AUTOMEDICAÇÃO EM ESTUDANTES DE MEDICINA DURANTE A COVID-19

SELF-MEDICATION PRACTICES IN MEDICAL STUDENTS DURING THE COVID-19 ERA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10207529


Sara Godoi Righeto1
Matheus Oliveira Paixão2
Michael Sabbag Neto3
Pedro Guilherme Pomente Caselli4
André Lucas de Moraes Moro5
Paulo Sallarola Takao6
Fabiano Bezerra Menegidio7


RESUMO

A automedicação é uma prática disseminada globalmente, muitas vezes associada ao autocuidado. Este estudo abordou a prevalência e os fatores influentes na automedicação entre estudantes de medicina durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa, realizada em uma universidade no Alto Tietê, revelou que 85% dos participantes praticavam a automedicação em diferentes frequências. Essa taxa contrasta com estudos anteriores e destaca a relevância do contexto pandêmico. Características sociodemográficas, como gênero, morbidade e idade, foram identificadas como influenciadores na automedicação, alinhando-se a achados prévios. Notavelmente, a posse prévia de medicamentos em casa emergiu como o principal motivador da automedicação, seguido por prescrições médicas anteriores e influência de familiares e amigos. Esses resultados destacam a importância da educação sobre riscos associados, como doses inadequadas e resistência a tratamentos. As conclusões ressaltam a necessidade de conscientização sobre a automedicação, especialmente entre estudantes de medicina, que desempenharão um papel crucial no aconselhamento aos pacientes no futuro. A compreensão desses padrões de automedicação é vital para promover práticas de saúde mais seguras e informadas..

Palavras-chave: Automedicação; Estudantes de Medicina, COVID-19, Prevalência, Fatores Influentes..

1. INTRODUÇÃO

Segundo a definição da Organização Mundial da Saúde (OMS), a automedicação repre- senta a escolha de utilizar medicamentos para tratar sintomas e enfermidades autodeclaradas, prescindindo do aconselhamento de profissionais de saúde qualificados, inserindo-se como uma prática no âmbito do autocuidado. No entanto, quando realizada de forma inadequada, essa prática pode acarretar consequências prejudiciais tanto para o indivíduo quanto para a sociedade e os sistemas de saúde, configurando-se como um desafio global de relevância para a saúde pública (MOREIRA et al., 2021). Além disso, a ausência de medicamentos totalmente eficazes e seguros ressalta a potencial nocividade da automedicação a longo prazo, especialmente em idosos quando utilizada de maneira imprópria (LOYOLA FILHO, 2002). Nesse contexto, a automedicação indiscriminada não apenas pode prejudicar o usuário, mas também mascarar a doença, retardando o diagnóstico adequado (SCHMID, 2010).

No cenário brasileiro, a prática da automedicação é expressiva e é influenciada por di- versos fatores, como o aumento da expectativa de vida, resultando em mais doenças crônicas, as dificuldades de acesso aos serviços médicos, tanto em termos de demora quanto de baixa qualidade no setor público e alto custo no setor privado, e a intensa presença de propagandas que estimulam o consumo de medicamentos (ARRAIS et al., 2016). A implementação de polí- ticas nacionais pode ter impactos positivos, regulamentando o suprimento e promovendo o uso racional de medicamentos essenciais, contudo, isso requer acesso adequado a diagnóstico e prescrição por profissionais capacitados (Naves JOS et al., 2010).

Pesquisas indicam que a automedicação é uma realidade entre estudantes de Medicina, com taxas alarmantes de automedicação, incluindo o uso de antibióticos, mesmo sendo estes de venda restrita apenas com receita médica (LUKOVIC et al., 2014). Os riscos associados a essa prática estão vinculados ao nível de orientação e informação sobre medicamentos, assim como à acessibilidade ao sistema de saúde (TOMASI et al., 2007), sendo mais prevalente em traba- lhadores em comparação a desempregados, aposentados, pensionistas e donas de casa (SCH- MID, 2010). Estudos revelam que o aumento da automedicação está relacionado à renda, sendo mais comum em camadas socioeconômicas mais elevadas, e que o sexo do paciente também desempenha um papel significativo, sendo mais frequente em mulheres, especialmente nas fai- xas etárias mais avançadas (LOYOLA FILHO, 2005).

Com o advento da pandemia de COVID-19, a busca por tratamentos levou à prática off-label do uso de medicamentos, impulsionada por líderes políticos, como Donald Trump e Jair Bolsonaro, que promoveram substâncias não comprovadas como tratamento e prevenção da doença (FURLAN, CARAMELLI, 2021). A utilização do chamado “Kit-Covid”, composto por medicamentos sem evidências científicas conclusivas, ganhou destaque e foi amplamente di- vulgado em mídias sociais e por autoridades de saúde, gerando uma falsa sensação de segurança na população (MELO et al., 2021). Essa prática, associada à ausência de tratamentos compro- vados, contribui para a automedicação e pode resultar em efeitos adversos e escassez de medi- camentos essenciais no mercado (FURLAN, CARAMELLI, 2021).

A influência do contexto social e político da pandemia na automedicação também se estende aos estudantes de Medicina, com a falta de procura por profissionais de saúde sendo justificada por informações adquiridas em diversas fontes, incluindo propagandas, internet e experiências anteriores. Este comportamento, muitas vezes, leva à automedicação, destacando a importância do papel do médico na orientação apropriada sobre o uso de medicamentos (NETO et al., 2006). Essa dinâmica é acentuada em períodos mais críticos da pandemia, evi- denciando a necessidade de abordar a automedicação entre estudantes de Medicina em contex- tos de crise de saúde global.

Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo investigar a influência da pandemia da COVID-19 na automedicação entre estudantes de Medicina em diferentes perío- dos, analisando os fatores que contribuem para essa prática, como o contexto socioeconômico, a exposição a informações inadequadas, e o impacto das políticas de saúde. Além disso, busca- mos compreender os desdobramentos da promoção de tratamentos não comprovados, como o “Kit-Covid”, durante a pandemia, considerando as implicações na saúde pública e individual. Por meio dessa análise, pretendemos contribuir para uma compreensão mais abrangente dos desafios relacionados à automedicação, fornecendo insights que possam subsidiar a formulação de estratégias e políticas de saúde mais eficazes e direcionadas, especialmente em tempos de crise sanitária.

2. METODOLOGIA

O presente estudo consistiu em uma abordagem observacional de natureza quantitativa, que buscou investigar retrospectivamente a influência da pandemia da COVID-19 na automedicação entre estudantes de medicina de uma Universidade da Região do Alto Tietê, em São Paulo. Para coleta de dados, foi utilizado um questionário online composto por 20 perguntas, desenvolvido por meio da plataforma Microsoft Forms.

O questionário foi estruturado para avaliar a relação entre o semestre atual em que os estudantes estavam matriculados e a prática da automedicação, considerando também o impacto da pandemia de COVID-19 sobre essa prática. Além disso, a pesquisa procurou analisar quais classes de medicamentos eram mais frequentemente utilizadas sem prescrição médica e explorar o uso do chamado “Kit-Covid” para o tratamento precoce da doença pelos participantes.

A aplicação do questionário ocorreu por meio da plataforma Microsoft Forms, sendo disponibilizado aos estudantes por intermédio dos representantes de sala. O link de acesso foi enviado por e-mail, direcionado aos alunos através dos endereços eletrônicos das respectivas salas do curso. Somente foram considerados os estudantes que preenchiam os requisitos estabelecidos nos critérios de inclusão e que concordaram formalmente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Importante ressaltar que a pesquisa teve início apenas após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) e foram rigorosamente seguidas as normas éticas para preservação da confidencialidade dos participantes e evitar constrangimentos.

A amostra foi composta por estudantes do curso de medicina da mencionada universidade, com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos, que aceitaram voluntariamente participar da pesquisa mediante a concordância com o TCLE.

Foram incluídos no estudo estudantes do curso de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes, maiores de 18 anos, de ambos os sexos, que manifestaram seu consentimento para participação na pesquisa, conforme estabelecido no TCLE. Não foram identificados critérios de exclusão além dos requisitos estabelecidos como critérios de inclusão. Todos os participantes que atenderam aos critérios mencionados foram considerados para a análise dos dados coletados.

O projeto em pauta foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Mogi das Cruzes, mediante o CAAE 62666522.5.0000.5497 e Número do Parecer: 5.719.422.

3. RESULTADOS

A totalidade dos 102 universitários que participaram da pesquisa online, por meio do formulário, aderiram integralmente ao aceite do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Dentro desse grupo, 69 respostas foram de mulheres (67,64%) e 33 de homens (33,66%). A distribuição por períodos acadêmicos revelou 13 respostas de alunos do 1º ano, 10 respostas do 2º ano, 42 respostas do 3º ano, 18 respostas do 4º ano, 8 respostas do 5º ano e 10 respostas do 6º ano. Quanto à faixa etária, 31 respostas foram de alunos entre 18 e 20 anos, 42 respostas entre 21 e 23 anos, 22 respostas entre 24 e 26 anos, 3 respostas entre 27 e 29 anos, e 4 respostas de alunos com mais de 30 anos.

No que diz respeito à prática de automedicação antes da Pandemia de COVID-19, 24 estudantes afirmaram se automedicar frequentemente, 32 ocasionalmente, 29 raramente, e 17 não se automedicavam. Entre as justificativas, 59 entrevistados mencionaram a facilidade, 16 consideravam-se aptos para se receitar medicamentos, 4 alegaram falta de tempo, 2 alegaram falta de acesso, e 4 estudantes apresentaram outros motivos. Os medicamentos mais utilizados foram analgésicos por 91,76%, anti-inflamatórios por 78,82%, antibióticos por 14,11%, anticoncepcionais por 10,58%, ansiolíticos por 4,70%, opiáceos benzodiazepínicos por 3,52%, antidepressivos e antiparasitários por 2,35%.

Quanto à prática de automedicação durante a Pandemia de COVID-19, 10 estudantes afirmaram se automedicar muito mais, 20 um pouco mais, 60 com a mesma frequência, e 11 não praticaram automedicação. As justificativas incluíram a facilidade mencionada por 49 estudantes, 17 se consideravam aptos para a automedicação, 10 tinham receio de ir ao hospital devido à pandemia, 5 alegaram falta de tempo, e 2 responderam por outro motivo.

Dos 102 entrevistados, 61 afirmaram ter contraído COVID-19, sendo que nenhum necessitou de internação. Durante a pandemia, 18 estudantes utilizaram algum medicamento do “kit-covid” para tratamento ou prevenção da doença. A Ivermectina foi usada por 15 pessoas, a Azitromicina por 8, a Hidroxicloroquina por 3, a Anita por 1, e outros medicamentos foram utilizados por diferentes participantes. No uso do “kit-covid”, 60,87% receberam prescrição médica, enquanto 39,13% tomaram por iniciativa própria.

Entre os entrevistados, 85,26% não acreditam na eficácia dos medicamentos do “kit- covid”. As informações foram obtidas por meio de redes sociais (37,33%), familiares e amigos (29,33%), jornais (17,33%), televisão (10,66%), propaganda do governo (1,33%), e outros meios (1,33%).

Adicionalmente, dos 102 entrevistados, 72 afirmaram não ter conhecimento de nenhum óbito de familiar ou conhecido. Dezoito tinham conhecimento de óbitos em que a pessoa não utilizou o “kit-covid”, enquanto 12 dos entrevistados relataram casos de óbito entre familiares e conhecidos que estavam utilizando o referido kit.

4. DISCUSSÃO

A prática da automedicação é um fenômeno globalmente difundido, muitas vezes inte- grado ao autocuidado (JAMES et al., 2006). Todavia, sua natureza dual, capaz de tanto oferecer benefícios quanto causar danos devido ao uso de substâncias medicamentosas, a torna complexa e digna de análise crítica.

O presente estudo destaca a prevalência da automedicação entre os estudantes de gra- duação de medicina de uma Universidade do Alto Tietê. Dos 102 participantes da pesquisa, 85% declararam se automedicar de forma frequentemente, ocasional ou raramente. Esses resul- tados divergem de pesquisas anteriores, como a realizada no Bahrein (JAMES et al., 2006), onde aproximadamente 44,8% dos alunos praticaram a automedicação, e corroboram o estudo de Osemene & Lamikanra (2012), no qual 91,4% dos participantes estavam envolvidos nessa prática.

A literatura sugere que características sociodemográficas, como gênero, morbidade, idade, atitudes em relação à vida e saúde, estresse e papéis sociais, influenciam a automedicação (LOIS MV, 1989; AWARD et al., 2005; OMS, 1998). Os motivos para a automedicação, como praticidade, receio de ambientes hospitalares durante a pandemia e sintomas leves a moderados, ecoam achados semelhantes em estudos prévios (BANERJEE & BHADURY, 2012; JAMES et al., 2006).

A posse prévia de medicamentos em casa foi identificada como o principal fator da automedicação, seguida por prescrições médicas anteriores e indicações de familiares e amigos, alinhando-se com estudos anteriores que ressaltam razões como doença leve e economia de tempo (BANERJEE & BHADURY, 2012; JAMES et al., 2006).

A pesquisa destaca a necessidade de conscientização, uma vez que uma porcentagem significativa de praticantes afirmou não possuir conhecimento sobre os riscos envolvidos na automedicação. Isso ressalta a importância da educação sobre os perigos associados, como ad- ministração incorreta, doses inadequadas, escolha equivocada do tratamento, resistência à

antibioticoterapia, efeito rebote e interações medicamentosas (ESPERANZA, 2008; HUGHES et al., 2001).

5. CONCLUSÃO

Em suma, este estudo proporcionou uma visão abrangente e crítica sobre a automedicação entre os estudantes de medicina durante a pandemia da COVID-19. Os resultados revelaram uma prevalência significativa dessa prática, destacando a complexidade desse fenômeno no contexto acadêmico. A posse prévia de medicamentos em casa, influências sociodemográficas e a busca por praticidade emergiram como fatores preponderantes.

A discussão desses resultados permitiu a contextualização da automedicação em um cenário mais amplo, comparando e contrastando com estudos anteriores. As conclusões apontam para a necessidade de conscientização e educação sobre os riscos associados, ressaltando a importância da orientação adequada para mitigar impactos negativos na saúde dos praticantes.

Diante disso, o presente trabalho não apenas contribui para a compreensão do fenômeno da automedicação entre estudantes de medicina, mas também destaca a relevância de iniciativas educativas e preventivas. O entendimento aprofundado dessas práticas durante a pandemia pode servir como base para futuras intervenções que promovam o uso responsável de medicamentos e, por conseguinte, contribuam para a saúde e bem-estar desses futuros profissionais da área médica…

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1 Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: sararighetooutlook.com.

2 Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: matheusoliveira250199@hotmail.com.

3 Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: Michael.sabbag11@gmail.com.

4 Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: pedrocaselli520@gmail.com.

5 Discente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: andrelucasmoraes019@gmail.com.

6 Discente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB/UMC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). e-mail: paulo.takao.vet@gmail.com..

7 Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de Mogi das Cruzes. Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica (PPGEB/UMC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Docente do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBioTec/UMC) da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Doutor em Biotecnologia (PPGBioTec/UMC). e-mail: fabianomenegidio@umc.br.