Análise Comparativa entre o Índice TOR-TOM e o Humantech Office Ergonomics

COMPARATIVE ANALYSIS BETWEEN THE TOR-TOM INDEX AND HUMANTECH OFFICE ERGONOMICS.

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10251302


MORAES, Sabrina¹
MARTINS, Roberta²
GALDINO, Raul³
NORIEGA, Carlos4


Resumo: O profissional engenheiro de produção tem como objetivo otimizar o ambiente de trabalho, garantir as exigências das normativas e proporcionar estratégias para que o setor manufatureiro continue apresentando um produto eficaz e lucrativo. Para garantir que a NR-17 (Norma Regulamentadora nº 17) seja seguida, são realizadas as AET (Análise Ergonômica de Trabalho), e dentro do estudo ergonômico, há duas linhas: a ergonomia anglo-saxônica com foco na relação entre homem-máquina e francesa que visa adaptação do trabalho ao homem. O presente estudo propõe uma análise comparativa entre os métodos de avaliação, o Índice TOR-TOM (TT) e o Humantech Office Ergonomics com o objetivo de identificar quais das ferramentas auxiliares apresenta uma visão adaptação do trabalho ao homem mais evidente. Foi realizada uma pesquisa nas bases de dados Google Acadêmico, entre 2018 e 2023. Foram encontrados 36 artigos e destes apenas 7 pesquisas tiveram como principais ferramentas o Índice TT e o Humantech. Concluiuse que ambas ferramentas quantificam de forma eficaz os dados coletados e é necessário um profissional com expertise para aplica-la.  

Palavras-chaves: Ergonomia, Metalúrgica, Índice TOR-TOM, Humantech, Engenharia de produção. 

Abstract: The professional production engineer aims to improve the work environment, ensure the rigor of regulations and provide strategies so that the manufacturing sector continues to present an effective and profitable final product. To ensure that NR-17 (Regulatory Standard nº 17) is followed, they are carried out as AET (Work Ergonomic Analysis), and within the ergonomic study, there are two lines: Anglo-Saxon ergonomics focusing on the relationship between man and machine and French which aims to adapt work to man. The present study proposes a comparative analysis between the evaluation methods, the TOR-TOM Index (TT) and the Humantech Office Ergonomics with the aim of identifying which of the auxiliary tools present a more evident adaptation of the vision of work to man. A search was carried out in the Google Scholar databases, between 2018 and 2023. 36 articles were found and of these, only 7 searches were carried out using the TT Index and Humantech as the main tools. It is concluded that both tools effectively quantify the data collected and an experienced professional is needed to apply it. 

Keywords: Ergonomics, TOR-TOM Index, Humantech, Production engineering. 

1. Introdução 

      O profissional engenheiro de produção tem como objetivo otimizar o ambiente de trabalho, garantir as exigências das normativas e proporcionar estratégias para que o setor manufatureiro continue apresentando um produto eficaz e lucrativo, garantindo o máximo de segurança para a saúde fisiológica e psicossocial do trabalhador.    

      Ao final da Segunda Guerra Mundial observou-se a necessidade da implementação de melhorias nas áreas de produção, para que houvesse eficiência na produção, qualidade e confiabilidade. Mas a visão que temos da ergonomia atual modificou-se ao longo dos anos, composta por diversos profissionais como: engenheiro de segurança do trabalho, fisioterapeuta, médico do trabalho, pesquisador, fisiologista e técnico em segurança do trabalho (BITENCOURTE, 2023). No Brasil, a ergonomia teve seu ponto ápice a partir de 1980, quando estudiosos de variadas áreas retornaram da França com perspectivas de melhorias e iniciativas para otimização das linhas de produção. Após a publicação da Norma Regulamentadora de nº 17 (NR 17), do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), que após a primeira publicação passou por várias revisões e teve sua última atualização em 2022 (NR-17, 2022).  

Algumas pesquisas realizadas em 2015 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apontam que o número de vínculos trabalhistas no Brasil era de aproximadamente 456.035 pessoas no ramo da fabricação de automotores e desses, 11.276 trabalhadores sofreram algum tipo de ocorrência no local de trabalho e as osteopatias e condropatias quantificam 3,75% das ocorrências relatadas (LAPERTA, 2018).       Em busca de prevenir situações de lesões osteomusculares segundo a NR-17, é indispensável o trabalho da ergonomia para a identificação dos riscos ergonômicos dentro do ambiente de trabalho. É considerado um risco todo esforço, demanda ou exigência psicológica, fisiológica e/ou movimentações repetitivas que serão exercidas pelo trabalhador em sua jornada de trabalho, além da influência de suas capacidades antropométricas e psicofisiológicas (LAPERTA, 2018).  

      Existem três etapas da análise ergonômica: a primeira para uma necessidade social por parte dos empregadores, que prevê manter a regulamentação das normas trabalhistas ou preparação para auditorias. A segunda vem da necessidade de uma análise da atividade realizada para compreender sua exigência ergonômica, se está traz risco ou não ao trabalhador. E por fim na terceira etapa, é realizado um estudo baseado em métodos de avaliação para implementação de melhorias e adaptações necessárias promovendo a adequação da área de trabalho (DIAS, 2017.  

      Para garantir que a norma NR-17 seja seguida, são realizadas as AET (Análise Ergonômica de Trabalho), e dentro do estudo ergonômico, há duas linhas de raciocínio técnico: a ergonomia anglo-saxônica ou clássica por influência americana e britânica, com foco na relação entre homem-máquina, na busca pela adaptação do trabalhador à máquina, ou seja, identificar qual trabalhador adaptara-se baseado no perfil antropométrico, fisiológico e biomecânico (DIAS, 2017). Já na linha francesa, o estudo gira em torno de dois pontos: o que é para ser feito – trabalho prescrito; e a atividade – o que é feito de fato. O trabalho feito de fato é o resultado de tudo o que foi desenvolvido dentro daquele ambiente, com as ferramentas oferecidas e pelo trabalhador que executou. Essa abordagem busca a adaptação do trabalho ao homem, com base no estudo detalhado da execução do trabalho humano e o ambiente onde será a produção, além da interação psicossocial entre os colegas de trabalho, as hierarquias e a vida do indivíduo fora do seu trabalho. (DIAS, 2017)

      A AET proporcionará qualificação e quantificação da situação na área de trabalho; perigos existentes, adaptações que diminuam os riscos ergonômicos e se alguns casos requerem uma avaliação mais aprofundada, ou na identificação de ações sugeridas pela Saúde Ocupacional do local e indicada pelo Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR, foram ou não adotadas (PACHECO, 2023).   

Outros pontos avaliados são: a disposição de materiais e mobiliários de trabalho no posto da atividade, condições ambientais, a jornada de trabalho, pausas, folgas, normas de produção, posturas adotadas, os movimentos corporais realizados durante a jornada de trabalho, fatores do ambiente como ruídos, vibrações, iluminação, clima, informações, controles, sentidos, usabilidade (PACHECO, 2023).  

Para auxílio e fechamento da AET, existem diversas ferramentas para auxiliar o ergonomista em seu diagnóstico final e principalmente, oferecer à engenharia a maior precisão possível da causa, problemática e possível solução. No presente estudo falaremos de duas em especifico: o Índice TOR-TOM e o Humantech Office Ergonomics, com o objetivo de realizar uma comparação entre eles e identificar qual apresenta maior precisão de dados e maior segurança no momento do desenvolvimento das melhorias. (PACHECO, 2023)  

      A criação do Índice TOR-TOM teve como inspiração a equação de NIOSH (National Institute of Ocupational, Safety and Health – EUA), que foi desenvolvida por cientistas com bases biomecânicas, fisiológicas e psicofísicas e como resultado apresenta a equação do peso limite recomendável (PRL), com o objetivo de quantificar o ato do deslocamento de uma carga e colocá-la em outro nível com uso das duas mãos. (COUTO, 2012)         Enquanto o TOR é a avaliação da taxa de ocupação real que dificilmente, ou quase nunca, será possível mensurá-la de forma 100% assertiva, mas para aplicação do TORTOM é feito a subtração do TOR menos o TOM, para obter a resposta de qual o tempo e exigência ergonômica naquela atividade dentro da jornada de trabalho. (COUTO, 2012) Vale ressaltar que o TOR-TOM além de uma ferramenta de avaliação do risco ergonômico, ele proporciona várias aplicações práticas que favorecem a discussão e os ajustes para atender aquela exigência de trabalho enquanto oferece a saúde psicossocial à pessoa que irá executar a atividade. ((COUTO, 2012)  

       A outra ferramenta de avaliação que citamos foi o Humantech Office Ergonomics, que é um software pago de gerenciamento ergonômico específico para ambientes de montagem e produção. (SILVA, 2020 e FARIA, 2021).  

      Diante disso, o presente estudo tem por objetivo realizar uma comparação entre as ferramentas de avaliação ergonômica: Índice TOR-TOM e o Software Humantech em busca de saber qual das ferramentas é mais utilizada e que oferece a visão de adaptação do trabalho ao homem.  

1.2 Norma Regulamentadora 17 – NR-17 

      A norma regulamentadora n° 17 (NR-17) consiste em um descrito com normas a serem seguidas dentre dos ambientes de trabalho ao que diz respeito as condições físicas e psicossociais presentes nas atividades e que podem ou não interferir na saúde e bem-estar do trabalhador. Sua primeira publicação foi realizada em 09 de julho de 1978 pelo Ministério do Trabalho com o objetivo otimizar as condições de trabalho e trazer as melhorias que a ergonomia seria capaz de fazer e, ao longo dos anos, passou por sete atualizações e sendo a última em dezembro de 2022 com a publicação. (NR – 17)  

      Está normativa tem por objetivo estabelecer as diretrizes e requisitos que realizem adaptações e ajustes das condições de trabalho proporcionando conforto, segurança, saúde e melhora do desempenho. Sendo atividades que exijam transporte e manipulação de cargas, os mobiliários e utensílios da área de trabalho e quando a própria organização do local da atividade.   

     A NR-17 é aplicada em todos os campos de trabalho que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. São realizadas avaliações ergonômicas de forma preliminar para identificar no trabalho desenvolvido a partir de sua natureza, as condições que é realizado e a exigência física e psicossocial que quem irá desenvolver será submetido. Assim será identificada a necessidade de adaptações, ajustes e modificações para que não ofereça complicações posteriores ao trabalhador. ((NR – 17)  

      A avaliação ergonômica é realizada por um ergonomista que tenha conhecimento e experiência para coletar dados qualitativos e quantitativos com sua análise e investigação feita no momento exato em que a atividade real é desenvolvida, além de mensurar e verificar todo o ambiente onde ela é realizada, a demanda, a intensidade, o tempo que deve ser realizada e todo o contexto social que envolve o trabalhador. Em outras palavras elas faz uma análise do problema real, do funcionamento da organização, dos processos e das situações de trabalho; descreve os métodos, técnicas e ferramentas; estabelece diagnósticos e faz recomendações quanto a adaptação e melhoria daquela condição com base na exigência ergonômica que aquela atividade submete o trabalhador, bem com, o desenvolvimento, as ferramentas e o espaço físico proporcionado para a atividade. (NR – 17)  

    A organização do trabalho é o que entendemos por: as normas de produção e como o produto final deve ser desenvolvido e finalizado; O modo operacional e como deve ser aplicado; A exigência do tempo em que o produto deve ser desenvolvido e finalizado; O ritmo em que o trabalho acontece e se há aumento constante dele; O conteúdo das tarefas e tudo o que realizado dentro da atividade além de verificar equipamentos e técnicas fornecidas para a eficiência; Os aspectos cognitivos que afetem a saúde e bem estar do trabalhador.  

      É recomendada tanto a avaliação ergonômica quanto a implementação de medidas quando as atividades exigem posturas estáveis por um período e/ou movimentos repetitivos e um olhar especial para: posturas estressantes aos segmentos do corpo como o tronco, pescoço, cabeça, membros superiores e inferiores e as colunas cervical, lombar e torácica. Quando a atividade exige que sejam realizados movimentos bruscos e de impacto pelos membros superiores; Uso excessivo da força física; Alta frequência de movimentos dos membros superiores e inferiores com uso de repetitividade; Exposição a vibrações e logo possui o Anexo I da Norma Regulamentadora nº 09 sobre o Controle das Exposições Corporais; Exigência cognitiva e o impacto que pode gerar na vida do trabalhador. (NR – 17)  

      A norma afirma também que as dimensões dos locais ou espaços para a circulação, devem ser avaliados e analisados quando a possibilidade de movimentação do trabalhador. Deve haver espaço e condição suficiente para o trabalhador movimentar os segmentos corporais de forma livre, que facilite o trabalho e sua execução a fim de reduzir o esforço do trabalhador e que não haja necessidade da adoção de posturas nocivas. (NR – 17.4.6)        Por fim, a NR-17 é um dos documentos que a equipe de profissionais que buscam as melhorias ergonômicas nos ambientes de trabalho, possuem como base para identificar pontos e assunto que exigem a necessidade de atenção, adaptação ou remodelação. É de suma importância que as ferramentas auxiliares na avaliação ergonômicas estejam alinhadas com o que a normativa exige da ergonomia dentro do território brasileiro.  

1.3 Índice TOR-TOM 

Detalhando a forma de utilização desta ferramenta, ele abrange três grandes pontos de análise: Tempo, método de trabalho e tempo de recuperação. Ao pensarmos em tempo envolvemos a quantidade de hora minutos em que o trabalho permanece em seu local de desenvolvimento da atividade laboral e como seu tempo é distribuído não apenas no que diz respeito na atividade de real, ou seja quando algo está sendo produzido, mas também em nos mecanismos de regulação. O método de trabalho descreve como o produto será produzido e isso abrange treinamentos, aplicação, execução detalhada da atividade e se a proposta inicial foi concretizada ao final do ciclo de trabalho. (CUNHA, 2014)  

      O Índice TT prioriza e tem um olhar específico para os mecanismos de regulação que venham ser micro pausas, atividades de baixa exigência ergonômica dentro do ponto de trabalho, ginástica laboral e pausas para necessidades especiais que acontecem durante o período de trabalho. (CUNHA, 2014)  

      O Índice TOR-TOM questiona a porcentagem da jornada de trabalho que o indivíduo permanece sem fadiga, que depende totalmente das condições ergonômicas do ambiente de trabalho, pois nas melhores condições, o trabalhador permanece 95% da jornada executando a atividade e 5% são para suas necessidades pessoais. Para isso, a ferramenta quantifica resultados baseando-se em 16 tópicos analisados no ambiente em questão para determinar a Taxa de Ocupação Máxima (TOM), separados nos seguintes pontos: 

a) necessidades pessoais (propõem-se pela literatura 5%);   

b)trabalho fisicamente pesado;   

c)trabalho em altas temperaturas ou baixas temperaturas;  

d)trabalho com carga mental;   

e)trabalho repetitivo;  

f)trabalho com força dos membros superiores;   

g)atividades com desvios posturais;  

h)atividade com postura estática ou esforço estático;  

i)atividade de montagem delicada;  

j)movimentação de peso;  

l)existência de dificuldades ao executar a atividade;   

m)esforço visual;   

n)vibrações em membros superiores ou de corpo inteiro. (COUTO, 2012)  

      O autor do índice explica que com essa ferramenta é possível realizar uma comparação de forma numérica ao que diz respeito a taxa de ocupação real do trabalhador que vem a ser o TOR e é especificamente o tempo em que há produção, em que a atividade proposta está sendo desenvolvida. E é possível identificar a taxa de ocupação máxima, que vem a ser na sigla o TOM e é possível avaliar o tempo máximo em que o colaborador realiza suas atividades sem apresentar riscos ergonômicos. Esses valores são obtidos com um dado gerado baseada na quantificação do tempo das ações do trabalho dentro do ciclo de trabalho que é o TOCAMP (Taxa de ocupação considerando o ambiente físico, metabolismo e postura). O TOCAMP avalia os fatores de risco como a temperatura, ruídos, vibrações e entre outros. (CUNHA, 2014)  

     O outro dado gerado é o TOCAR (Taxa de ocupação consideração a atividade repetitiva), quando há previamente a identificação de repetitividade na atividade, com esforços excessivos, posturas inadequadas, carga mental e as relações sociais. Para chegar ao valor de TOCAR usa-se tabelas e fluxogramas que consideram os fatores de repetitividade além da quantidade de peças produzidas, duração do ciclo de trabalho e se há ou não pausas curtas. A força que é aplicada para o desenvolvimento da atividade e qual o impacto sobre o grupamento muscular em relação a intensidade do uso; Avaliação do peso dos dispositivos e estruturas manuseadas durante o ciclo de trabalho; A postura que deve ser mantida para a concretização da atividade, bem como o percentual em tempo além da exigência psicossocial que a produção, o ambiente e atividade exigem do trabalhador. (CUNHA, 2014)  

1.3 Software Humantech  

      O sistema avalia o posto de trabalho de acordo com a função física que será exercida dentro daquela atividade e com base na coleta de dados feita pelo profissional de ergonomia, haverá valores para quantificar a taxa de risco da atividade e exigência ergonômica. O software pode quantificar atividades que já exercidas ou projetadas e essas darão valores prévios da exigência e risco que a atividade oferecerá ao trabalhador. 

(GUASCO, 2020)  

     As atividades que já são exercidas podem ser avaliadas pelo próprio software com a sua descrição e/ou utilização com o método de visualização através da filmagem em tempo real da atividade sendo realizada. Como vantagem poderá ser feito de forma rápida e haverá um valor gerado em pouco tempo, mas a desvantagem e que pode levar há baixa qualidade do posto de trabalho é que será avaliado apenas a execução física, e não o tempo, a exigência psicossocial e tempo real para realização da produção final. (GUASCO, 2020)       O software possui um campo específico que é possível desenvolver o projeto de melhoria baseada nas informações prévias obtidas sobre a atividade que já é realizada ou as que ainda não são executadas e assim, os profissionais de engenharia de produção possuem uma ferramenta crucial para amenizar falhas no desenvolvimento de projetos. (Humantech, 2020)  

1.4 Técnicas para análise ergonômica de trabalho 

     Em primeiro é preciso avaliar a demanda de trabalho, que consiste no trabalho, atividade ou peça que é esperado no final do ciclo de trabalho e o quanto de exigência corporal e  cognitiva ela exigirá do trabalhador. Em segundo é realizada a análise da tarefa quanto a forma como é desenvolvida, condições ambientais, técnica e organização. Observando a adoção de posturas inadequadas ou de permanência, repetições, período prolongados, tempo para execução da atividade, andamento da linha de produção e metas a serem cumpridas e as relações sociais. E em terceiro a análise da tarefa que é o que gera o produto, a partir da técnica, da postura, do ambiente, do treinamento específico e da necessidade da produção. (OLIVEIRA, 2018) 

2. Justificativa 

 A proposta da pesquisa tem como é identificar a diferenciação entre as descritas ferramentas auxiliares para análise ergonômica e qual apresenta a visão de adaptação do trabalho ao homem.  

3. Objetivos  

 3.1. Geral: Análise comparativa entre os métodos de avaliação, o Índice TOR-TOM e o Humantech Office Ergonomics; para identificar qual apresenta maior segurança e precisão de dados, além de qual apresenta a visão de adaptação do trabalho ao homem.    

 3.2. Específico: Comparar as ferramentas de avaliação ergonômica, Índice TOR-TOM e o Humantech Office Ergonomics, e identificar qual apresenta maior quantificação de dados para que haja otimização na atuação do profissional engenheiro de produção. E que se houver a necessidade de: modificação nos layont´s da linha de produção, apresentação de projetos de otimização de produção, a compra de maquinários novos, sejam respaldados pela análise ergonômica de trabalho realizada previamente e com o auxílio da ferramenta de avaliação.  

4. Materiais e métodos  

 Os critérios de inclusão foram publicações encontradas na base de dados Google Acadêmico, dentro do período entre 2018 e 2023, que utilizaram com principais ferramentas de avaliação ergonômica o Software Humantech e o Índice TOR-TOM. Considerou-se critério de exclusão estudos que não realizavam Análise Ergonômica do Trabalho, fora do país Brasil, sem equipe interdisciplinar e sem publicações em revistas.  
As palavras-chaves foram: análise ergonômica de trabalho, engenharia de produção, metalúrgica,Índice TOR_TOM e Software Humantech e sendo selecionados 36 artigos, excluídos pelos critérios 29 e utilizados para a comparação 7.   

 Além da leitura dos capítulos 1.2, 1.3, 1.4, 1.5 do Índice TOR-TOM 2ª edição, por Hudson de Araújo Couto, 2012 e foi realizado dentro da plataforma Software Humantech o treinamento de utilização para maior entendimento do mecanismo e aplicação do software.   

5. Resultados e discussão  

 Realizamos a comparação de uma AET (Avaliação Ergonômica do Trabalho), em uma linha de produção de montagem de motores, com um ciclo de trabalho de 3 minutos, dentro de uma jornada de 570 minutos, em que as principais articulações em exigência foram ombros, braços, punhos e dedos. O ergonomista utilizou as duas ferramentas de avaliação, o Índice TOR-TOM e o HumanTech. Pensando nas vertentes ergonômicas, identificamos que o TOR-TOM explora a ergonomia francesa e isso levará ao foco da otimização do ambiente de trabalho para o trabalhador, uma vez que entendemos por ambiente tudo o que há na área de trabalho, desde maquinário, equipamentos, ferramentas, mobiliário, clima e componentes psicossocial.  

O Softwate Humantech é composto por hardware que são criadas pelo usuário ou advindas de fábrica e apresentam as aplicações necessárias para executar a análise ergonômica. Conforme afirma a Humantech Ergonomics Software (2014), existem três pontos que trazem eficácia ao uso desse método de avaliação: 1) com o uso do software os trabalhadores podem passar por treinamentos em ergonomia e realizar autoanálises em seus postos de trabalho dentro da jornada, 2) Há uma mensuração de risco para cada pessoa, ou seja, o software faz uma análise coletiva e consegue identificar trabalhadores que estejam em alto risco e até mesmo aqueles que nem percebem seu risco, como uma espécie de filtragem para o ergonomista, que saberá qual atividade requer maior atenção. 3) O próprio software quantifica todos os dados gerados e auxilia quando há necessidade de apresentação dos dados para interessados.  

Quando aplicado o Índice TOR-TOM (TT), que subtraí o TOR (Taxa de Ocupação Real) pela TOM (Taxa de Ocupação Máxima), são utilizados os seguintes pontos de análise e A figura 1 exemplifica como é quantificado os pontos para obtenção do valor das pausas dentro do valor de TOR.    Esses valores demonstram qual total ocupação sob o tempo do trabalhador, além da realização das atividades, suas necessidades pessoais.  

Dentro da avaliação do TOM, está avaliação do TOMCAP (Taxa de Ocupação Máxima Considerando o Ambiente, Metabolismo e Postura);  

  Em seu parecer técnico e diagnóstico ergonômico, refere-se que há alta exigência ergonômica na atividade, porém não há risco ergonômico, considerando a atividade executada segura, o posto de trabalho adequado a necessidade do colaborador e os mecanismos de regulação presentes. Vale ressaltar que tarefa: é o termo que apresenta o que deve ser feito e atividade: é o que foi realizado, ou seja, mesmo que a tarefa seja compreendida pelo executante, há porcentagens de falhas na execução da atividade finalizada por déficit de equipamentos e/ou necessidade de adaptação. O Índice TOR-TOM apresenta forte influência da linha da ergonomia francesa, que busca a adaptação do local de trabalhador ao trabalhador, respeitando suas necessidades antropométricas e psicossociais. Logo a AET apresentará maior abrangência de dados com maior investigação dos riscos ergonômicos reais e futuros para o trabalhador.  

 Quanto ao uso do Humantech no auxílio da AET, observamos que: o sistema é composto por hardware que são criados pelos usuários, isto é, o sistema é alimentado com toda a atividade executada na linha de produção à ser avaliada e/ou com configurações advindas de fábrica.    Conforme afirma a Humantech Ergonomics Software (2014), existem três pontos que trazem eficácia ao uso desse método de avaliação: 1) Com o uso do software os trabalhadores podem passar por treinamentos em ergonomia e realizar autoanálises em seus postos de trabalhos dentro da jornada; 2) Há uma mensuração de risco para cada pessoa, ou seja, o software faz uma análise coletiva e consegue identificar trabalhadores que estejam em alto risco e até mesmo aqueles que nem percebem seu risco. Acredita-se ainda, que com o software, o profissional de ergonomia poderá estar destinado há outras coisas que exijam atenção maior; 3) O próprio software quantifica todos os dados gerados e auxilia quando a necessidade de apresentação para interessados.  

O software gera uma pontuação a partir dos dados coletados, chamadas de PPR (Pontuação de propriedade de risco), que variam de 1 a 50 e quantificam os riscos ergonômicos nos segmentos corporais. Dentro da empresa pesquisada, existe a busca constante para diminuir o valor da PPR das atividades a partir AET. Abaixo estão imagens projetadas pelo software com base na AET realiza pelo ergonômista responsável:  

Fígura 1 – Humantech, 2023; imagem com base em AET da linha de produção sob pesquisa; Risk 

Priority Score (RPS): Pontuação de Prioridade de Riscos, que estão evidentes em braço esquerdo e mão direita 

Fonte: Base de dados dos autores 

Figura 2: Humantech, 2023; imagem com base em AET da linha de produção pesquisa; Risk Priority Score (RPS): Pontuação de Prioridade de Riscos; e nesta AET apresentou a atividade demanda baixa exigência ergonômica para os segmentos corporais

Fonte: imagem pertence aos autores 

Figura 3: Humantech, 2023; imagem com base em AET da linha de produção sob pesquisa; Risk Priority Score (RPS): Pontuação de Prioridade de Riscos; a imagem apresenta a composição da AET contando com evidências fotográficas das atividades e avaliação e descriçaõ feita por um ergonomista e assim é possível gerar a pontuação 

Mesmo o Humantech apresentando risco possível apenas com descrição das atividades, é necessário o olhar do profissional para discernir a proposta tarefa e da atividade real final.    

        O Índice TT também exige a coleta de dados feita pelo ergonomista, visto que o índice é uma ferramenta auxiliar no parecer profissional e logo, não substitui a visão técnica profissional. A figura 4 demonstra como é a página inicial do Índice TT em software e os dados que devem ser ineridos: 

             Figura 4: Ferramenta Índice TOR-TOM, página inicial para inserção de dados, 2023 

Fonte: imagem pertence aos autores 

A figura 5 apresenta uma tabela extraída do próprio TOR-TOM e que é usada para descriminar, quantificar e assim calcular, a taxa de ocupação real. Com esse cálculo é possível entender exatamente a qual o tempo o colaborador usou de seu turno puramente executando a atividade real, ou seja, quanto tempo ele leva para gerar o produto que é designado. Após a aplicação dos critérios dessa tabela teremos o valor de TOR e isso será crucial para verificarmos a taxa de regulação proporcionada aquele colaborador, o impacto na linha de produção e quais impactos na saúde física e psicossocial isso trará. 

Figura 5: Exemplo de uma quantificação de dados com base no tempo levado para realizar uma atividade e repetições 

Fonte: COUTO, H.A. ÍNDICE TOR-TOM 2ª Edição. Belo Horizonte: Ed. Ergo, 2012 

A figura 6 refere-se a uma tabela que também foi extraída do TT, mas contém o dado da taxa de ocupação máxima e que venha a quantificação da porcentagem de tempo que o trabalhador leva tanto para realizar sua atividade e assim produzir, quanto o tempo que leva em mecanismos de regulação e outras atividades dentro do seu turno:  

Figura 6: tabela auxiliar para mensuração da Taxa de Ocupação Máxima 

Fonte: COUTO, H.A. ÍNDICE TOR-TOM 2ª Edição. Belo Horizonte: Ed. Ergo, 2012. 

E por fim, o valor que foi obtido com a quantificação de TOR e TOM serão subtraídos, a taxa de ocupação máxima será subtraída da taxa de ocupação real e o valor gerado demonstrará se há risco ergonômico e caso haja, qual a porcentagem e potencial dano poderá gerar. 

Figura 7: exemplo de cálculo realizado baseando-se puramente no índice 

Fonte: COUTO, H.A. ÍNDICE TOR-TOM 2ª Edição. Belo Horizonte: Ed. Ergo, 2012 

      Além do aprofundamento no conhecimento das ferramentas auxiliares nos diagnósticos e pareceres ergonômicos, a revisão da literatura realizada, demostrou que o Índice TOR-TOM tem maior presença em atividades manufatureiras. A revisão da literatura gerou o dado de que a determinação de qual ferramenta será utilizada é definida mediante a escolha do ergonômista e que as características do trabalho podem ou não interferir nessa decisão.    

     O estudo de Schettino, 2022. relata como são feitas as avaliações ergonômicas de harvesters e forwarders que são usadas por empresas de cunho florestal, o Índice TOR-TOM foi a principal ferramenta auxiliar de análise ergonômica.  No estudo de Vargas, 2022, também usou como principal recurso auxiliar para avaliação ergonômica o Índice TT mas as avaliações foram realizadas no setor produção industrial e em território brasileiro. No estudo de Possebom, 2018 além do índice 

TOR-TOM, foram utilizadas as ferramentas RULA, REBA, OWAS; apenas o índice TT não era capaz de analisar todos os prontos para essas avaliações e por isso outras ferramentas auxiliares foram utilizadas. Vale ressaltar que cada ferramenta, índice ou tabela envolve pontos avaliados dentro de postos de trabalho e neste trabalho, buscamos entender em qual ambientes e o mecanismo de utilização do software Humantech e o Índice TT. Ressaltando ainda que o cálculo que é gerado entre o valor de TOR e TOM referem-se a movimentação do trabalhador dentro de sua jornada e assim tem uma visão não apenas física do trabalho, mas também psicossocial.  

 No estudo de Xavier, 2018 percebemos que foram utilizadas as ferramentas OCRA, RULA, REBA e TOR-TOM, para avaliação de atividades em um frigorífico de suíno, sugerindo que novamente que há muitos outros pontos a serem qualificados e posteriormente quantificados. Entendemos que os ambientes são variados e as avaliações são de atividades diferentes, mas o índice TT segue presente em todos os que compõem a tabela 1 e assim a pesquisa da literatura e isso se dá pela capacidade do índice identificar pontos cruciais para saúde psicossocial.   

     Já no estudo de Santos, 2020, que refere-se as máquinas agrícolas com o principal objetivo em harvester e um forwarder operando em distintas configurações do motor e da bomba hidráulicas; a ergonomia faz-se presente para prevenir doenças ocupacionais em operadores de máquinas florestais que segundo levantamento do estudo, permaneceu em longos períodos em posturas fixas, intensidade do trabalho, com movimentos repetitivos em ciclo curto de trabalho, pausas para recuperação não definidas, além da exigência cognitiva envolvendo a atenção, concentração, responsabilidade. Santos, 2022, utilizou o índice TT como a principal ferramenta auxiliar para as AET partindo do pressuposto de que a atividade envolve pontos que o TT pode qualificar e quantificar de forma mais precisa além de que é adequado para o objetivo das avaliações que é a melhoria do posto de trabalho para o trabalhador. E no estudo de Lanzilotti, 2022, as atividades eram desenvolvidas em linha de  

 De acordo com a comparação entre as duas ferramentas auxiliares nas AET, o Índice TORTOM apresenta uma forte influência da linha de ergonomia francesa, enquanto o software Humantech, a linha anglo-saxonal, ambos apresentam relevância e apontamentos qualitativos e o que determinará o uso delas será a expertise do profissional que irá conduzir a análise. 

A tabela 2 faz uma comparação simples em quais pontos cada uma das ferramentas tem em relação com as linhas de estudo da ergonomia: 

     A linha de estudo da ergonomia francesa apresenta o olhar focado na adaptação do ambiente de trabalho ao homem que irá realizar o trabalho além disso, promove atenção aos pontos de trabalhos que não são mensurados sob a observação da postura, sexo e outras característica antropométrica. Essa vertente da ergonomia entende que atividade real desenvolvida em tempo faria, poucas ou inexistentes pausas de regulação, atenção a alteração de peças, quantidade de produção e a alteração inesperada da rotina, pode interferir diretamente na saúde e bem-estar do trabalhador, além do ambiente social, interação com hierarquias, enfim, tudo o que envolve o ambiente em que o trabalhador desenvolverá seu trabalho.   

     O índice TT traz essa visão com maior evidência quando comparado ao software Humantech, bem como a necessidade de um profissional ergonomistas que identifique dentro do ambiente de trabalho, da tarefa e da atividade real os pontos que são quantificados pelo o TT e isso torna mais que necessária a participação e um profissional especialistas que consiga ter a visão analítica da situação trazendo os dados necessários para que posteriormente o TT gere dados que identifiquem se aquela atividade apresenta risco ergonômico ou não e se apresenta, qual sua porcentagem e que medidas devem ser tomadas.  

     Quando pensamos na utilização do índice TT dentro de um setor de produção de usinagem, sabemos o quanto será um diferencial pensar que o ambiente deve ser projetado para que haja conforto e bem-estar ao trabalhador, visto que este passará períodos longos e realizando a mesma exigência corporal de forma repetitiva e que existe a possibilidade da mudança do ritmo e interferências quando a meta de produção.   

  Já a linha de estudo da anglô-saxional tem uma abordagem voltada ao local de trabalho e a capacidade física do indivíduo que irá executar a atividade. É um olhar para o físico e mecânico puramente do trabalhador e não para todo o contexto em que se insere a realização da atividade. Isso não quer dizer que a análise ergonômica do trabalho feita dentro pelos parâmetros da linha inglesa esteja errada ou não apresente soluções ergonômicas, mas demonstra um déficit no que se refere ao psicossocial do trabalhador e as condições ambientais do trabalho mostrando a necessidade de adicionar mais ferramentas á AET, pois um único método de avaliação não apresentará todas as problemáticas e que existem naquela atividade. 

     Vale ressaltar que quando um profissional ergonomista é solicitado para realizar uma AET, o local onde é desenvolvida a atividade, o ambiente, o aspecto socioeconômico e todas as condições de mobiliários e utensílios devem ser quantificados. E nesse caso, o software Humantech não identifica as particularidades para gerar seu valor de risco, além do segmento corporal em exigência ergonômica. Deste modo, quando há necessidade da realização de uma análise é de suma importância que o profissional apresente todas as vertentes, o maior número possível de dados e referências sobre a realização da tarefa real e como é desenvolvida.   

    Podemos concluir com toda a pesquisa que a ferramenta que irá auxiliar no diagnóstico ergonômico é determinada de acordo com a atividade que será avaliada, o ambiente e o nível de exigência ergonômica e cognitiva. Cabe ao ergonomista identificar qual adequa-se melhor a necessidade e para o engenheiro de produção que irá desenvolver a medida de melhoria.  

5. Conclusão 

 Com base na comparação realizada, ambas ferramentas auxiliares nas AET, trazem relevância e dados qualitativos, seguindo a NR-17 que tem em sua contextualização as duas linhas da ergonômica. Quem determinará qual ferramenta será usada será o nível de conhecimento do avaliador e qual a necessidade primária da AET. Ou seja, ambos são assertivos, porém o Índice TOR-TOM traz a visão de adaptação do local de trabalho ao trabalhador, com uma visão psicossocial ampliada da atividade real. 

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