VANTAGENS, RISCOS E DIFERENTES LOCAIS DE APLICAÇÃO DO ÁCIDO POLI-L-LÁTICO

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10286217


Astor Juver Junior1
Ingrid Rogaciano Carvalho1
Maria Luiza de Almeida Ferreira1
Pryscilla Torres de Pinho1
Raquel Silveira Bertoluci 2
Paulo Roberto Palma Urbano 3


RESUMO 

Atualmente a sociedade contemporânea vem se preocupando cada vez mais com o envelhecimento cutâneo, buscando sempre alternativas e meios que minimizem os impactos do envelhecimento cronológico e extrínseco, com objetivo de possuir uma pele mais saudável e aparentar estar cada vez mais jovem. 

Os bioestimuladores de colágeno despertam grande interesse na população por conta dos seus altos benefícios em relação a sustentação e rejuvenescimento da pele. O Ácido Poli-L-Lático (PLLA) vem sendo muito pesquisado, mostrando que é um potente ativo estimulador e biocompatível, agindo profundamente na pele estimulando a produção de colágeno e repondo o volume tecidual no local de aplicação, estruturando e suavizando os sinais de envelhecimento e melhorando a flacidez. Esse projeto visa estabelecer quais as principais vantagens, eventuais riscos e regiões mais indicadas para a aplicação do PLLA, não só na região facial, mas também corporal.  

Por se tratar de um polímero biocompatível, o Ácido Poli-L-Lático é degradado pela mesma via metabólica do ácido lático e isso traz uma grande segurança para todo o procedimento. Entretanto, uma diluição inadequada pode resultar em maior grau inflamatório aumentando as chances de formação de nódulos e granulomas. Quanto a ocorrência de complicações imediatas e tardias, estudos indicam que o uso do ácido poli-L-lático (PLLA) em regiões faciais e corporais apresenta uma elevada taxa de compatibilidade e êxito, especialmente quando a diluição é realizada uniformemente. Tal uniformidade na diluição é crucial, visto que contribui significativamente para a eficácia comprovada do tratamento, proporcionando resultados notáveis aos pacientes submetidos a essa intervenção.

Palavras chaves: Ácido Poli-L-Lático, bioestimulador, colágeno, riscos, benefícios.

ABSTRACT  

Nowadays, contemporary society is becoming increasingly concerned about skin aging, always seeking alternatives and means that minimize the impacts of chronological and extrinsic aging, with the aim of having healthier skin and appearing increasingly younger.

Collagen biostimulators arouse great interest among the population due to their high benefits in relation to skin support and rejuvenation. Poly-L-Lactic Acid (PLLA) has been extensively researched, showing that it is a powerful stimulatory and biocompatible active ingredient, acting deeply in the skin, stimulating collagen production and replenishing tissue volume at the site of application, structuring and softening signs of aging and improving sagging. This project aims to establish the main advantages, possible risks and regions most suitable for the application of PLLA, not only in the facial region, but also in the body.

As it is a biocompatible polymer, Poly-L-Lactic Acid is degraded by the same metabolic pathway as lactic acid and this brings great safety to the entire procedure. However, inadequate dilution can result in a greater degree of inflammation, increasing the chances of formation of nodules and granulomas.

Regarding the occurrence of immediate and late complications, studies indicate that the use of poly-L-lactic acid (PLLA) in facial and body regions has a high rate of compatibility and success, especially when dilution is carried out uniformly. Such uniformity in dilution is crucial, as it significantly contributes to the proven effectiveness of the treatment, providing remarkable results for patients undergoing this intervention.

Keywords: Poly-L-Lactic Acid, collagen, biostimulator, benefits, riskiness.  

INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, a preocupação com o envelhecimento da pele tem crescido entre a população, uma vez que as mudanças na aparência da pele, como rugas, manchas e flacidez, desempenham um papel significativo na percepção da idade e vitalidade. [1]

A pele é uma estrutura complexa composta por três camadas interligadas: epiderme, derme e hipoderme. A primeira é a epiderme ou camada epitelial exterior, que faz contato inicial com o meio externo. A derme, uma camada conectiva intermediária, fornece suporte para vasos sanguíneos e anexos da pele, como glândulas sudoríparas, folículos pilosos, glândulas sebáceas e unhas. A hipoderme, constituída por tecido adiposo que se ajusta aos músculos

próximos, completa o trio. [2] O processo de envelhecimento da pele começa a se tornar evidente a partir dos 30 anos, com alterações que ocorrem desde a formação do embrião. Ele pode ser categorizado em dois fatores: intrínseco, relacionado às mudanças genéticas e ao avanço da idade, e extrínseco, relacionado a fatores externos, como exposição ao sol e poluição. [3]

A busca por cosméticos e procedimentos estéticos tem se intensificado, com foco na prevenção do envelhecimento e na restauração da pele. O colágeno desempenha um papel crucial, sendo a proteína mais abundante no corpo e responsável pela cicatrização e resistência do tecido. [4]  O ácido Poli-L-Lático (PLLA) é um polímero biodegradável amplamente utilizado na medicina estética para estimular a produção de colágeno na pele. Ele é injetado na derme profunda ou no tecido subcutâneo, desencadeando uma resposta inflamatória controlada que leva à formação de novas fibras de colágeno. [5,6] À medida que o PLLA é integrado, o colágeno sintetizado é mantido, resultando em melhorias rígidas na textura, elasticidade e firmeza da pele.[6]

Além dos benefícios no rosto, o PLLA também é utilizado em diversas partes do corpo, como pescoço, tórax, abdômen, braços, coxas, joelhos, mãos e glúteos, para tratar falta de volume, flacidez, celulite, cicatrizes e estrias.[7] No entanto, o uso inadequado do PLLA pode levar a complicações, como pápulas, nódulos e granulomas. [8] Dessa forma, justifica-se uma análise mais profunda do Ácido Poli-L-Lático, abordando vantagens, riscos e locais de aplicação. Compreender suas características é crucial para profissionais oferecerem cuidado eficaz, minimizando complicações. Além disso, a discussão visa conscientizar os pacientes sobre procedimentos estéticos, permitindo decisões responsáveis. A análise do Ácido Poli-L-Lático é essencial para assegurar uma prática segura na estética injetável e no gerenciamento do envelhecimento, beneficiando tanto profissionais quanto pacientes. O estudo foi baseado em uma pesquisa bibliográfica e coleta de dados da literatura e de bases de dados eletrônicos, abordando o conhecimento sobre o PLLA como um aliado no combate ao envelhecimento e na melhoria da qualidade da pele.

Anatomia da pele

Para um resultado satisfatório do estímulo de colágeno através do ácido Poli-L-Lático é necessário compreender a anatomia da pele, e compreender como a composição e conceito em camadas é de extrema importância para aplicações seguras, naturais e duradouras.[9]

A pele está disposta em três camadas principais e cada camada é constituída por estruturas específicas, que contribuem para o aspecto de envelhecimento, ponderações sobre a interação entre ossos, ligamentos, músculos e gordura devem ser levadas em consideração para obter efeitos rejuvenescedores seguros. [9]

A epiderme é a camada mais superficial da pele, formada pelo epitélio pavimentoso estratificado queratinizado, os queratinócitos, e possui 5 estruturas denominadas camada basal, espinhosa, granulosa, lúcida e córnea.

A camada basal é localizada mais internamente, próxima ao tecido conjuntivo, possui núcleo grande, uma única camada de células cúbicas e são basófilas, é rica em células-tronco e possui uma menor quantidade de citoplasma, características que a faz ser reconhecida como camada germinativa, por conta disso essa cama possui alta atividade mitótica que garante a renovação celular da pele.

A camada espinhosa ou camada de Malpighi possui células unidas através dos desmossomos que atribuem aparência de espinhos, além disso ela possui feixes de filamentos de queratina, denominados tronofilamentos, a constituição dessa camada permite que a epiderme seja resistente a atritos.

A camada granulosa é constituída por cinco fileiras achatadas de células, com citoplasma rico em querothialina e possui grânulos lamelares, que ajudam na impermeabilização da epiderme através da constituição de uma barreira.

A camada lúcida é composta de queratinócitos pavimentosos com núcleo citoqueratinizados, e compõe regiões onde o espessamento é maior, como palmas, plantas e lábios, e é a última camada da epiderme em que é possível encontrar células vivas.

Quando os queratinócitos chegam até a camada córnea eles perdem os núcleos e se achatam, liberam substâncias que ativam a profilagrina (ligações cruzadas que geram resistência), gerando uma barreira impermeável, além disso essa camada é rica em queratina citoplasmática.

Além de todas as camadas presentes na epiderme, a mesma também possui células, divididas em quatro tipos: queratinócitos, ricos em queratina, melanócitos que são responsáveis pela síntese de grânulos ricos em melaninas, células de Langerhans que se originam através da medula óssea e possuem citoplasma claro, que contém os grânulos de birbeck, são dendríticas e responsáveis pelo reconhecimento de antígenos para linfócitos T, e por último as células de Merkel onde são encontrados grânulos osmiófilos, neurotransmissores são liberados a partir da pressão sobre a pele, esta célula é caracterizada como receptor mecânico. [10]

Figura 1 – Camadas da pele

Fonte: FERIDAS UM DESAFIO PARA A SAÚDE PÚBLICA Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo São Carlos/SP 2019)

Após a epiderme está localizada a derme onde se localizam anexos cutâneos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos, e a projeção da derme se dá a partir das papilas dérmicas, subdivididas em papilar e reticular, a camada papilar é constituída de tecido conjuntivo frouxo, é a mais superficial da camada dérmica e fica em contato com a membrana basal, as fibras colágenas mais finas e dispostas verticalmente formam esta camada, a camada reticular é a mais profunda e é constituída por tecido conjuntivo denso com feixes mais grossos de colágeno, ondulados e dispostos horizontalmente.

Além disso a derme é composta por elementos celulares e acelulares, contém fibras colágenas e elásticas, sendo um dos componentes responsáveis pela formação das rugas, possuem glândulas écrinas que no geral são mais numerosas nas palmas, plantas e couro cabeludo, essas glândulas atribuem a firmeza ao tecido, possui glomérulos com duas camadas, a interna, secretora, e a externa, com células mioepiteliais, e encontram-se nos limites da derme profunda.

Logo abaixo da derme se encontra o subcutâneo que é constituído por tecido gorduroso, se dividindo nas camadas areolar composta de vasos e nervos, e a lamelar. Para a análise do envelhecimento sua espessura e disposição são de extrema importância.

A camada mais profunda da pele formada por lóbulos de adipócitos é a hipoderme, esta camada concede à pele proteção mecânica, termogênese, armazenamento de energia e função endócrina, nesta camada dispõe-se também adipócitos, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. [10]

Figura 2 – Camadas da pele
(ilustrativo)

Fonte: Sistema Tegumentar | Sistemas | Aula de Anatomia. Disponível em: <https://www.auladeanatomia.com/sistemas/4 25/sistema-tegumentar>.

Processo de envelhecimento A pele passa por mudanças causadas pelo envelhecimento, decorrente do processo fisiológico natural, observa-se afinamentos na derme, epiderme e hipoderme, que se agravam pelo fotoenvelhecimento, além disso outros fatores agravam a flacidez, como dietas restritivas, emagrecimento, lipoaspirações e pós-gravidez, que favorecem a perda da elasticidadecutânea. [13]

No envelhecimento cronológico a espessura dérmica e hipodérmica diminui em função de mudanças químicas e estruturais das fibras colágenas e elásticas, a síntese de colágeno sofre uma redução, por conta dos níveis de colagenase, sua degradação é maior, reduzindo em cerca de 1% ao ano ao longo da vida adulta, iniciando-se por volta dos 50 anos em homens e 40 anos em mulheres.

Neste período as fibras de colágeno se encontram compactadas, fragmentadas e desorganizadas, enquanto as fibras elásticas diminuem em número e diâmetro, os mucopolissacarídeos da substância fundamental estão reduzidos em quantidade, principalmente o ácido hialurônico, há perda volumétrica e a remodelação óssea é um importante fator e essas mudanças influenciam diretamente no envelhecimento cutâneo. [14]

OBJETIVOS
Objetivo geral  

Esse projeto visa estabelecer quais as principais vantagens, eventuais riscos e regiões mais indicadas para a aplicação do ácido poli-l-lático.  

Objetivos específicos  

Percorrer sobre toda a fisiologia e estrutura da pele no que diz respeito análise do processo de envelhecimento cutâneo, resultado tanto de fatores intrínsecos como extrínsecos, com o intuito de demonstrar que o PLLA como um bioestimulador de colágeno é uma opção segura e efetiva. Destrinchar estudos que justifiquem a utilização do ácido poli-l-lático como um bioestimulador de colágeno, atuando nessa reestruturação dérmica com fins estéticos. Além de esclarecer pontos importantes como o mecanismo de ação, reologia, reconstituição e a duração da ação do PLLA na área em que o material foi aplicado, compreendendo assim a melhor forma de traçar um tratamento a longo prazo de acordo com a região de escolha. 

METODOLOGIA 

Os critérios que serão utilizados para o desenvolvimento do estudo tem como finalidade uma pesquisa básica fundamentada em uma estratégia qualitativa, visto que seu objetivo definido é consolidar informações explicativas, descritivas, aprofundadas e ilustrativas, abrangendo uma pesquisa bibliográfica a partir da coleta de dados da literatura e das bases de dados eletrônicas Pubmed, Google Scholar e Cochrane, com as seguintes palavras-chave: “ácido poli-l-lático” ou

“Sculptra”, “colágeno”, “riscos” e “benefícios”. Serão filtrados artigos nos idiomas inglês e português dentro do período de 2005 e 2023. Não atende aos propósitos da pesquisa materiais fora dos anos estabelecidos e idiomas prioritários já descritos, além de artigos, revisões e análises sobre os diversos procedimentos estéticos que não tenham correlação às indicações do Ácido Poli-l-Lático.

DESENVOLVIMENTO

Das 24 literaturas utilizadas para a pesquisa bibliográfica com ênfase especificamente nos possíveis risco e benefícios do uso do PLLA como um bioestimulador de colágeno, 75% discorre sobre as vantagens do uso para tal finalidade e apenas 25% das bibliografias indicam efeitos adversos na prática clínica. Sendo essas intercorrências facilmente evitadas se manipulado e aplicado o produto de forma correta.

Gráfico – 1 Indica a porcentagem das literaturas que apresentam os benefícios e os possíveis riscos decorrentes da aplicação do ácido poli-l-lático como um       bioestimulador de colágeno.

Fonte: Própria (2023).

Tabela – 1 Indica os principais benefícios e riscos decorrentes da aplicação do ácido poli-l-lático.

Fonte: Própria (2023).

Todos os efeitos adversos citados, com exceção do edema e eritema, não são esperados em aplicações nas quais a manipulação do produto foi feita de forma correta.

Diante dos resultados obtidos é explicito que os benefícios do uso do PLLA como um bioestimulador de colágeno para fins estéticos comparados aos seus possíveis riscos, apresenta resultados extremamente satisfatórios, visto que há uma quantidade significativa de estudos disponíveis na literatura que destrincham sua eficácia e aplicabilidade.

Ácido-Poli-L-Lático (PLLA)

Os fibroblastos têm como função principal a manutenção da integridade do tecido conjuntivo, pela síntese dos componentes da matriz extracelular dérmica (CARNEIRO; JUNQUEIRA, 2023). Essa integridade da pele é constituída pelo colágeno, que é a principal proteína fibrosa presente nessa camada, sendo responsável pela firmeza, resistência e elasticidade da pele. (POON; KANG; CHIEN, 2015)

O ácido poli-L-láctico (PLLA) é um polímero sintético biocompatível, o que faz com que seja degradado com segurança através da mesma via metabólica do ácido láctico. As micropartículas do PLLA estimulam uma inflamação localizada e controlada, promovendo assim a síntese de colágeno ao longo do tratamento, que dependendo do grau de flacidez pode incluir várias sessões. Essa deposição gradual de colágeno tipo l proporciona resultados naturais e extremamente satisfatórios no que diz respeito a qualidade da pele na região aplicada. (FITZGERALD, R., et al.2011).

O PLLA oferece vantagens clínicas previsíveis e duradouras e à medida que a experiência clínica evoluiu se tem melhor compreensão no que diz respeito aos aspectos técnicos do uso do PLLA, que precisam ser considerados para não só otimizar os resultados dos pacientes, mas para prevenir qualquer inconstância e possível intercorrência pós procedimento. Dentro das medidas ideais do uso e manipulação do PLLA, podemos citar volumes de reconstituição inadequados, pouco tempo de hidratação, injeção de grandes volumes do produto com alta concentração, curtos intervalos entre as seções de tratamento e injeção em locais inadequados em relação ao seu mecanismo de ação. (VLEGGAAR, D., et al. 2014).

Uma diluição não heterogenia, com curto período de hidratação das partículas de PLLA e uma sobrecorreção excessiva podem resultar em maior inflamação, levando a uma incidência aumentada de eventos adversos, como a formação de nódulos e granulomas. Contudo, com a manipulação adequada essas intercorrências são facialmente evitadas (FITZGERALD, R., et al. 2011).

A recomendação para a diluição é a utilização de água estéril para injeção (SWFI) ou água bacteriostática, em um volume determinado pela empresa das marcas disponíveis, garantindo a uniformidade dessa hidratação. Essa hidratação homogênea do pó evita que se formem aglomerados de PLLA ainda secos, que irão se hidratar dentro do corpo do hospedeiro, levando a possível formação de nódulos no local. (D. VLEGGAAR, R. FITZGERALSD, ZP Lorenc, et al. 2014).

Na utilização do PLLA também são de extrema importância fatores como a seleção do local, que deve ser dinamicamente estável, tendo uma densidade dérmica suficiente para permitir uma profundidade satisfatória de injeção que deve ser feita no plano subcutâneo ou supraperiosteal. A injeção na derme superficial deve ser evitada, pois pode levar a uma neocolagênese evidente ao toque e até mesmo visível. (D. VLEGGAAR, R. FITZGERALSD, ZP Lorenc, et al. 2014). O após a estimulação de colágeno feita pela aplicação do ácido poli-l-láctico devidamente preparado, a resposta tecidual mostra uma resposta inflamatória decrescente enquanto ocorre a degradação do PLLA. Consequente acúmulo de colágeno tipo l é observado ao redor do encapsulamento desse polímero, até entre 8 e 24 meses após a injeção, à medida que a neocolagênese continua acontecendo (VLEGGAAR, 2005).

Todo esse processo leva a um aumento na síntese de colágeno que é responsável por um espessamento dérmico, consequentemente a uma prevenção e até mesmo uma reversão significativa dos sinais de envelhecimento cutâneo, melhorando consideravelmente a aparência da pele (HADDAD et al., 2019). Proporcionando assim uma melhor qualidade de vida para o paciente, visto que todos desejam envelhecer com boa aparência. 

Benefícios do uso do PLLA

O uso do PLLA passou a ser amplamente utilizado para finalidades estéticas a partir de 1999, quando foram verificados seus benefícios para além da medicina, já que o produto é biocompatível e biodegradável, apresentando baixo risco para o organismo, uma vez que o ácido lático é naturalmente produzido e metabolizado pelo corpo, sendo eliminado através da urina e do suor, além de poder ser convertido em energia. (CUNHA et al., 2020). A princípio, a utilização do PLLA foi mais abrangente na face, mas logo os benefícios relacionados a outras regiões do corpo passaram a ser estudados, e sua aplicação e busca nas clínicas estéticas aumentaram consideravelmente. As queixas mais relatadas pelos pacientes são: flacidez da pele, celulite, gordura localizada, estrias, cicatrizes e rugas no decote/pescoço. (CHRISTEN, 2022). Assim como todos os procedimentos estéticos que visam melhorar a autoestima e a aparência, o resultado ideal é alcançado se combinado à indicação apropriada do profissional com a qualidade de vida adequada, ausência de vícios, prática de atividades físicas e alimentação equilibrada do paciente.

Custo x Benefício

A aplicação do PLLA é realizada geralmente em 2-3 sessões, dependendo da singularidade de cada paciente, e seu resultado pode durar até 24 meses com manutenção anual, se indicado corretamente. Além disso, é um procedimento com alto perfil de segurança, apresentando baixas contraindicações e intercorrências (HADDAD et al., 2019). Ou seja, com poucas aplicações, é possível obter um resultado duradouro, satisfatório e seguro.

Aplicação na face

O PLLA oferece inúmeras possibilidades de uso facial, como o preenchimento de rugas, sulcos faciais, incluindo olheiras e cicatrizes de espinhas. Além disso, ele promove maior elasticidade e firmeza na pele, reduzindo a flacidez e melhorando o viço (CUNHA et al., 2016). Portanto, a aplicação de PLLA se apresenta como uma alternativa vantajosa para aqueles que enfrentam o processo de amadurecimento, perda de volume facial decorrente do envelhecimento, tabagismo, medicamentos, estresse ou doenças (FRIED et al., 2018). O uso de PLLA para tratar a perda de volume facial resultou em melhorias no estado emocional e funcional de pacientes seis meses após a primeira injeção, conforme estudo recente. Isso sugere que a volumização gradual proporcionada pelo PLLA pode levar a resultados mais duradouros e maior satisfação dos pacientes, quando comparada a produtos que produzem alterações volumétricas imediatas, mas de curta duração (FRIED et al., 2018).

Figura 3 – Antes e depois: Face

Fonte: “Sculptra: o que é, antes e depois e quando realizar”, 2023

Aplicação no corpo  Pescoço e colo

A aplicação de PLLA na região do pescoço e do colo produz resultados muito satisfatórios. Essas áreas, que são tão visíveis quanto o rosto, também são afetadas pelo processo de envelhecimento, podendo desenvolver linhas, rugas e textura não uniforme. Além disso, a aplicação do PLLA nessas regiões, juntamente com o rosto, resulta em uma harmonia estética maior e um contraste reduzido, considerando que são áreas altamente expostas. (CHRISTEN, 2022)

Figura 4 – Antes e depois: Pescoço

Fonte: Acervo pessoal

Nádegas

A preocupação com a estética glútea tem sido frequente entre os pacientes. As queixas mais comuns incluem a redução de estrias e celulites, aumento da firmeza, melhora do contorno, aumento do volume e elevação da região (HARPER et al., 2021). O PLLA é altamente recomendado para abordar essas preocupações, uma vez que sua administração pode ser direcionada para todos os casos mencionados. Dessa forma, o PLLA demonstra alta versatilidade e uma significativa taxa de satisfação entre os pacientes devido aos resultados obtidos após as aplicações recomendadas (NIKOLIS et al., 2022).

Figura 5 – Antes e depois: Nádegas

Fonte: Acervo pessoal

Abdômen

A estética do abdômen desempenha um papel significativo na configuração da silhueta, refletindo tanto para mulheres quanto para homens um estilo de vida saudável, autoconsciência e vitalidade. Com o passar do tempo, as gestações, as variações de peso e os efeitos do envelhecimento, a firmeza dos músculos e da pele abdominal pode diminuir. (CHRISTEN, 2022).

O uso do PLLA se mostra uma indicação eficaz e segura para o contorno abdominal e pode ser considerado como uma alternativa não cirúrgica promissora à abdominoplastia em pacientes com flacidez abdominal leve e moderada. Além disso, esse tratamento pode ser combinado com procedimentos voltados para a firmeza da pele baseados em energia, como radiofrequência, ultrassom ou ondas de choque. (SADICK; ARRUDA, 2017).

Braços

Embora o exercício possa melhorar o tônus muscular e a força na parte superior dos braços, não afeta as alterações de volume e a flacidez da pele, que costumavam ser corrigidas pela excisão do excesso de pele e remoção da gordura subcutânea. Com a introdução dos preenchimentos dérmicos, surgiu uma opção menos invasiva para o aprimoramento do contorno na região. (AMSELEM BELILTY, 2015)

O ácido poli-L-lático mostra eficácia no aprimoramento da região medial do braço. O tratamento com PLLA resulta em uma pele melhorada após 4 semanas da primeira aplicação, reduzindo a flacidez e a aparência de celulite na região. (CHRISTEN, 2022)

Coxas

As coxas, situadas entre as áreas glúteas e abdominais, desempenham um papel crucial na estética tanto da região posterior quanto anterior. Pernas ideais são aquelas que se caracterizam por coxas mais amplas e com maior projeção horizontal. (VARTANIAN et al., 2018).

Com o envelhecimento e a perda de peso, ocorrem alterações na distribuição da gordura e na redução do colágeno que afetam as coxas, resultando em flacidez da pele e no aparecimento de celulite e estrias. Melhorias significativas após a administração de PLLA foram demonstradas na escala de gravidade da celulite (CSS), bem como em questionários de satisfação de pacientes. Os tratamentos são considerados toleráveis, e a incidência de eventos adversos graves relacionados ao tratamento é baixa.(SWEARINGEN et al., 2021)

Joelhos

A perda de elasticidade da pele na região do joelho aumenta com o envelhecimento, levando à formação de dobras cutâneas com a pele flácida ao redor da parte superior dos joelhos. Isso tem se tornado uma preocupação significativa para aqueles que buscam aprimorar a aparência corporal. (CHRISTEN, 2022)

A aplicação de PLLA nessa região começou a ser explorada recentemente, mas estudos relatam que o uso de PLLA é seguro e eficaz no tratamento da flacidez da pele na parte superior dos joelhos. Os pacientes relataram um aumento na espessura da pele, resultando em melhora na firmeza e qualidade. Essa melhoria foi particularmente notável na área acima dos joelhos, e os pacientes expressaram alto nível de satisfação.(MACHADO COSTA;  MESQUITA,2019).

Deste modo, o PLLA se mostra promissor como uma opção de rejuvenescimento corporal, incluindo a região acima dos joelhos. No entanto, são necessários estudos adicionais com períodos de acompanhamento mais longos e o uso de uma escala validada de avaliação dos joelhos para determinar a extensão das melhorias alcançáveis (RAMYA KOLLIPARA et al., 2020).

Mãos

Juntamente com o rosto e o pescoço, as mãos são uma das partes mais visíveis do corpo e exibem sinais de envelhecimento de maneira semelhante. Assim como no rosto, a perda de volume nas mãos é um indicador comum de envelhecimento (RIVKIN, 2016).

A diminuição da gordura subcutânea, a reabsorção óssea e a atrofia muscular estão relacionadas à pele fina e transparente, resultando em rugas profundas, além de tornar veias, tendões e ossos mais proeminentes (PARK et al., 2021).

Portanto, o PLLA atua aumentando a espessura da pele, o que reduz as rugas e disfarça as veias e tendões, proporcionando uma aparência mais rejuvenescida nas mãos (HADDAD et al., 2019).

Riscos da utilização do PLLA O Ácido Poli-L-Lático (PLLA) tem se destacado como um agente com alto grau de espessamento dérmico devido à sua capacidade de estimular a produção de colágeno e melhorar a textura da pele. No entanto, é essencial compreender não apenas suas vantagens, mas também os riscos associados, efeitos adversos, contraindicações e complicações pósprocedimento. Este estudo visa oferecer uma análise detalhada desses aspectos, contribuindo para uma prática clínica segura e informada na área da dermatologia estética.

Riscos e Efeitos Adversos

Complicações adversas (CAs) associadas à administração por injeções podem manifestar-se com o uso de qualquer substância injetável, abrangendo todos os preenchedores atualmente disponíveis no mercado. Entre as CAs mais frequentes estão o desconforto, hematomas, edema e eritema, os quais geralmente apresentam natureza transitória e tendem a desaparecer espontaneamente.

Além disso, existem CAs potencialmente mais graves incluindo necrose tecidual, com raros relatos de casos de cegueira. Tais complicações podem ser desencadeadas por aplicações intravasculares e foram documentadas na literatura em relação a todos os tipos de preenchedores injetáveis (VLEGGAAR et al., 2018). Como listado na bula do Sculptra, que é um dos principais nomes comerciais do PLLA, é indicado que não deve ser injetado em vasos sanguíneos, a fim de evitar risco de enfarte cutâneo ou embolia de vasos sanguíneos, assim como não deve ser aplicado em regiões de mímica facial e em músculos orbiculares como orbicular dos olhos e boca.

As reações inflamatórias são esperadas após a injeção do produto no tecido subcutâneo, assim como o edema, eritema e dor. Visto que ocorre um processo invasivo com uma ferramenta perfurocortante (agulha) e também com ponta romba (cânula), esse tipo de reação é esperada. (BRAVO et al., 2020).

São vistos na prática clínica e na literatura a formação de pápulas e nódulos, que são assintomáticos e normalmente não visíveis, eles tendem a surgir semanas após a aplicação e permanecem do mesmo tamanho até a total reabsorção. Uma taxa de incidência de 6% a 44% para pápulas e nódulos decorrentes do uso de PLLA foram observados nos estudos iniciais. Porém, foi concluído que a ocorrência se dá principalmente pela diluição incorreta, aplicação no plano inadequado, esses são pontos que podem ser totalmente evitados através da profissionalização individual e experiência clínica. (VLEGGAAR et al., 2018)

Os granulomas também foram observados nos estudos clínicos, e em comparação as pápulas e nódulos, foi observado um contrate histopatológico.

Enquanto pápulas e nódulos apresentam menor grau inflamatório, nos granulomas são observados nitidamente picos de inflamação crônica que ocorrem visando a prevenção da migração do material aplicado que não pode ser fagocitado ou sofrer degradação enzimática, e histologicamente é distinto por ter um acúmulo de células epiteliais.

(FITZGERALD et al, 2017).

Mediante a ocorrência dos efeitos adversos citados anteriormente, foram observados bons resultados no tratamento com a utilização de soro e corticoide intralesional, além da utilização de hialuronidase 3.000 UTR com 1mL de diluente aplicado de forma local, esses que também são tratamentos utilizados para cicatrizes hipertróficas. (SILVA, R.M. S. F. DA; CARDOSO, 2013)

As principais contraindicações citadas na bula do Sculptra listam a gravidez e amamentação visto que o uso do PLLA não é recomendado em mulheres grávidas ou lactantes devido à falta de estudos sobre sua segurança nessas condições. Indivíduos com histórico de reações alérgicas ao PLLA ou a outros componentes do produto devem evitar seu uso.

Pacientes com doenças autoimunes devem ser cuidadosamente avaliados, pois a estimulação imunológica pelo PLLA pode   desencadear complicações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dado o exposto, o uso do ácido Poli-LLático (PLLA) na medicina estética se tornou amplamente popular devido aos benefícios que oferece, incluindo a estimulação do colágeno, melhora da textura, elasticidade e firmeza da pele. Inicialmente utilizado principalmente no rosto, o PLLA também demonstrou ser eficaz em outras partes do corpo, tratando queixas de flacidez, celulite, gordura localizada, estrias, cicatrizes e rugas. É um procedimento com perfil de segurança elevado e resultados duradouros em poucas sessões realizadas. No entanto, são importantes as considerações sobre possíveis consequências, como pápulas, nódulos e granulomas, que podem ser minimizadas com a aplicação correta. A escolha da qualificação profissional e a avaliação adequada do paciente são essenciais. Em suma, o PLLA oferece benefícios estéticos significativos, mas deve ser administrado com cuidado e sob a supervisão de profissionais as necessidades e o histórico médico experientes, levando em consideração do paciente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1Discente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil

2Docente da Universidade Anhembi Morumbi, São Paulo / SP, Brasil      

3Docente da Universidade Cruzeiro do Sul, São Paulo / SP, Brasil