REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10252489
Mariana Rodrigues Beserra
Coautor(es):
Gabriela Veiga Macêdo e Araújo
Isabel Karoline de Sousa Carvalho Costa
Lara Beatriz leal Deusdará Araújo
Giovanna Louise Araujo Almeida Galvão
Orientador: Vitória de Sá Bezerra
RESUMO:
INTRODUÇÃO: Os tumores de vesícula biliar representam achados relativamente raros, com incidência de 2,5/100.000 habitantes e prognóstico limitado, principalmente pela detecção tardia do câncer. Os adenocarcinomas biliares são silenciosos, sendo, por vezes, descobertos apenas através de quadro de colecistite aguda com ou sem obstrução biliar intra e/ou extrahepática posterior. ASPECTOS ÉTICOS: Este trabalho está em conformidade com os Termos da Resolução nº 466/12, do CNS. RELATO DE CASO: Homem, 64 anos, admitido no pronto socorro apresentando há 25 dias colúria, acolia fecal, icterícia 3+/4+, náuseas e vômitos. Dessa forma, foram solicitados exames de imagem: tomografia computadorizada de abdome total e colangioressonância magnética. Diante dos resultados, foram evidenciados múltiplos cálculos biliares, deflagrando coledocolitíase e colelitíase. A conduta padrão foi colecistectomia com posterior envio do material retirado para anatomopatológico. Após 10 dias de pós operatório, paciente apresentou boa evolução, afebril, abdome indolor, ferida operatória limpa, aceitando alimentação e com evacuações presentes, porém continuava apresentando icterícia 2+/4+. Posteriormente, com o resultados da patologia, foi evidenciado uma lesão tumoral nodular, com diagnóstico incidental de adenocarcinoma de vesícula biliar com profundidade de invasão até o tecido conjuntivo perimuscular, moderadamente diferenciado medindo 5,0 x 4,0cm, a qual distava 0,5cm do ducto cístico. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse viés, esse tipo de tumor tende a ter comportamento agressivo devido não somente ao diagnóstico no estágio avançado de desenvolvimento da doença, como também à opções terapêuticas limitadas.
PALAVRAS-CHAVE: Adenocarcinoma; vesícula biliar; colecistectomia.
Referências:
Grupo Internacional de Estudos de Câncer Hepatopancreatobiliar – ISG-HPB-Cancer et al. BRAZILIAN CONSENSUS ON INCIDENTAL GALLBLADDER CARCINOMA.
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