ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10406007


Jeanne Silva da Costa1
Lucas Spadoni Tavares2


RESUMO

O infarto agudo do miocárdio é uma patologia bem frequente, sendo uma das principais causas de morte, precisando de um atendimento rápido e qualificado na Unidade de Terapia Intensiva. E o enfermeiro é primordial nesses casos, atendendo as necessidades dos pacientes. O objetivo deste trabalho é analisar a importância do enfermeiro no atendimento do paciente com infarto agudo do miocárdio na unidade de terapia intensiva. A metodologia utilizada é uma revisão de literatura, integrativa, de caráter descritivo, pesquisada em artigos científicos entre 2019 e 2022. O enfermeiro é o profissional apropriado nessa doença, apresenta um papel voltado para inúmeros aspectos da assistência, desde a realização de orientação direcionada à prevenção, e a assistência hospitalar com a enfermidade instalada na UTI, propiciando um cuidado individualizado, fundamentado no saber científico. Além do mais, o enfermeiro deve conhecer o assunto para promover educação continuada e transmitir informações para os familiares e pacientes, identificar os sintomas e sinais do infarto e ainda adaptar as intervenções precisas às necessidades dos indivíduos e realizar o processo de sistematização – SAE. Portanto, o enfermeiro é responsável por executar cuidados em busca da recuperação adequada desses pacientes, e o seu estado geral, menor tempo possível, reduzindo os riscos de sequelas, proporcionando a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas. 

Palavras-chave: Infarto do Miocárdio. Enfermeiro. Unidades de Terapia Intensiva. Cuidados de Enfermagem.

ABSTRACT

Acute myocardial infarction is a very common pathology, being one of the main causes of death, requiring rapid and qualified care in the Intensive Care Unit. And the nurse is essential in these cases, meeting the needs of patients. The objective of this work is to analyze the importance of nurses in caring for patients with acute myocardial infarction in the intensive care unit. The methodology used is an integrative, descriptive literature review, researched in scientific articles between 2019 and 2022. The nurse is the appropriate professional in this disease, playing a role focused on numerous aspects of care, from providing guidance aimed at prevention, and hospital care with the disease installed in the ICU, providing individualized care, based on scientific knowledge. Furthermore, nurses must know the subject to promote continuing education and transmit information to family members and patients, identify the symptoms and signs of heart attack and also adapt precise interventions to the needs of individuals and carry out the systematization process – SAE. Therefore, the nurse is responsible for carrying out care in search of adequate recovery of these patients, and their general condition, in the shortest possible time, reducing the risks of sequelae, providing an improvement in the quality of life of these people.

Keywords: Myocardial Infarction. Nurse. Intensive Care Units. Nursing Care.

1 INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares (DCV) como o infarto agudo do miocárdio (IAM), apresenta enorme relevância nas porcentagens de mortalidade e aumento na quantidade de internações, sendo o terceiro maior encarregado por internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no país, essa patologia é acometida por inúmeros elementos, devendo ser tratada rapidamente após o surgimento das primeiras manifestações (1).

O IAM é uma enfermidade bem grave, conhecida também como síndrome coronariana aguda ou ataque cardíaco, é ocasionado pelo fluxo sanguíneo através de interrupção nas artérias coronárias que irrigam o miocárdio. Verifica-se que este episódio necessita imediatamente de uma internação hospitalar, como finalidade inicial recomenda-se uma UTI (2).

Normalmente, o IAM pode se manifestar por meio de estresse emocional ou esforço físico, sendo visualizado por dor no peito, compressão em região precordial ou retroesternal, dor na mandíbula ou em região epigástrica, podendo espalhar para o membro superior esquerdo, caracterizada por dor acentuada, com tempo superior a vinte minutos, podendo estar relacionada a sudorese, palidez, vômitos e náuseas (3).

Conforme o Ministério da Saúde, as estatísticas revelam que o IAM é a causa maior de morte no Brasil, estima-se que aconteçam de 300 mil a 400 mil casos por ano de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorre um óbito. Homens detém taxas mais altas que as mulheres, e é comprovado a suposição de que mulheres e homens podem apresentar diferentes história natural no IAM, porém, a mulher apresenta uma forma mais agressiva, com elevada letalidade (4).

Assim, o tempo que resulta entre o começo da dor torácica e a admissão no hospital é de fundamental importância para determinar o diagnóstico e a terapêutica, porque a demora desse atendimento pode diminuir a eficiência do tratamento correto, e em consequência, maximizando o risco de mortalidade (2).

À vista disso, percebe-se o quanto as alternativas hospitalares são primordiais para que o indivíduo não venha a óbito, possuindo a sua atenção direcionada para a suspeita diagnóstica à redução dos riscos. A função do enfermeiro na UTI é indispensável para atender as necessidades das pessoas com IAM, porque é um dos primeiros profissionais da equipe interdisciplinar a possuir contato com o paciente, fornecendo os primeiros atendimentos. Por conseguinte, apresenta papel essencial na execução do diagnóstico e nas intervenções a serem efetivadas com os usuários acometidos (5).

O IAM é uma doença séria, estando entre as maiores causas de morte, necessitando de tratamento precocemente, sendo que a maioria das vezes precisa de internações na UTI, precisando de um profissional da área de saúde, especialmente o enfermeiro. Assim, a atuação do enfermeiro é crucial na assistência ao paciente com IAM promovendo um plano de cuidado correto para cada pessoa, sempre agindo com humanização. Dessa forma, este trabalho pretende esclarecer a função e as vantagens do profissional enfermeiro no cuidado com o paciente na UTI com IAM. 

O objetivo deste estudo é analisar a importância do enfermeiro no atendimento do paciente com infarto agudo do miocárdio na unidade de terapia intensiva.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CARACTERIZAÇÃO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

O IAM é uma doença séria, que acontece em uma parte do músculo cardíaco do coração, provocando a morte desse músculo, essa morte é ocasionada por uma isquemia duradoura, entretanto, essa isquemia é originada por um vasoespasmo ou trombose em relação a uma placa de ateroma. Quando tem a obstrução de uma artéria que consegue irrigar o coração com sangue O2, essa obstrução consequentemente causará a morte do local da musculatura que precisaria está utilizando esse sangue oxigenado, quando não possui essa oxigenação parte do coração é afetado gerando o IAM (6).

A principal causa do IAM é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las.  Na maioria dos casos, o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo (1).

Os fatores de riscos da IAM são classificados em modificáveis e não modificáveis, sendo que os não modificáveis envolvem sexo, idade, história familiar de patologia aterosclerótica e raça; e os fatores modificáveis, isto é, aqueles em que o paciente e a equipe de saúde podem agir para o controle são a hipertensão arterial (HAS), as dislipidemias, o tabagismo, o sedentarismo, o estresse e o diabetes mellitus (DM) (2).

O reconhecimento do infarto é realizado através do exame de ECG, após determinadas modificações eletrocardiográficas, o paciente é conduzido para o serviço de hemodinâmica para a efetuação do cateterismo, que é o exame diagnóstico para reconhecer qual artéria está obstruída. A terapêutica recomendada é a angioplastia, que baseia na inserção de um stent, ou seja, uma pequena prótese introduzida na coronária, de modo permanente, para restaurar o fluxo sanguíneo e proporcionar que o coração volte a obter oxigênio (4).

Dessarte, o portador de IAM deve possuir um cuidado duplicado seguido de observação, por causa das complicações que venham a apresentar, devendo ser levado para a UTI o mais breve possível. O enfermeiro e sua equipe devem efetuar a monitorização do paciente, analisar a frequência e o ritmo todos os dias para conseguir definir o aparecimento de arritmias e executar a comunicação imediata do surgimento de sintomas e sinais ao médico que está realizando o atendimento (2).

2.2 UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA 

A UTI é considerada um ambiente agressivo, traumatizante e tenso pelos usuários, porém os profissionais devem orientar as famílias que o paciente precisa desses cuidados mais significativos, possibilitando que os profissionais executem os seus trabalhos. É imprescindível que os enfermeiros, proporcionem aos pacientes e familiares, momentos de forma menos agressiva possível, reduzindo, assim, prováveis traumas decorrentes do tempo de internação e colaborando na restituição do estado de saúde ou enfrentamento da morte (7).

A Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO) é um setor indicado aos cuidados críticos, com recursos materiais, área física, equipe multidisciplinar e equipamentos de alta densidade tecnológica, com vistas a fornecer atendimento a pessoas com IAM. Ademais, a assistência apropriada aos pacientes exige integração e/ou articulação da equipe multiprofissional, sustentando a efetivação do trabalho no ponto de vista da integralidade do cuidado (8).

Dessa maneira, referente a vigilância dos sinais de risco, começo de instabilidade na UTI, a enfermagem, principalmente, averígua os indivíduos com IAM atentamente e por 24h, a colaboração do monitor multiparamétrico para a constatação adiantada de arritmias e instabilidades hemodinâmicas se torna relevante. Alarmes clínicos de uma fibrilação ventricular, como por exemplo, intervenções imediatas evitam a morte ou um desfecho neurológico inconveniente opostamente relativo ao tempo do atendimento (9).

Além disso, o enfermeiro deve ficar atento aos sinais vitais (Pressão Arterial, Frequência Cardíaca, Frequência Respiratória, Saturação), pois devem ser monitorados de maneira contínua, para que não ocorra uma piora no quadro clínico do doente. Deve-se iniciar a oxigenoterapia do indivíduo para que os níveis de oxigênio (O2) circulante mantenha os níveis corretos para manutenção dos órgãos e dos tecidos (6).

Outrossim, incluem-se ainda procedimentos praticados como: anotar débito de drenos, verificar pressão venosa central, fazer balanço hídrico total e parcial, controlar diurese, manter a cabeceira elevada, realizar curativo, executar hemoglicoteste, comunicar alterações no padrão ventilatório, monitorar sangramento, analisar aspecto de ferida operatória e manter oximetria de pulso. Efetuar monitorização da temperatura e dar banho no leito, higiene oral, trocar equipos, acessos periféricos e extensores, verificar nível de consciência, inspecionar a pele em busca de pontos isquêmicos ou hiperemiados, informando qualquer aparecimento de sinais e sintomas fora dos padrões corretos ao médico plantonista (10).

Logo após o paciente efetivar a entrada na UTI com IAM deve começar o tratamento inicial da MONAB: Morfina: é usada para alívio da dor e minimização do consumo de O2 por meio do músculo miocárdio. Oxigênio: é empregado para permanecer a saturação maior que 90%, limitar lesão cardíaca, reduzir a intensidade de elevação do segmento de ST (repolarização dos ventrículos). Nitratos: dilatam as artérias coronarianas e revertem os espasmos, efetuando um alívio da dor anginosa. Aspirina: diminuem a síntese da ciclooxigenase e a do tromboxano A2, sendo assim, atenuando a agregação plaquetária e minimizando a mortalidade em 20%. Betabloqueador: atuando no decréscimo dos eventos isquêmicos cardiovasculares (6).

Aliás, o suporte mais avançado ofertado na UTI é especialmente para continuar a ventilação pulmonar com oferta de oxigênio ao organismo, a estabilidade hemodinâmica e o funcionamento pertinente dos órgãos vitais. Inúmeras tecnologias como bombas de infusão de medicações, ventiladores mecânicos, monitores de sinais vitais, máquinas de hemodiálise, entre muitos outros são habituais nos leitos das instituições de saúde. O que demanda vários profissionais operando e manuseando esses equipamentos para acompanhar da melhor forma o paciente (9).

Nesse contexto, compete à equipe de enfermagem da UTI a observação sistemática e contínua do paciente com IAM, devido às possíveis complicações que este ainda pode vir a sofrer, nesse sentido o profissional de enfermagem deve avaliar o ritmo e a frequência cardíaca, observando os sinais de baixo débito cardíaco: hipotensão, sudorese, taquicardia e arritmia constantemente com o objetivo de detectar o aparecimento precoce de arritmias (10).

2.3 A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PARA A REABILITAÇÃO DOS PACIENTES COM IAM

A sistematização da assistência de enfermagem concede autonomia aos profissionais da categoria, favorecendo o serviço da enfermagem na UTI. Organiza, orienta, melhora a qualidade da assistência e estima pela segurança e qualidade dos trabalhos prestados, refletindo em ganhos à saúde/reabilitação dos doentes (9).

Na maior parte dos casos de entrada de paciente na UTI, a equipe de enfermagem tem o primeiro contato com o doente, verificando que o paciente está sofrendo um IAM. Desse modo, tal profissional torna-se crucial em todo o atendimento do portador, desde a sua admissão no hospital até a alta-hospitalar. Compete ao enfermeiro diversificar os sintomas e sinais do IAM de outras emergências cardíacas. Isso deve ser executado de maneira eficiente e ágil, favorecendo o prognóstico. Porém o diagnóstico deve possuir qualidade nos procedimentos, objetivando o melhor atendimento do paciente e a redução de custos (5).

Na rotina cotidiana de cuidados/atribuições com o portador de IAM na UTI estão: visita/entrevista de enfermagem, exame físico, levantamento dos diagnósticos de enfermagem, anotações de enfermagem, monitorização, prescrição dos cuidados e aprazamento, checagem dos cuidados e dos fármacos administrados, anotação e vigilância com sinais vitais entre outros. Logo, o enfermeiro detém um papel enorme e imprescindível perante os casos de IAM na UTI. O histórico de enfermagem, o planejamento, os diagnósticos, a introdução dos cuidados e a reavaliação são etapas efetuadas para solucionar desde as necessidades mais urgentes entre elas, a estabilização hemodinâmica, as mais simples como eliminação, conforto e pronta reabilitação (9).

A assistência de enfermagem ao usuário em hemodinâmica demanda habilidades técnicas, destreza manual, agilidade, extensão e aquisição de conhecimentos, com a finalidade de garantir uma assistência segura aos portadores, extensiva aos seus familiares. A intervenção adiantada pelo enfermeiro em hemodinâmica, permite a identificação e análise de prováveis complicações clínicas, que podem minimizar danos ao cardiopata, ajudar na diminuição de custos hospitalares e colaborar para uma assistência eficiente e fortalecida na integralidade do cuidado. Ainda, o cuidado livre de danos resultantes de imperícia, imprudência e negligência, exige que o enfermeiro da UCO assuma estilos de liderança participativa para a administração da assistência, atitudes e condutas como comunicação, liderança, relacionamento interpessoal, competência técnica e tomada de decisão (8).

O enfermeiro deve possuir agilidade nesse atendimento, pois quando este profissional está preparado para intervir de maneira apta a assistência fornecida, torna-se fundamental no plano de cuidado do portador de IAM. Dessa forma, além da rapidez no atendimento e diagnóstico, é fundamental eficiência para reconhecer o IAM para a sobrevivência do paciente e ofertar melhor eficácia no tratamento (11, 12). 

A escassez de treinamentos, conhecimento, atualizações, autonomia e segurança são dificuldades que interferem na agilidade do atendimento ao portador de IAM. Apesar das dificuldades visualizadas, os enfermeiros têm consciência de que a educação continuada e o excelente atendimento são parâmetros imprescindíveis para um prognóstico melhor do paciente afetado pela doença, assim como, a criação de protocolos gradualmente voltados com foco nos sinais e sintomas apresentados pelo paciente (13).

Além disso, este profissional necessita estar atualizado e capacitado sobre as tecnologias e conhecimentos referente ao IAM em adultos e crianças para disponibilizar uma assistência segura e livre de riscos. Entretanto, é bem grande a não adesão às diretrizes e protocolos de atendimento, o que influencia diretamente na mortalidade. A diminuição da mortalidade devido ao IAM poderia ser minimizada se tivessem esforços adicionais que aprimoram as abordagens, desde a efetuação de exames iniciais a procedimentos invasivos, especialmente quando confirmado o IAM (13).

Outrossim, o enfermeiro assume a liderança da equipe de enfermagem e efetua uma assistência de qualidade e lidera ações de complexidades maiores. Na UTI o enfermeiro é muito importante podendo atuar em vários níveis, apresentando a responsabilidade de organizar o atendimento e capacitar-se para trabalhar com competência técnico científica, humanística e ética no cuidado e na terapêutica dispensada. Em relação ao cuidado do paciente com IAM deve-se levar em conta que para ocorrer é preciso um processo interativo em que o enfermeiro, utilize conhecimentos, intuição e, acima de tudo, bastante sensibilidade com o paciente a ser cuidado (11).

Outro papel crucial do enfermeiro é a educação em saúde, efetivada por intermédio de palestras para pessoas com prevalência para desenvolver essa enfermidade, devendo ensinar como definir os principais sinais, o socorro básico, evitando a demora em buscar um atendimento no começo dos sintomas. Entretanto, o conhecimento teórico, científico e prático do enfermeiro é de importância fundamental em suas habilidades em utilizar estratégias próprias para colaborar para a eficácia de suas atividades, desenvolvidas em ambiente hospitalar, apresentando papel de educador, realizando educação em saúde, conduzindo conhecimento, para que esses clientes estejam atentos a sua saúde e as modificações que seu corpo possui, para procurar um atendimento quando preciso, elevando seu prognóstico (14).

3 METODOLOGIA

O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura, integrativa, de caráter descritivo. Para a elaboração desse trabalho foram realizadas pesquisas nas bases de dados como artigos científicos publicados em fontes de dados científicos como: Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed, Google Acadêmico e Revistas Eletrônicas. O levantamento aconteceu no período de agosto de 2023 a outubro de 2023. Os Descritores em Ciências da Saúde utilizados foram: infarto do miocárdio, enfermeiro, unidades de terapia intensiva, cuidados de enfermagem.

Após a leitura de inúmeros periódicos, foram selecionados os seguintes critérios de inclusão e exclusão. Os de inclusão determinados para esta pesquisa foram artigos de revisão de literatura integrativa, narrativa, descritiva, qualitativa, envolvendo adultos e idosos, publicados entre os anos 2019 e 2022, que descrevessem informações essenciais e textos completos disponíveis gratuitamente e analisando os títulos e os resumos para averiguar se eram referentes ao tema, sendo lidos na íntegra para determinar se seria incluído ou não na revisão. 

Já os critérios de exclusão, foram estudos que não mencionavam o assunto, ou descreviam o papel do enfermeiro em outras doenças cardiovasculares ou repetidos em outras bases de dados, presentes em blogs, sites e com data de publicação inferior ao estipulado. 

4 RESULTADOS

À vista disso foi pesquisada nas bases eletrônicas artigos científicos e foram encontrados 50 periódicos, sendo 30 artigos que mencionavam as doenças coronarianas em geral, relatando pouquíssimos conteúdo do IAM, e outros 10 eram muito antigos e não apresentavam resultados e discussões, apenas fundamentação teórica, dos quais foram aproveitados apenas 10 que tratavam da temática Infarto Agudo do Miocárdio e o papel do enfermeiro na UTI, obedecendo todos os critérios de inclusão mencionados na metodologia. 
Assim, estas pesquisas abaixo possui a finalidade de descrever os resultados encontrados em estudos de outros autores, como pode ser observado no quadro 1.

Quadro 1:  Apresentação dos principais estudos referente ao tema, evidenciando o autor e ano, título, objetivo, metodologia, resultados e conclusão

AutoresTítuloObjetivoMetodologiaResultadosConclusão
Oliveira e Sousa (2021)Os cuidados de enfermagem em pacientes com infarto agudo do miocárdio em unidade de terapia intensiva.Investigar na literatura já estabelecida sobre os cuidados de enfermagem com pacientes vítimas de IAM nas unidades de Terapia Intensiva.Revisão integrativa de literatura.Os cuidados do enfermeiro com pessoas que sofreram IAM em unidade de tratamento intensivo é desde entender a história do paciente, aplicar e verificar a ação de fármacos, executar exames físicos e cuidar do funcionamento de aparelhos da rotina de trabalho com este tipo de usuário.Dessa forma, os cuidados e intervenções do enfermeiro, em relação às pessoas com IAM devem propiciar cuidados sistematizados que elevam a eficácia do tratamento, reduzem os impactos negativos das complicações de doenças cardiovasculares e reabilitam o paciente de IAM.
Feitosa e Nunes (2021)Assistência de enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio na unidade de terapia intensiva adulto.Identificar os principais cuidados/assistência de enfermagem ao paciente com IAM estando internado na UTI.Revisão bibliográfica da literatura, caráter narrativo.O enfermeiro que trabalha na UTI deve ser capacitado tecnicamente, necessita de comunicação ágil, objetiva e clara, e para determinar alterações primordiais, como início de fibrilação atrial ou arritmia, definir começo imediato de atendimento.Portanto, os cuidados do enfermeiro devem ser voltados para cada caso e necessidades do cliente, sendo fundamentais para sua reabilitação. Sendo um profissional ímpar para ofertar qualidade na assistência coronariana na terapia intensiva fundamentada pela sistematização da assistência de enfermagem
Sampaio e Rodrigues (2019)Evidências do cuidado de enfermagem ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio: uma revisão integrativa.Conhecer as principais evidências na literatura acerca do cuidado de enfermagem ao paciente acometido por infarto agudo do miocárdio.Revisão integrativa.O enfermeiro tem o conhecimento e a capacidade de averiguar as necessidades de indivíduos com IAM presentes na UTI, através da tomada de decisões e atitudes com reflexão, utilizando os recursos materiais e humanos precisos, com emprego dos melhores métodos assistências. É fundamental que os enfermeiros da UTI apresentem capacitação e afinidade, pois cuidam de pacientes instáveis por causa do IAM.Verificou-se que a assistência do enfermeiro é essencial, devem executar o planejamento da assistência conforme cada paciente, assim como, possibilitar o enriquecimento da assistência social aos familiares, com o objetivo de promover uma assistência integral de maneira tranquila e resolutiva, mediante o uso dos protocolos de enfermagem
Serejo et al. (2019)Cuidado de enfermagem ao paciente idoso com IAM no setor de unidade de terapia intensiva: uma revisão da literatura.Compreender a melhoria da qualidade oferecida a todos os pacientes idosos nos atendimentos de enfermagem na UTI, que necessita de uma assistência humanizada pelos profissionais.Revisão bibliográfica, descritiva.O enfermeiro precisa atender as necessidades do paciente com profissionalismo e competência deste da entrada na UTI até sua saída deste local, sempre analisando
os sinais e sintomas, que podem surgir no indivíduo no seu processo de recuperação na UTI.
Diante do exposto, o enfermeiro é habilitado para agir como educador e orientador de enfermagem, relatando a qualidade do cuidado de enfermagem aos idosos com IAM ofertando assistência de qualidade e promovendo todos os cuidados para atender as necessidades dos pacientes.
Aguiar et al. (2022)Assistência de enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio.Descrever a assistência de enfermagem ao paciente com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio.Revisão integrativa.O papel do enfermeiro na UTI é adequar os cuidados às necessidades dos pacientes; favorecer a operacionalização do conceito conforto e a sua mensuração; e realizar a aferição da satisfação dos clientes sobre o conforto e, em consequência, a definição dos padrões da qualidade da assistência de enfermagemDessarte, o enfermeiro é peça fundamental, para criação da sistematização da assistência de enfermagem ao usuário com IAM permitindo assim um plano de cuidado conveniente para sua reestruturação e reabilitação do dano ao ambiente social, capaz de analisar, introduzir e reavaliar os resultados.
Silva et al. (2022)Cuidados de enfermagem a pacientes acometidos com infarto agudo do miocárdio.Descrever os fatores associados ao IAM e os cuidados de enfermagem ao paciente acometido com IAM visando contribuir para prática assistencial e a literatura científica.Pesquisa exploratória, qualitativa e descritiva, utilizando como técnica a revisão integrativa da literatura.O enfermeiro na UTI deve liderar sua equipe, permanecendo a monitorização cardíaca frequente, sendo constantemente observado arritmias, nível de dor e consciência, sinais vitais e verificar alterações no eletrocardiograma de controle.Diante das informações visualizadas, as atividades efetuadas pelo enfermeiro são indispensáveis frente aos cuidados assistenciais destinados ao paciente com IAM. Além de ser encarregado por preparar a equipe para um atendimento eficaz, seguro, rápido, objetivando atualização do conhecimento da equipe em relação ao IAM.
Prado et al. (2022)Cuidado de enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio.Analisar as intervenções de enfermagem ao paciente diagnosticado com Infarto Agudo do Miocárdio.Revisão integrativa da literaturaA atuação do enfermeiro na UTI é crucial, visto que proporciona o plano de cuidados de modo humanizado, individualizado e interativo. O enfermeiro deve também capacitar a sua equipe, prepará-la para o atendimento a essas pessoas, para que seja preciso e ágil, favorecendo as tomadas de decisões mais certasPor conseguinte, é possível concluir que o enfermeiro é primordial para um diagnóstico precoce, diminuindo consideravelmente a mortalidade, bem como os cuidados pós infarto, promovem uma recuperação eficaz e segura. O enfermeiro deve efetivar capacitação contínua para ofertar uma assistência de qualidade, ágil, segura e humanizada, minimizando danos e diminuindo riscos de sequelas relacionadas ao IAM.
Silva e Passos (2021)Assistência de enfermagem à pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio: uma revisão integrativa.Investigar o papel do profissional de enfermagem na assistência à pacientes vítimas de infarto agudo do miocárdio.Revisão integrativa de literatura.O enfermeiro deve estabelecer um plano de cuidados na UTI, obedecendo a todas as suas condições, sempre atento à circulação e perfusão, ventilação e oxigenação, ofertando atenção ao controle da dor, oferecendo segurança espiritual e biopsicossocial.Logo, o enfermeiro desenvolve funções importantes para a recuperação adequada do paciente, possuindo função essencial desde a execução do eletrocardiograma obter o diagnóstico, até o controle da dor, das orientações com o autocuidado. Devendo este profissional aprimorar sempre suas práticas.
Santos et al. (2021)Contribuições da enfermagem ao paciente vítima de infarto agudo do miocárdio.Descrever as contribuições da enfermagem ao paciente vítima de infarto agudo do miocárdio.Estudo descritivo, do tipo revisão integrativa de literatura.O paciente com IAM deve possuir um cuidado redobrado, por causa das complicações que venham apresentar, devendo ser encaminhado para a UTI o mais breve possível. O enfermeiro deve realizar a monitorização do paciente, analisar a frequência e o ritmo todos os dias, para conseguir determinar o aparecimento de arritmias e efetivar a comunicação imediata do surgimento de sinais e sintomas ao médico, também promover a educação em saúde.O enfermeiro atua nos cuidados iniciais ao portador de infarto, possibilitando a monitorização, avaliação dos ritmos cardíacos e frequência.
Além do mais, este profissional deve realizar educação em saúde com ênfase na prevenção dos elementos de risco e orientação a respeito dos sintomas do IAM e destacando a importância do atendimento imediato nessas situações.
Santos e Cesário (2019)Atuação da enfermagem ao paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM).Demonstrar qual relevância da atuação da enfermagem diante do paciente acometido pela IAM, assim como, procura descrever o conceito da patologia e identificar os fatores   de risco para  o desenvolvimento da    mesma.Pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa.O enfermeiro    detém um papel    de alta relevância perante pacientes com IAM, pois, a assistência desses profissionais proporciona contribuições significantes para o quadro de evolução do portador, auxiliando de forma positiva no bem-estar do mesmo e    precavendo    certas complicações que possam vir a surgir. A SAE é um processo de alta importância, pois o paciente com IAM tem várias necessidades, que podem ser identificadas pelo enfermeiro por meio da aplicação do processo.Ademais, o enfermeiro deve conduzir os cuidados efetuados fazendo emprego da SAE, que se trata de um processo dividido em etapas diversas, onde ao final o enfermeiro poderá chegar   aos diagnósticos de enfermagem e fundamentado nos mesmos, elaborar as prescrições de enfermagem. É   fundamental observar, que o enfermeiro através do paciente com IAM, necessita executar orientações aos familiares, em relação aos cuidados e mudanças que serão precisas.
Fonte: Própria Autora (2023).

5 DISCUSSÃO

Oliveira e Sousa (10), relata em seu estudo, a importância do enfermeiro no cuidado de pacientes que sofreram IAM compreendendo o estado clínico do paciente, os medicamentos, exames físicos e os aparelhos utilizados neste usuário. Podendo ser observado no trabalho de Prado et al. (18), Santos e Cesário (21), que também evidenciaram tal fato. Santos e Cesário (21), complementam que a assistência do enfermeiro possibilita contribuições importantes para o quadro de evolução do usuário.

Nas pesquisas de Feitosa e Nunes (9), Sampaio e Rodrigues (15), mencionam que o enfermeiro que atua na UTI deve ser capacitado tecnicamente, porque cuidam de pessoas instáveis devido ao IAM. Além disso, Prado et al. (18), retrata que o enfermeiro deve também capacitar a sua equipe para o atendimento a essas pessoas nas tomadas de decisões corretas. 

Feitosa e Nunes (9), Santos et al. (20), também destacam que o enfermeiro precisa possuir uma comunicação rápida, clara e objetiva, para definir alterações primordiais no quadro clínico do paciente. 

Nos achados de Sampaio e Rodrigues (15), Serejo et al. (7), Aguiar et al. (16), Santos e Cesário (21), observa-se que o enfermeiro possui conhecimento e capacidade de atender as necessidades dos pacientes com IAM na UTI. Sampaio e Rodrigues (15), descreve que é possível atender os portadores por meio de atitudes e decisões com reflexão, usando os recursos humanos e materiais precisos. Já, Serejo et al. (7), retrata que deve ser com profissionalismo e competência, analisando os sintomas e sinais, que podem aparecer no processo de recuperação na UTI. Além do mais, Aguiar et al. (16), relata sua preocupação com o conforto do paciente e o atendimento aos padrões de qualidade pela enfermagem.

Silva et al. (17), expõe que o enfermeiro na UTI deve liderar sua equipe, verificando todas as manifestações apresentadas pelo paciente, sendo monitorado frequentemente nível de dor e consciência, arritmias e alterações no eletrocardiograma de controle.

Silva e Passos (19), Prado et al. (18), explicam que o enfermeiro deve efetivar um plano de cuidados na UTI, de forma individualizada, humanizada e interativa.  Silva e Passos (19), complementa que esse plano deve obedecer a todas as suas condições, averiguando ventilação e oxigenação, circulação e perfusão.

Diante dos resultados obtidos, é possível observar que o enfermeiro, é o profissional ideal perante o paciente com IAM, possui um papel direcionado para múltiplos aspectos da assistência, desde a execução de orientação objetivando a prevenção, até a assistência hospitalar do cliente com a patologia já estabelecida na UTI.

Aliás, a maior parte dos artigos demonstra a função do enfermeiro na UTI que é possuir conhecimento, esclarecimento do tema para transmitir para sua equipe, por meio da educação continuada, procurando um atendimento médico bem rápido, outras tarefas primordiais são o conhecimento dos sinais e sintomas apresentados por essas pessoas, e saber interpretar os exames especiais como o eletrocardiograma, devido ele identificar o IAM, e ainda adaptar os cuidados às necessidades dos usuários.

Em resumo, o enfermeiro é um profissional indispensável na UTI, tendo uma função significativa diante das pessoas com IAM atuando em distintas fases da assistência hospitalar, promovendo um cuidado individualizado, baseado no saber científico.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, o IAM é uma doença bem grave, sendo responsável por uma quantidade enorme de internações na UTI, devido ao usuário necessitar de cuidados especializados, por uma equipe capacitada em acompanhar diariamente o paciente e ser capaz de atuar muito rápido nas diversas condições críticas que o doente possa apresentar, cabendo ao enfermeiro realizar cuidados e fornecer assistência apropriada em busca da recuperação correta, bem como, do seu estado geral, em menor tempo e diminuindo os riscos de sequelas, propiciando a melhoria da qualidade de vida desses indivíduos

Esse trabalho possibilita perceber a significância do enfermeiro nos serviços de UTI, peça primordial de um atendimento integral, com conhecimentos sobre a enfermidade, repassando para a sua equipe e para os familiares esclarecimento de dúvidas existentes. Além disso, esse estudo é uma contribuição para os profissionais que trabalham na UTI, podendo reduzir os danos ocasionados pelo infarto.

Contudo, existem poucos artigos da importância desse profissional na UTI com este tipo de paciente, possuindo mais periódicos que mencionam o atendimento dessas pessoas em unidades de emergência, em razão dos primeiros cuidados e atenuação dos riscos de morte. Portanto, é fundamental a elaboração de mais pesquisas sobre a função da enfermagem com pacientes de IAM em UTI, por ser um profissional indispensável na recuperação e reabilitação desses pacientes. 

REFERÊNCIAS

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1Enfermeira com especialização em: Enfermagem obstétrica, Saúde Pública, Estratégia Saúde da Família e em Gestão de Saúde.
2Mestre em Fisioterapia Intensiva pela UNICID. Especialista em Fisioterapia Hospitalar USP