EPIDEMIOLOGIA DAS ESOFAGOGASTRECTOMIAS COM OU SEM TORACOTOMIAS NO ESTADO DO PIAUÍ ENTRE OS ANOS DE 2018 A 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10276691


Antonio Wilon Evelin Soares Neto,
Coautor(es):
Wneyo Thalyson de Jesus da Silva,
João Vicente Vieira Soares Barradas,
Matheus Malta Coimbra,
Brenno Willian Sousa Santos,
Orientador: Renandro de Carvalhos Reis


Resumo 

A esofagogastrectomia é um procedimento cirúrgico que envolve a remoção parcial ou total do esôfago e do estômago, para tratar casos de câncer de esôfago/estômago ou condições precárias do esôfago. Esse procedimento tem o objetivo de melhorar a qualidade de vida e a saúde do paciente, mas também envolve riscos. OBJETIVO: Compreender o perfil de ocorrência e a taxa de mortalidade no Nordeste das esofagogastrectomias. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo epidemiológico retrospectivo, com abordagem quantitativa, através do Sistema de Informações Hospitalares do DATASUS, entre o período de 2018 a 2022. As variáveis foram: esofagogastrectomia, óbitos e região Nordeste. Os dados foram analisados pelo programa Microsoft Excel. RESULTADOS: Foram realizadas no Nordeste 111 esofagogastrectomias, apresentando 12 óbitos referentes a esse procedimento. No tocante aos Estados, foram realizadas em ordem decrescente de procedimentos 35 no Ceará (31,5%), 25 na Bahia (22,5%), 14 no Sergipe (12,6%), 11 no Maranhão (9,9%), 10 no Pernambuco (9,1%), 5 no Piauí (4,5%), 4 na Paraíba (3,6%) e no Alagoas (3,6%) e 3 no Rio Grande do Norte (2,7%). Em relação aos óbitos por Estados, foram notificados 3 na Bahia (25%), 2 no Sergipe (16,6%), na Paraíba (16,6%) e no Ceará (16,6%) e 1 no Piauí (8,4%), no Pernambuco (8,4%) e no Alagoas (8,4%). Quanto a via de acesso para as cirurgias, podem ser feitas com toracotomia, na qual foram feitas 36 cirurgias (32,5%) apresentando 6 óbitos, ou feitas sem toracotomia, na qual foram feitas 75 cirurgias (67,5%) apresentando 6 óbitos. CONCLUSÃO: Os estados com maior número de procedimentos foram Ceará (31,5%) e Bahia (22,5%). Comparando as vias de acesso, cirurgias com toracotomia representaram 32,5% com a taxa de mortalidade de 16,6%, enquanto cirurgias sem toracotomia totalizaram 67,5% com uma taxa de mortalidade de 8%. Isso indica um risco maior de mortalidade associado à toracotomia. 

Palavras-chave: Esofagogastrectomia; Epidemiologia 


UNINOVAFAPI