HOSPITALIZAÇÕES POR ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO DE CAUSA DIVERTICULAR NO NORDESTE DE 2018 A 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10280351


Jéssica de Lima Rego Ferreira
Coautor(es):
Antonio Gabriel Coimbra Rocha,
Lorena Carvalho Menezes,
Miquéias de Oliveira Silva,
Thiago Miranda Santos de Lima Costa,
Orientador: Renandro de Carvalho Reis


RESUMO 

INTRODUÇÃO: O abdome agudo infamatório é uma patologia que causa dor levando o paciente a procurar a atenção secundária, a exemplo da diverticulite aguda (DA), onde herniações da mucosa colônica sofrem um processo infamatório. OBJETIVO: Investigar o perfl das hospitalizações por diverticulite aguda no Nordeste. METODOLOGIA: Estudo quantitativo e documental, com dados do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS. Amostra composta de pacientes internados para tratamento de DA de janeiro de 2018 a dezembro de 2022 no Nordeste (NE). Foram analisados óbitos, taxa de mortalidade, cor/raça e faixa etária. RESULTADOS: O NE registrou 5.107 internações, sendo 2.576 (50,44%) em mulheres e 2.531 (49,55%) em homens, a maioria na Bahia (1301; 26,6%) Houve aumento a cada década de vida, com pico de 60-69 anos (1.083; 21,2%), e declínio nas décadas seguintes de 70-79 (894; 17,5%) e 80 anos ou mais (533; 10,4%). Houve predomínio em pardos (2.569; 50,30%). A maior mortalidade por internação foi aos 80 anos ou mais (18,57%) e no sexo masculino (8,3%) em oposição ao feminino (7,8%); maior no Maranhão (12,3%). Houve 411 óbitos, com destaque para a Bahia (116; 28,2%) e em pardos (184; 44,8%). As internações aumentaram anualmente, partindo de 896 em 2018 para 1.072 em 2022, um crescimento de 19,64%; o número de óbitos saltou de 57 em 2018 para 91 em 2022, um crescimento de 59,6%. CONCLUSÃO: As internações e óbitos por diverticulite aguda predominaram nos pacientes idosos, pardos, de 60-69 anos, na Bahia. Os óbitos aumentaram com a idade, com pico da sexta à sétima década e posterior declínio. No último ano, a morbidade aumentou quase um quinto e a mortalidade superou a metade em crescimento em relação ao ano inicial.

Referências 

  1. BRASIL. Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde – DATASUS. Disponível em:<http://www.datasus.gov.br>. Acesso em: 18 de março, 2023. 
  2. TOWNSEND, Courtney et al. Sabiston: Tratado de Cirurgia. 18 Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

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