MAPEAMENTO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A GESTANTES E PUÉRPERAS ACOMETIDAS PELA COVID 19

MAPPING THE SCIENTIFIC PRODUCTION OF NURSING CARE FOR PREGNANT AND POSTPARTUM WOMEN AFFECTED BY COVID 19

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10207588


Emanuelly Damasceno Aquino1
Orientador: Prof. Esp. Manoel Holanda Soares2
Coorientador: Widis Pinheiro da Silva


RESUMO

Este trabalho aqui apresentado, cujo tema é Mapeamento da Produção Científica da Assistência de Enfermagem a Gestantes e Puérperas Acometidas Pela Covid 19 cujo objetivo geral deste estudo é realizar uma análise bibliométrica dos estudos científicos publicados sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, identificando as principais tendências de pesquisa nessa área.  Ele consiste em uma revisão bibliográfica que investiga a assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19. Este trabalho consiste em um mapeamento da literatura científica, identificando os desafios dos profissionais de enfermagem, avaliando a percepção das pacientes e propondo estratégias de melhoria com relação a Assistência de Enfermagem a Gestantes e Puérperas Acometidas Pela Covid 19. A revisão destaca o cuidado multiprofissional, prevenção de infecções, adaptação de rotinas e comunicação efetiva. A assistência a essas mulheres durante a pandemia é crucial devido aos riscos envolvidos. O estudo busca contribuir para a prática clínica e oferecer suporte aos profissionais de saúde. A revisão aborda características clínicas, desfechos obstétricos, cuidados pré-natais, intraparto e pós-parto, experiência das enfermeiras obstétricas e práticas de cuidados em diferentes países. Espera-se que os resultados orientem a melhoria do cuidado e promovam o bem-estar de gestantes e puérperas com COVID-19.

Palavras chave: Puérpera; Covid; Gestante; Enfermagem.

ABSTRACT

This work presented here, whose theme is Mapping the Scientific Production of Nursing Care for Pregnant and Postpartum Women Affected by Covid 19, whose general objective of this study is to carry out a bibliometric analysis of scientific studies published on nursing care for pregnant and postpartum women with COVID-19 , identifying the main research trends in this area. It consists of a literature review that investigates nursing care for pregnant and postpartum women with COVID-19. This work consists of mapping the scientific literature, identifying the challenges facing nursing professionals, evaluating patients’ perceptions and proposing improvement strategies in relation to Nursing Care for Pregnant and Postpartum Women Affected by Covid 19. The review highlights multidisciplinary care, preventing infections, adapting routines and effective communication. Assistance to these women during the pandemic is crucial due to the risks involved. The study seeks to contribute to clinical practice and offer support to healthcare professionals. The review addresses clinical characteristics, obstetric outcomes, prenatal, intrapartum and postpartum care, experience of obstetric nurses and care practices in different countries. The results are expected to guide the improvement of care and promote the well-being of pregnant and postpartum women with COVID-19.

Keywords: Postpartum; Covid; Pregnant; Nursing.

1 INTRODUÇÃO

A pandemia da COVID-19 tem apresentado desafios significativos para a assistência de enfermagem, especialmente no contexto do cuidado a gestantes e puérperas. Essas mulheres são consideradas um grupo vulnerável devido aos potenciais riscos à saúde tanto para elas quanto para seus bebês. A assistência de enfermagem desempenha um papel crucial no cuidado dessas pacientes, garantindo a segurança, o bem-estar e o suporte necessário durante esse período delicado (Brasil, 2021).

A assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19 exige uma abordagem multidisciplinar, que envolve não apenas profissionais de enfermagem, mas também equipes médicas, psicólogos e assistentes sociais. A colaboração entre esses profissionais é fundamental para fornecer suporte integral às mulheres, garantir a segurança do parto e do recém-nascido, além de promover o bem-estar físico e emocional das gestantes e puérperas (Brasil, 2021).

O trabalho aqui apresentado pautou-se no seguinte problema: Quais são as principais publicações relacionadas à assistência de enfermagem a gestantes e puérperas acometidas pelo Covid-19 e como a revisão bibliográfica dos estudos mais relevantes pode contribuir para a melhoria da prática clínica e do cuidado multiprofissional durante a pandemia?

O objetivo geral deste estudo é realizar uma análise bibliométrica dos estudos científicos publicados sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, identificando as principais tendências de pesquisa nessa área.

Para conseguir concretizar o objetivo geral tem-se alguns objetivos específicos: Mapear as publicações científicas mais relevantes relacionadas à assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, a fim de identificar os principais autores, periódicos e instituições envolvidas nesse campo.

Analisar a evolução temporal das publicações científicas sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, identificando os principais marcos e áreas de crescimento nessa pesquisa. Investigar as principais palavras-chave e termos utilizados nos estudos sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, a fim de identificar os principais temas de interesse nessa área. Identificar as principais revistas científicas que publicam estudos sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, avaliando fatores como impacto, visibilidade e alcance dessas publicações.

Analisar a distribuição geográfica das pesquisas sobre assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19, identificando os países e regiões com maior produção científica nessa área.

A assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com Covid-19 exige um cuidado multiprofissional, medidas de prevenção e controle de infecções adequadas, adaptação de rotinas e procedimentos e comunicação efetiva com pacientes e suas famílias. Os estudos revisados apresentam informações importantes para orientar a prática clínica e fornecer suporte aos profissionais de saúde que trabalham com essas pacientes durante a pandemia.

Nakamura-Pereira et al. (2021), avaliam a assistência pré-natal, intraparto e pós-parto de gestantes com Covid-19. Os autores destacaram a importância do cuidado multiprofissional, que incluiu equipe médica e de enfermagem, psicólogos e assistentes sociais, para fornecer suporte e acompanhamento às mulheres e garantir a segurança do parto e do recém-nascido. Os autores também enfatizaram a necessidade de medidas de prevenção e controle de infecções para reduzir a transmissão do vírus entre os pacientes e profissionais de saúde.

Além disso, um estudo realizado por Pacheco et al. (2020) avaliou a experiência de enfermeiras obstétricas que trabalharam com gestantes e puérperas com Covid-19. As enfermeiras relataram desafios significativos no fornecimento de cuidados, incluindo a necessidade de equipamentos de proteção pessoal adequados, adaptação de rotinas e procedimentos para reduzir o risco de transmissão, e a necessidade de comunicação efetiva com pacientes e suas famílias.

Rasheed et al. (2021) examinaram que as práticas de cuidados obstétricos para gestantes e puérperas com Covid-19 em todo o mundo. Os autores encontraram que a maioria dos países adotaram medidas de precaução semelhantes, incluindo triagem para Covid-19, testagem, uso de equipamentos de proteção pessoal, isolamento e medidas de controle de infecções.

2 REFERENCIAL TÉORICO

2.1. A assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19

A pandemia global da COVID-19 impôs desafios singulares à assistência de enfermagem, com uma atenção especial voltada para o cuidado às gestantes e puérperas. Este grupo de mulheres, já caracterizado por sua vulnerabilidade inerente, enfrenta agora riscos adicionais à sua saúde, bem como aos seus recém-nascidos, em virtude da infecção pelo coronavírus. A assistência de enfermagem, há muito reconhecida por seu papel crítico no contexto de saúde materna, emerge como um elemento fundamental na gestão desta complexa situação (Ministério da Saúde, 2021).

É evidente que o cuidado às gestantes e puérperas acometidas pela COVID-19 transcende a enfermagem isoladamente. Requer, invariavelmente, uma abordagem interdisciplinar e holística, que leve em consideração não apenas a saúde materna, mas também a do recém-nascido. Neste contexto, a assistência de enfermagem desempenha um papel de liderança, coordenando esforços e garantindo que as diretrizes e protocolos estabelecidos sejam seguidos rigorosamente. Os cuidados devem ser individualizados e seguros, atentos às particularidades de cada paciente e aos riscos associados à infecção pelo coronavírus (Brasil. Lei nº 11.108, de 07 de abril de 2005).

A assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 envolve considerações éticas importantes, como o respeito à autonomia da paciente, a preservação da vida e a equidade no acesso aos cuidados de saúde. Segundo a American Nurses Association (2020), os profissionais de saúde devem considerar os valores, crenças e preferências da paciente ao fornecer cuidados, bem como garantir que todos os pacientes recebam atendimento igualitário, independentemente da raça, etnia, gênero ou orientação sexual.

A assistência de enfermagem obstétrica durante a pandemia de COVID-19 mudou a forma como é realizada, com a implementação de protocolos de triagem e isolamento e a realização de consultas remotas. A assistência de enfermagem também deve incluir o rastreamento ativo de sinais e sintomas de COVID-19, bem como a identificação precoce de complicações maternas e fetais associadas à doença (Breslin et al., 2020, p. 5).

Com a necessidade de medidas de distanciamento social e protocolos de segurança, os profissionais de saúde tiveram que se adaptar a novas formas de prestar cuidados às gestantes e puérperas. Isso inclui o uso de tecnologia para monitorar a saúde da mãe e do feto, a implementação de protocolos de triagem e isolamento, e a realização de consultas remotas (Breslin et al., 2020).

A pandemia de COVID-19 foi uma crise global de saúde pública que afetou milhões de pessoas em todo o mundo. Embora todos pudessem ser afetados pelo vírus, as gestantes e puérperas são consideradas um grupo vulnerável. O aumento da demanda por cuidados de saúde e o risco de infecção tornam a assistência de enfermagem a gestantes e puérperas acometidas pelo COVID-19 um desafio. Portanto, foi necessário um entendimento aprofundado da assistência de enfermagem a essas pacientes (OMS, 2020).

O COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus, que afeta a saúde pública mundial. As gestantes são uma população vulnerável a doenças infecciosas, incluindo COVID-19, devido a alterações imunológicas, fisiológicas e metabólicas. As gestantes com COVID-19 têm maior risco de desenvolver complicações, como pré-eclâmpsia, parto prematuro e morte materna, comparadas a gestantes sem COVID-19 (Gajbhiye et al., 2020, p. 490).

A assistência de enfermagem a gestantes e puérperas acometidas pela COVID-19 apresenta desafios únicos e complexos. Primeiramente, é crucial reconhecer que essas mulheres estão em um período delicado de suas vidas, onde a atenção à saúde materna e neonatal é essencial. A infecção pelo coronavírus introduz uma camada adicional de complexidade, exigindo cuidados especiais para mitigar os riscos associados (Brasil. Ministério da saúde, 2020).

Segundo Molteni et al. (2021), as mulheres grávidas são consideradas mais vulneráveis à infecção por COVID-19, devido às alterações imunológicas e fisiológicas que ocorrem durante a gravidez. Além disso, as gestantes são mais propensas a desenvolverem doenças graves e precisam de cuidados adicionais. Os dados mostram que a COVID-19 pode afetar a saúde materna e fetal, com maior risco de pré-eclâmpsia, parto prematuro e morte fetal.

Os sintomas da COVID-19 em gestantes e puérperas são semelhantes aos da população em geral, como febre, tosse, fadiga e dificuldade para respirar. No entanto, alguns estudos mostram que as gestantes podem apresentar sintomas mais graves, como a necessidade de internação em UTI (unidade de terapia intensiva) e intubação. Assim, destaca-se a importância da monitorização constante e da avaliação cuidadosa durante a assistência de enfermagem a gestantes com COVID-19. A garantia da saúde materna e fetal requer um esforço conjunto de toda a equipe de saúde, incluindo enfermeiros, obstetras e neonatologistas (Bhatnagar et al., 2020).

Segundo a Sociedade Brasileira de Infectologia (2020), a medida que a pandemia evoluiu, os protocolos de cuidado e as recomendações para a assistência de enfermagem a gestantes e puérperas também evoluíram. Sendo fundamental que os profissionais de enfermagem estivessem sempre atualizados sobre as diretrizes mais recentes e se adaptassem às mudanças nas melhores práticas. Uma vez que, a assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 deve ser realizada com cuidado e atenção aos riscos e complicações associados à infecção. Ressalta-se assim a importância da flexibilidade e da capacidade de tomada de decisão informada na assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19. À medida que mais é aprendido sobre o vírus e suas implicações, os protocolos de cuidado precisam ser adaptados para garantir a eficácia do tratamento.

A assistência de enfermagem durante a pandemia de COVID-19 deve ser baseada em uma abordagem holística que considere as necessidades físicas, emocionais e psicológicas da gestante e da puérpera. Além disso, deve haver um equilíbrio entre o cuidado individualizado e a necessidade de prevenir a propagação da doença para outras pessoas, incluindo profissionais de saúde e recém-nascido (Oussalah et al., 2020, p. 2).

A enfermagem desempenha um papel vital na criação de um ambiente de apoio e compreensão para essas mulheres, o que é essencial para seu bem-estar geral. Cuidados emocionais e psicológicos A pandemia de COVID-19 pode afetar a saúde emocional e psicológica das gestantes e puérperas, aumentando o risco de depressão, ansiedade e estresse. Portanto, é essencial que a assistência de enfermagem inclua cuidados com a saúde mental, como aconselhamento e apoio emocional. Além disso, as gestantes e puérperas devem ser informadas sobre os cuidados de prevenção da COVID-19 e como manter uma dieta saudável e equilibrada durante a gravidez (Cohen et al., 2020).

Os recém-nascidos de gestantes com COVID-19 devem ser monitorados cuidadosamente e isolados da mãe, se possível, para evitar a infecção. O aleitamento materno deve ser incentivado, mas a mãe deve usar uma máscara e lavar as mãos antes de amamentar, prevenindo assim a transmissão (OMS, 2020).

Os profissionais de saúde devem estar cientes das mudanças nas recomendações para o manejo de gestantes com COVID-19, incluindo o uso de medidas preventivas, como o distanciamento social, higiene das mãos e uso de equipamentos de proteção individual. Além disso, é importante fornecer informações claras e precisas sobre a doença e seus efeitos sobre a gestação e o parto (Royal College of Obstetricians and Gynaecologists, 2021, p. 5).

Além disso, a assistência de enfermagem destinada às gestantes e puérperas afetadas pela COVID-19 deve ser baseada em evidências científicas sólidas. Isso não apenas garante a sobrevivência das pacientes, mas também busca assegurar uma alta qualidade de vida tanto para as mães quanto para os bebês. A pesquisa contínua e a atualização constante das práticas são cruciais para atender às necessidades específicas desta população e contribuir para o desenvolvimento de um referencial teórico robusto na área de assistência de enfermagem materno-infantil em tempos de pandemia (Brasil. Ministério da Saúde, 2020).

Além disso, Royal (2021) enfatiza na sua fala a importância do uso de medidas preventivas, como o distanciamento social, a higiene das mãos e o uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI). Isso não só protege as gestantes, mas também é essencial para a segurança dos próprios profissionais de saúde, que estão na linha de frente do atendimento a pacientes com COVID-19. O autor também sugere em sua citação uma responsabilidade grande dos profissionais de saúde. Eles devem acompanhar as últimas diretrizes, adaptar-se a novas informações e, ao fazer isso, demonstrar seu comprometimento com a prestação de cuidados de alta qualidade em um ambiente em constante mudança.

Os cuidados de enfermagem para gestantes com COVID-19 incluem monitoramento de sinais vitais e sintomas respiratórios, administração de oxigênio suplementar e suporte para manter a função respiratória adequada. Também é importante monitorar a saúde fetal e identificar precocemente quaisquer complicações que possam afetar o bem-estar do feto (Society For Maternal-Fetal Medicine, 2020, p. 5).

Royal (2021) enfatiza e destaca muito bem sobre a importância da atenção aos cuidados com a gestante durante a pandemia de COVID-19. Destaca ainda que é essencial que os profissionais de saúde estejam cientes das mudanças nas recomendações para o manejo de gestantes com COVID-19, incluindo medidas preventivas, como o distanciamento social, higiene das mãos e uso de equipamentos de proteção individual. É crucial também que os profissionais forneçam informações claras e precisas sobre a doença e seus efeitos sobre a gestação e o parto. Dessa forma, é possível garantir a segurança e o bem-estar da gestante e do feto, bem como minimizar os riscos de transmissão do vírus.

Assim, uma abordagem essencial dos cuidados de enfermagem para gestantes com COVID-19 é essencial. Esta abordagem abrange várias áreas críticas, começando pelo monitoramento rigoroso de sinais vitais e sintomas respiratórios, visando identificar e responder prontamente a qualquer deterioração da saúde materna. Além disso, a administração de oxigênio suplementar emerge como uma intervenção vital, garantindo a oxigenação adequada da gestante, um fator determinante na evolução da doença (Society For Maternal-Fetal Medicine, 2020). Ou seja, o monitoramento de sinais vitais e sintomas respiratórios, administração de oxigênio suplementar e suporte para manter a função respiratória adequada são essenciais para garantir a saúde da gestante e do feto. Além disso, é importante monitorar a saúde fetal e identificar precocemente quaisquer complicações que possam afetar o bem-estar do feto. A atenção aos cuidados durante a gravidez é fundamental para evitar o agravamento da situação e prevenir possíveis complicações para mãe e bebê.

Os profissionais de enfermagem devem adotar medidas de segurança para minimizar a transmissão de COVID-19 durante a assistência ao parto e ao pós-parto, incluindo o uso adequado de equipamentos de proteção individual e a adoção de protocolos para prevenção de infecções. Além disso, é importante fornecer apoio emocional e psicológico para as gestantes e puérperas durante esse período desafiador (World Health Organization, 2020, p. 7).

A Canadian Nurses Association destaca a necessidade de os profissionais de enfermagem fornecerem informações claras e precisas sobre a COVID-19 e seus efeitos na gestação e no parto, bem como oferecer apoio emocional e psicológico para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse. É importante que a assistência de enfermagem seja centrada nas necessidades individuais da gestante e da puérpera, levando em consideração suas preferências e crenças culturais.

Dessa forma, é possível garantir uma assistência de qualidade e respeitosa, que leve em conta as necessidades e desejos da gestante e da puérpera. A assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 requer uma abordagem cuidadosa e holística que leve em consideração as necessidades físicas, emocionais e psicológicas da paciente. É essencial que os profissionais de saúde sejam treinados e capacitados para prestar cuidados de qualidade e seguros, enquanto protegem a si mesmos e aos pacientes da infecção. Com a implementação de medidas preventivas e o uso de protocolos de segurança, é possível fornecer assistência de enfermagem eficaz e compassiva durante a pandemia de COVID-19.

Há assim, uma responsabilidade crítica dos profissionais de enfermagem ao cuidar de gestantes durante o parto e o pós-parto em meio à pandemia de COVID-19. Isso envolve a implementação rigorosa de medidas de segurança destinadas a reduzir a transmissão do vírus. O uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas, aventais e proteção ocular, é fundamental para proteger tanto os profissionais de saúde quanto as pacientes.

Além disso, há a importância da adoção de protocolos específicos para prevenção de infecções. Isso pode incluir práticas de higiene rigorosas, como a lavagem das mãos, e procedimentos de limpeza e desinfecção em ambientes de assistência ao parto e ao pós-parto. Outro ponto essencial é a necessidade de fornecer apoio emocional e psicológico às gestantes e puérperas durante esse período desafiador. A pandemia de COVID-19 trouxe consigo um aumento no estresse e na ansiedade, e é fundamental que os profissionais de enfermagem estejam preparados para oferecer esse suporte, ajudando as pacientes a lidar com as preocupações emocionais (World Health Organization, 2020).

A assistência de enfermagem deve estar centrada nas necessidades individuais da gestante e da puérpera, levando em consideração suas preferências e crenças culturais. Os profissionais de enfermagem devem fornecer informações claras e precisas sobre a COVID-19 e seus efeitos na gestação e no parto, além de oferecer apoio emocional e psicológico para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse (Canadian Nurses Association, 2020, p. 4).

A assistência de enfermagem a gestantes e puérperas com COVID-19 é uma área de extrema relevância que exige a constante atualização das práticas clínicas e uma abordagem centrada na paciente. À medida que a pandemia continua a evoluir, é fundamental que os profissionais de enfermagem estejam preparados para enfrentar os desafios complexos que surgem. Além disso, a atenção à saúde mental dessas mulheres não pode ser negligenciada, pois desempenha um papel crítico em sua recuperação e bem-estar (Brasil, 2021).

A World Health Organization (2020) destaca a necessidade de os profissionais de enfermagem adotarem medidas de segurança para minimizar a transmissão do COVID-19 durante a assistência ao parto e ao pós-parto, como o uso adequado de equipamentos de proteção individual e a adoção de protocolos para prevenção de infecções. Além disso, é importante fornecer apoio emocional e psicológico para as gestantes e puérperas durante esse período desafiador. A atenção aos cuidados durante o parto e pós-parto é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 deve incluir a avaliação dos sinais e sintomas da doença, além de medidas de prevenção e controle de infecções. É importante que as enfermeiras estejam familiarizadas com as diretrizes de prevenção e controle de infecções, incluindo a utilização adequada de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

A pandemia de COVID-19 trouxe inúmeras mudanças e desafios para a assistência à saúde em todo o mundo, incluindo a assistência à gestante e puérpera acometidas pela doença. A enfermagem desempenha um papel fundamental na prevenção, avaliação e tratamento das complicações associadas à COVID-19 em gestantes e puérperas. Além disso, é necessário monitorar continuamente os sinais vitais e sintomas respiratórios da gestante e puérpera acometidas pela COVID-19, assim como garantir o suporte respiratório adequado em caso de necessidade. As enfermeiras devem estar preparadas para lidar com complicações como pneumonia e síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), que podem ocorrer em casos mais graves.

Em síntese, a assistência de enfermagem à gestante e puérpera acometidas pela COVID-19 envolve a avaliação e monitoramento dos sinais e sintomas da doença, prevenção e controle de infecções, suporte respiratório adequado, orientação e suporte à amamentação, e acompanhamento do estado emocional das pacientes. A enfermagem desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de complicações em gestantes e puérperas durante a pandemia de COVID-19.

Outro aspecto importante é a orientação e suporte à amamentação. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, não há evidências de que o vírus seja transmitido através do leite materno, e os benefícios da amamentação superam os riscos potenciais de transmissão. No entanto, é importante que a mãe e o recém-nascido estejam separados durante o período em que a mãe estiver com sintomas da doença ou até que sejam realizados testes para confirmar a presença do vírus (Brasil, 2021).

3 METODOLOGIA

O trabalho aqui apresentado é uma revisão bibliográfica de cunho qualitativo e quantitativo, utilizando-se do método de pesquisa bibliométrico, realizando o levantamento de dados sobre o problema investigado. A pesquisa bibliométrica é uma abordagem que utiliza métodos quantitativos para analisar dados bibliográficos, como publicações acadêmicas, a fim de entender tendências de pesquisa, colaborações entre pesquisadores e impacto de trabalhos. Ela envolve a coleta e análise de dados relacionados a produções acadêmicas, como artigos e citações, permitindo a visualização de padrões e insights no cenário da pesquisa acadêmica. É uma ferramenta valiosa para avaliar o desenvolvimento de áreas acadêmicas e orientar políticas de pesquisa.

Knechtel (2014) assevera que, tanto a pesquisa qualitativa quanto a quantitativa têm como foco principal o ponto de vista do indivíduo. Enquanto a pesquisa qualitativa considera a proximidade com o sujeito, na pesquisa quantitativa são usados materiais e métodos precisos.

A pesquisa qualitativa está relacionada aos significados que as pessoas atribuem às suas experiências do mundo social e a como as pessoas compreendem esse mundo. Tenta, portanto, interpretar os fenômenos sociais (interações, comportamentos etc.), em termos de sentidos que as pessoas lhes dão; em função disso, é comumente referida como pesquisa interpretativa (Brandão, 2001, p.13).

Gatti (2004, p. 68), afirma que a pesquisa quantitativa “[…] pressupõe um conhecimento amplo e aprofundado da área em que os problemas estudados se situam. Pressupõe o domínio de teorizações e o conhecimento de seus contornos epistêmicos”.

Assim, inicialmente, foram identificadas as palavras-chave para a busca na base da PubMed. As palavras utilizadas foram: gestantes, puérperas, enfermagem e covid com uma combinação de operadores booleanos and. Foram adotados critérios de inclusão para a busca dos artigos, cujo as palavras deveriam ser citadas, ou no título, resumo ou palavras-chave.

Os estudos selecionados foram submetidos a uma leitura crítica, a fim de identificar informações relevantes para o tema da pesquisa. As informações foram organizadas em categorias ou temas específicos, como assistência pré-natal, cuidados durante o parto e manejo do puerpério, facilitando a análise posterior dos resultados.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados e discussões do trabalho sobre a assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 revelam a complexidade e os desafios enfrentados por esse grupo vulnerável durante a pandemia. A assistência de enfermagem desempenha um papel crítico, coordenando esforços e garantindo a aplicação rigorosa das diretrizes e protocolos estabelecidos. No entanto, essa assistência vai além da enfermagem isoladamente, exigindo uma abordagem interdisciplinar e holística que considere não apenas a saúde materna, mas também a do recém-nascido.

Este estudo de escopo possibilitou apresentar um mapeamento da produção de conhecimento sobre as recomendações para a assistência à gestante no enfrentamento do novo Coronavírus. A OMS classificou as gestantes como grupo de risco, por tenderem a apresentar desfechos piores quando contaminadas, e fez recomendações para esse grupo (Rodriguez-Morales, 2020; Ministério da Saúde 2020; Dong Y, 2019).

A necessidade de cuidados individualizados e seguros é destacada, levando em consideração as particularidades de cada paciente e os riscos associados à infecção pelo coronavírus. Além disso, a assistência de enfermagem deve ser baseada em evidências científicas sólidas para garantir não apenas a sobrevivência das pacientes, mas também a qualidade de vida das mães e bebês.

Na vertente do diagnóstico, nota-se a preocupação com a detecção precoce. Para isso, orienta-se que as gestantes saibam reconhecer sinais específicos da COVID-19 com a finalidade de reduzir sua exposição nos serviços de saúde. Sugere-se uma avaliação inicial do estado clínico, realizada por meio eletrônico, para triar a necessidade ou não de uma consulta presencial (Rasmussen 2019). Porém, deve-se atentar ao fato de que um estudo retrospectivo (Liu H, Liu F, Li J, Zhang T, Wang D, Lan W. C 2020), comparando os aspectos clínicos de gestantes e pacientes não-grávidas, definiu os sintomas em gestantes como atípicos quando comparados ao outro grupo, o que provavelmente dificultaria a sua detecção precoce.

O aspecto ético da assistência de enfermagem é enfatizado, com destaque para o respeito à autonomia da paciente, a preservação da vida e a equidade no acesso aos cuidados de saúde. A importância de considerar os valores, crenças e preferências da paciente é crucial para fornecer cuidados de qualidade.

A pandemia de COVID-19 trouxe mudanças significativas na forma como a assistência de enfermagem obstétrica é realizada, incluindo a implementação de protocolos de triagem e isolamento, bem como consultas remotas. Essas adaptações são essenciais devido à necessidade de distanciamento social e protocolos de segurança.

Considera-se também importante lembrar que, mesmo em meio a essa pandemia, os profissionais da saúde devem assegurar, à mulher, o direito da atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como à criança o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis. No Brasil, esses direitos são garantidos pela Rede de Atenção à Saúde Materna e Infantil, conhecida como Rede Cegonha, e instituídos por meio da Portaria nº 1459/2011(Ministério da Saúde 2011).

A vulnerabilidade das gestantes e puérperas é discutida, com base em alterações imunológicas, fisiológicas e metabólicas que as tornam mais suscetíveis a complicações da COVID-19. Os sintomas mais graves em gestantes, como a necessidade de internação em UTI e intubação, são destacados, enfatizando a importância do monitoramento constante e da avaliação cuidadosa.

Por isso, destaca-se, nesse contexto, a essencialidade do atendimento pré-natal no decorrer da gestação, principalmente no terceiro trimestre, quando ocorrem os estágios finais de desenvolvimento e maior nível de ansiedade materna, período que requer maior número de inspeções pré-natal. Para isso, o monitoramento da frequência cardíaca e ultrassons www.eerp.usp.br/rlae 8 Rev. Latino-Am. Enfermagem gestacionais são essenciais para avaliar a condição do bem-estar fetal, em especial, às mulheres que foram acometidas pelo novo Coronavírus(Dashraath P, Jing Lin Jeslyn W, Mei Xian Karen L, Li Min L, Sarah L, Biswas A, et al. C, 2020; Chen Y, Li Z, Zhang Y-Y, Zhao W-H, Yu Z-Y. M 2017; Wang S-S, Zhou X, Lin X-G, Liu Y-Y, Wu J-L, Sharifu LM, et al 2020).

A evolução das diretrizes e protocolos de assistência de enfermagem durante a pandemia é abordada, enfatizando a necessidade de os profissionais de enfermagem estarem atualizados e flexíveis para adaptar as práticas conforme necessário. Além dos aspectos clínicos, a saúde mental das gestantes e puérperas é uma preocupação importante, devido ao aumento do risco de depressão, ansiedade e estresse durante a pandemia. A assistência de enfermagem deve incluir cuidados com a saúde mental, como aconselhamento e apoio emocional.

A importância do monitoramento dos recém-nascidos de gestantes com COVID-19 é destacada, com ênfase na promoção do aleitamento materno, desde que medidas de prevenção sejam seguidas. A segurança dos profissionais de saúde também é um tema abordado, com a necessidade de medidas de proteção, como o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), para minimizar a transmissão de COVID-19 durante a assistência ao parto e ao pós-parto.

A assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 é uma área crítica que demanda uma abordagem abrangente e centrada na paciente, baseada em evidências científicas, ética e adaptável às mudanças nas diretrizes. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel vital na promoção da saúde, na prevenção de complicações e na garantia do bem-estar de mães e bebês durante essa pandemia desafiadora.

Esperamos que este trabalho contribua para a prática clínica, fornecendo orientações valiosas aos profissionais de enfermagem e outras disciplinas de saúde. Além disso, a pesquisa busca sensibilizar gestores de saúde sobre a importância de políticas públicas que promovam a segurança e o bem-estar de gestantes e puérperas durante a pandemia.

Em resumo, este trabalho de pesquisa busca preencher lacunas na compreensão da assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19, visando melhorar a qualidade dos cuidados oferecidos a esse grupo vulnerável durante uma pandemia desafiadora.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 representa um desafio significativo que se tornou ainda mais premente devido à pandemia global. Essas mulheres, já naturalmente vulneráveis devido às mudanças fisiológicas e imunológicas associadas à gravidez, enfrentam riscos adicionais para sua saúde e a de seus bebês devido à infecção pelo coronavírus. Nesse contexto, a enfermagem emerge como um elemento fundamental na gestão dessa complexa situação. Além de cuidados físicos, a abordagem deve ser holística e interdisciplinar, considerando tanto a saúde materna quanto a do recém-nascido. Isso exige uma coordenação cuidadosa dos esforços, garantindo a adesão estrita às diretrizes e protocolos estabelecidos, e priorizando a individualização dos cuidados.

A assistência de enfermagem deve ser pautada em evidências científicas sólidas, buscando não apenas a sobrevivência das pacientes, mas também uma alta qualidade de vida para mães e bebês. Isso requer uma pesquisa contínua e uma atualização constante das práticas, contribuindo para o desenvolvimento de um referencial teórico robusto na área de assistência de enfermagem materno-infantil em tempos de pandemia. Além disso, a atenção ética é fundamental, respeitando a autonomia da paciente, preservando a vida e promovendo a equidade no acesso aos cuidados de saúde. Esses princípios estão alinhados com os valores fundamentais da enfermagem e com a necessidade de garantir que todos os pacientes recebam um atendimento igualitário, independentemente de raça, etnia, gênero ou orientação sexual.

Durante a pandemia, a assistência de enfermagem teve que se adaptar a novas formas de prestação de cuidados, incluindo o uso de tecnologia para monitorar a saúde da mãe e do feto, implementação de protocolos de triagem e isolamento, e consultas remotas. Essas mudanças visam proteger tanto as pacientes quanto os profissionais de saúde, garantindo a continuidade dos cuidados de forma segura. Em suma, a assistência de enfermagem à gestante e puérpera com COVID-19 é uma área complexa que demanda conhecimento, atualização constante e empatia por parte dos profissionais de enfermagem.

A pandemia trouxe desafios sem precedentes, mas com dedicação e comprometimento, é possível fornecer assistência de alta qualidade e segurança às gestantes e puérperas afetadas pela COVID-19. A enfermagem desempenha um papel crucial na proteção e no bem-estar dessas mulheres e seus bebês em tempos desafiadores.

REFERÊNCIAS

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1Discente do Curso de Enfermagem
Email: emanuellydamascenoaquino@gmail.com

2Especialista em Neonatologia e Pediatria, Enfermeiro e Docente da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar.
manoelholanda17@hotmail.com