INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO POR BACTÉRIA E. COLI E SUA RESISTÊNCIA A ANTIMICROBIANOS.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10239441


Sandy Fatima Dias de Carvalho1
Ana Oclenidia Dantas Mesquita2


Resumo

Foi realizado um estudo retrospectivo transversal quantitativo do primeiro trimestre dos anos de 2021 e 2022 a partir da consulta dos resultados de Cultura Urinaria com Antibiograma do banco de dados de um laboratório de Análises Clínicas em Campo Formoso sem filtro de idade e sexo. O estudo tem como foco principal mostrar a incidência das infecções do trato urinário por Escherichia Coli e a resistência desta bactéria aos antimicrobianos. As Infecções do Trato Urinário (ITUs)não complicadas que são adquiridas na comunidade representam uma grande proporção de doenças infecciosas. Sendo a bactéria Escherichia coli a mais comum, apresentando-se em cerca de 58% dos casos em 2021 e 68% em 2022. E destas uroculturas positivas para Escherichia Coli, 100% dos casos foram resistentes a penicilina nos casos vistos e quando expostas a amoxicilina/clavulanato e ampicilina/sulbactam obtiveram sensibilidade de 100% em 2021 e 88% em 2022 e 100%2021 e 76% em 2022 respectivamente. Contudo, para limitar o aparecimento de resistência, devem ser feitos todos os esforços para reduzir e racionalizar o consumo de antibióticos. Um maior uso de Assistência Farmacêutica pode ser muito eficaz nesse sentido tanto na prática das farmácias comerciais auxiliando na redução da automedicação como nas equipes multidisciplinares atuantes na clínica médica hospitalar.

Palavras-chave: Infecção. E.coli. Trato Urinário. Resistência. Antimicrobianos.

Abstract

A retrospective quantitative cross-sectional study of the first quarter of the years 2021 and 2022 was carried out from the consultation of the results of Urinary Culture withAntibiogram from the database of the from a Clinical Analyses Laboratory in Campo Formoso without age and sex filter. The main focus of the study is to show the incidence of urinary tract infections by Escherichia coli and the resistance of this bacterium to antimicrobials. Uncomplicated Urinary Tract Infections (UTIs) that are acquired in the community represent a large proportion of infectious diseases. The bacterium Escherichia coli being the most common, presenting in about 58% of cases in 2021 and 68% in 2022. And of these positive urine cultures for Escherichia coli, 100% of the cases were resistant to penicillin in the cases seen and when exposed to amoxicycline/clavulanate and ampicillin/sulbactam obtained a sensitivity of 100% in 2021 and 88% in 2022 and 100%2021 and 76% in 2022 respectively. However, to limit the appearance of resistance, every effort should be made to reduce and rationalize the consumption of antibiotics. A greater use of Pharmaceutical Assistance can be very effective in this sense both in the practice of commercial pharmacies helping to reduce self-medication and in the multidisciplinary teams working in the hospital medical clinic.

Keywords: Infection. E.coli. Urinary Tract. Resistance. Antimicrobials.

INTRODUÇÃO

O presente estudo tem como foco principal mostrar a incidência das infecções do trato urinário por Escherichia Coli e a resistência desta bactéria aos antimicrobianos. As Infecções do Trato Urinário (ITUs) não complicadas que são adquiridas na comunidade representam uma grande proporção de doenças infecciosas. As bactérias são os agentes etiológicos mais comuns causadores de infecção urinária; as infecções fúngicas e virais são incomuns. Sendo a bactéria Escherichia coli a mais comum, apresentando-se em cerca de 80% dos casos. Outros microrganismos menos comuns são Klebsiella, Proteus, Enterobacter, Citobacter e Pseudomonas. Este tipo de infecção é mais prevalente no sexo feminino. (Bresolin, 2016; Moya, 2017).

O diagnóstico de ITU deve ser rápido e preciso, pois, é de suma importância para encurtar o curso da doença, bem como para prevenir a progressão para ITUs superiores e insuficiência renal. (Mortazavi Tabatabaei et al, 2019). A realização da antibioticoterapia deveria ser iniciada após a identificação do patógeno causador da infecção e do seu perfil de sensibilidade/resistência. Porém na prática não é feito desta forma, há um tempo determinado para a realização da urocultura e identificação do patógeno e do antibiograma para obtenção do perfil de sensibilidade e resistência, cerca de 48 horas no mínimo. Por este motivo, utiliza-se cotidianamente a clínica do paciente e o exame simples de urina para fazer o diagnóstico (Korbel, Howell & Spencer, 2017). Com esta forma de uso empírica, ou seja, a utilização indiscriminada desses fármacos rotineiramente existem consequências, aumentando a resistência a antimicrobianos diminuindo as opções para tratamento, necessitando cada vez mais dos antimicrobianos de última geração. (Grillo, Gonçalves, Júnior, Paniágua & Teles, 2013; Korbel et al, 2017).

A incidência das infecções urinárias por bactéria Escherichia coli, bem como seu perfil de sensibilidade e resistência impulsionou essa pesquisa. Objetivou-se identificar no primeiro trimestre dos anos 2021 e 2022 a quantidade de culturas positivas por Escherichia coli, e observar a sua resistência a antimicrobianos. 

É de suma importância estudar a incidência das infecções do trato urinário por Escherichia coli e sua resistência a antimicrobianos, pois desta forma é possível compreender o quão frequente são estas infecções e identificar a melhor forma de prevenção e tratamento. A pesquisa irá mostrar dentro dos exames selecionados a quantidade de infecção com o resultado positivo no primeiro trimestre dos anos de 2021 e 2022, e a sensibilidade destes que foram infectados com a bactéria Escherichia coli a antimicrobianos.

METODOLOGIA

Foi realizado um estudo retrospectivo transversal quantitativo do primeiro trimestre dos anos de 2021 e 2022 metodologia utilizada no presente artigo foi descritiva e exploratória em relação aos objetivos, a partir da consulta dos resultados de Cultura Urinaria com Antibiograma do banco de dados de um Laboratório de Análises Clinicas em Campo formoso, sem filtro de idade e sexo, bem como através de pesquisa bibliográfica e documental filtrada através do PubMed , foram lidos em média 30 artigos e utilizados um total de 12 artigos para discussão e desenvolvimento do estudo, descartando os artigos que tinham dados desatualizados, com abordagem quantitativa e qualitativa, com o intuito de relacionar os dados para a interpretação.

A pesquisa foi desenvolvida em um Laboratório de Análises Clínicas na cidade de Campo Formoso, os antibióticos testados pelo laboratório foram: Amoxilina + Ácido Clavulâmico; Ampicilina + Sulbactam; Azitromicina; Cefaclor; Ceftriaxona; Cefalotina; Ciprofloxacina; Eritromicina; Gentamicina; Nitrofurantoína; Penicilina; Sulfametoxazol + Trimetoprima e Tobramicina.

O meio de cultura das semeaduras urinárias foi em Agar Cromogênio e o antibiograma em Agar Muller Hinton e analisado por meio de difusão. Os dados foram separados por meio de planilha no Excel 2013, onde foi observada qual a bactéria com maior incidência, o sexo e idade as quais são mais acometidas com este tipo de infecção e a sensibilidade e a resistência aos antibióticos. 

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

Foram analisados um total de 557 exames de cultura urinária do primeiro trimestre de 2021 e 2022, sendo 246 em 2021 e 311 em 2022. No primeiro trimestre de 2021 obteve-se o resultado sugestivo em 31 uroculturas positivas para crescimento bacteriano com contagem de colônias superior ou igual a 100.000 UFC, sendo considerada uma cultura positiva (Copp, 2015). 194 uroculturas negativas e 21 com contaminação. (Gráfico 1)

Gráfico 1: Resultado das culturas em 2021

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Em 2022 houve um sugestivo aumento pela procura de exames de urocultura no laboratório em questão, no primeiro trimestre do ano de 2022 foram analisadas 311 uroculturas, sendo: 24 positivas, 266 negativas e 21 consideradas contaminadas. (Gráfico 2)

Gráfico 2: Resultado das culturas em 2022

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Com relação ao sexo dos pacientes pode ser observado que em sua grande maioria as mulheres eram mais acometidas por este tipo de infecção,  em 2021 dentre as 31 uroculturas positivas 26 foram do sexo feminino e 5 do sexo masculino, e em 2022 das 24 uroculturas positivas, foram 17 do sexo feminino e 7 do sexo masculino. (Gráficos 3 e 4).

Gráfico 3: Sexo em 2021

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Gráfico 4: Sexo em 2022

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Pra a análise das idades foram divididas em grupos de 0-1 ano, 2-14 anos, 15-60 anos e >60 anos. Encontrados respectivamente os resultados: de 0-1 ano 5 casos, 2-14 anos 2 casos, 15-60 anos 20 casos e >60 anos 4 casos em 2021 e em 2022: de 0-1 anos 0 casos, 2-14 anos 2 casos, 15-60 anos 15 casos e >60 anos 7 casos. (Gráficos 5 e 6)

Gráfico 5: Idade em 2021

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Gráfico 6: Idade em 2022

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Quando positivas as uroculturas são realizadas testes para detecção da bactéria ali presente, utiliza-se provas bioquímicas como detecção do Gram, teste de indol, catalase, oxidase e entre outras, no presente estudo observa-se que a bactéria mais encontrada foi Escherichia Coli, estando presente em 18 das 31 culturas positivas (58%). Outros patógenos também foram encontrados como: Serratia em 6 casos (19%), Proteus em 3 casos (10%), Staphilococcos em 3 casos (10%) e Citrobacter Freundii em 1 caso (03%) em 2021. Em 2022 ainda houve a prevalência da Escherichia Coli na maioria das culturas positivas analisadas, estando presente em 17 das 25 culturas positivas (68%), seguidos por Proteus em 5 casos (20%), Staphilococcos 1 caso (04%), Serratia 1 caso (04%) e Klebisiella 1 caso (04%). (Gráficos 7 e 8)

Gráfico 7: Bactérias presentes nas culturas em 2021

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Gráfico 8: Bactérias presentes nas culturas em 2022

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Observando os antibiogramas das uroculturas positivas por Escherichia Coli do primeiro trimestre dos anos de 2021 e 2022 podemos observar seu perfil de sensibilidade e resistência aos antibióticos testados pelo laboratório em questão.

Gráfico 9: Resultado dos antibiogramas testados para Escherichia Coli no ano de 2021

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Gráfico 10: Resultado dos antibiogramas testados para Escherichia Coli no ano de 2022.

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

(Fonte: dados da pesquisa autoral.)

Pode-se observar que houve um aumento notório da resistência aos antimicrobianos de um ano para o outro onde a Eritromicina e penicilina mostraram a maior mudança tornando-se 100% resistente nos pacientes de 2022 e os demais antibióticos testados também apresentaram uma maior resistência à bactéria Escherichia Coli como mostra a tabela a seguir. (Tabela 01).

Tabela 01: Perfil de sensibilidade e resistência aos antimicrobianos testados em 2021 e 2022.

 SENSIBILIDA DE %RESISTENCIA %
ANTIBIOTICOS TESTADOS2021202220212022
Amoxilina + Ácido Clavulâmico100%88%0%12%
Ampicilina + Sulbactam100%76%0%24%
Azitromicina83%29%17%71%
Cefaclor100%82%0%18%
Ceftriaxona100%94%0%06%
Cefalotina72%71%28%29%
Ciprofloxacina83%71%17%29%
Eritromicina33%0%67%100%
Gentamicina88%47%12%53%
Nitrofurantoína100%82%0%18%
Penicilina38%0%62%100%
Sulfametoxazol + Trimetoprima67%71%33%29%
Tobramicina100%53%0%47%

A literatura (MEDINA e PINO 2019) descreve que as infecções do trato urinário (ITU) são as infecções ambulatoriais mais comuns, com uma incidência ao longo da vida de 50-60% em mulheres adultas. E é exatamente o que a pesquisa em questão encontrou, sendo 84% em 2021 e 71% em 2022 de mulheres acometidas com infecções do trato urinário. Existem alguns fatores que podem influenciar na incidência desta infecção em mulheres, como o fator biológico da uretra ser mais curta e proximidade ao ânus onde existem inúmeras bactérias e dentre elas a E. coli, e existem também os fatores comportamentais como higienização inadequada, a frequência das relações sexuais, número de parceiros, o uso de meios contraceptivos (espermicida e diafragma).(Haddad JM 2015).

Quando comparados os achados na pesquisa e as referências bibliográficas podemos entender o porquê da incidência de infecções urinárias em mulheres na faixa etária dos 15-60 anos, pois estão sexualmente ativas em sua maioria.

Com relação ao agente etiológico, é referido em bibliografias que as ITUs podem ser causadas por uma ampla gama de patógenos, bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, e fungos. A bactéria E. coli é o principal patógeno encontrado, sendo responsáveis por cerca de 75% dos casos de ITU não complicada (Oliveira et al 2015). Os achados desta pesquisa coincidem com o exposto, sendo a Escherichia coli responsável por 58% dos casos em 2021 e 68% em 2022.

Como já dito anteriormente, o maior causador de ITU é a bactéria Escherichia coli, devido ao seu alto tropismo pelo sistema urinário graças às fímbrias de sua cápsula, entre outras características. É formado um biofilme pela rápida multiplicação bacteriana produzindo assim uma proteção contra o sistema imunológico do hospedeiro. Após este processo, ocorre uma resposta inflamatória que em longo prazo, pode levar a danos renais. (Sarowska J. et al.2019).

O tratamento para ITUs se dá na maioria das vezes por via oral por um antibiótico de amplo espectro e normalmente o tratamento se inicia antes dos resultados das uroculturas e antibiogramas saírem, por este motivo a resistência aos antimicrobianos vem se tornando tão grande. Segundo (Buettcher M. et al. 2021) a escolha do antimicrobiano e via de administração baseia-se na idade, na apresentação clínica, fatores de risco e história médica pregressa dos pacientes. Padrões locais de sensibilidade antimicrobiana devem ser considerados ao escolher um agente empírico. O ajuste do tratamento inicial deve ser feito de acordo com o teste de sensibilidade antimicrobiana (AST) do uropatógeno isolado. O clínico deve escolher de 7 a 10 dias como duração total da terapia antimicrobiana para ITU. 

Os medicamentos testados neste estudo são variados em medicamentos orais e medicamentos de uso parenteral. Sendo os de via oral: Amoxilina + Ácido Clavulâmico; Ampicilina + Sulbactam; Azitromicina; Cefaclor; Ciprofloxacina; Eritromicina; Nitrofurantoína e Sulfametoxazol + Trimetoprima. E de via parenteral: Ceftriaxona; Cefalotina; Gentamicina; Penicilina e Tobramicina.

Analisando a resistência da bactéria em questão no estudo (Escherichia Coli) de acordo com o (Journal of Global Antimicrobial Resistance, Volume 29, 2022) E. coli é um dos patógenos produtores de beta-lactamases de espectro estendido (ESBLs), ou seja, enzimas que hidrolisam antibióticos beta-lactâmicos. Bactérias portadoras de ESBLs são resistentes às penicilinas, às cefalosporinas de primeira e terceira geração e ao aztreonam. Ainda assim elas são geralmente inativadas por substâncias que atuam como substratos suicidas (clavulanato, tazobactam e sulbactam), as bactérias portadoras de ESBLs são sensíveis à combinação de um Beta lactâmico com um destes inibidores. As combinações amoxicilina/clavulanato e ampicilina/sulbactam são as mais utilizadas entre as preparações orais e parenterais, respectivamente. Como a maioria dos genes que codificam a produção de ESBL são transportados em plasmídeos, a resistência mediada por ESBL é facilmente transmissível, o que explica porque este tipo de resistência bacteriana se espalhou num período de tempo curto. Bem como o que foi visto no estudo onde as uroculturas se apresentaram 100% resistentes à penicilina nos casos vistos e quando expostas a amoxicilina/clavulanato e ampicilina/sulbactam obtiveram sensibilidade de 100% em 2021 e 88% em 2022 e 100%2021 e 76% em 2022 respectivamente.

CONCLUSÃO

As Infecções do trato urinário por Escherichia Coli, apesar de serem muito comuns e amplamente utilizadas como fonte de estudo, continua sendo um problema desafiador. A escolha da antibioticoterapia comumente usada é um dos problemas que aumentam a resistência dos uropatógenos, pois requer monitoramento contínuo das características microbiológicas das ITUs, juntamente com recomendações atualizadas para a escolha dos antibióticos. O surgimento da resistência aos antibióticos é um fenómeno inevitável, estreitamente correlacionado com o uso dos próprios antibióticos. Contudo, para limitar o aparecimento de resistência, devem ser feitos todos os esforços para reduzir e racionalizar o consumo de antibióticos. Um maior uso de Assistência Farmacêutica pode ser muito eficaz nesse sentido tanto na prática das farmácias comerciais auxiliando na redução da automedicação como nas equipes multidisciplinares atuantes na clínica médica hospitalar.

REFERÊNCIAS

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1 Graduando em Farmacia pela Faculdade Ages de Jacobina. E-mail: sandyf@academico.faculdadeages.edu.br
2 Graduando em Farmacia pela Faculdade Ages de Jacobina. E-mail: sandyf@academico.faculdadeages.edu.br