IMPORTÂNCIA DO MANEJO NUTRICIONAL E AMBIENTAL NA PREVENÇÃO DE DOENÇAS RESPIRATÓRIAS EM CAVALOS

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10407722


Felipe Da Silva Leão
Ítalo Antônio Da Silva Rodrigues
Orientador: Marcos do Prado Sotero


RESUMO

Compreender a biologia dos equinos, incluindo seu comportamento natural e necessidades fisiológicas, é crucial para assegurar seu bem-estar em ambientes de criação, especialmente em estábulos. A criação confinada aumenta o risco de doenças respiratórias devido à exposição a poeira, fumaça e microrganismos. A nutrição adequada, acesso a pastagens e exercícios regulares são fundamentais para manter a saúde física e mental dos equinos. Boa ventilação, limpeza adequada e manejo de resíduos ajudam a prevenir doenças respiratórias. Este trabalho tem como objetivo revisar a bibliografia para aprimorar estratégias contra doenças respiratórias, visando difundir conhecimentos sobre o bem-estar, com ênfase na manutenção de boas condições em estábulos e baías, enfrentando desafios relacionados à alimentação e instalações. Doenças respiratórias, como adenite equina, pneumonia e rinopneumonite, são principais causas de morbidade e mortalidade em equinos. Recomendações incluem manejo ambiental, limpeza e espaços proporcionais à rotina dos animais. O manejo nutricional também é vital, sendo recomendada uma alimentação equilibrada e de qualidade. O excesso de concentrado pode levar à obesidade, fator de risco para doenças respiratórias. Fornecer feno de alta qualidade é essencial, pois é uma fonte importante de fibras para a saúde digestiva. Manter uma rotina alimentar regular auxilia na regulação do sistema digestivo e previne doenças gastrointestinais.Profissionais devem buscar conhecimento contínuo e adotar medidas preventivas, como a escolha adequada de nutrientes conforme o clima e atividade do animal, evitando estresse e excesso de trabalho, e garantindo higiene, manejo e nutrição adequados. A separação de cavalos doentes dos saudáveis é essencial para garantir o bem-estar geral dos equinos.

Palavras – Chave: Manejo de equinos. Doenças respiratórias. Manejo na criação de cavalos.

ABSTRACT

Understanding the biology of horses, including their natural behavior and physiological needs, is crucial to ensure their well-being in breeding environments, especially in stables. Confined breeding increases the risk of respiratory diseases due to exposure to dust, smoke, and microorganisms. Adequate nutrition, access to pastures, and regular exercise are essential to maintain the physical and mental health of horses. Good ventilation, proper cleaning, and waste management help prevent respiratory diseases. This work aims to review the literature to enhance strategies against respiratory diseases, aiming to disseminate knowledge about well-being, with an emphasis on maintaining good conditions in stables and barns, addressing challenges related to feeding and facilities.Respiratory diseases, such as equine adenitis, pneumonia, and rhinopneumonitis, are major causes of morbidity and mortality in horses. Recommendations include environmental management, cleaning, and spaces proportional to the animals’ routine. Nutritional management is also crucial, with a balanced and quality diet recommended. Excessive concentrate can lead to obesity, a risk factor for respiratory diseases. Providing high-quality hay is essential, as it is an important source of fiber for digestive health. Maintaining a regular feeding routine helps regulate the digestive system and prevents gastrointestinal diseases. Professionals should seek continuous knowledge and adopt preventive measures, such as choosing nutrients according to the climate and activity of the animal, avoiding stress and overwork, and ensuring proper hygiene, management, and nutrition. The separation of sick horses from healthy ones is essential to ensure the overall well-being of horses.

Keywords: Equine management. Respiratory diseases. Horse breeding management.

1 INTRODUÇÃO

Conhecer a biologia dos equinos, especialmente seu comportamento natural e suas necessidades fisiológicas, é fundamental para garantir seu bem-estar em ambientes de criação em estabulos.Na natureza, os equinos vivem em rebanhos, movem-se constantemente em busca de pastagens e têm acesso a uma ampla área para exercícios, eles passam a maior parte do tempo pastando, o que ajuda na saúde gastrointestinal e no equilíbrio físico e mental. Durante a criação estabulada o Risco de Doenças Respiratórias aumenta a exposição à poeira, fumaça e microrganismos, o que pode levar a doenças respiratórias como DPOC e infecções respiratórias. Estresse e comportamento anormal no confinamento pode levar ao estresse crônico, comportamentos estereotipados e distúrbios comportamentais(Souza, 2020).

     A nutrição e manejo para prevenção o fornecimento de alimentos adequados como o feno de qualidade e concentrados balanceados é essencial para atender às necessidades nutricionais dos equinos. Permitir acesso a pastagens ou exercícios regulares fora das baías ajuda a manter a saúde física e mental. A boa ventilação, redução de poeira, limpeza adequada das instalações e manejo de resíduos ajudam a prevenir doenças respiratórias. Entender a biologia natural dos cavalos e adaptar o manejo e a nutrição em ambientes estabulados para replicar, na medida do possível, as condições naturais é crucial para prevenir doenças e promover o bem-estar dos equinos. Práticas de manejo e nutrição que enfatizem a saúde respiratória, a atividade física e o comportamento natural dos cavalos são essenciais para mantê-los saudáveis (Magalhães, 2017).

     O desempenho do cavalo está relacionado ao seu sistema respiratório, qualquer inalação de substâncias que estão em suspensão no ar, pode causar alteração e um baixo desempenho como a serragem e a maravalha, que são utilizadas para compor as camas dos animais. Também é comum desenvolvimento do processo alérgico pela inalação de fenos secos e rações concentradas causando muitas vezes febre, tosse e corrimento nasal seroso, além de depressão, perda de apetite, fraqueza, inapetência, taquipnéia e/ou dispneia e, eventualmente, odor desagradável à expiração. O contato frequente dessas pequenas partículas com as mucosas do trato respiratório desencadeia um processo inflamatório e a redução do diâmetro dos brônquios, o que promove a dificuldade respiratória pela obstrução da passagem do ar (Robinson, 2003).

Na maioria dos casos, a Equinocultura ocupa sistemas já alterados por práticas de manejo dos componentes como o solo, as espécies vegetais, a utilização da água o manejo dos resíduos animais, dos insumos agrícolas, dos medicamentos veterinários, entre outros, os quais são determinantes nas alterações que afetam positiva ou negativamente o estado de saúde do cavalo e do ambiente. Neste contexto, a prevenção consiste na correção do manejo em geral. (Holcombe et al., 2001). As doenças respiratórias causam muitas mortes em equinos. Dentre elas, as pneumonias são as mais observadas e diagnosticadas podendo manifestar-se de várias formas, aspectos patológicos e etiológicos (Souza, 2020).

   Este trabalho tem como objetivo melhorar as estratégias contra as doenças respiratórias e bem estar, começando com a manutenção de boas condições de estábulos e baías. Os principais desafios observados durante o presente estudo foram os alimentos fornecidos e problemas decorrentes da estabulação e instalações.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Criação e manejo de cavalos 

Nos últimos anos, a criação de cavalos tem crescido consideravelmente, especialmente em áreas próximas às cidades devido à realização de eventos e competições relacionadas à equitação, como provas de vaquejada, tambor, atividades de selaria e outras modalidades. (Pessoa,2006) Esse aumento da atividade equestre próxima às áreas urbanas tem trazido desafios relacionados à saúde dos cavalos, particularmente no que diz respeito às doenças respiratórias.

As doenças respiratórias são um problema comum entre os cavalos, e esse aumento na concentração de animais em áreas menores, devido à realização de eventos, pode contribuir para a propagação dessas doenças (Pessoa,2006) . Alguns fatores que podem estar associados a esse cenário incluem: Agrupamento de animais em eventos e competições levam à concentração de cavalos de diferentes origens e locais, aumentando o risco de transmissão de doenças respiratórias de um animal para outro (Rezende,2006). Estresse e exercício Intenso durante competições e provas, os cavalos podem estar sujeitos a altos níveis de estresse e exercícios intensos, o que pode comprometer o sistema imunológico e torná-los mais suscetíveis a infecções respiratórias. (Pessoa,2006) Manejo inadequado em algumas situações, o manejo inadequado dos cavalos em ambientes de competição, como ventilação insuficiente nas instalações temporárias, má nutrição ou exposição prolongada a condições climáticas adversas, pode contribuir para problemas respiratórios. Exposição a substâncias irritantes, o ambiente em torno de eventos equestres pode conter poeira, fumaça de escapamentos de veículos, e outras substâncias irritantes que podem afetar a saúde respiratória dos cavalos(Rezende,2006).

A conscientização sobre a prevenção de doenças respiratórias e a adoção de práticas de manejo adequadas são essenciais para proteger a saúde dos cavalos envolvidos em atividades equestres, especialmente em áreas urbanas ou durante eventos de grande concentração de animais.

O desempenho atlético do cavalo está relacionado à sua aptidão genética, associada a um sistema músculo-esquelético desenvolvido durante as diferentes fases de sua vida, traduzindo-se em ótima capacidade respiratória. A performance dos animais, especialmente em eventos de grande velocidade, é afetada pela capacidade do cavalo em efetuar troca muscular de oxigênio assegurando o seu desempenho. Assim, o funcionamento muscular depende diretamente da capacidade de ventilação pulmonar. O treinamento contínuo, associado a um ótimo condicionamento, constitui estratégia importante na preparação do cavalo atleta, na busca dos objetivos a que ele se destina, cavalos estabulados por períodos prolongados são mais suscetíveis a sofrerem alterações do trato respiratório, que estão relacionadas à diversas substâncias como a maravalha, utilizada como forro para as baias, o pó proveniente das rações em farelos, feno, aveia, trigo e pela inspiração de fungos e bactérias presentes nas partículas em suspensão, que podem causar manifestações alérgicas resultando em fraco desempenho esportivo (Robinson, 2003).

As doenças respiratórias nos equinos merecem atenção especial. Esse alerta é importante porque os cavalos são respiradores nasais obrigatórios, ou seja, só respiram pelo nariz e não pela boca. Especialmente quando a respiração está próxima dos níveis máximos durante exercícios, quaisquer fatores que interfiram nesse processo, prejudicam o desempenho atlético e comprometem a saúde do animal. Grande parte dos atendimentos da espécie está relacionada a doenças respiratórias, além dos custos com tratamento, os animais acometidos devem permanecer em repouso e parar as atividades durante   o   período   de   tratamento,   o   que   compromete   o desempenho (Holcombe et al., 2001).

O especialista esclarece que exercitar um cavalo com sintomas de enfermidade respiratória pode ser muito prejudicial, pois, em casos mais severos, eles podem desenvolver intolerância ao exercício, dispneia expiratória, tosse seca, perda de peso e queda da performance (Robinson, 2003). A estratégia mais eficaz contra doenças respiratórias, é investir na prevenção, começando com a manutenção de boas condições de estábulos e baías. É importante garantir o acesso do equino a áreas abertas e bem arejadas, além do fornecimento de alimentação balanceada. É preciso ter protocolos vacinais contra essas enfermidades e, principalmente, diminuir ao máximo o contato com ambientes que possam ocasionar o desenvolvimento de afecções (Rankin, 2004).

2.2 Principais Doenças respiratórias em equinos

 2.2.1 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (Dpoc)

A incidência de síndromes respiratórias é relativamente comum, sendo a inflamação das vias aéreas e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) as mais frequentes. A síndrome pulmonar obstrutiva crônica é uma condição inflamatória das vias aéreas inferiores que é caracterizada por espasmos dos bronquíolos, presença de placas de muco e alterações crônicas da parede bronquiolar, esses fatores combinados levam a obstrução dos ramos terminais das vias aéreas da árvore respiratória (Thomassian, 2005).

Causada pela exposição a Poeira e Alergênicos: Fatores como poeira, mofo, ácaros, e até mesmo a qualidade do feno podem desencadear a DPOC. Ventilação Inadequada: Ambientes mal ventilados ou estreitos podem aumentar a exposição a partículas irritantes.(Equinvest, 2017) Alguns dos sintomas são a tosse crônica, especialmente após o exercício ou alimentação de feno, animais apresentam respiração rápida e difícil, Produção excessiva de muco e redução da capacidade de exercício.O diagnóstico é realizado através do exame clínico veterinário, testes pulmonares, incluindo broncoscopia, análise de gases sanguíneos e lavagem broncoalveolar.

O manejo ambiental requer a redução da exposição a alérgenos e substâncias irritantes, como manter o feno de alta qualidade, boa ventilação nas instalações e uso de substratos com baixa poeira. Medicamentos: Broncodilatadores, corticosteroides e terapias específicas para controlar inflamações e sintomas e exercícios adequados como Programas de exercícios que não sobrecarregue os pulmões do cavalo (Wise,2022).

Manutenção de ambientes saudáveis com boa ventilação, limpeza regular das instalações e controle da qualidade do feno. O monitoramento veterinário requer exames regulares para detectar sinais precoces da doença (Wise,2022).

2.2.2 Adenite Eqüina

O Garrotilho é uma doença infecciosa aguda ou sub-aguda dos equídeos. É caracterizada, sob o ponto de vista anatomopatológico, por uma inflamação mucopurulenta das vias aéreas superiores com corrimento nasal denso associada à formação de abscessos dos linfonodos submandibulares e retrofaríngeos. Sua contaminação se dá pelo contato direto nasal ou oral, ou indireto, entre os animais.(Timoney et al. 2007) E na maneira direta pelos animais infectados e por aquelas que possuem a patogenia e estão em estado de recuperação. Tomando assim medidas como separar os equinos contaminados dos equinos não contaminados, monitorando ambos os lados e atentando para sinais clínicos da doença como  Febre; Tosse; Corrimento nasal; Dor ao apalpar a região mandibular; Aumento de volume dos linfonodos; Resistência a ingestão de alimentos e água.

A adenite equina é uma bactéria de alta morbidade, sendo uma das mais frequentes doenças do trato respiratório anterior de cavalos nas regiões mais frias do país (Moraes, 2005). Métodos eficientes e rápidos de diagnóstico de certeza e produtos eficientes, para seu controle, devem ser desenvolvidos para diminuir o impacto econômico da doença.

O diagnóstico se dá a partir da observação do quadro clínico, isolamento da bactéria, por meio da secreção nasal ou pelo material retirado dos abcessos. Após ser diagnosticado, o cavalo é tratado de acordo com o estágio da doença. Geralmente, o tratamento consiste em realizar compressas quentes diárias sobre os abcessos. E em casos mais sérios, a intervenção é a base de anti-inflamatórios prescritos por profissional capacitado (CPT, 2019).

2.2.3 Herpesvírus

Em equinos, a infecção pelos vírus mais prevalentes (1 e 4) pode levar a três formas clínicas diferentes: respiratória (rinopneumonite), reprodutiva (abortos) e nervosa (encefalite). A forma respiratória é a mais comum, podendo ou não estar associada a outras formas. Os herpesvírus equino tipo 1 (HVE -1) e o tipo 4 (HVE-4) são causadores de problemas respiratórios, neurológicos e abortos. Já os tipos 2 (HVE-2), 5 (HVE-5) e o 3(HVE-3) são agentes infecciosos que podem ocorrer com menor frequência nos rebanhos, causando doença respiratória leve, fibrose pulmonar e exantema coital equino, respectivamente (CAVALINI, Tamara; D’AURIA, Eliana; JOMORI, Rosangela Kiyoko et al..2018). A infecção pode envolver um único animal ou em rebanho inteiro (MORI et al., 2011). A progressão dos sinais clínicos geralmente é rápida durante as primeiras 24 horas (COSTA et al., 2009). A principal forma de transmissão do agente é através da inalação de aerossóis por equinos susceptíveis (Pena et al., 2006). Não há cura específica para o herpesvírus equino. O tratamento é principalmente de suporte, visando aliviar os sintomas e prevenir complicações secundárias,em casos graves, como na forma neurológica, o tratamento pode ser mais desafiador.

A exposição aos vírus ocorre no início da vida com uma estimativa de 80 a 90% dos cavalos infectados aos 2 anos de idade (Costa et al., 2009). A presença de anticorpos específicos contra o herpesvírus equino em animais não vacinados têm importância epidemiológica tendo em vista o estabelecimento de infecção latente após infecção primária (Diaz et al., 2015). A vacinação associada a medidas profiláticas e o manejo sanitário adequado são medidas que podem minimizar os riscos de contaminação. Prevenir e controlar o herpesvírus equino depende não apenas do controle das autoridades e órgãos oficiais. Esta é também uma conduta pessoal de veterinários e proprietários. O objetivo é estabelecer um real controle das hípicas e eventos equestres através de um responsável técnico atuante e presente.

Devido à sua natureza altamente contagiosa e às diferentes formas de manifestação, o herpesvírus equino exige atenção e cuidado constante por parte dos criadores e proprietários de cavalos para prevenir a propagação e minimizar o impacto da doença na saúde dos equinos (Gazzinelli,2020).

2.2.4 Infecções Do Trato Respiratório Inferior – Pneumonias

Os pulmões dos equinos possuem um pequeno número de bactérias e fungos potencialmente patogênicos, que quando presentes são considerados contaminantes transientes e debelados pelo sistema de defesa imunológico. Porém, em condições adversas que causam depressão imune, estes microorganismos podem se tornar patogênicos. As causas da pneumonia são diversas, e em cada caso há diferenças em relação aos sintomas e ao tratamento.(Ristow, 2019)

Dentre os principais de pneumonia equina destaca-se a pneumonia viral  que ocorre através de uma infecção nos pulmões causada por um vírus. Às práticas de prevenção desse vírus é necessário higiene e manejo adequado, visto que o uso de desinfetantes comuns é suficiente para inativar o vírus. A vacinação do plantel também é indicada, diminuindo a incidência e a gravidade da doença. No entanto, a pneumonia bacteriana é caracterizada pela colonização do parênquima pulmonar por bactérias. Seus clínicos incluem depressão, anorexia, inapetência, febre, descarga nasal, tosse, aumento da taxa respiratória e intolerância ao exercício. Em casos crônicos pode ocorrer perda de peso (Porta et al, 2023 ). Resultando na recomendação de prevenção das causas primárias da pneumonia, e manter o animal sempre em boa saúde, evitando estresse, excesso de trabalho, com manejo adequado, higiene e uma boa nutrição (Syntec et al, 2018).

2.3 Manejo ambiental na prevenção de doenças respiratórias

O controle de qualquer doença infecciosa respiratória baseia-se no monitoramento de fatores de risco no manejo e na prevenção de doenças primárias (Ribas, 2008). Segundo Chaffin (2003) o manejo adotado na rotina dos criatórios de equinos possui práticas que favorecem o desenvolvimento de infecções respiratórias, como alta densidade populacional, o fluxo de equinos transitórios e o transporte em caminhão. Newton (2007) sugere que nestes locais com fatores de risco sejam adotadas práticas para limitar a concentração de patógenos no ambiente com a finalidade de diminuir os riscos de desenvolvimento de moléstias.

Manter estábulos, cocheiras e áreas de alimentação limpas e bem ventiladas é fundamental para reduzir a proliferação de doenças. Isso inclui limpeza regular de equipamentos, remoção de fezes e urina, além de proporcionar água limpa e fresca diariamente (Rodrigues, 2021).

A parte crucial do cuidado diário para manter a saúde e o bem-estar dos animais. Algumas etapas essenciais para a limpeza adequada das baias estão na remoção diária de fezes e urina, remover as fezes e a urina do chão da baía diariamente, de preferência várias vezes ao dia. Isso ajuda a evitar a acumulação de resíduos e a proliferação de bactérias e odores. Substituição da cama, após a remoção das fezes e urina, é importante substituir a cama do cavalo, seja palha, maravalha, serragem ou outro material. Isso proporciona um ambiente limpo e confortável para o animal descansar. Limpe as paredes, pisos e superfícies com produtos de limpeza apropriados para desinfetar e eliminar germes (Newton ,2007).

Após a limpeza profunda, permita que a baía seque completamente antes de adicionar uma nova cama.  A aeração adequada ajuda a reduzir a umidade e evita o crescimento de fungos e bactérias (Ribas, 2008 ). Durante a inspeção regular verifique as baias em busca de problemas, como áreas molhadas persistentes, infestações de insetos ou sinais de problemas de saúde do cavalo, como tosse, que podem indicar problemas ambientais.

Ao lidar com a limpeza das baias, use equipamentos de proteção, como luvas e máscaras, especialmente durante a remoção de material sujo, para proteger-se de possíveis bactérias e alérgenos. Certifique-se de que os resíduos removidos da baía sejam descartados corretamente, seguindo as regulamentações locais ou utilizando métodos apropriados de compostagem, quando aplicável. Manter as baias limpas e bem cuidadas não só promove a saúde dos cavalos, mas também cria um ambiente mais confortável para eles. Este cuidado regular pode prevenir doenças, melhorar o bem-estar e contribuir para a longevidade dos animais (Simões, 2023).

Ao introduzir novos cavalos em um rebanho existente, é prudente realizar um período de quarentena para evitar a disseminação de doenças contagiosas. Além disso, isolar cavalos doentes ou suspeitos pode ajudar a evitar a propagação de enfermidades, são práticas essenciais para prevenir a propagação de doenças entre cavalos. Podemos citar algumas considerações como o isolamento preventivo ao introduzir um novo cavalo em um ambiente com outros animais, é aconselhável mantê-lo em isolamento por um período inicial. Isso permite que o novo cavalo seja observado quanto a sinais de doenças antes de interagir com os outros. A área de isolamento é separada, longe dos cavalos residentes, deve ser designada para o isolamento. Ela deve ter instalações adequadas, como água, alimentação e um local para descanso. Quarentena em caso de doença, se um cavalo apresentar sintomas de doença contagiosa, ele deve ser imediatamente isolado dos outros animais para evitar a propagação da enfermidade (Campbell, 2020).

Importância da Ventilação. Mantenha uma boa circulação de ar nas instalações dos cavalos. Ventilação eficaz reduz a concentração de agentes irritantes no ar, como poeira, bactérias e fungos, que podem desencadear problemas respiratórios (Vedovati, 2018).A ventilação adequada nas baias de cavalos é fundamental para a saúde respiratória dos animais e para reduzir a concentração de agentes nocivos no ambiente. Algumas diretrizes para garantir uma boa ventilação é a circulação de ar natural, projetar as instalações de forma a permitir a entrada de ar fresco e a saída do ar viciado. Janelas, aberturas ou respiradouros estrategicamente posicionados ajudam na circulação do ar.  Altura do teto e largura das baías com tetos altos e suficiente largura permitem uma melhor circulação de ar. Isso evita a concentração de odores, poeira e umidade. Ventiladores e exaustores em ambientes fechados ou onde a ventilação natural é limitada, ventiladores ou exaustores podem ser instalados para melhorar a circulação do ar e remover o ar viciado (Mazan, 2020).

Ambientes excessivamente úmidos podem favorecer o crescimento de fungos e bactérias. Manter um equilíbrio adequado de umidade é importante para a saúde respiratória dos cavalos.A limpeza e manutenção deve ser regularmente ser feita nas baías, removendo poeira, teias de aranha e outros detritos, ajuda a manter a qualidade do ar. Durante o monitoramento regular, verificar se há áreas com má ventilação ou acumulação de ar viciado. Isso pode ser feito observando padrões de umidade, cheiros desagradáveis ou sinais de problemas respiratórios nos cavalos (Vedovati, 2018).

Diminuir a poeira no ambiente dos cavalos é fundamental para promover a saúde respiratória e o bem-estar dos animais (Thomassian, 2005). Mantenha a umidade do ambiente equilibrada, ambientes excessivamente secos podem aumentar a quantidade de poeira suspensa no ar, Minimizar a poeira no ambiente dos cavalos é crucial para prevenir problemas respiratórios, alergias e doenças associadas à inalação de partículas nocivas. Essas práticas de manejo podem contribuir significativamente para um ambiente mais saudável para os equinos (Mazan, 2020).

Os animais devem ser mantidos abrigados de intempéries, principalmente nos meses de inverno, em baias arejadas. Deve-se evitar particulas em suspensão nas baias, isto é significativo em potros com pneumonia e nos cavalos atletas com infecções virais (Thomassian, 2005). Manter os animais protegidos de inalantes tóxicos e de poeiras é um fator de extrema relevância para a proteção da saúde dos pulmões e consequente manutenção da performance atlética desses animais. Outra medida a ser tomada é evitar a aglomeração e/ou confinamento excessivo dos animais, especialmente no período de maior prevalência das doenças respiratórias (Mazan, 2020).

2.4 O papel do manejo nutricional na saúde dos equinos

O manejo nutricional deve considerar quantidades, horários e sequência para o fornecimento das refeições em função do uso e intensidade de exercício dos animais. Considerando estes aspectos, muitos técnicos consideram desejável a redução na velocidade de ingestão de concentrados pelos equinos.(Haddad & Domingues,1999) Grãos de boa qualidade, bem como feno e cama, devem ser usados para manter os níveis de poeira sempre no mínimo possível. Cavalos com doença respiratória devem ter o feno umedecido antes da ingestão ou usar feno peletizado de alta qualidade. Esses animais não devem ser estabulados em locais onde haja o armazenamento de feno ou próximo à pistas de areia.

Existem várias variedades de gramíneas que são adequadas para alimentação de equinos, e a escolha depende das condições climáticas, do manejo da pastagem e das necessidades nutricionais dos cavalos(Cintra, 2016).

Algumas das variedades mais comuns incluem o capim coast cross (Cynodon dactylon), resistente e bem adaptado a diferentes tipos de solo. Geralmente aceito pelos cavalos, oferece boa qualidade nutricional e é rico em fibras (CTRH, 2019).

Capim Tifton (Cynodon spp.).Boa fonte de nutrientes, especialmente quando cortado precocemente. Bastante resistente e adequado para pastejo de equinos.

Capim Pangola (Digitaria eriantha).Bastante palatável para equinos. Oferece bom teor de proteínas e é adequado para o pastejo e feno.

Alfafa (Medicago sativa). Rica em proteínas, vitaminas e minerais. Fácil digestão para cavalos, mas pode ser mais propensa a causar cólicas se não for administrada corretamente(CTRH, 2019).

A escolha da melhor variedade de gramínea para equinos depende de vários fatores, incluindo a região geográfica, a qualidade do solo, o clima local e as necessidades nutricionais dos cavalos. (CTRH, 2019) Geralmente, um manejo adequado da pastagem, garantindo a oferta de gramíneas de boa qualidade e palatáveis, é essencial para atender às necessidades nutricionais dos equinos e garantir a saúde e o bom estado físico dos animais.

O feno é uma forma de conservação de forragens que facilita o manuseio desse alimento volumoso, tem presença constante e disponibilidade no mercado físico e apresenta um bom valor nutritivo quando bem elaborado e armazenado.(Reis, 2001) As atividades de manejo do feno adquirido ou produzido na propriedade devem sempre ter em vista a qualidade nutricional, a segurança alimentar e o bem estar animal.

As técnicas de fenação são conhecidas e descritas há bastante tempo e vêm sendo avaliadas pela maioria das espécies forrageiras (Reis, 2001). Além da espécie e idade das plantas forrageiras, os principais fatores para obtenção de um produto de alta qualidade são: o manejo de corte, que visa uma desidratação adequada e o conhecimento técnico para superar os condicionantes apresentados pelos fatores ambientais. Esses fatores interferem diretamente na qualidade bromatológica e sanitária dos fenos, bem como nas perdas no processo produção.

A determinação da umidade em fenos pode ser feita com o auxílio de equipamentos com medidas de impedância dielétrica sob frequência controlada. O coeficiente de determinação desse método, avaliado por (Eubanks & Birrel, 2001), mostrou-se entre 0,74 e 0,95 para diferentes materiais, indicando boa precisão nas determinações, mas com necessidade de calibrações para cada espécie vegetal.

Existem perdas consideráveis em qualidade e quantidade dos fenos, mesmo quando todos os condicionantes para uma produção adequada estão sendo atendidos. Assim, aqueles autores indicam a necessidade de pesquisas em compreender os processos que afetam a qualidade dos fenos durante a produção e o armazenamento, desenvolver meios práticos para reduzir as perdas e aumentar a qualidade. Pode ser adicionado a essas observações o cuidado com o manejo alimentar dos animais. Ações incorretas ou negligentes podem fazer com que rações ou fenos percam sua qualidade original em função de um manejo nutricional inadequado (Jobim, 2007).

Embora os estudos procuram avaliar a qualidade das diferentes espécies forrageiras, sejam elas manejadas de diferentes formas, épocas do ano, adubações, tipos de solos ou sob diferentes alturas de corte, o consumo de pastagens por equinos é bastante peculiar, fazendo com que uma grande parte dessas informações não possa ser diretamente utilizada no manejo animal sem que sejam avaliados também a forma de apreensão e os dados de consumo efetivo dessas forrageiras. Métodos para avaliação da qualidade de forragens conservadas (Jobim, 2007), destacam a importância do uso de tecnologias para esse fim e apresentam tecnologias em uso ou em desenvolvimento para avaliação da qualidade dos alimentos volumosos e das possíveis perdas durante o processo de produção e no armazenamento.

Em relação a silagens, os autores apresentam uma série de metodologias e equipamentos, mas para as forragens desidratadas, basicamente os fenos, observam poucos avanços metodológicos relativos à avaliação da sua qualidade, constatando serem raros os trabalhos com avaliação das alterações em qualidade ocorridas durante o processo (Afonso et al, 2010).

O uso de silagens para equinos ainda levanta suspeita como causadores potenciais de problemas neurológicos, pelo fato de estarem erroneamente associadas a uma presença constante de fungos e contaminação por micotoxinas.

Ricketts et al. (1984), ressaltaram a presença potencialmente grave de bactérias em silagens conservadas sob condições inadequadas em silos plásticos. As condições de fermentação não apropriadas das forragens, não proporcionam um controle ambiental adequado para prevenir o desenvolvimento de bactérias do gênero Clostridium, possibilitando assim a presença de suas toxinas nos silos.

Embora os requerimentos nutricionais do equinos estejam estabelecidos em termos de proteína, energia, vitaminas e minerais, Jackson (1996) afirma existir uma grande variação nessa demanda em função de características individuais e para cada uso de animal, concluindo que diferentes animais podem ganhar ou perder peso quando alimentados seguindo essas recomendações. Como exemplo, Vervuert et al. (2005) citam a baixa repetibilidade nos experimentos com equinos, em termos de resposta às mesmas dietas sob condições experimentais idênticas.

2.5 Importância da rotina alimentar dos cavalos

A rotina alimentar dos cavalos desempenha um papel fundamental em sua saúde e bem-estar. Manter horários regulares de alimentação, fornecer capim durante a noite, gerenciar o equilíbrio entre capim e concentrado, e manter um ambiente fechado adequado são estratégias importantes na prevenção de algumas doenças (Meyer, 1995).

A regularidade para estabelecer horários fixos para alimentação ajuda a regular o sistema digestivo dos cavalos, permitindo que eles se adaptem a uma rotina saudável.A prevenção de doenças digestivas  na alimentação pode reduzir o risco de cólicas ou outras doenças gastrointestinais, pois ajuda a manter um funcionamento adequado do sistema digestivo (Mills & Clarke, 2002).

Fornecimento de capim à noite serve para mimetizar condições naturais, em oferecer capim permite que os cavalos se comportem de maneira mais natural, como fariam em um ambiente natural, onde poderiam pastar durante a noite.Com isso a redução do estresse pois o acesso ao capim durante a noite pode reduzir o estresse e a ansiedade associados ao confinamento (Cruz, 2019).

Durante o intervalo entre capim e concentrado,evitar sobrecarga gástrica,oferecer capim antes de concentrados ajuda a prevenir sobrecarga gástrica, que pode levar a problemas de saúde como laminite ou cólicas. Digestão equilibrada é permitir um intervalo entre a ingestão de capim e a oferta de concentrado ajuda na digestão adequada e absorção de nutrientes (Mills & Clarke, 2002).

2.6 Principais recomendações em instalações para equinos

Alguns dos aspectos importantes a considerar são os tamanhos Ideais das Instalações. As baias  variam, mas deve permitir que o cavalo se mova, deite-se, levante-se confortavelmente. E geralmente, uma baía de 3×3 metros é considerada adequada para um cavalo adulto. Áreas de pastagem oferecem áreas amplas para o pastejo ideal, já o tamanho depende do número de cavalos e da capacidade da área em oferecer alimento adequado. Uma área de pelo menos 0,4 a 1 hectare por cavalo é recomendada (CPT, 2020).

Os comedouros devem ser de tamanho apropriado para permitir que o cavalo se alimente confortavelmente, evitando competição entre os animais. comedouros elevados ou fixados na parede são úteis para evitar derramamento de comida. Os bebedouros devem ser de fácil acesso e grandes o suficiente para atender à demanda de água dos cavalos. Bebedouros automáticos ou de grande capacidade são preferíveis para garantir acesso constante à água limpa.  O acesso constante a água e alimento deve estar bem distribuído e de fácil acesso aos comedouros e bebedouros garantindo que os cavalos tenham acesso constante a água limpa e alimentação adequada (Meyer, 1997).

    Referente ao redondel para o tamanho adequado, um redondel ideal deve ter dimensões que permitam ao cavalo se movimentar livremente. Uma área de 15 a 20 metros de diâmetro é comum para um redondel adequado (CPT,2020). E a superfície segura do redondel deve ser segura e confortável para o cavalo, evitando lesões nas patas ou tendões. Benefícios na prevenção de estresse e doenças estão relacionados ao exercício adequado mantendo os redondeis e áreas de pastagem amplas proporcionam oportunidades para o exercício e movimento dos cavalos, ajudando a reduzir o estresse e melhorar a saúde física.

    Espaço para socialização também  devem ser aderidas pois as áreas mais amplas permitem interações sociais entre os cavalos, promovendo o bem-estar mental e mantendo um manejo adequado das instalações e áreas de pastagem contribui significativamente para a saúde física e mental dos cavalos, minimizando o estresse e reduzindo o risco de doenças relacionadas ao ambiente e ao estresse (Meyer, 1997).

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para um manejo que agregue sucesso, os profissionais envolvidos, atuantes e presentes nesta área devem adotar medidas necessárias para garantir a prevenção e segurança do animal, como escolher corretamente os nutrientes de acordo com o fator climático da região onde atua, produção, densidade, atividade designada ao animal e mantê-lo sempre em boa saúde, evitando estresse, excesso de trabalho, manejo adequado, higiene,  uma boa nutrição, separar cavalos doentes dos saudáveis e contudo buscando sempre ampliar seu conhecimento sobre os manejo utilizados e atualizados para cuidar corretamente dos equinos.

Sendo assim, os profissionais devem sempre buscar conhecimento e adotar medidas preventivas para garantir a segurança e bem-estar dos animais, como escolha adequada de nutrientes de acordo com o clima da região, produção, densidade populacional e atividade específica do animal, evitar estresse, excesso de trabalho e garantir higiene, manejo adequado e nutrição adequada. Além disso, a separação de cavalos doentes dos saudáveis é essencial.

4.REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

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