OS EFEITOS HIPOGLICEMIANTES DA PLANTA MEDICINAL PATA-DE-VACA (Bauhinia Forficata) NO TRATAMENTO DE DIABETES MELLITUS: UMA REVISÃO DA LITERATURA

THE HYPOGLYCEMIC EFFECTS OF THE MEDICINAL PLANT COW’S FOOT (Bauhinia Forficata) IN THE TREATMENT OF DIABETES MELLITUS: A REVIEW OF THE LITERATURE

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10359566


Noelliton Alan Rocha de Souza¹
Elizia Ferreira Serrão¹
Ingrid Suellen de Souza de Costa¹
Thiago Freitas Silva²


Resumo

A diabetes mellitus (DM) é um dos grandes desafios de saúde pública no Brasil em virtude do aumento do número de pessoas diagnosticadas. Esta doença caracteriza-se como um complexo conjunto de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia causada por defeitos na ação e/ou na secreção de insulina. A planta medicinal pata-de-vaca é frequentemente usada no tratamento do diabetes mellitus devido às suas propriedades hipoglicemiantes. Diante do exposto, o presente trabalho investigou o que há de produção científica que confirme o efeito hipoglicemiante da planta pata-de-vaca. O estudo trata-se de revisão da literatura de caráter descritivo e abordagem qualitativa. Foi realizada uma busca nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), LILACS e PubMed por estudos publicados entre o período de 2016 a 2023. Os artigos usados para o desenvolvimento do trabalho mostraram que o uso de plantas medicinais pata-de-vaca se destaca no tratamento do diabetes mellitus. A pata-de-vaca demonstrou eficácia no tratamento da DM do tipo 2, com efeitos notáveis, como ação hipoglicemiante, redução da hemoglobina glicada e parâmetros inflamatórios. Seu uso está ligado à sua ampla variedade de componentes químicos como flavonoides, canferitrina e canferol presentes em sua composição química distribuídos de maneira variável em diferentes partes da planta. Entretanto, ainda são necessárias mais pesquisas que busquem garantir e certificar a eficácia do uso da pata-de-vaca e quais as possíveis reações adversas ocasionadas pelo seu uso, de modo que, o conhecimento a respeito dessas possíveis reações indesejadas, sejam esclarecidas aos usuários.

Palavras-chave: Plantas Medicinais. Hipoglicemiantes. Diabetes Mellitus.

1.INTRODUÇÃO

A diabetes mellitus (DM) é um dos grandes desafios de saúde pública no Brasil em virtude do aumento de pessoas diagnosticadas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente no Brasil mais de 13 milhões de pessoas vivendo com essa doença, o que representa 6,9% da população nacional. Esta doença caracteriza-se como um complexo conjunto de distúrbios metabólicos que têm em comum a hiperglicemia causada por defeitos na ação e/ou na secreção de insulina (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2016).

O uso de medicamentos antidiabéticos como metformina, xigduo, glyxambi, glibenclamida, etc., fazem parte de umas das ferramentas para o controle da glicose na corrente sanguínea. Contudo, eles apresentam uma série de efeitos adversos como náuseas, enjoo, vômito, entre outros. Mesmo com as variadas opções medicamentosas para o controle da DM, ainda existe uma dificuldade de acesso para algumas pessoas, principalmente pelo alto custo dos medicamentos sintéticos. Dessa maneira, a busca por tratamentos com plantas medicinais ou fitoterápicos vem crescendo de forma significativa, não só pelo seu custo-benefício, mas também pela percepção de que algo natural é mais seguro (JUNIOR; PINTO; MACIEL, 2005; VASCONCELOS et al, 2010).

A Bauhinia forficata, comumente chamada de “pata-de-vaca” devido à sua semelhança com a forma de pés de bovinos e caprinos, é uma planta pertencente à família Fabaceae (Leguminosae) caracterizada por ser espinhosa, apresentando flores de cor branca e uma folhagem distintiva com ápices pontiagudos e uma base arredondada. (DOMINGOS e CAPELLARI, 2016).  A planta é rica em diversos compostos químicos, especialmente flavonoides e terpenos, que são distribuídos por vários órgãos da planta e podem sofrer variações devido a fatores como clima e localização geográfica. (SILVA, 2016).

A planta medicinal pata-de-vaca é frequentemente usada no tratamento do diabetes devido às suas propriedades hipoglicemiantes atribuídas pela população. Além disso, alguns estudos científicos têm confirmado esses efeitos, como o estudo de Tonelli (2019) que identificou uma redução substancial de marcadores como hemoglobina glicada e parâmetros inflamatórios associados ao uso de pata-de-vaca. Diante do exposto, o presente trabalho investigou o que há de produção científica que confirme o efeito hipoglicemiante da planta pata-de-vaca.

2.METODOLOGIA

O estudo trata-se de revisão da literatura de caráter descritivo e abordagem qualitativa. A revisão da literatura tem como propósito reunir conhecimentos sobre um assunto, auxiliando na construção de um estudo significativo sendo uma etapa importante para os pesquisadores. A compilação de informações em meios eletrônicos é um grande avanço para os pesquisadores, democratizando o acesso e proporcionando atualização frequente. (SOUZA, et al, 2010)

Assim, o levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas, buscou artigos que abordassem o uso da planta medicinal “Pata-de-vaca” como tratamento alternativo para o tratamento da Diabetes mellitus. Dessa maneira, foi realizada uma busca nas bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), LILACS e PubMed.

Os Descritores em Ciência e Saúde (DeCS) utilizados para a busca de dados foram “Plantas Medicinais”, “Hipoglicemiantes” e “Diabetes Mellitus”. A busca ocorreu por estudos publicados entre o período de 2016 a 2023. Após a leitura do título e resumo foram selecionados os artigos que apresentaram maior relevância e afinidade com o tema em estudo.

Os critérios de inclusão utilizados para o desenvolvimento da pesquisa foram artigos científicos publicados no período de 2016 a 2023 que tratassem sobre a assunto em desenvolvimento, trabalhos escritos na língua portuguesa e artigos completos. Trabalhos que tratavam sobre outras patologias, duplicados, ou que não abordavam a Bauhinia forficata foram excluídos. 

3.RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS

No total foram encontrados 3.136 trabalhos científicos nos bancos de dados ao serem utilizados para a realização da busca os descritores selecionados. Contudo, após a leitura do resumo dos trabalhos e aplicação dos critérios de exclusão, somente 14 trabalhos foram selecionados para o desenvolvimento do presente estudo, sendo esses publicados nos últimos 8 anos. O fluxograma abaixo resume o processo de seleção de artigos.

Figura 1 – Fluxograma do processo de seleção dos artigos para a presente revisão.

O quadro 1 abaixo lista o título dos artigos selecionados, em ordem de publicação, do mais antigo para o mais recente.

Quadro 1: Artigos selecionados para o desenvolvimento do estudo.

As principais informações dos artigos foram organizadas e resumidas no quadro 2, onde pode-se observar o teor dos artigos selecionados.

Segundo Negri (2005), pesquisas realizadas com plantas medicinais usadas tradicionalmente no tratamento do diabetes, evidenciam que tais plantas possuem atividade hipoglicemiante, corroborando com o emprego destas na medicina popular. No entanto, é crucial identificar que certas plantas utilizadas podem ser prejudiciais, ressaltando a importância de encontrar aquelas que ofereçam eficácia e segurança. Diversas substâncias de origem vegetal têm a capacidade de reduzir os níveis de glicose no sangue, e a ampla gama de classes químicas sugere a existência de vários mecanismos de ação envolvidos nesse processo. Enquanto algumas dessas substâncias podem ter efeitos terapêuticos potenciais, outras podem levar à toxicidade, especialmente à hepatotoxicidade. Logo, ainda que um produto seja de origem natural, sempre há o risco de efeitos adversos, não devendo a população empregar essas plantas sem a adequada orientação e acompanhamento de um profissional da área da saúde (DEFANI; OLIVEIRA, 2015).

O artigo 4 mostrou que o uso da pata-de-vaca proporcionou melhoria do diabetes através da redução da glicemia, como também, aumento da produção de urina e diminuição de tonturas. Dessa maneira, o gênero Bauhinia Forficata é caracterizado pela presença de diversos metabólitos secundários relevantes para a área médica, incluindo lactonas, flavonoides, terpenóides, esteroides, triterpenos, taninos e quinonas, entre outros. A medicina popular emprega espécies deste gênero no tratamento do diabetes, e várias pesquisas neste campo já foram concretizadas, uma vez que B. Forficata é a espécie que expõe o máximo número de estudos que evidenciam sua ação hipoglicemiante (SILVA; CECHINEL FILHO, 2002; PEPATO et al., 2002; SILVA et al., 2002).

De acordo com Brito et al. (2020) existe efeito na utilização da planta Bauhinia Forficata (pata-de-vaca) não apenas hipoglicemiante, como também antioxidante, atuando no controle da doença. Eles ainda reforçam a grande busca por esta alternativa de tratamento, principalmente por comunidades. Afinal, esses vegetais representam o único recurso para muitas comunidades que tem dificuldade de usufruir da medicina moderna. (DEFANI et al. 2015). De acordo com eles, o conhecimento popular a respeito das plantas medicinais, é um ponto de partida para desenvolver estudos e aprofundar as pesquisas que garantem o uso correto, dose recomendada e possíveis efeitos adversos causados pela planta.

Souza et al. (2021) observou que o uso da planta pata-de-vaca apresentou resultados significativos contra o Diabete mellitus. O grupo verificou que as propriedades terapêuticas presentes na planta são eficientes para tratar a doença atuando e controlando a glicemia. Os estudos mencionados na revisão também revelaram que as propriedades medicinais da planta estão presentes nas folhas, caule e raízes, concluindo que o resultado do estudo poderá auxiliar em novas investigações a respeito da utilização dos metabólitos presentes na planta para desenvolver novos medicamentos fitoterápicos.

O estudo de Guimarães et al. (2021) é semelhante ao estudo desenvolvido por Lacerda et al. (2023), no qual foi realizada uma pesquisa que avaliou o conhecimento sobre plantas medicinais por usuários da Unidade Básica de Saúde – UBS. Os dados encontrados revelam a prevalência da utilização de plantas medicinais por indivíduos do sexo feminino, com idade inferior a 40 anos, baixa renda e escolaridade (OLIVEIRA et al., 2018). Ademais, o estudo mostrou que o efeito hipoglicemiante da planta pata-de-vaca decorre de constituintes químicos tais como canferitrina, canferol e flavonoides. A utilização desta espécie como alternativa terapêutica de Diabetes Mellitus, vem sendo amplamente relatada na literatura, como verificado por Trojan-Rodrigues (2012) em uma análise de estudos etnobotânicos em que a Bauhinia Forficata teve um maior destaque entre as plantas relatadas em seu uso popular para tratar Diabetes Mellitus no Estado do Rio Grande do Sul, além de ser uma espécie que é largamente comercializada no Brasil.

O estudo de Oliveira e Souza (2022) analisou que a utilização da planta medicinal pata-de-vaca causa um efeito positivo para diminuir do valor glicêmico na corrente sanguínea, colaborando assim para o tratamento da DM tipo 2. É utilizada em forma de chás e infusões para o tratamento da diabetes mellitus devido a seus constituintes como saponinas, taninos, terpenóides e flavonoides, substâncias responsáveis pelos efeitos farmacológicos no tratamento de diabetes (DEFANI e OLIVEIRA, 2017). Ademais, evidenciou que seu efeito contribui para diminuição de complicações causados pela patogênese, mas também sugere que precisa ser feito mais estudos para reunir mais evidências que comprovem que a planta garante benefícios e eficácia para o controle da Doença.

Segundo Moraes et al.(2022) dos artigos avaliados e utilizados para sua revisão, considerou que para esses, a planta pata-de-vaca garante segurança e eficácia no controle da glicemia, ela apresenta propriedades como os flavonoides, que podem atuar diminuindo os riscos de complicações da doença,  na maioria utilizando as folhas da pata-de-vaca por infusão, extrato aquoso, esses estudo pode colaborar para  criações de medicamentos  e contribuir para estudos futuro, capazes de elaborar orientações adequadas para utilização da planta e conhecimento de efeitos adversos. Apesar de apresentarem amplo benefícios, também podem vir oferecer riscos mínimos, mas existentes se utilizadas de forma irracional, podendo ocasionar toxicidade, reações adversas e interações medicamentosas (BRIGIDO et al. 2021).

Para Robert et al. (2022) os dados levantados na revisão mostram que o uso da planta deve ser uma alternativa de tratamento para controle da diabetes, garante a existência de potencial hipoglicemiante e assegura dos efeitos satisfatório comprovados e completa que essa alternativa diminui os efeitos colaterais causados pela doença e tem um custo baixo com relação aos demais medidas farmacológicas. De modo que o conhecimento popular da planta tem por finalidade estudos mais relevantes, para demonstrar que o uso da planta serve como uma alternativa de tratamento para DM, principalmente por ser de boa aceitação, promovendo um novo momento na qualificação profissional, de forma que garantirá uma prescrição segura para evitar usos inapropriados por parte da população e garantir que não haja risco de toxicidade. No entanto existe poucas pesquisas na literatura que avaliam os seus efeitos tóxicos, o que requer atenção e cuidado em seu uso com finalidade terapêutica (MARTINS et al. 2022).

O artigo desenvolvido por Pontes et al. (2017) demonstrou que o uso medicinal da pata-de-vaca está ligado à sua ampla variedade de componentes químicos, distribuídos de maneira variável em diferentes partes da planta. E ao longo de milhares de anos, a população tem empregado seu extrato aquoso das folhas e raízes para controlar a diabetes. Outro estudo conduzido por Curcio et al., 2012, em camundongos normoglicêmicos e hiperglicêmicos, utilizando o extrato aquoso da pata-de-vaca, revelou benefícios no ganho e recuperação de peso em camundongos diabéticos, embora não tenha sido eficaz contra danos teciduais decorrentes da doença. Resultados promissores também foram observados com os flavonoides canferitrina e canferol presentes na composição química da planta. Uma teoria aceita sobre o mecanismo de ação na redução da glicemia sugere a inibição da enzima responsável pela digestão de açúcares, possivelmente relacionada à quercetina e ao canferol (kaempferol), devido às suas estruturas propícias à interação com a α-glicosidade.

Ao realizar a análise dos artigos, no entanto, pode-se notar que Salvi et al. (2016) não encontraram diferença em relação ao nível glicêmico dos participantes do estudo que utilizaram a pata-de-vaca. O estudo foi realizado com grupo formado por 50 participantes com idades entre 64 a 66 anos, cujo critério de inclusão foi estarem cadastrados em algum programa de hipertensos e diabéticos, ou participar de algum programa da UBS, além de não estarem fazendo uso de chá hipoglicemiante 15 anos antes do estudo. O estuda durou 5 meses e no final da pesquisa 64% relataram aumento da frequência urinária, mas os níveis glicêmicos não tiveram a redução esperada. Os autores relatam, no entanto, que houve uma resistência ao estudo por parte dos participantes. Por outro lado, foi possível perceber que a utilização da planta associada a alopatia convencional mostrou resultado positivo com relação aos sintomas causados pela doença. O uso da planta proporcionou bem-estar. Assim, os autores sugeriram maiores estudos, com maior rigor experimental, e indicou a planta pata-de-vaca como promissora para melhorar a vida dos portadores da doença.

Assim como Martin et al. (2022) que corrobora com estudo anterior, na sua revisão feita por relatos que a Bauhinia Forficata tem um potencial hipoglicemiantes e antioxidante para atuar no controle da diabetes mellitus tipo 2. Porém para alguns artigos de estudo da revisão, que utilizaram chá da Bauhinia Forficata para avaliar os efeitos da planta, relatam não ter havido diferença estatística significativa no índice glicêmico durante o período da utilização do chá (Salvi et al.2016) e salgueiro et al. (2016), entretanto sugere novos estudos para assegurar seu potencial farmacológico da planta pata-de-vaca.

Os artigos usados para o desenvolvimento do trabalho mostraram que o uso de plantas medicinais pata-de-vaca destaca-se no tratamento do diabetes mellitus. A pata-de-vaca demonstrou eficácia no tratamento da DM do tipo 2, com efeitos notáveis, como ação hipoglicemiante, redução da hemoglobina glicada e parâmetros inflamatórios. Além disso, os artigos ressaltaram uma correlação entre o uso da planta e o nível de escolaridade do paciente. O baixo nível de escolaridade limita a adesão ao tratamento convencional do diabetes (SALIN, SOUSA, SERPA, 2021), levando os pacientes a adotarem terapias alternativas, como o uso de plantas medicinais (VIRGÍNIO, et al., 2018). 

O chá de pata-de-vaca é sugerido como uma possível ferramenta coadjuvante no tratamento do diabetes mellitus do tipo II, porém alguns resultados são controversos. Enquanto experimentos em roedores indicam redução significativa da glicemia, estudos em humanos são insuficientes para confirmar os efeitos da planta, contudo, a ausência de medições precisas e o seguimento posológico inadequado de alguns pacientes podem ter influenciado nos resultados. Além disso, a eficácia hipoglicemiante parece depender da adesão ao consumo do chá como complemento ao tratamento medicamentoso, e os resultados variam de acordo com o método de experimentação, cultivo da planta e quantidade utilizada pelo indivíduo.

4.CONCLUSÃO

Os artigos utilizados para o desenvolvimento do estudo destacaram a importância do uso da planta medicinal pata-de-vaca (Bauhinia forficata) como uma alternativa de tratamento para a diabetes mellitus.  As informações obtidas apresentaram efeitos hipoglicemiante do extrato da planta medicinal pata-de-vaca, sendo seu tratamento utilizado sob forma de infusão ou decocções mantendo os constituintes químicos preservados e apresentando seus efeitos na diminuição da glicemia no organismo.  

No entanto, ainda são necessárias mais pesquisas que busquem garantir e certificar a eficácia do uso da pata-de-vaca e quais as possíveis reações adversas ocasionadas pelo seu uso, de modo que, o conhecimento a respeito dessas possíveis reações indesejadas, sejam esclarecidas aos usuários, haja vista que é preciso estabelecer um planejamento com os profissionais prescritores quanto a forma de indicações e contraindicações, além de informar a dosagem correta, para assim evitar que ocorra superdosagem e intoxicação. Esses estudos futuros fortalecerão as criações de medicamentos fitoterápicos e diferentes formas farmacêuticas, possibilitando às comunidades mais carentes o acesso a informações e tratamento terapêutico adequando feito com as plantas medicinais.

REFERÊNCIAS

BRÍGIDO HPC, et al. (2021). Evaluation of acute and subacute toxicity of ethanolic extract and fraction of alkaloids from bark of Aspidosperma nitidum in mice. Scientific Reports, 2021; 11(1), 1-14.

Defani MA, De Oliveira LEN. Utilização das Plantas Medicinais por Diabéticos do Município de Colorado-PR. Saúde e Pesquisa 2015; 8(3): 413-421.

DEFANI MA, et al. Utilização das Plantas Medicinais por Diabéticos do Município de Colorado-PR. Saúde e Pesquisa, 2015; 8(3): 413-421.

DEFANI, M.; OLIVEIRA, L. Utilização das plantas medicinais por diabéticos do município

de Colorado (PR). Saúde e Pesquisa, Maringá, v. 8, n. 3, p.413-421, 2015. Disponível em:

<http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/02/831961/01_defani_revisado_ing.pdf>. Acesso em:

16 mar. 2019.

Domingos AH, Capellari Júnior L. Plantas medicinais: patas-de-vaca. Série Produtor Rural. 2016; 60. ISSN 1414-4530. [acesso em: 02 jan. 2022]. Disponível em: [https://www.esalq.usp.br/biblioteca/file/2562/download?token=7Ow5LCxL].

JUNIOR, Valdir F.; PINTO, Angelo C.; MACIEL, Maria Aparecida M. Plantas medicinais: cura segura. Química nova, v. 28, n. 3, p. 519-528, 2005.

MARTINS, A. C. P. et al. Uso Empírico da bauhinia forficata Link para o tratamento de diabetes: Uma Revisão Integrativa. Visão Acadêmica, Curitiba, v. 23, n. 2, abr./jun. 2022. ISSN 1518-8361. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/academica/article/view/78383/46269.

NEGRI, G. Diabetes melito: plantas e princípios ativos naturais hipoglicemiantes. Rev Bras

Cienc Farm., v. 41, n. 2, p.121-142, 2005.

OLIVEIRA JEP, et al. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2017-2018. Editora Clannad. 2018. v. 91.

PEPATO, M. T. et al. Anti-diabetic activity of Bauhinia forficata decoction in streptozotocin-

diabetic rats. J Ethnopharmacol., v. 81, n. 2, p.191-197, 2002.

SALGUEIRO, Andréia Caroline Fernandes et al. Effects of Bauhinia forficata Tea on Oxidative Stress and Liver Damage in Diabetic Mice. Oxidative Medicine And Cellular Longevity, [S.I.], v. 2016, p. 1-9, 2016.

SALVI, Luana Carla et al. Percepção de Indivíduos com Diabetes Mellitus Sobre a Utilização de Bauhinia Forficata LINK (Fabaceae). Contexto e Saúde, Juí, v. 16, n. 30, p. 55-63, jun. 2016.

SALIN, Adriane Bonotto, SOUSA, Bruna do Vale, SERPA, Idelma. Fatores que interferem na adesão ao tratamento farmacológico em portadores de diabetes mellitus tipo 2. Livro de

Farmacologia aplicada à enfermagem: aspectos teóricos e práticos. Pág.127-142. 2021.

SILVA, K. L.; CECHINEL FILHO, V. Plantas do gênero Bauhinia: composição química e

potencial farmacológico. Quim Nova v. 25, n. 3, p. 449-454, 2002.

SILVA, F. R. et al. Acute effect of Bauhinia forficata on serum glucose levels in normal and

alloxan-induced diabetic rats. J Ethnopharmacol., v. 83, n. 1-2, p. 33-37, 2002.

SILVA, Ana Paula Paiva. Análise do remédio artesanal “tintura de patade-vaca” tendo a tintura de Bauhinia monandra Kurz como referência. 2016. Dissertação – Universidade Federal do Pará, Pará, 2016.

SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein (São Paulo), v. 8, p. 102-106, 2010.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2015-2016. São Paulo, Sociedade Brasileira de Diabetes, 2016. 348p.

TONELLI; C. A. Avaliação da eficácia clínica de cápsulas contendo extrato padronizado de Bauhinia forficata (pata-de-vaca) em pacientes diabéticos. Tese de Doutorado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção de título de Doutor em Ciências da Saúde, 2019.

Trojan-Rodrigues, M. & et al. (2012). Plants used as antidiabetics in popular medicine in Rio Grande do Sul. Journal Ethnopharmacol. 10.1016/j.jep.2011.10.034

VASCONCELOS, D. A.; ALCOFORADO, G. G.; LIMA, M. M. O.  Plantas medicinais de uso caseiro: conhecimento popular na região do centro do município de Floriano/PI. 2011.  In: Anais do IV Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica; 2010. Maceió: IFAL; 2010. [Acesso em: 10 maio 2014]. Disponível em: http://connepi.ifal.edu.br/ocs/index.php/connepi/CONNEPI2010/pape r/view/455/293.

VIRGÍNIO, T. B., CASTRO, K. S. de, LIMA, A. L. A. de, ROCHA, J. V., BONFIM, I.

Utilização de plantas medicinais por pacientes hipertensos e diabéticos: estudo transversal no nordeste brasileiro. Revista Brasileira Em Promoção Da Saúde, 31(4), 2018.


 ¹Discente do Curso Superior de Bacharelado de Farmácia da Universidade da Amazônia – UNAMA, Campus Alcindo Cacela e-mail: no.pesquisa22@gmail.com
 ²Docente do Curso Superior de Bacharelado de Farmácia da Universidade da Amazônia – UNAMA, Campus Alcindo Cacela. Mestre em Ciências Farmacêuticas (PPGCF/UFPA). e-mail: tfsilvafarma@gmail.com