EFEITO DO MÉTODO PILATES NA DOR, CAPACIDADE FUNCIONAL E QUALIDADE DE SONO DE MULHERES COM HÉRNIA DE DISCO LOMBAR

EFFECT OF PILATES METHOD ON PAIN, FUNCTIONAL CAPACITY AND SLEEP QUALITY OF WOMEN WITH LUMBAR DISC HERNIATION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10204177


Rodriane Santamarina da Silva1
Deborah Hebling Spinoso2
Flávia Roberta Faganello-Navega3
Patrícia de Aguiar Yamada4


RESUMO

Introdução: A dor lombar é uma das grandes aflições humanas, podendo ser decorrente de hérnia de disco ou outro problema da coluna vertebral. Uma vez que o acometimento da coluna lombar gera dor, esta pode estar relacionada também a alterações do sono. Diante de todos os problemas e riscos que a hérnia de disco pode trazer, a estabilização da coluna vertebral é um potente auxiliar na prevenção e alívio de dor, sendo o método Pilates apontado como boa alternativa para prevenção e tratamento de hérnias discais. Objetivo: Verificar o efeito do método Pilates na dor, capacidade funcional e qualidade de sono de mulheres com hérnia de disco lombar. Métodos: Participaram do estudo mulheres com hérnia de disco lombar, com idades entre 30 e 50 anos, com lombalgia crônica. Todas as participantes foram avaliadas quanto a presença de dor, incapacidade funcional e qualidade de sono, através da Escala Visual Analógica, questionário de Rolland Morris, e questionário de Pittsburgh, respectivamente. Em seguida, foram submetidas a um protocolo do método Pilates, duas vezes por semana, durante 12 semanas, com duração de 60 minutos. Após o protocolo, as participantes foram reavaliadas utilizando os mesmos métodos da avaliação. Resultados: O teste estatístico ANOVA One-Way apontou melhora significativa da dor (p = 0,001) e da qualidade de sono (p = 0,004) após a aplicação do protocolo do método Pilates. Conclusão: O protocolo de 12 semanas utilizando o método Pilates foi capaz de melhorar a dor e qualidade de sono de mulheres com hérnia de disco lombar.

Palavras-chave: Lombalgia. Capacidade funcional. Sono. Pilates.          

            1. INTRODUÇÃO

            A dor lombar é uma das grandes aflições humanas conhecida por lombalgia, a qual pode ser decorrente de hérnia de disco (HD) ou outro problema da coluna vertebral (MAGGE, 2005). Tal condição afeta aproximadamente 11,3% da população mundial, sendo que no Brasil, cerca de 10 milhões de pessoas ficam incapacitadas por causa dessa morbidade e, segundo Silva, Fassa e Valle (2004), 70% da população terá um episódio desse tipo de dor na vida.

            Em cerca de 85% dos casos não é possível determinar uma causa precisa ou específica responsável pela lombalgia. Estudos demonstram que a dor pode se originar de muitas estruturas (DEYO e WEINSTEIN, 2001), entretanto, entre uma das principais causas de lombociatalgia podemos citar a HD. Os discos mais acometidos estão entre L4-L5 e L5-S1, sendo que em 95% dos casos a raiz acometida é L5 ou S1 (AWARD e MOSKOVICH, 2006).

            A HD, de maneira geral, ocorre por um processo onde há ruptura do anel fibroso, em consequência do deslocamento do núcleo intervertebral (NEGRELLI, 2001).  Dentre as causas de formação de HD, pode-se considerar o esforço intenso em flexão de tronco, obesidade, hipotonia, traumatismo, alterações degenerativas, má formação congênita e sedentarismo, podendo acarretar pequenas deformidades ou até a ruptura do anel, o que desencadeia um processo de dor, podendo os distúrbios emocionais exercer grande influência no limiar da dor (CHARLES et al, 2012).

            Mais do que um sintoma, a dor é a doença em si, um evento orgânico subjetivo, difícil de aferir e o seu controle é o objetivo do tratamento (ARAÚJO e ROMERO, 2015).Muitos portadores de lombalgia crônica têm forte crença que suas atividades funcionais possam aumentar ainda mais a dor ou causar algum outro prejuízo físico, e esses fatores cognitivos influenciam de forma importante o nível funcional desses indivíduos (ARAÚJO e ROMERO, 2015). Perda das capacidades físicas, descondicionamento cardiopulmonar e muscular podem ser consequências da persistência às restrições das atividades (TOMÉ et al, 2012).  Essas debilidades resultam em incapacidade ou limitação para realização das atividades de vida diária, comprometendo a capacidade funcional, que, por definição, é a capacidade de realizar tarefas que garantam uma vida independente e o bem estar global (MALMBERG et al, 2002).

            Uma vez que o acometimento da coluna lombar gera dor, esta pode estar relacionada a alterações do sono, além disso, evidências epidemiológicas destacam os distúrbios do sono como fatores de risco de baixa saúde física (CAPPUCCIO et al, 2011). Os seres humanos exigem dor e sono para sobrevivência, no entanto, deficiências crônicas nos sistemas que regulam a dor e o sono podem ter um impacto negativo generalizado na saúde e no bem-estar (MORIN et al, 2006). As queixas do sono estão presentes em 67-88% dos distúrbios da dor crônica, uma vez que a interrupção do sono em indivíduos saudáveis ​​amplifica a percepção da dor e está associada ao aumento da sensibilidade à dor e deficiência em pacientes com dor crônica (GUPTA et al, 2007).

            Diante de todos os problemas e riscos que a HD pode trazer, a estabilização da coluna vertebral é um potente auxiliar na prevenção e alívio de dor para indivíduos com esse acometimento (CHARLES et al, 2012). Nesse sentido, o Método Pilates tem sido apontado como boa alternativa para prevenção e tratamento de hérnias discais (CHARLES et al, 2012; MARINHO, FERRO, ALVES, 2022; SILVA e MUNDIM, 2021).

                    O método Pilates caracteriza-se por um conjunto de movimentos onde a posição neutra da coluna vertebral é sempre respeitada, objetivando a melhora da coordenação da respiração com o movimento do corpo, a flexibilidade geral, a força muscular e a postura, sendo esses fatores essenciais no processo de reabilitação postural (SEGAL, HEIN, BASFORD, 2004). Na prática desses exercícios musculares de baixo impacto, recomenda-se a utilização de seis princípios imprescindíveis: concentração, controle, precisão, fluidez do movimento, respiração e utilização do centro de força (SHEDDEN e KRAVITZ, 2006). Estudo realizado por Cruz-Díaz e colaboradores (2017) analisou o efeito do método Pilates com aparelhos na contração do transverso do abdome, na melhora da capacidade funcional e dor, e, em seguida, comparou o efeito do mesmo com o Mat Pilates (Pilates solo), verificando melhora significativa nas variáveis analisadas em ambos os grupos, e mostrando que os indivíduos que treinaram em aparelhos, obtiveram a melhora em um menor tempo, quando comparado ao grupo que realizou o treinamento em solo.

                    Uma vez que a HD lombar é uma patologia musculoesquelética incapacitante, causando dor e consequentemente podendo gerar distúrbios do sono, e que a estabilização da coluna vertebral, através de exercícios propostos pelo método Pilates, parece ser eficaz na reabilitação de pacientes com HD, torna-se importante verificar o efeito de um protocolo de exercícios do método Pilates sobre a dor, capacidade funcional e qualidade de sono de mulheres com HD lombar, uma vez que tais variáveis estão fortemente relacionadas com a ocorrência da HD e a melhora das mesmas pode gerar grande impacto, resultando na melhora da qualidade de vida dos pacientes.

            2. MATERIAIS E MÉTODOS

            Participantes

            Participaram do estudo mulheres com HD lombar, com idades entre 30 e 50 anos, com lombalgia crônica (há mais de 3 meses), que não estavam realizando nenhum tipo de tratamento prévio e que não possuíam outras patologias associadas.

            O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp de Marília (CEP-2.564.170), e todas as participantes assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido.

            Procedimentos

            Todas as participantes foram avaliadas quanto à presença de dor, qualidade de sono e incapacidade funcional, através da Escala Visual Analógica (EVA), questionário de Pittsburgh, e questionário de Rolland Morris, respectivamente. Em seguida, as participantes foram submetidas a um protocolo de treinamento utilizando o método Pilates durante 12 semanas, sendo duas vezes na semana, com duração de 60 minutos. Ao final do protocolo de treinamento, foi realizada uma reavaliação, de acordo com os mesmos métodos da avaliação.

            Avaliação

            Para avaliação da dor foi utilizada a EVA, a qual consiste em uma linha horizontal, ou vertical, com 10 centímetros de comprimento, que tem assinalada numa extremidade a classificação “Sem Dor” e, na outra, a classificação “Dor Máxima”. A participante deve fazer uma cruz, ou um traço perpendicular à linha, no ponto que representa a intensidade da sua dor. Há, por isso, uma equivalência entre a intensidade da dor e a posição assinalada na linha reta. Mede-se, posteriormente e em centímetros, a distância entre o início da linha, que corresponde a zero, e o local assinalado, obtendo-se, assim, uma classificação numérica que será assinalada na folha de registro (TOZIM et al, 2014).

            O questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) avalia a qualidade e perturbações do sono durante o período de um mês, instrumento este desenvolvido por Buysse e colaboradores (1989), sendo um questionário padronizado, simples e bem aceito pelos pacientes (LOMELI et al, 2008). O instrumento é constituído por 19 questões em auto relato e cinco questões direcionadas ao cônjuge ou acompanhante de quarto (LOMELI et al, 2008).

             A fim de avaliar a capacidade funcional, foi aplicado o questionário Roland-Morris de incapacidade, o qual avalia a incapacidade funcional causada pela dor lombar, sendo o tempo de preenchimento de 5 a 10 minutos (KOPEC et al, 1996). Tal instrumento foi validado para a língua portuguesa brasileira por Rodrigues (2007) e consiste em 24 itens que descrevem a dificuldade de realizar atividades físicas de leve intensidade, apresentando boa validade e confiabilidade para medir a incapacidade funcional de indivíduos com dor crônica (ROCCHI et al, 2005).

            Intervenção

            Para a intervenção foi realizado um protocolo utilizando o método Pilates, o qual ocorreu durante 12 semanas, duas vezes por semana, com duração de 60 minutos (CRUZ-DÍAZ et al, 2017). As sessões foram realizadas sempre no mesmo período do dia, utilizando os aparelhos de Pilates (cadillac, reformer, barrel e chair).

            As sessões de Pilates ocorreram no estúdio Anna Serra Estúdio, localizado na cidade de Marília – SP, autorizado pela proprietária.

            Análise estatística

            Para verificação da normalidade e homogeneidade dos dados foi aplicado o teste estatístico Shapiro-Wilk e, em seguida, para comparação entre os períodos pré e pós treino, foi aplicado o teste ANOVA One-Way, utilizando o software PASW statistics 18.0® (SPSS). Em todos os testes estatísticos foi adotado o nível de significância de p<0,05.

            3. RESULTADOS

            Participaram do estudo 10 mulheres, com média de idade de 48 ± 11,45 anos.           

            A análise estatística apontou que houve melhora da dor e da qualidade de sono após a aplicação do protocolo do método Pilates. Não foi observada melhora significativa da incapacidade funcional (Tabela 1).Tabela 1. Anova One-Way, valores de médias e desvios padrão para o conjunto de variáveis analisadas antes e após o treinamento com método Pilates.

4. DISCUSSÃO

            O presente estudo teve por objetivo analisar o efeito do método Pilates na dor, capacidade funcional e qualidade de sono de mulheres com hérnia de disco lombar. Nossos resultados apontaram que um protocolo de 12 semanas utilizando o método Pilates foi capaz de melhorar a dor e qualidade de sono das participantes do estudo, não sendo observadas melhoras significativas na capacidade funcional.

Considerado um método conservador no tratamento da hérnia de disco (SILVA e MUNDIM, 2021), o Pilates pode ter sido capaz de gerar melhora significativa da dor nas participantes do treinamento devido ao fortalecimento dos músculos estabilizadores da coluna, uma vez que o método proporciona tal fortalecimento, além da melhora da propriocepção e flexibilidade muscular (MARINHO, FERRO, ALVES, 2022). Estudo de Fretta e colaboradores (2017) também observou melhora da dor em indivíduos com hérnia de disco lombar após um protocolo de 12 semanas de intervenção com o método Pilates, sendo tal melhora relacionada principalmente à dor referente ao trabalho, humor e sono, achado este que corrobora com nossos resultados tanto em relação à melhora da dor, quanto em relação à associação desta com o sono.

A dor, definida como uma “experiência sensorial e emocional desagradável, associada a dano presente ou potencial, ou descrita em termos de tal dano” (MERSKEY e BOGDUK, 1994), a qual pode ser considerada crônica quando sua duração ultrapassa três meses, é capaz de afetar a qualidade de vida do indivíduo que a possui, uma vez que reduz a sua funcionalidade e pode gerar transtornos como ansiedade, depressão e comprometimento do sono (HARDT et al, 2008). Estudos têm demonstrado a relação da dor lombar crônica com distúrbios do sono, como a má qualidade do sono e insônia (MARTY et al, 2008; O’DONOGHUE et al, 2009; VAN DE WATER, EADIE, HURLEY, 2011). Dessa forma, a melhora da qualidade de sono observada em nosso estudo pode estar relacionada com a redução da dor lombar causada pela aplicação dos exercícios de Pilates, podendo contribuir consequentemente para uma melhor qualidade de vida do paciente, uma vez que o sono está relacionado a outras diversas atividades, como o reparo celular, produção de hormônios, consolidação da memória e controle de peso corporal (através da produção do hormônio leptina durante o sono) (THAM, SCHNEIDER, BROEKMAN, 2017).

            O fato de não termos encontrado melhora significativa na capacidade funcional das participantes após a aplicação da intervenção com o método Pilates pode ser devido a estas terem alterado seus níveis de atividades funcionais apontadas no questionário (vestir-se com ajuda de outras pessoas, evitar se abaixar ou ajoelhar, ficar sentada a maior parte do dia, evitar trabalhos pesados) como um mecanismo de proteção, uma vez que acreditam que muitas dessas atividades podem causar ou piorar sua dor lombar, estratégia essa que se relaciona com o modelo de medo e evitação, no qual as pessoas priorizam evitar aquilo que as causa dor, gerando mais desuso e incapacidade (VLAEYEN, CROMBEZ, LINTON, 2016). Embora tenhamos encontrado redução significativa da dor e o Pilates favoreça a melhora da funcionalidade (SILVA e MUNDIM, 2021), o retorno às atividades funcionais ainda não é pleno, pois o cuidado e possível medo de sentir dor ao movimento podem fazer com que se sintam ainda inseguras em realizar atividades que antes causavam dor.

            Como limitações do estudo podemos citar o pequeno número de participantes, além do fato de não termos realizado um follow up após o encerramento das 12 semanas de intervenção, com o intuito de observar se os resultados se mantêm. No entanto, tal lacuna abre caminho para que futuros estudos sejam realizados, a fim de verificar a eficácia a longo prazo da intervenção com o método Pilates nas variáveis analisadas.

            5. CONCLUSÃO

            O protocolo de 12 semanas utilizando o método Pilates foi capaz de melhorar a dor e qualidade de sono de mulheres com hérnia de disco lombar.

ABSTRACT

Introduction: Low back pain is one of the greatest human afflictions, and may be due to a herniated disc or other spinal problem. Since damage to the lumbar spine causes pain, this may also be related to changes in sleep. Given all the problems and risks that a herniated disc can bring, spinal stabilization is a powerful aid in pain prevention and reduction, being the Pilates method a good alternative for the prevention and treatment of herniated discs. Objective: To verify the effect of the Pilates method on pain, functional capacity and sleep quality in women with lumbar disc herniation. Methods: Women with lumbar disc herniation, aged between 30 and 50 years, with chronic low back pain, participated in the study. All participants were assessed for the presence of pain, functional disability and quality of sleep, using the Visual Analogue Scale, Rolland Morris questionnaire, and Pittsburgh questionnaire, respectively. They then underwent a Pilates method protocol, twice a week, for 12 weeks, lasting 60 minutes. After the protocol, participants were reassessed using the same assessment methods. Results: The One-Way ANOVA statistical test showed a significant improvement in pain (p = 0.001) and sleep quality (p = 0.004) after applying the Pilates method protocol. Conclusion: The 12-week protocol using the Pilates method was able to improve pain and sleep quality in women with lumbar disc herniation.

Keywords: Low back pain. Functional capacity. Sleep. Pilates.

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