ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA PREVALÊNCIA DE CIRURGIAS PLÁSTICAS NO PIAUÍ: UMA ABORDAGEM COMPARATIVA DOS ANOS 2017 A 2022

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10257473


George Vinicius Lima da Silva
Co-autor(es):
Evelyn Victoria Gomes Marques,
Karine Costa Cajado,
Rafaela da Costa Rodrigues 
Orientador: Michely Laiany Vieira Moura


RESUMO  

INTRODUÇÃO: Para Stuzin e Rohrich (2021) a cirurgia plástica teve início na guerra, tinha como finalidade reparação dos ferimentos dos soldados, essa prática influenciou os procedimentos estéticos, seguindo até os dias atuais, sendo a reparadora de maior prevalência. OBJETIVO: Identificar a prevalência de cirurgias plásticas no Piauí entre 2017 a 2022. MATERIAIS E MÉTODOS: É um estudo descritivo de caráter quantitativo, epidemiológico transversal usando dados do DATASUS e TABNET. As informações foram coletadas pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A amostra consiste em índices de prevalência de cirurgias plásticas no Piauí entre 2017 e 2022, tendo como variáveis: número de incidências por ano ocorrido. Os dados foram analisados pelo Microsoft Excel. RESULTADOS: Dos 1.160 procedimentos cirúrgicos analisados, 975 (83,9%) foram eletivos, enquanto 185 (16,0%) foram de urgência. Isso destaca a prevalência maior de cirurgias programadas: Excisão e sutura de lesão na pele com plástica em Z ou rotação de retalho (231) e Plástica mamária feminina não estéticas (180). A cirurgia plástica mais incidente no caráter de urgência foi a Plástica total do Pênis (30). Não foram detectados óbitos. O número total de procedimentos foram variados, na qual, no ano de 2018 registrou-se o maior número (348) e 2020 o menor (204). CONCLUSÃO: Verificou-se o maior percentual de cirurgias eletivas, com destaque para excisão e sutura de lesão na pele com plástica em Z ou rotação de retalho. Não foram registrados óbitos e o maior número de cirurgias ocorreu no ano de 2018. Recomenda-se atualização do DATASUS, para que os dados coletados possam retratar com maior fidedignidade a realidade das cirurgias no estado e permitam que os estudos sejam mais completos buscando ampliação do acesso às cirurgias plásticas, visto que, o menor número de cirurgias plásticas foi em 2020 o que pode indicar uma subnotificação devido à pandemia.  

Palavras-chave: Cirurgia plástica; Prevalência; Procedimentos cirúrgicos eletivos

Referências  

BRASIL. Ministério da Saúde. DATASUS: Departamento de Informática do SUS. 

Brasília, Ministério da Saúde. Disponível em: . Acesso em setembro de 2023.  

Stuzin, James MMD; Rohrich, Rod JMD. Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e a Evolução da Educação em Cirurgia Estética. Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 147(3):p 783-788, março de 2021.


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