018).

Como os seres humanos, os animas pet precisam de uma alimentação correta para ter uma vida saudável, assim é com os animais que necessitam de uma dieta balanceada e completa, os nutrientes são extremamente importantes por exemplo as proteínas, os lipídios, vitaminas, carboidratos, os minerais e a água (BRAGANÇA; QUEIROZ, 2020). Os ingredientes funcionais são de grande importância, como a adição de prebióticos, auxiliadores para manter a estabilidade das articulações, entre outros que vem contribuindo para que o animal tenha maior longevidade (NETO, 2017). Desta forma é importante constatar que a dieta de cães e gatos irá depender do estilo de vida e idade do animal para equilibrar a sua nutrição nas suas fases de vida, por exemplo se o animal for atlético e realizar atividades físicas ele necessitará de uma alimentação rica em energia e em nutrientes em geral, já se for castrado e passar a maior parte do dia deitado a sua dieta deve obter baixo teor calórico (NRC, 2006).

Os gatos possuem especificidade no que diz respeito à alimentação e nutrição e requerem mais atenção no manejo de sua dieta, o que é importante para garantir a saúde e o bem-estar do animal de estimação (CARCIOFI, 2008). Ao contrário dos cães, os gatos apresentam um metabolismo bem definido com maiores necessidades nutricionais de proteínas, dos aminoácidos arginina, vitamina B6 e niacina (CAPPELLI et al., 2015). Os gatos são animais carnívoros, e apesar da presença de nutrientes na carne, é permitido utilizar na dieta do gato uma ração que respeite o equilíbrio nutricional e contenha uma elevada percentagem carboidrato (BRAGANÇA; QUEIROZ, 2020).

2.3. Alimentação Ad libitum

A alimentação ad libitum significa literalmente ofertar alimento à vontade ou com liberdade, o que permite que o animal tenha acesso ilimitado ao alimento ou à água. E o tipo e a porção dos alimentos fornecidos tornam-se muito importantes, pois com o aumento no mercado petfood de alimentos de alta energia e palatabilidade, com fornecimento “ad libitum” torna difícil controlar a quantidade consumida (id.ibid). Além disso, a tendência da raça também é um fator importante, algumas raças apresentam maior risco de obesidade, a idade e a prática de atividade física devem ser levadas em consideração, pois conforme a idade aumenta o metabolismo desacelera e os animais ficam menos ativos, o que pode gerar aumentos de peso (GUIMARÃES, 2023).

Principalmente no caso dos felinos domésticos, um animal com excesso de peso pode desenvolver mais problemas de saúde do que outro animal da mesma raça e com a condição corporal ideal (GUIMARÃES, 2023). Doenças como diabetes, resistência à insulina, lipidose hepática, dislipidemia, Doença do trato urinário inferior de felinos (DTUIF) ou alterações ortopédicas são mais comuns em gatos obesos. Portanto, mesmo que os gatos comam diversas pequenas refeições durante o dia, não é recomendado deixar comida sempre disponível (NETO et al., 2017).

Desta forma, a quantidade de comida a ser ofertada para os cães e gatos devem ser combinada com o médico veterinário e dividida a partir ser distribuída nas quantidades do dia.

2.4. Frequência alimentar

A frequência alimentar é outro ponto importante no manejo alimentar dos animais, pois senão houver um controle da quantidade de ração fornecida o animal pode desenvolver um quadro de obesidade (APTEKMANN et al., 2014) que deixa o animal propenso a enfermidades secundarias como a diabetes. A frequência alimentar é definida como “a quantidade de vezes em que o animal irá se alimentar durante o dia” (DE SOUZA SILVA et al., 2019).

É importante haver um planejamento alimentar para o seu pet, pois assim é possível prevenir o ganho de peso do animal com excesso de alimento fornecido (DE SOUZA SILVA et al., 2019). Veiga (2008) recomenda fornecer a quantidade de ração fracionada no decorrer do dia, pois com isso é possível induzir uma maior perda calórica e evitar casos de animais com sobrepeso.

3. MATERIAIS E MÉTODOS 

Foi elaborado um questionário com um total de 12 perguntas objetivas (anexo), relacionadas ao manejo alimentar dos animais. Esse questionário foi respondido por 160 pessoas aleatórias, sendo tutores domiciliados de animais domésticos, sem acesso a rua. E para a realização dessa pesquisa, não foi utilizado nenhum método de protocolo. Esse questionário foi respondido via google formulário, por todos os tutores.

Ao fim do tempo de questionário, foram emitidos gráficos com os resultados de cada uma das perguntas realizadas, em ordem numérica.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados da pesquisa revelam uma presença expressiva de animais de estimação nos lares dos entrevistados, com notáveis 97% dos participantes possuindo pelo menos um animal em casa conforme a primeira questão do formulário “Você tem pet em casa, qual?”. A preferência majoritária recai sobre os cães, representando 75% do total, evidenciando a longa e estreita relação entre esses animais e seus tutores. Surpreendentemente, os gatos também desempenham um papel significativo, com 22% dos entrevistados compartilhando seu lar com esses felinos independentes. Essa alta prevalência de animais de estimação na vida cotidiana dos entrevistados destaca a importância e o papel vital que esses companheiros de quatro patas desempenham nas dinâmicas familiares, contribuindo para a compreensão mais ampla do impacto dos animais de estimação na sociedade contemporânea, assim como no que é relatado no trabalho de Ribeiro (2019).

Quanto aos resultados sobre “quanto ao sexo dos pets” obtivesse um resultado de 50,3% fêmeas e 49,7% de machos criados, demostrando uma equiparação a taxa de nascimento destes animais. No resultado de “Qual a fase de vida do seu pet?”, 80,7% dos entrevistados possuem animais na fase adulta de vida. Seguido da resposta da pergunta “Você troca constantemente de ração?” onde 65,2% das pessoas não fazem trocas constantes das marcas de rações utilizadas na alimentação dos animais. Em “Qual o horário de alimentação do seu pet?”, 65,2% dos entrevistados relataram que alimentam os animais 2x ao dia (manhã e noite), e 24,2% fornecem alimentação a vontade no decorrer de todo o dia. E em “Como você sabe a quantidade de alimentação?”, 55,9% das pessoas fornecem esse alimento deduzindo de acordo com o peso do animal, e somente 36,6% seguem a quantidade proposta no rótulo da ração.

Na questão “Onde você armazena a ração do seu pet?”, 53,4% das pessoas armazenam a ração dos animais em potes e dispenser, e os outros 43,5% guardam a ração na própria embalagem, que é um dos lugares mais adequados, já que as embalagens de ração já são apropriadas para conservar as mesmas, mas é importante o cuidado com o lacre da embalagem, para evitar presença de bichos e insetos. Em “Você mistura algum alimento junto a ração?” sobre misturar outros alimentos a ração dos animais, 65,2% relataram que fornecem somente ração, outros 18,6% fornecem carne junto a ração, 7,5% fornecem frango e 5,6% relatam que fornecem o resto de almoço/jantar junto a ração dos animais. Esses últimos dados também seguem o trabalho de Ribeiro (2019) onde 40,2% (201 entrevistados) relataram que fornecem sobras de comida humana para seus animais. O uso de sobras da alimentação humana para a alimentação animal, tanto para cães quanto para gatos é comum, sendo relatado em outros trabalhos por alguns tutores que misturam o alimento a ração para torná-la mais saborosa e aceitável pelos animais, mas essa prática pode fazer com que ocorra um desbalanceamento da refeição, consequentemente gerando danos à saúde so animal, como: intoxicação alimentar ou problemas cardiovasculares (APTEKMANN et al., 2013; PEDRINELLI et al., 2017).

Na questão “Durante a troca de ração, nota alguma diferença nas fezes?”, 50,9% das pessoas entrevistadas notam diferença nas fezes quando há trocas de ração, seguindo de 49,1% que não notam essa diferença. Em “Com ficam as fezes quando há troca de ração?”, 34,2% dos entrevistados relatam que os animais apresentam fezes macias e bem formadas, 23,6% relatam que os animais apresentam somente fezes macias, 14,9% relatam que os animais apresentam fezes duras e um total de 21,1% relatam que nunca observaram mudanças na consistência das fezes dos animais. Em “Na escala do escore corporal, qual numeração o seu pet estar?”, um total de 70% dos entrevistados relata que os seus animais apresentam um peso ideal, outros 21,3% descrevem que seus animais estão acima do peso, e 6,9% descrevem seus animais como magros. E em “Qual critério para compra de ração?”, onde foi questionado sobre os métodos de escolha para as compras da ração, um total de 49,1% relataram que buscam a melhor relação custo x benefício, outros 30,4% escolhem a indicação do médico veterinário, e 10,6% escolhem as rações mais econômicas. Esses últimos dados vão ao contrário do que abordado por Galdino (2021), onde dentre os tutores entrevistados, quase 49% relataram escolher a ração pelo preço. Segundo Saad et al. (2014), um dos primeiros pontos a considerar na hora de escolher uma dieta, é a idade do animal e é importante escolher um alimento adaptado ao estágio fisiológico que o animal está passando. Desta forma a alimentação deve sempre atender às necessidades nutricionais básicas do animal além disso, nem todos os animais possuem as mesmas necessidades. Por isso, é importante que a escolha dos alimentos seja sempre feita com o auxílio de um médico veterinário (Profissional qualificado) (Effting, 2022).

Os resultados de todas as questões, em forma de gráfico estão presentes no tópico de anexo no presente trabalho de conclusão de curso.

5. CONCLUSÃO

Com bases nos resultados do google formulário, observou-se que a maioria dos tutores entrevistados se preocupam com as necessidades nutricionais dos animais e procuram fornecer rações de melhor qualidade, bem como dietas controladas. Ainda existe um certo desconhecimento das funções dos diversos alimentos disponíveis no mercado, e a busca de informações por especialistas não qualificados ou na internet são fatores que exigem cautela, uma vez que pode se tornar prejudicial à saúde, bem-estar e longevidade dos animais. Portanto, cabe aos médicos veterinários, tirar dúvidas, divulgar informações de forma adequada, bem como sugerir a existência de produtos que possam promover cada vez o mercado pet.

6. REFERÊNCIAS

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