CONTRIBUIÇÕES DA ATENÇÃO PRIMÁRIA NA SAÚDE DO TRABALHADOR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

CONTRIBUTIONS OF PRIMARY HEALTH CARE TO THE IMPLEMENTATION OF THE NATIONAL OCCUPATIONAL HEALTH POLICY: A LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10256976


DAVI DE AGUIAR PORTELA1
AYANA ROCHA PÔRTO MOUSINHO2
LARRUAMA SOARES FIGUEIREDO3
CAIO VINÍCIUS DE ARAÚJO MARQUES4
CARLILE CAMPOS JÚNIOR5
NAYARA SANGREMAN ALDEMAN MELO6
CARLOS ALEXANDRE PONTE NEVES FILHO7
BEATRIZ RIBAS DE MELO8
LUIZA GABRIELA DA SILVA SOUSA9
AUGUSTO CARDOSO ALVES10
EMANUELLE GOMES DA SILVA BASTIANE11
LYSBELA TORRES FERREIRA DE CASTRO12
ALANNA GABRYELE CRUZ ALMADA13
JULIANA CARCARÁ FRANCO DE SÁ MELO14
(ORIENTADORA) VANESSA CRISTINA DE CASTRO ARAGÃO15


RESUMO

Introdução: A atenção primária (AP) na saúde do trabalhador desempenha um papel vital na prevenção, identificação e tratamento de questões relacionadas à saúde no ambiente de trabalho. A saúde do trabalhador é um campo que relaciona o trabalhador e processo saúde-doença, partindo do pressuposto que a forma como o espaço de trabalho é ocupada favorece o adoecer. A abordagem holística e preventiva da AP contribui não apenas para a saúde individual dos trabalhadores, mas também para a produtividade e eficiência do trabalho de modo geral. Objetivo: Entender como a atenção primária pode contribuir para a Saúde do Trabalhador. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura.  A questão norteadora foi: “Como a Atenção Primária à Saúde contribuiu para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador?”. A busca utilizou os descritores “Saúde do Trabalhador” associado ao operador “AND” aos seguintes termos “Atenção Primária à Saúde” e “Política”. Os critérios de inclusão envolveram: artigos do tipo estudos de casos, estudos avaliativos, descritivos e de revisão com a temática proposta, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados entre os anos de 2019 a 2023. Foram selecionados, ao final, 10 artigos, após uso dos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados e a discussão foram divididos nos seguintes tópicos: O SUS e a atenção integral à saúde do trabalhador; A atenção primária a Saúde como contribuinte na assistência do trabalhador; Planejamento e gestão da equipe e as ações de assistência; A vigilância da Saúde do Trabalhador. Resultados e discussão:  Foram selecionados 10 artigos, a grande maioria dos anos entre 2019 e 2022. Destes, 87,5% dos estudos foram em território nacional. A saúde do trabalhador é um campo que relaciona o trabalhador e o processo saúde-doença. Os princípios do SUS garantem que a prestação de serviço fosse voltada para a identificação de riscos, necessidades e condições de saúde e trabalho. A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) integra e articula as linhas de cuidado da atenção básica de média e alta complexidade, tendo como seu eixo os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) e a atenção primária é a porta de entrada e estratégia central para promoção de saúde desse grupo. A gestão efetiva dos serviços de saúde ainda é um desafio, pois além das funções técnicas dos profissionais da AP, ainda tem a responsabilidade gerencial do território e de realizar avaliações periódicas dos trabalhadores, identificando fatores de risco presentes nos locais de trabalho e propondo medidas preventivas. É imprescindível a coleta sistemática da história ocupacional e quando necessário a referência e a contrarreferência para níveis mais complexos de cuidado, assim como encaminhamento para previdência social, caso seja necessário, pela equipe assistencial. Vale ressaltar que foram encontradas vulnerabilidades no sistema, onde os trabalhadores relatam que não a saúde pública e seus direitos nem sempre são assegurados e amparados. Conclusão: As políticas públicas de saúdes de modo geral, objetivam as ações de promoção de saúde e a manutenção de um cuidado continuado. É imprescindível que as condições de saúde dos trabalhadores sejam monitoradas, visando estabelecer estratégias que beneficiem a qualidade de vida desses profissionais. Investir na atenção primária na saúde do trabalhador é, portanto, essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis ​​e sustentáveis.

Palavras-chave/ Descritores: Saúde do Trabalhador; Atenção Primária à Saúde; Política.

ABSTRACT

Introdução

A atenção primária desempenha um papel crucial na saúde do trabalhador, oferecendo uma abordagem abrangente e preventiva que visa não apenas tratar doenças, mas também promover a saúde e prevenir a ocorrência de problemas laborais, o que é fundamental para o bem-estar do indivíduo e para a realização do trabalho com segurança. A saúde do trabalhador é um campo que relaciona o trabalhador e processo saúde-doença, partindo do pressuposto que a forma como o espaço de trabalho é ocupada favorece o adoecer.

A assistência do trabalhador na APS se dá por meio da interdisciplinaridade e integralidade do cuidado, por meio do diagnóstico e tratamento de doenças ocupacionais levando em considerações os aspectos individuais de cada pessoa. Os profissionais de saúde na atenção primária têm a responsabilidade de realizar avaliações periódicas dos trabalhadores, identificando fatores de risco presentes nos locais de trabalho e propondo medidas preventivas. É imprescindível a coleta sistemática da história ocupacional e quando necessário a referência e a contra referência para níveis mais complexos de cuidado, assim como encaminhamento para previdência social, caso seja necessário, pela equipe assistencial.

A gestão de doenças crônicas relacionadas ao trabalho, como doenças respiratórias, dermatites ou musculoesqueléticas, devem ser acompanhadas pela atenção primária com o acompanhamento desses casos, oferecendo tratamento contínuo e orientações para minimizar os impactos dessas condições na vida profissional e pessoal do trabalhador. Além disso, a educação sobre ergonomia e sobre a promoção de saúde mental são pilares necessários para o bem-estar do trabalhador e a sua produtividade. Diante disso, o objetivo geral do artigo foi entender como a atenção primária pode contribuir para a implementação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador.

Metodologia/ Material e Métodos

Essa pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão de literatura, em que foi feita uma pesquisa científica na qual foi considerada um conjunto de artigos realizados de forma sistemática e racional, com segurança, para alcance dos objetivos do estudo, tornando-o válido e verdadeiro.

A questão norteadora como proposta para o aprofundamento da temática foi: “Como a Atenção Primária à Saúde contribui para a Saúde do Trabalhador?”. A partir disso, foram selecionados para a busca de dados PubMed (U.S. National Library of Medicine National Institutes of Health), BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e SciELO (Scientific Electronic Library Online).

Na busca foram encontrados 18 artigos, sendo utilizado os descritores disponíveis nos Descritores em Ciência da Saúde (DeCS) – “Saúde do Trabalhador” associado ao operador booleano “AND” aos seguintes termos “Atenção Primária à Saúde” e “política”. As produções bibliográficas selecionadas passaram por uma avaliação criteriosa de leitura dos títulos, dos resumos e, posteriormente, dos artigos na integra.

Como critérios de inclusão aplicados, foram selecionados para a avaliação artigos científicos que contemplassem a temática proposta para o estudo, nos idiomas português e inglês, que contemplassem alguma das seguintes modalidades cientificas: estudos de casos, estudos avaliativos, descritivos e de revisão, publicados entre os anos de 2019 a 2023. Foi utilizado como critério de exclusão os artigos publicados nesse período que não associavam diretamente a atenção primária à saúde do trabalhador. Ao final, após uso dos critérios, ficaram 10 artigos para a construção do proposto artigo.

Além dos artigos selecionados, foi utilizado também de documentos oficiais, como políticas portarias, leis, normas técnicas, anuais e relatórios disponibilizados pelo Ministério da Saúde. Logo, em virtude da data de publicação de referência na área da saúde do trabalhador, relatada na VIII Conferência Nacional de Saúde (BRASIL, 1986), foi necessário um recorte de tempo de 37 anos (1986-2023) para a obtenção desses documentos oficiais.

Os artigos foram agrupados em uma tabela, onde foram detalhados o autor, o ano, os objetivos, os métodos e os resultados. Os resultados foram divididos nos seguintes tópicos: O SUS e a atenção integral à saúde do trabalhador; A atenção primária a Saúde como contribuinte na assistência do trabalhador; Planejamento e gestão da equipe e as ações de assistência; A vigilância da Saúde do Trabalhador.

Resultados e Discussão

De acordo com os materiais e metodologia aplicada para a construção do artigo, os resultados indicam que 87,5% dos estudos foram em território nacional. Observa-se que há um número reduzido de pesquisas acerca da temática abordada no cenário internacional, sua grande maioria resume-se ao Brasil.

Foram selecionados 10 artigos para essa revisão que foram divididos nos seguintes subtítulos: O SUS e a atenção integral à saúde do trabalhador, A atenção primária a Saúde como contribuinte na assistência do trabalhador, Planejamento e gestão da equipe e as ações de assistência e Vigilância da saúde do trabalhador. Os anos de publicação tiveram em sua maioria o ano de 2019 a 2022.  Considera-se, portanto, o que demostra que foram elaborados recentemente e se apresentam atuais.

Autor/Ano        ObjetivoMétodoResultado
CAMARA, 2020Identificar e avaliar os desafios das ações de saúde para o trabalhador.Estudo descritivo, baseando em artigos que subsidiaram a matriz de construção SWOT.Evidenciou desafios e oportunidades para formação de trabalhadores desde a formação acadêmico até a formação em serviços.
LAZARINO, 2019.Descrever as práticas de apoio matricial pelo CEREST associado a atenção primária.Estudo descritivo feito por meio de entrevistas com 41 profissionais que estavam no matriciamento.O apoio matricial possibilitou a amplificação de práticas que reconhecem o trabalhador e o trabalho como determinante no processo saúde-doença.  
HURTADO, 2022.Avaliar políticas brasileiras em saúde do trabalhador.Revisão de escopo com 64 estudos teóricos entre 1991 e 2019.Foram observadas contradições que permitiram impulsionar mudanças acerca das medidas de saúde para o trabalhador.
SOARES, 2020.Discutir as lesões por esforço repetitivo e distúrbios osteomusculares sobre o trabalho.Revisão de literatura feito a partir de seleção de 20 artigos.Foi observado que existem muitas lesões por esforço repetitivo que poderiam ser evitadas que os trabalhadores tivessem condições de trabalho adequada.
LACMAN, 2022.Entender os processos e situações que contemplam a prevenção de doenças e acidentes.Revisão sobre reflexões do trabalho entre 2017 e 2021.Os trabalhadores relatam que não a saúde pública e seus direitos nem sempre são assegurados e amparados pelo serviço de saúde.
DA CUNHA, 2021.Revisão narrativa de literatura a partir de periódicos do campo da Saúde Coletiva.Foram utilizados 19 artigos da base de dados LILACS com a palavra chave: “saúde do trabalhador”.A atuação desarticulada dos setores do Estado sobre a questão do trabalho é retratada, mas não se analisam as contradições de forma mais ampla.
CORDIOLI, 2019.Avaliar níveis de estresse ocupacional entre os trabalhadores.Estudo descritivo e transversal em um município com 85 trabalhadores.Prevalência de 85% do sexo feminino na atenção primária em um tempo de 4 anos e 4 meses.
SILVERIO, 2020.Avaliar os atribuídos da atenção primária a saúde oferecidos aos trabalhadores rurais.Estudo transversal com amostra de 87 trabalhadores residentes em Minas Gerais.A baixa escolaridade foi prevalente. Além disso, há um grande número de trabalhadores expostos a praguicidas sem o uso de equipamentos de proteção individual.
DAMASCENA. 2020.Identificar tipologias de precarização do trabalho na APS pela ótica de Druck e Franco.Estudo qualitativo realizado pela plataforma digital YouTube, com vídeos brasileiros.Foram encontradas vulnerabilidade nas formas de inserção, intensificação do trabalho e terceirização, perda de identificação individual e coletiva, condenação e descarte do direito dos trabalhadores.
Silva, 2019.Compreender as representações sociais dos trabalhadores e instruindo seus direitos a saúde.Estudo qualitativo analisados à luz da Teoria das Representações.As representações sociais precisam ser debatidas no contexto de educação e do trabalho em saúde, com intuito de ampliar o acesso da população a saúde e a qualidade assistencial.

Tabela 1. Descrição dos artigos quanto autor, objetivo, método e resultado.

1.1 O SUS e a atenção integral à saúde do trabalhador

A saúde do trabalhador é um campo que relaciona a ligação entre trabalhador e processo saúde-doença, partindo do pressuposto que a forma que o homem e a mulher ocupam o espaço de trabalho, favorecem a forma de adoecer e morrer. A partir do momento que houve a descentralização do SUS e a imposição de seus princípios de universalidade, integralidade e equidade, houve a necessidade de toda a estratégia de organização para que a prestação de serviço fosse voltada para a identificação de riscos, necessidades e condições de saúde e trabalho (HURTADO, 2022).

A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST) foi criada pela portaria 1.679/2002 do Ministério da Saúde. Sua criação garantiu financiamento para ações de saúde do trabalhador, associado a um plano de trabalho em nível estadual e municipal. A RENAST é definida como uma rede de informação e práticas de saúde, organizada com o intuito de instaurar ações de assistência, de vigilância e de promoção à saúde. Ela integra e articula as linhas de cuidado da atenção básica de média e alta complexidade, tendo como seu eixo os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) (Da Cunha, 2021).

O CEREST possui âmbito municipal ou estadual, onde tem como foco principal promover a saúde dos trabalhadores por meio da Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT), do diagnóstico e acompanhamento das patologias advindas do trabalho. Essas ações são consideradas indissociáveis e se retroalimentam (LANCMAN, 2022). É importante salientar que a RENAST não se trata de um modelo de atenção, visto que esse seria o próprio modelo de atenção do SUS, organizado segundo os princípios e diretrizes do sistema. Logo o sistema possui como proposta entender e funcionar na perspectiva da saúde do trabalhador, possuindo a atenção primária como porta de entrada e estratégia central (Da Cunha, 2021).

1.2 A atenção primária a Saúde como contribuinte na assistência do trabalhador

A Atenção Primária à Saúde (APS), como já foi descrito, se trata do ponto de partida para os trabalhadores visto que a APS é o principal local que cataloga e identifica de forma cotidiana, principalmente aqueles indivíduos com menor poder aquisitivo. A principal causa de busca de atendimento profissional seria por Lesões por Esforço Repetitivo (LER)/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT). Essas afecções, como o próprio nome faz referência, estão relacionadas a repetições de atividades diárias do trabalho que se manifestam por meio de sinais e sintomas, como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga, principalmente em membros superiores, gerando com frequência incapacidade laboral temporária ou permanente (SOARES et al, 2020).

1.3 Planejamento e gestão da equipe e as ações de assistência

Os serviços de saúde são atividades bastante complexas e um de seus maiores desafios é colocar um modelo de gestão que seja compatível com o modelo de saúde proposto e que dê mais efetividade ao sistema de saúde. No caso da estratégia Saúde da Família é o mesmo grupo que possui a responsabilidade de administrar seu processo de trabalho. Nesse sentido, é de responsabilidade da equipe não apenas a parte técnica e política, mas também gerencial (FARIA, 2018).

Nos termos da Portaria GM/MS 2.437, as ações em Saúde do Trabalhador deverão estar expressas em Plano de Ação Nacional, de vigência quadrienal, que estabelecerá as diretrizes para a elaboração de Planos Estaduais e Municipais, de duração bienal. Os Planos Estaduais e Municipais devem ser pactuados entre os gestores do SUS, responsáveis pela sua elaboração, aprovados pelas correspondentes instâncias de controle social do SUS e pelas Comissões Intergestores Bipartite – CIB, antes de sua apresentação à Área Técnica de Saúde do Trabalhador, do Ministério da Saúde, para análise, sistematização, adequação e aprovação. (SILVERIO, 2020)

A assistência do trabalhador na APS se dá por meio da interdisciplinaridade e integralidade do cuidado, por meio do diagnóstico e tratado de doenças ocupacionais articulado com outros programas de saúde específicos para os grupos populacionais (mulheres, gestantes, idosos e qualquer indivíduo que necessita de cuidados personalizados). Além disso, cabe a equipe assistencial a coleta sistemática da história ocupacional e controle de contrarreferência para níveis mais complexos de cuidado, assim como encaminhamento para o INSS para que seja contemplado o benefício previdenciário correspondente (DAMASCENA, 2020).

1.4 A vigilância da Saúde do Trabalhador

A vigilância da saúde é subdividida em três âmbitos: sanitária, epidemiológica e ambiental. Seu objetivo e função se entrelaçam em diversos pontos essenciais para a funcionalidade do cuidado em saúde e sua sistematização, englobando cartografia das atividades produtivas em território, identificação e cadastro dos trabalhadores, vigilância das condições e ambiente de trabalho, busca ativa de casos de doenças relacionadas ao trabalho e identificação da necessidade de participação nos processos de regulação (CAMARA, 2020).

Conclusão

As políticas públicas de saúdes de modo geral, objetivam as ações de promoção de saúde e a manutenção de um cuidado continuado, que busquem diminuir as desigualdades em saúde e sobrecarga no trabalho, ampliando a autonomia e a corresponsabilidade dos trabalhadores e suas respectivas empresas que trabalham. Com base nisso, é importante e necessário que sejam reavaliadas as condições de saúde dos trabalhadores, visando estabelecer estratégias que beneficiem a qualidade de vida desses profissionais. Com esse foco na promoção à saúde e atendimentos continuados na atenção primária há impactos positivos mútuos entre o sistema de saúde pública que não é sobrecarregado, como na melhoria das condições de vida dos trabalhadores, sendo um ponto importante a ser discutido no âmbito da gestão e gerência dos serviços. Investir na atenção primária na saúde do trabalhador é, portanto, essencial para promover ambientes de trabalho saudáveis ​​e sustentáveis.

Conflito de interesses

Não houve conflitos de interesse.

Referências

  1. BRASIL. Constituição (1988). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 05 out. 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 30 de outubro de 2023.
  2. Portaria nº 2.728, de 11 de novembro de 2009. Dispõe sobre a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast) e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 12 nov. 2009b. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/portaria_ renast_2728.pdf>. Acesso em: 30 de outubro de 2023.
  3. Presidência da República. Casa Civil. Decreto nº 7.602, de 07 de novembro de 2011. Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho – PNSST. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 8 nov. 2011a. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Decreto/D7602.htm>. Acesso em: 30 de outubro de 2023.
  4. DA CUNHA, F. M.; MENDES, A. Revisão narrativa sobre a questão da saúde do trabalhador no Sistema Único de Saúde. JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750, [S. l.], v. 13, p. e018, 2021. DOI: 10.14295/jmphc.v13.1164. Disponível em: https://www.jmphc.com.br/jmphc/article/view/1164. Acesso em: 6 nov. 2023.
  5. LANCMAN, Selma et al. O trabalhar nas intervenções em saúde e segurança no trabalho: reflexões sobre a construção de uma política integrada. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 4265-4276, 2022.
  6. SOARES, Camila et al. Lesões Por Esforços Repetitivos E Distúrbios Osteomusculares Relacionados Ao Trabalho (Ler/Dort): Papel Dos Profissionais Da Saúde. CADERNOS DE EDUCAÇÃO, SAÚDE E FISIOTERAPIA, v. 7, n. 14, 2020.
  7. HURTADO, Sandra Lorena Beltran et al. Políticas de saúde do trabalhador no Brasil: contradições históricas e possibilidades de desenvolvimento. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, p. 3091-3102, 2022.
  8. CAMARA, Erika Amorim Raposo da; BELO, Mariana Soares da Silva Peixoto; PERES, Frederico. Desafios e oportunidades para a formação em Saúde do Trabalhador na Atenção Básica à Saúde: subsídios para estratégias de intervenção. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 45, p. e10, 2020.
  9. LAZARINO, Márcia da Silva Anunciação; SILVA, Thais Lacerda; DIAS, Elizabeth Costa. Apoio matricial como estratégia para o fortalecimento da saúde do trabalhador na atenção básica. Revista brasileira de saúde ocupacional, v. 44, p. e23, 2019.
  10. CORDIOLI, Dezolina Franciele Cardin et al. Estresse ocupacional e engagement em trabalhadores da atenção primária à saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, p. 1580-1587, 2019.
  11. SILVÉRIO, Alessandra Cristina Pupin et al. Avaliação da atenção primária à saúde de trabalhadores rurais expostos a praguicidas. Revista de Saúde Pública, v. 54, 2020.
  12. DAMASCENA, Dhuliane Macêdo; VALE, Paulo Roberto Lima Falcão do. Tipologias da precarização do trabalho na atenção básica: um estudo netnográfico. Trabalho, Educação e Saúde, v. 18, p. e00273104., 2020.
  13. SILVA, Ana Luísa Remor da; FINKLE, Mirelle; MORETTI-PIRES, Rodrigo Otávio. Representações sociais de trabalhadores da atenção básica à saúde sobre pessoas LGBT. Trabalho, Educação e Saúde, v. 17, p. e0019730, 2019.
  14. FARIA, Horácio Pereira de; COELHO, Ivan Batista; SANTOS, Max André dos; Werneck, Marcos Azeredo Furquim. Gestão do trabalho na equipe de saúde da família. In; FARIA, Horácio Pereira de; COELHO, Ivan Batista; SANTOS, Max André dos; Werneck, Marcos Azeredo Furquim. Modelo de atenção em saúde. 2ª ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2018.

AYANA ROCHA PÔRTO MOUSINHO – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
LARRUAMA SOARES FIGUEIREDO – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
CAIO VINÍCIUS DE ARAÚJO MARQUES – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
CARLILE CAMPOS JÚNIOR – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
NAYARA SANGREMAN ALDEMAN MELO- 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
CARLOS ALEXANDRE PONTE NEVES FILHO- 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
BEATRIZ RIBAS DE MELO – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
LUIZA GABRIELA DA SILVA SOUSA – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
AUGUSTO CARDOSO ALVES – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
EMANUELLE GOMES DA SILVA BASTIANE – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
LYSBELA TORRES FERREIRA DE CASTRO – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
ALANNA GABRYELE CRUZ ALMADA – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
JULIANA CARCARÁ FRANCO DE SÁ MELO – 1 Discente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.
(ORIENTADORA) VANESSA CRISTINA DE CASTRO ARAGÃO Docente do curso de medicina da Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí/ Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba (FAHESP/ IESVAP), Parnaíba/PI, Brasil.