GESTÃO DA SAÚDE PÚBLICA: O IMPACTO DA TECNOLOGIA NA EFICÁCIA DOS SERVIÇOS E NA SEGURANÇA DA SOCIEDADE

PUBLIC HEALTH MANAGEMENT: THE IMPACT OF TECHNOLOGY ON SERVICE EFFICIENCY AND SOCIETAL SAFETY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10262592


Dilson Castro Pereira1;
Janaína Borges Marinho2;
José Ivan Veras do Nascimento;3
Jackson Ribeiro dos Santos4.


Resumo

A incorporação da tecnologia na gestão da saúde pública emerge como um fenômeno crucial na era da informação, especialmente em um contexto de urbanização acelerada e desafios decorrentes do crescimento populacional. Este estudo teve como objetivo geral analisar a eficácia dos gestores de saúde pública no emprego de tecnologias avançadas para otimizar suas funções, visando a redução da violência e a prestação de serviços de saúde de maneira eficiente e custo-efetiva. Adicionalmente, buscou-se identificar e analisar as competências necessárias para a excelência na gestão da saúde pública, apresentando tecnologias e inovações relevantes para aprimorar a eficácia nesse setor. Este trabalho também examinou os fatores e políticas públicas que influenciam diretamente na efetividade dessas medidas. A metodologia adotada baseou-se no método dedutivo, com recurso à pesquisa bibliográfica e abordagem qualitativa nos procedimentos. Concluiu-se que, diante de um mandato estatal crescente para assegurar a saúde e segurança dos cidadãos, a adoção de tecnologias promissoras, alinhadas a uma gestão eficiente e políticas públicas eficazes, é essencial para superar as dificuldades no atendimento e para garantir uma ação pública efetiva.

Palavras-chave: Gestão pública, Saúde pública, Segurança pública, Tecnologia.

Abstract

The integration of technology in public health management is a pivotal phenomenon in the information age, particularly against the backdrop of rapid urbanization and challenges associated with population growth. This study aimed to analyze the effectiveness of public health managers in utilizing advanced technologies to optimize their functions, aiming at reducing violence and providing health services in an efficient and cost-effective manner. Furthermore, it sought to identify and analyze the competencies required for excellence in public health management, presenting relevant technologies and innovations for enhancing effectiveness in this sector. This work also examined the factors and public policies that directly influence the effectiveness of these measures. The methodology adopted was based on the deductive method, using bibliographical research and a qualitative approach in the procedures. It was concluded that, in the face of an increasing state mandate to ensure the health and safety of citizens, the adoption of promising technologies, aligned with efficient management and effective public policies, is essential to overcome service delivery challenges and to ensure effective public action.

Keywords: Public administration, Public health, Public security, Technology.

INTRODUÇÃO

Desde a Revolução Industrial no século XVIII, o crescimento acelerado dos grandes centros urbanos resultou na redução de distâncias, crescimento populacional, aumento da criminalidade, violência e, consequentemente, uma maior demanda por atendimentos em saúde pública. Neste contexto, o direito à saúde e à segurança pública, consagrados na Constituição, são responsabilidades inerentes ao Estado, que deve assegurá-los eficazmente. No entanto, o Brasil enfrenta desafios amplificados por sua vasta área geográfica e alto contingente populacional, sendo ainda considerado um país em desenvolvimento.

A emergência de novas tecnologias na sociedade tem otimizado as técnicas de prevenção, tornando-as menos custosas e mais eficazes. Assim, a tecnologia se apresenta como uma aliada fundamental no combate e prevenção da violência. Os gestores públicos devem ser capazes de gerir inovações em prol da melhoria contínua, necessitando, para isso, de competências básicas específicas. A implementação estratégica de tecnologias eficazes é essencial para o aprimoramento dos serviços públicos.

Nos ambientes hospitalares, a diversidade de aplicações tecnológicas e a complexidade dos sistemas de informatização demandam uma gestão estratégica dos recursos informacionais. A escolha de ferramentas de Tecnologia de Informação adequadas é crucial para trazer os benefícios esperados às organizações de saúde, conforme discutido na literatura especializada.

Além disso, a tecnologia desempenha um papel chave no enfrentamento de desafios complexos, como a falta de abrangência policial em todos os crimes. Por exemplo, o uso de tecnologias de telecomunicações para rastreamento de vítimas ou suspeitos de tráfico de pessoas é uma inovação legal significativa. O monitoramento geográfico e eletrônico também é eficaz na identificação de áreas que necessitam de políticas públicas mais efetivas. Há um vasto potencial para a implementação e aprimoramento de diversas tecnologias nesta área.

O emprego de algoritmos estatísticos e ferramentas de georreferenciamento se revela fundamental na ação policial e no planejamento de saúde pública, facilitando a análise de dados para tomada de decisões estratégicas e impactando positivamente na redução da criminalidade e na eficiência dos atendimentos de saúde pública.

O objetivo geral deste trabalho é analisar como os gestores de saúde pública podem se tornar mais eficazes no uso da tecnologia, na melhoria contínua de suas funções, e como isso pode reduzir a violência e tornar os atendimentos de saúde mais eficientes e assertivos. Para tanto, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: descrever as habilidades necessárias para um gestor eficaz na área, apresentar tecnologias e inovações empregadas para aumentar a eficácia na área, e analisar quais fatores e políticas públicas afetam diretamente a eficácia das medidas preventivas.

A relevância do tema se justifica pela sua relação intrínseca com as necessidades básicas de qualquer sociedade, principalmente no que tange à saúde e segurança pública, direitos fundamentais de todos os cidadãos. A pesquisa visa contribuir com futuras investigações científicas sobre o tema e apresentar novas propostas regulatórias na área de segurança e saúde pública.

A metodologia empregada neste estudo será de natureza exploratória com abordagem qualitativa, utilizando-se de pesquisa bibliográfica embasada em literatura especializada, incluindo livros, artigos científicos e legislação pertinente.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Gestão pública

2.1.1 Introdução à Gestão Pública

A gestão pública representa um campo vasto de conhecimento que se dedica ao estudo e aplicação de práticas inovadoras para melhorar a eficiência no setor público, como delineado por Martins (2005). Esta área se concentra em aperfeiçoar processos e procedimentos, visando a otimização dos recursos e a eficiência na execução de funções públicas, conforme ressaltado por Meira (1997). Esta eficiência implica a aplicação rigorosa e fiel da lei, assegurando que as funções públicas sejam desempenhadas com o máximo de eficácia.

2.1.2 Funções e Áreas de Atuação

As funções do setor público são multifacetadas, abrangendo desde a administração executiva federal até a alocação de recursos para diversos fins, incluindo a execução de atividades através de decretos e a gestão de servidores, entre outras responsabilidades. Diversas áreas são geridas pelo setor público, como educação, saúde, segurança e entretenimento. Especificamente na segurança, muitos órgãos atuam conforme determinado na Constituição Federal de 1998, executando decisões através de seus servidores públicos.

2.1.3 Competências na Administração Pública

Neves (2002, p.141-143) enfatiza que competências específicas são essenciais na administração pública, incluindo a habilidade de atender às necessidades identificadas nas políticas globais e setoriais, adaptar-se a modelos organizacionais, estabelecer metas, garantir retorno de investimentos, gerenciar recursos financeiros, melhorar a prestação de serviços, criar um ambiente participativo, e prover informações e sistemas de suporte à decisão. Estas competências são fundamentais para promover a avaliação e o alcance de resultados efetivos.

2.1.4 A Importância da Gestão Eficaz

Neves (2002) também discute a inevitabilidade das mudanças no serviço público, sublinhando que tais mudanças devem ser cuidadosamente geridas. Aragão (1997) complementa essa visão, apontando que a eficiência se relaciona com a utilização máxima dos recursos disponíveis, visando alcançar os produtos ou serviços finais desejados, gerindo assim a qualidade.

2.1.5 Otimização da Gestão para Alcance de Objetivos

Nascimento (2017) salienta que a gestão é uma atividade que deve ser constantemente otimizada para atingir objetivos específicos. Ele exemplifica como o setor público utiliza estratégias para reduzir desperdícios e aumentar a eficiência em funções cruciais como educação, segurança, conservação de recursos naturais e cultura. Desta forma, o Estado procura melhorar continuamente a eficiência para cumprir suas obrigações constitucionais.

Em síntese, este referencial teórico destaca a importância da inovação e da eficiência na gestão pública, abordando as competências necessárias, às áreas de atuação, e a relevância de uma gestão eficaz e adaptativa às mudanças contínuas, para que o setor público possa cumprir suas funções de maneira eficiente e eficaz.

2.2 PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: BASES PARA A GESTÃO EFICIENTE E ÉTICA

A administração pública é norteada por uma série de princípios fundamentais, estabelecidos tanto explicitamente quanto implicitamente, que orientam a conduta dos servidores e a execução de suas atividades.

2.2.1 Princípios Explícitos da Administração Pública

  • Princípio da Legalidade: Conforme elucidado por Garcia e Araújo (2012), este princípio restringe a atuação do servidor público ao que é estritamente permitido por lei, garantindo segurança jurídica e limitando o poder do Estado. Um exemplo prático é a aplicação de multas por agentes de trânsito, que deve ocorrer em conformidade com a legislação vigente.
  • Princípio da Impessoalidade: Lindemberg (2014) explica que este princípio assegura que as ações dos servidores públicos não sejam personalizadas, garantindo tratamento igualitário a todos. Os agentes devem atuar em nome do Estado, não em nome próprio.
  • Princípio da Moralidade: Este princípio exige que os agentes do Estado sejam honestos, incorruptíveis e éticos, distinguindo o justo do injusto e o legal do ilegal (Garcia e Araújo, 2012). A conduta ética é exigida tanto dentro quanto fora do serviço público.
  • Princípio da Publicidade: Conforme destacado por Lindemberg (2014), todos os atos administrativos devem ser públicos e transparentes, garantindo o acesso à informação por parte dos cidadãos.
  • Princípio da Eficiência: Introduzido pela Emenda Constitucional nº 19/98, este princípio visa a governança eficaz para alcançar resultados e metas, promovendo a avaliação de desempenho e a eficiência administrativa.

2.2.2 Princípios Implícitos da Administração Pública:

  • Princípio da Razoabilidade e Proporcionalidade: Vieira (2009, p.193) ressalta a importância destes princípios, que garantem que haja uma relação equilibrada entre os objetivos estabelecidos e os meios utilizados para alcançá-los. As ações devem ser proporcionais e razoáveis diante dos fins a serem atingidos.
  • Princípio da Supremacia do Interesse Público: Este princípio estabelece que os interesses públicos prevalecem sobre os interesses privados. Exemplo disso é a expropriação de propriedade privada para fins públicos, como a construção de um presídio.

2.2.3 Importância e Consequências do Descumprimento dos Princípios:

Os princípios acima listados são fundamentais para a integridade e eficácia da gestão pública. O descumprimento de qualquer um desses princípios pode levar à invalidade das ações administrativas. Portanto, é essencial que todos os princípios sejam estritamente observados e seguidos para assegurar a legalidade, a moralidade, a eficiência e a eficácia na administração pública.

A observância destes princípios é crucial para o desenvolvimento de uma gestão pública eficiente, transparente e ética, garantindo a confiabilidade e legitimidade das ações do Estado perante a sociedade.

2.3 SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: EVOLUÇÃO HISTÓRICA E DESAFIOS INSTITUCIONAIS

A saúde pública no Brasil é regulada pela ação estatal, operacionalizada pelo Ministério da Saúde e suas correspondentes secretarias estaduais e municipais. O objetivo primordial da saúde pública é assegurar o acesso universal e equitativo ao atendimento médico de qualidade para toda a população.

2.3.1 Contexto Histórico da Saúde Pública no Brasil:

  • Período Colonial até 1930: Durante este período, as ações em saúde pública ocorriam sem uma organização institucional significativa, caracterizando-se pela ausência de uma estruturação administrativa consolidada.
  • Transformações e Criação de Órgãos de Saúde: A partir da década de 1930, observou-se uma série de mudanças institucionais, com a criação e extinção de diversos órgãos voltados para a prevenção e controle de doenças. Este processo culminou, em 1991, na formação da Fundação Nacional de Saúde.

2.3.2 Desenvolvimento da Saúde Preventiva:

  • Desafios Institucionais e Administrativos: O Brasil enfrentou desafios decorrentes do desenvolvimento científico, tecnológico e industrial limitado, bem como a expansão da assistência médica orientada pela lógica de mercado. Além disso, o lento processo de formação de uma consciência dos direitos de cidadania também influenciou o desenvolvimento da saúde preventiva no país.
  • Publicação de Normas e Controle Sanitário: Desde a década de 1960, intensificou-se a publicação de normas para regular a produção e consumo de bens e serviços na área da saúde. Exemplos incluem a regulamentação da iodação do sal e das águas de consumo humano. O Instituto Nacional de Controle da Qualidade em Saúde (INCQS) foi reformulado e recebeu estímulos significativos, especialmente com a implantação do Programa Nacional de Imunização.

2.3.3 Movimento pela Redemocratização e Reforma Sanitária:

  • Crescimento dos Ideais de Reforma: No contexto da redemocratização do país, emergiram ideais voltados para a reforma da sociedade brasileira, envolvendo a participação de diversos atores sociais, sujeitos coletivos e personalidades influentes. Sanitaristas ocuparam posições de destaque no aparelho de estado.
  • Democratização na Saúde e a VIII Conferência Nacional de Saúde: A democratização na saúde foi fortalecida pelo movimento da Reforma Sanitária, culminando na VIII Conferência Nacional de Saúde de 1986. Esta conferência estabeleceu as bases para a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), um marco na história da saúde pública no Brasil.

A trajetória da saúde pública no Brasil revela um processo evolutivo marcado por reformas administrativas, avanços normativos e desafios estruturais. Este caminho histórico contribuiu para a configuração atual do sistema de saúde brasileiro, cuja base é o princípio da universalidade e a garantia de acesso à saúde como um direito fundamental de todos os cidadãos.

2.4 SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL: DESAFIOS, ESTRUTURAS E POLÍTICAS

A segurança pública no Brasil é um aspecto crucial da governança e do bem-estar social, definido como um estado em que os valores e interesses comunitários são promovidos e protegidos, livres de medo, incerteza, perigo ou qualquer ameaça, como define Tomé (2010). Costa (2014) elabora sobre o conceito de segurança pública, apresentando-o como um sistema integrado e otimizado que engloba ferramentas de coerção, justiça, proteção de direitos, saúde e sociedade.

2.4.1 História e Evolução da Segurança Pública:

  • Desenvolvimento Institucional: O Brasil vivenciou uma série de mudanças institucionais na segurança pública, especialmente com a criação da Fundação Nacional de Saúde em 1991. Esta evolução reflete a resposta do país aos desafios emergentes e às necessidades de proteção da sociedade.
  • Primeiro Plano Nacional de Direitos Humanos: Instituído sob a administração de Fernando Henrique Cardoso em 1996, este plano foi um marco no reconhecimento e na proteção dos direitos humanos no Brasil, conforme detalhado por Pinheiro e Mesquita Neto (1997). Este plano destacou o crescente desrespeito aos direitos humanos e instigou a formação de uma secretaria dedicada a esta área.

2.4.2 Princípios e Funções da Polícia:

  • Papel da Polícia: Segundo Costa (2014), a polícia deve garantir a plena realização dos direitos civis, utilizando um conjunto de conhecimentos e ferramentas estatais orientados por uma visão clara, objetivos definidos e compromisso com a sociedade.
  • Órgãos de Segurança Pública: A segurança pública no Brasil é assegurada por diversos órgãos, conforme estabelecido na Constituição Federal de 1988. Estes incluem a polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares, corpos de bombeiros militares e polícias penais (federal, estaduais e distrital).

2.4.3 Desafios e Realidades da Segurança Pública:

  • Dificuldades Enfrentadas pela Polícia: A polícia brasileira enfrenta inúmeros desafios, incluindo altos níveis de desigualdade social e recursos limitados do Estado, como destaca Aveline (2009). A polícia deve respeitar os direitos fundamentais enquanto garante a aplicação dessas garantias.
  • Expectativas Públicas: Conforme discutido na Revista de Criminologias e Políticas Criminais, a sociedade espera que o Estado utilize sua força para assegurar a segurança pública, formando um escudo protetor para os cidadãos (De Oliveira; Vieira, 2016).
  • Causas da Violência e do Crime: As causas da violência e criminalidade são complexas e multifacetadas, envolvendo uma variedade de contextos sociais. Soares (2006) aponta que, embora não seja possível erradicar completamente o crime, é possível controlá-lo por meio de ações eficazes e políticas públicas bem direcionadas.

2.4.4 Direcionamento de Esforços e Políticas:

  • Comércio de Armas e Drogas: Soares (2003) identifica o comércio ilegal de armas e drogas como uma das principais causas da violência no Brasil, sugerindo a necessidade de redirecionar os esforços policiais e políticas públicas para condições que criam oportunidades para esses comércios ilegais.

A segurança pública no Brasil é um campo complexo, marcado por desafios estruturais, sociais e institucionais. O sucesso na promoção de uma sociedade mais segura depende não apenas da atuação policial, mas também de políticas públicas eficazes, medidas de prevenção e abordagens integradas que considerem as causas subjacentes da criminalidade e da violência.

2.5 INTEGRAÇÃO DE TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA: DESAFIOS E EVOLUÇÃO

A gestão da informação no setor público enfrenta desafios crescentes devido ao aumento exponencial na quantidade de dados, à diversidade de profissionais envolvidos e às demandas por acesso em tempo real. Neste contexto, a Tecnologia da Informação (TI) desempenha um papel crítico, tanto na redução de custos quanto na melhoria da eficiência dos serviços públicos.

2.5.1 Evolução da Tecnologia da Informação na Gestão Pública:

  • Fases Históricas: Diniz (2005) identifica três fases principais na evolução da TI no setor público:
  • 1970 a 1992: Foco na gestão interna para aprimorar processos administrativos e financeiros.
  • 1993 a 1998: Ênfase em serviços e informações à população, marcado pelo advento de computadores mais avançados e a criação do Código de Defesa do Consumidor.
  • 1999 a 2004: Foco na prestação de serviços via Internet, com a implementação de sistemas de governo eletrônico.

2.5.2 Desafios da Gestão de Informação:

  • Gerenciamento de Dados: O gerenciamento eficiente de dados em grande escala é um desafio crítico. A integração de bancos de dados de diferentes organizações, como evidenciado por Máximo (2004) no contexto de mapeamento da criminalidade, demonstra a necessidade de sistemas de Informação Geográfica (SIG) para análise e combinação de dados.

2.5.3 Aplicação de Tecnologias Emergentes:

  • Software Inteligente: A utilização de softwares avançados permite processar informações de maneira mais eficiente, oferecendo insights mais profundos para tomada de decisões estratégicas.
  • Sistemas Integrados: Sistemas como os utilizados pela Secretaria de Segurança Pública, que realizam leituras cruzadas de bancos de dados (Silva, 2008), exemplificam a aplicação prática de TI na gestão pública.

2.5.4 Modernização do Setor Público com TI:

  • Iniciativas de Modernização: Segundo Diniz (2005), a modernização do setor público com o uso de TI começou na década de 1970, paralelamente ao setor privado, mas enfrentou atrasos devido à alta burocracia.
  • Congresso de Computação Pública (CONIP): O CONIP destacou-se como um fórum para debater inovações em TI no setor público, incluindo estratégias de gestores e casos de sucesso na aplicação de TI e comunicação em cenários diversos.

2.5.5 Desafios Atuais e Futuros:

  • Implementação de TI: Apesar dos avanços, muitas iniciativas de TI ainda enfrentam desafios para serem implementadas efetivamente devido a fatores como burocracia e limitações estruturais.
  • Integração Setorial: A colaboração entre governos, setor privado e sociedade civil é fundamental para o sucesso da integração de TI na gestão pública.

A integração de tecnologias da informação na gestão pública é um campo em constante evolução, exigindo uma abordagem estratégica e adaptativa para superar desafios e aproveitar novas oportunidades. O avanço e a aplicação efetiva dessas tecnologias são cruciais para aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços públicos.

3. METODOLOGIA

Esta pesquisa tem como objetivo avaliar a efetividade do uso de tecnologias na gestão da saúde pública. Para atingir tal objetivo, adotou-se uma abordagem metodológica bibliográfica e qualitativa. O estudo baseia-se na análise criteriosa de literatura especializada, artigos científicos e legislação, predominantemente acessados através da internet. Este método proporciona uma compreensão abrangente e atualizada do tema em questão.

A metodologia inclui uma pesquisa bibliográfica, conforme descrito por Lakatos e Marconi (2007, p. 71), que abrange um vasto conjunto de bibliografias publicamente disponíveis e relacionadas ao tema. Este método permite uma imersão profunda na literatura existente, criando uma base sólida para o desenvolvimento do estudo. Adicionalmente, adota-se uma abordagem qualitativa e descritiva, como explicado por Zanella (2009). Esta abordagem visa detalhar os fatos e fenômenos relacionados ao uso das tecnologias na gestão da saúde pública, utilizando para isso conhecimentos teóricos e empíricos.

A coleta de dados foi realizada por meio de uma extensa revisão de literatura que inclui livros, artigos científicos e legislação relevante. As fontes foram majoritariamente acessadas via internet, o que facilitou o acesso a uma ampla variedade de publicações atualizadas e relevantes. As publicações selecionadas foram submetidas a uma análise crítica com o objetivo de discutir e apoiar os argumentos apresentados neste trabalho, servindo também como base para futuras pesquisas na área.

Este estudo busca contribuir para a sociedade ao fornecer insights e recomendações baseadas em evidências para aprimorar a gestão da saúde pública através do uso eficaz das tecnologias da informação. Ao se fundamentar em conhecimentos previamente citados e implementados por outros autores, o trabalho estabelece um ponto de partida para futuras investigações e aplicações práticas no campo da gestão pública e tecnologia.

Em resumo, a metodologia adotada para este estudo envolve uma abordagem sistemática e detalhada, assegurando uma compreensão abrangente das dinâmicas que envolvem a tecnologia da informação na gestão da saúde pública. Ancorado em uma sólida base teórica e explorando as implicações práticas, esta pesquisa oferece contribuições significativas para o campo da administração pública e tecnologia da informação.

4. DISCUSSÃO

No Brasil, o alto índice de violência, evidenciado pelo número significativo de homicídios registrado em 2017, reflete diretamente na demanda crescente por atendimento na saúde pública. Segundo o Atlas da Violência (2019), foram registrados aproximadamente 65.602 assassinatos no território brasileiro. Cerqueira (2019) complementa essas estatísticas, indicando que cerca de 9.798 mortes violentas não tiveram suas causas identificadas. Esses números, especialmente elevados em grandes centros urbanos, destacam a complexidade em controlar a violência devido a fatores como extensão geográfica e densidade populacional.

O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PNSPDS) surge como uma ferramenta promissora para auxiliar os profissionais de segurança pública. Este plano estabelece diretrizes e objetivos a serem seguidos pelos agentes públicos, como o combate ao suicídio feminino, um tema de crescente relevância. A tecnologia desempenha um papel crucial na otimização do trabalho dos profissionais de segurança pública, facilitando a concretização das metas estabelecidas pelo plano.

Com o rápido crescimento populacional e o surgimento de novos métodos criminosos, torna-se essencial a adoção de tecnologias eficazes para coibir comportamentos violentos. Tecnologias contemporâneas, quando empregadas corretamente e para fins específicos, podem minimizar tempo, custos e desperdícios, além de otimizar resultados. Por exemplo, uma câmera de segurança residencial pode desvendar um crime que, de outra forma, seria difícil de provar sem testemunhas ou outros métodos.

Na área de segurança pública, tecnologias relacionadas à inteligência são fundamentais. Spanhol, Lunardi e De Souza (2016) enfatizam o papel da inteligência na identificação de padrões criminais, como data, local e vitimização, que podem ser analisados com maior eficiência através de recursos computacionais. A biometria digital e facial, por exemplo, tem se mostrado útil na identificação de criminosos.

No Brasil, várias tecnologias estão em desenvolvimento, como sistemas de detecção de disparos de arma de fogo e o uso de drones pela Polícia Militar. De Faria e Costa (2015) destacam os benefícios do uso de drones em operações de proteção ambiental pela Polícia Militar de Santa Catarina. Essas ferramentas também podem ser úteis em outras áreas de segurança.

A implementação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) é outra inovação destacada por Máximo (2004), essencial para o planejamento e execução de operações policiais. Esses sistemas permitem uma melhor alocação de recursos e eficiência operacional.

Por fim, é fundamental que gestores públicos no setor de segurança estejam atentos à aplicação de tecnologias adequadas para o cumprimento efetivo de suas responsabilidades. A busca constante por atualização e especialização na área, aliada à parceria entre governo e sociedade, pode contribuir significativamente para a redução do crime e da violência, utilizando tecnologias disponíveis de forma eficaz e responsável.

4.1 A Utilização da Tecnologia de Informação na Saúde e suas Implicações Ambientais

No contexto da saúde, a Tecnologia de Informação (TI) apresenta-se como uma ferramenta essencial, não apenas para a melhoria da gestão dos serviços de saúde, mas também como um meio para implementar políticas responsáveis de sustentabilidade ambiental. A integração eficaz da TI no setor da saúde pode resultar em significativas reduções de custo e otimização do uso de recursos. Pinochet (2011) salienta dois aspectos fundamentais dessa integração:

  • Redução do Consumo de Energia: A substituição de servidores tradicionais por modelos mais compactos e eficientes em termos de processamento é um exemplo claro da contribuição da TI para a redução do consumo energético. A virtualização dos servidores permite a consolidação de múltiplas funções em uma única máquina, diminuindo assim o gasto energético. Além disso, a substituição de monitores CRT por modelos Plasma, LCD, LED e, mais recentemente, Amoled, pode resultar em uma economia de energia superior a 70%.
  • Redução do Consumo de Papel: A digitalização das informações promoveu um aumento significativo no uso de computadores e uma gestão mais consciente do uso de papel. As políticas de uso racional de impressão e a conscientização dos funcionários visam instaurar uma cultura de impressão responsável nas empresas, contribuindo para a sustentabilidade ambiental.

Outras aplicações relevantes da TI na saúde incluem o uso de inteligência artificial e sistemas de apoio à tomada de decisão para otimizar processos específicos; emprego de sistemas computacionais na gestão e distribuição de equipes multiprofissionais; orientação eletrônica ao paciente; aplicação de aprendizagem assistida por computador em ensino e pesquisa; e o uso de Sistemas de Informação Hospitalar (SIH). O SIH serve como uma plataforma integrada para a comunicação interna entre diversos departamentos hospitalares (como nutrição, enfermarias, farmácia e laboratórios), além de ser um sistema centralizado para o recebimento, processamento e armazenamento de informações, tornando-as acessíveis de forma eficiente e útil para os usuários (PINOCHET, 2011).

O gerenciamento eficaz da informação é um componente crítico no atendimento ao paciente. Desafios surgem devido ao aumento exponencial na quantidade de dados a serem gerenciados, à diversidade de profissionais envolvidos e à necessidade de acesso imediato à informação. Nesse sentido, a TI desempenha um papel crucial, visando prover dados com eficiência e custo reduzido (PINOCHET, 2011).

4.2 Tecnologias Sem Fio e Computação Móvel na Saúde

As tecnologias sem fio e a computação móvel estão revolucionando o setor da saúde, proporcionando inovações significativas em hospitais e outras instituições médicas. Pinochet (2011) destaca o papel crucial dessas tecnologias na criação de redes internas hospitalares e no desenvolvimento de aplicações móveis voltadas para a saúde.

  • Redes Internas Hospitalares e Terminais Portáteis: A proliferação de redes internas em hospitais é facilitada pela redução dos custos de estações radiobase e dispositivos de acesso. Essas redes permitem que profissionais de saúde acessem o Sistema de Informação Hospitalar e o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) de qualquer lugar do hospital, melhorando significativamente a eficiência no atendimento ao paciente. Médicos e enfermeiros podem inserir dados, preencher pedidos e prescrições remotamente, otimizando o fluxo de trabalho.
  • Bluetooth e Periféricos Móveis: A tecnologia Bluetooth possibilitou o desenvolvimento de novos tipos de periféricos e enlaces de comunicação. Esta inovação conecta equipamentos de informática, celulares, câmeras digitais, entre outros dispositivos, promovendo uma maior integração e flexibilidade no ambiente hospitalar.
  • Convergência de Tecnologias: As tecnologias sem fio estão promovendo uma convergência entre telefonia celular (smartphones) e computação móvel (PDAs com comunicação), expandindo as possibilidades de redes digitais de área local e de área ampla de alto desempenho. As inovações Wi-Max e OFDM são exemplos disso. Esta convergência permite que indivíduos sem computadores acessem a internet, enviem e recebam e-mails e utilizem programas Java em dispositivos móveis.
  • Palmtops e PDAs na Saúde: A evolução dos palmtops e PDAs, com capacidades computacionais cada vez mais próximas de microcomputadores e notebooks, proporciona vantagens como portabilidade e conectividade sem fio. Estes dispositivos são utilizados na saúde para referência rápida por meio de e-books médicos, softwares de cálculo e apoio à decisão. São ferramentas amplamente utilizadas por estudantes e profissionais da saúde.
  • Aplicações em Telemedicina: O uso de telefones celulares de terceira geração, equipados com câmeras de vídeo, teclados e telas avançadas, está facilitando práticas de telemedicina. Eles permitem a realização de videoconferências e outras atividades remotas, ampliando o alcance e a eficácia dos serviços de saúde.

Conclui-se, portanto, que as tecnologias sem fio e a computação móvel estão desempenhando um papel transformador no setor da saúde, melhorando a eficiência dos serviços e expandindo as possibilidades de cuidado ao paciente. Essas tecnologias representam um avanço significativo, permitindo uma abordagem mais integrada e dinâmica na prestação de cuidados de saúde (PINOCHET, 2011).

4.3 Sistema de Imagem Digital na Área Médica

O Sistema de Imagem Digital tem revolucionado a área médica, trazendo avanços significativos no diagnóstico e tratamento de diversas condições. Segundo Pinochet (2011), este sistema apresenta várias inovações e funcionalidades que têm impacto direto na qualidade e eficiência dos cuidados médicos.

  • Dispensa de Filmes Fotográficos e Reconstrução 3D: Uma das principais vantagens do sistema de imagem digital é a eliminação da necessidade de filmes fotográficos. Além disso, uma das primeiras aplicações desenvolvidas foi a reconstrução tridimensional (3D) de partes do organismo. Com técnicas especiais de software, cria-se uma imagem realista, que pode ser girada em várias direções, oferecendo uma perspectiva espacial detalhada e melhor compreensão da anatomia.
  • Imagens Funcionais e Avanços Diagnósticos: Diferente da radiografia de raios-X tradicional, que se limita a mostrar imagens anatômicas, o sistema de imagem digital permite o desenvolvimento de imagens funcionais. Estas são capazes de detalhar de forma dinâmica aspectos como o metabolismo celular, a distribuição e movimentação de substâncias endógenas, o fluxo sanguíneo e a síntese celular.
  • PET e Ressonância Magnética Funcional (fMRI): O PET (Positron Emission Tomography) e a Ressonância Magnética Funcional (fMRI) são atualmente os procedimentos diagnósticos mais relevantes nessa área. Ambos fornecem mapeamento preciso e quantificação de alterações funcionais no corpo.
  • Sistema PACS (Picture Archiving and Communication System): A transição para imagens médicas digitais permite a criação de uma Intranet de alto desempenho no hospital, conhecida como PACS. Esta rede, interligada por cabos ópticos de alta velocidade, possibilita que os médicos acessem instantaneamente os resultados dos exames de imagem em qualquer ponto do hospital, sem a necessidade de revelação de filmes.
  • Acesso Remoto a Imagens Médicas: Uma tendência recente é a disponibilização de imagens médicas na Web, permitindo que médicos em qualquer lugar do mundo acessem esses dados. Isso facilita consultas e segundas opiniões à distância, ampliando o alcance e a eficácia do diagnóstico médico.
  • Padrão DICOM (Digital Imaging and Communication in Medicine): A ampla difusão da radiologia digital e dos PACS deve-se em grande parte à adoção de padrões mundiais de comunicação digital para imagens médicas, como o DICOM. Este padrão garante a interoperabilidade e a eficiência na transmissão de dados de imagens médicas.

Em resumo, o Sistema de Imagem Digital, conforme descrito por Pinochet (2011), é uma ferramenta poderosa na medicina moderna, proporcionando avanços significativos na precisão diagnóstica e na eficiência do tratamento, além de facilitar o acesso e a gestão da informação médica.

4.4 Telemedicina na Área da Saúde

A telemedicina é uma área inovadora da medicina que utiliza infraestrutura de telecomunicação para transmitir dados médicos, estendendo os cuidados de saúde além das barreiras físicas. Pinochet (2011) descreve suas aplicações e impactos:

  • Aplicações Diversas: A telemedicina abrange desde esclarecimentos simples por telefone até consultas especializadas via videoconferência em locais com recursos limitados. Essa flexibilidade amplia o acesso a cuidados médicos de qualidade.
  • Redução de Custos e Aumento da Eficiência: Para hospitais, a telemedicina reduz custos operacionais e aumenta a eficiência e rapidez dos diagnósticos, especialmente com a digitalização e acesso online a exames médicos.
  • Ações Médicas à Distância: Utilizada em Unidades de Atenção Primária à Saúde, a telemedicina facilita consultorias, trocas de informações e segunda opinião médica. Ela é vital para pacientes crônicos, idosos e gestantes de alto risco, oferecendo assistência remota e personalizada.

4.5 Redes Sociais na Área da Saúde

As redes sociais têm se estabelecido como plataformas valiosas para a comunicação e marketing no setor da saúde. Pinochet (2011) ressalta as seguintes contribuições:

  • Marketing e Relacionamento: Organizações de saúde usam redes sociais para se conectar com clientes potenciais, compartilhando informações sobre prevenção, tratamento e eventos de saúde.
  • Comunicação Acelerada: As redes sociais proporcionam um canal de comunicação rápida e eficiente, tanto para a divulgação de informações quanto para o acompanhamento de notícias por jornalistas.
  • Investimento em Capital Humano: A presença ativa nas redes sociais requer dedicação contínua e atualizações regulares, demandando investimento significativo em recursos humanos.
  • Rede de Conexões Profissionais: As redes sociais promovem a interação entre profissionais da saúde, cientistas e instituições, e também permitem o compartilhamento de experiências de ex-pacientes, tornando-se um recurso intangível de grande valor para as organizações de saúde.

Em resumo, a telemedicina e as redes sociais representam avanços significativos no campo da saúde, oferecendo novos meios para a prestação de cuidados médicos e a comunicação no setor. Estas tecnologias não só melhoram a eficiência e o alcance dos serviços de saúde, mas também fortalecem o relacionamento entre profissionais da saúde e a comunidade em geral.

CONCLUSÃO

A pesquisa conduzida focou na integração de tecnologia na gestão da saúde pública, destacando-se pela análise de como gestores podem aprimorar a eficácia de suas funções através do uso tecnológico. A problemática central da pesquisa girou em torno da necessidade de uma gestão eficiente em saúde pública diante do avanço tecnológico e as crescentes demandas de uma sociedade em evolução. 

Os objetivos da pesquisa foram atingidos com sucesso, evidenciando como a tecnologia pode ser uma ferramenta transformadora na saúde pública, particularmente em um contexto de constante mudança dos modelos de negócios e a necessidade de tratamentos mais eficientes e acessíveis. Além disso, destacou-se a importância da gestão eficaz para o aproveitamento ótimo das tecnologias disponíveis e a relevância das políticas públicas em apoiar e direcionar esses esforços tecnológicos.

Os resultados da pesquisa demonstraram que a implementação de tecnologias modernas contribui significativamente para a redução da violência e para a prestação de atendimentos de saúde mais eficientes e menos onerosos. Além disso, ressaltou-se a necessidade de padronização nos processos e sistemas de saúde, visando a continuidade e eficiência dos serviços prestados. Entre as conclusões, observou-se a transformação contínua da saúde pública através da integração de tecnologias avançadas e práticas de gestão eficazes, promovendo uma abordagem mais holística e centrada no paciente.

Para pesquisas futuras, sugere-se a necessidade de explorar mais profundamente o impacto de tecnologias emergentes na saúde pública, particularmente em relação às tendências de telemedicina e digitalização. Além disso, recomenda-se uma investigação sobre como a interoperabilidade entre diferentes sistemas de saúde pode ser aprimorada para assegurar um acesso mais amplo e eficiente à informação médica. Em resumo, este estudo destaca a importância da integração tecnológica na gestão da saúde pública, enfatizando a evolução do setor não apenas em termos de aprimoramento técnico, mas também na forma como os cuidados são administrados e acessados.

REFERÊNCIAS

ARAGÃO, Cecília Vescovi de. Burocracia, eficiência e modelos de gestão pública: um ensaio. 1997

AVELINE, Paulo Vieira. Segurança Pública como direito fundamental. 2009. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

AZEVEDO, Ana Luísa Vieira de; RICCIO, Vicente; RUEDIGER, Marco Aurélio. A utilização das estatísticas criminais no planejamento da ação policial: cultura e contexto organizacional como elementos centrais à sua compreensão. Ciência da Informação, Brasília, v. 40, n. 1, p. 9-21, abr. 2011. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100- 19652011000100001&lng= en&nrm=iso>. Acesso em: 08 out.  2023.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.

BORTOLOZZI, Flávio. Reflexões acerca dos investimentos em pesquisa e pós- graduação. In: FOPROP. Reflexões do Fórum de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós- Graduação. XIX Encontro Nacional de Pró-Reitores de Pesquisa e Pós-Graduação das IES Brasileiras. p. 132-99, Goiânia. 2003.

CERQUEIRA, Daniel et al. Atlas da violência 2017: Política Nacional de Segurança Pública orientada para a efetividade e o papel da Secretaria Nacional de Segurança Pública. 2017.

CERQUEIRA, Daniel et al. Atlas da violência 2019: retrato dos municípios brasileiros. 2019.

COSTA, Arthur Trindade; LIMA, Renato Sérgio. Segurança pública. Crime, polícia e justiça no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

DA SILVA, Edson Rosa Gomes et al. Governo Eletrônico e Tecnologias Móveis: um estudo de caso de telefonia móvel na segurança pública. (sem definição de ano)

DE FARIA, Rodrigo Ribeiro; COSTA, Marledo Egidio. A inserção dos veículos aéreos não tripuláveis (drones) como tecnologia de monitoramento no combate ao dano ambiental. Revista Ordem Pública, v. 8, n. 1, p. 81-103, 2015.

DE OLIVEIRA, Marcos Dias; VIEIRA, Hector Luís Cordeiro. O Impacto do Investimento em Segurança Pública na Taxa de Homicídios no Brasil. Revista de Criminologias e Politicas Criminais, v. 2, n. 1, p. 135-153, 2016.

DINIZ, Vagner. A história do uso da tecnologia da informação na gestão pública brasileira através do CONIP—Congresso de Informática Pública. In: Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública. 2005. p. 10.

GARCIA, Rayssa Cardoso; ARAÚJO, JM de. Os princípios da administração pública no sistema jurídico brasileiro. Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 96, 2012.

JUNIOR, Alfredo Deak. Tecnologia para a Segurança Pública.2019 .Disponível em:

<https://cloudblogs.microsoft.com/industry-blog/pt-br/events/2019/10/15/tecnologia- seguranca-publica/>. Acesso em: 08 out.  2022.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Técnicas de Pesquisa. 6. ed. rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2007. p. 71.

LINDEMBERG, Antonio Henrique. Princípios constitucionais da administração pública. 2014.

MARTINS, Manoel Henrique. O que é Gestão Pública. 2005.Disponível em: < http://gestaopublica.net/blog/o-que-e-gestao-publica/ >. Acesso em: 08 out.  2023.

MÁXIMO, Alexandre Alves et al. A importância do mapeamento da criminalidade utilizando-se tecnologia de sistema de informação geográfica para auxiliar a segurança pública no combate à violência. 2004.

MEIRA, José de Castro. Agentes Públicos e Agentes Políticos. Boletim de Direito Municipal, p. 433-437, 1997.

MIRANDA, Igor Dantas dos Santos. Métodos para Implementação de Sistemas de Detecção de Disparos de Arma de Fogo de Baixo Custo. 2017.

NASCIMENTO, Edson Ronaldo. Gestão pública. Saraiva Educação SA, 2017

NEVES, Arminda. Gestão na administração pública. Pergaminho/Bertrand, 2002. p. 141-143.

PINHEIRO, Paulo Sérgio; MESQUITA NETO, Paulo de. Programa Nacional de Direitos Humanos: avaliação do primeiro ano e perspectivas. Estudos Avançados, v. 11, n. 30, p. 117-134, 1997

PINOCHET, Luis Hernan Contreras. Tendências de Tecnologia de Informação na Gestão da Saúde. O MUNDO DA SAÚDE, São Paulo: 2011;35(4):382-394.

REZENDE, Denis Alcides; ABREU, Aline França de. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais. São Paulo: Atlas, v. 3, 2000.

SILVA, E. et al. Visão sistêmica na interoperabilidade dos Sistemas para segurança pública: estudo do caso de Santa Catarina. In: Conferência IADIS Ibero-Americana WWW/Internet. 2008.

SOARES, Luiz Eduardo. Novas políticas de segurança pública. Estudos Avançados, v. 17, n. 47, p. 75-96, 2003.

  . Segurança pública: presente e futuro. Estudos avançados, v. 20, n. 56, p. 91- 106, 2006.

  . A Política Nacional de Segurança Pública: histórico, dilemas e perspectivas. Estudos Avançados, v. 21, n. 61, p. 77-97, 2007.

SOCIAL, PÚBLICA E. DEFESA. PLANO NACIONAL DE SEGURANÇA.

SPANHOL, Fernando José; LUNARDI, Giovani Mendonça; DE SOUZA, Márcio Vieira. Tecnologias da informação e comunicação na segurança pública e direitos humanos. Editora Edgard Blücher, 2016

TOMÉ, Luís. Segurança e Complexo de Segurança: conceitos operacionais. Janus. net, e-journal of international relations, v. 1, n. 1, p. 33-49, 2010.

VIEIRA, Katharine Santos. A importância do princípio da proporcionalidade para a teoria dos   direitos   fundamentais.   A   distinção   do   princípio   da razoabilidade. Diálogos Jurídicos: Revista do Curso de Direito da Faculdade Farias Brito, Fortaleza, a, v. 5, p. 189-201, 2009.

ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de Estudos e de Pesquisa em Administração. Santa Catarina: Capes, 2009. p. 72-82.


1Especialista em Direito Militar pela Universidade Cruzeiro do Sul – SP. Bacharel em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul. Bacharel em Segurança Pública pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Oficial da Polícia Militar do Estado do Amazonas, atuando principalmente nos seguintes temas: polícia comunitária; redução da criminalidade e política criminal; ronda escolar; defesa dos direitos humanos. Tem 14 (quatorze) anos de serviço em atividade militar. É autor e organizador de livros técnicos e acadêmicos;

2Especialista em Política e Gestão em Segurança Pública pela Faculdade Única de Ipatinga  – Manaus/Am (2022). Especialista em Educação Física Escolar pela Faculdade La Salle – Manaus/Am (2016). Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Faculdade La Salle – Manaus/Am (2013). Bacharel em Direito pela Universidade Luterana do Brasil – Manaus/Am (2021). Cabo da Polícia Militar do Amazonas;

3Especialista em Segurança Pública pela Facuminas Faculdade. Especialista em Planejamento Governamental e Orçamento Público pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Bacharel em Ciências Contábeis pela Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM). Atualmente, se dedica a diversos cursos de formação complementar nas áreas de segurança pública e direito. Também é autor de diversos trabalhos acadêmicos nas áreas de segurança e administração pública. Atualmente é Sargento da Polícia Militar do Estado do Amazonas. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3404-5066.

4Especialista em Gestão Pública aplicada à Segurança pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA. Especialista em Inteligência Policial pela Faculdade Literatus (UNICEL). Especialista em Ciências Jurídicas pela Universidade Cruzeiro do Sul – SP. Especialista em Inteligência Estratégica pela Faculdade DAMAS – PE. Possui graduação em Segurança Pública pela Universidade do Estado do Amazonas – UEA e em Direito pela Universidade Cruzeiro do Sul – SP. Major da Polícia Militar do Estado do Amazonas.