ALTERAÇÕES NO SISTEMA VESTIBULAR E SUAS CONSEQUENCIAS EM IDOSOS

ALTERATIONS IN THE VESTIBULAR SYSTEM AND THEIR CONSEQUENCES IN THE ELDERLY

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10201554


Amanda de Oliveira Pereira Brandão1
Cidia de Lima Vieira1
 Ediane Costa Lopes1
Marcione dos Santos Ferreira1
 Thaiana Bezerra Duarte 2


Resumo

Introdução: As alterações do sistema vestibular nos idosos é um assunto a qual se deve ter muita atenção, visto que o sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio e orientação espacial. Na pessoa idosa, algumas alterações podem afetar a qualidade de vida. Objetivo: verificar as consequências das alterações do sistema vestibular na pessoa idosa Materiais e método: O estudo é de revisão de literatura cientifica com intuito de verificar as consequências das alterações do sistema vestibular na pessoa idosa. Nesse sentido a pesquisa bibliográfica foi realizada através de artigos disponíveis nas bases de dados das plataformas: Scielo e Pubmed.    Resultados: Dentre os 88 artigos pesquisados nas plataformas, apenas 10 foram selecionados, 77 foram excluídos, devido o ano de publicação ser superior há 10 anos Conclusão:  Três literaturas, relacionaram o equilíbrio postural de idosos, como sendo o que mais pareceu em suas pesquisas. O equilíbrio, surgiu mais três vezes, juntamente com a tontura e quando não era citado, na maioria das vezes os testes se tratava de verificar ou tratar o equilíbrio postural.

Palavras-chave: Alteração Vestibular. Idoso. Envelhecimento.

Abstract

Background:  The of changes in the vestibular system in elderly people are a subject that must be given close attention since the vestibular system is responsible for balance and spatial orientation. In elderly people, some changes can affect quality of life. Pourpose: to verify the consequences of changes in the vestibular system in the elderly. Methods: The study is a review of scientific literature with the aim of verifying the consequences of changes in the vestibular system in the elderly. In this sense, the bibliographic research was carried out using articles available in the databases of the platforms: Scielo and Pubmed. Results: Among the 88 articles searched on the platforms, only 10 were selected, 77 were excluded, due to the year of publication being more than 10 years ago. Conclusion: Three literatures listed the postural balance of elderly people as being what appeared most in their research.  Appeared three more times, along with dizziness and when it was not mentioned, most of the time the tests were about checking or treating postural balance.

Keywords: Vestibular Change. Elderly. Aging

1 INTRODUÇÃO

O aparelho vestibular tem a função de transmitir influxos sinalizadores da posição da cabeça no espaço, assim como mudanças na posição cefálica através dos impulsos originados por acelerações lineares e angulares, é um conjunto de estruturas, que incluem orelha interna, nervos e cérebro, responsável pela orientação espacial e equilíbrio (Conti et al., 2009).

O sistema vestibular também sofre impacto pelo processo de envelhecimento, e as principais consequências nas degenerações do reflexo vestíbulo-ocular manifestam – se através do desequilíbrio, desvio da marcha, episódios de tontura, vertigem e quedas (Esquinai; Silva; Guimarães, 2014).

Com o envelhecimento, ocorrem alterações e tais mudanças na estrutura e função do sistema vestibular, podem levar a desordens vestibulares e outras condições. O envelhecimento pode comprometer a habilidade do sistema nervoso central em processar os sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos responsáveis pela manutenção do equilíbrio corporal, diminuindo a capacidade de modificações dos reflexos adaptativos (Sposito et al, 2009).

A Importância de um sistema vestibular saudável é fundamental na realização de atividades cotidianas, como caminhar, subir escadas e dirigir, e na prevenção de quedas. Dessa forma, o maior desafio na atenção à pessoa idosa é conseguir contribuir para que, apesar das progressivas limitações que possam ocorrer, elas possam redescobrir possibilidades de viver sua própria vida com a máxima qualidade possível (Ministério da Saúde., 2006).

As consequências das alterações do sistema vestibular na pessoa idosa é um assunto a qual se deve ter muita atenção, visto que o sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio e orientação espacial. Na pessoa idosa, algumas alterações podem afetar a qualidade de vida.

A motivação para escrever sobre a temática é que a partir das observações e práticas clínicas, observa-se certas debilidades voltadas ao sistema vestibular, então, indaga-se quais as consequências do sistema vestibular nas pessoas idosas. Acredita-se que, essa pesquisa também contribuirá como fonte de pesquisas para alunos e profissionais da área de fisioterapia. No âmbito profissional, agregará insumos no aspecto teórico e prático.

Atualmente ainda há poucas pesquisas envolvendo as alterações no sistema vestibular e suas intercorrências para a pessoa, por isso torna-se necessário uma revisão para verificar tais repercussões principalmente em idosos. Dessa forma, o objetivo deste estudo é revisar a literatura cientifica para verificar alterações no sistema vestibular em idosa.

2 MATERIAIS E MÉTODO

O estudo é de revisão de literatura cientifica com intuito de verificar as alterações no sistema vestibular em idosos. Nesse sentido a pesquisa bibliográfica foi realizada através de artigos disponíveis nas bases de dados das plataformas: Scielo e Pubmed.  As palavras-chave utilizadas foram, alteração vestibular, idoso e envelhecimento. Em inglês e português. A busca nas bases de dados em agosto e setembro de 2023.

 Os critérios de inclusão foram os artigos elaborados na língua portuguesa e inglesa e com menos de dez anos de publicação, que abordavam sobre a alteração vestibular na pessoa idosa. Como critério de exclusão levou-se em consideração artigos duplicados e não disponíveis na íntegra.

3 RESULTADOS

Dentre os 88 artigos pesquisados nas plataformas, 10 foram selecionados para esta revisão, 77 foram excluídos, devido o ano de publicação ser superior há 10 anos. Os resultados foram expressos por meio de texto, conforme a figura a seguir:

Figura 1– Fluxograma do Estudo.

Fonte: trabalho de Conclusão de Curso, 2023

O quadro a seguir destaca, resultados dos estudos incluídos nestas pesquisas.

Quadro 1: Artigos publicados nas Plataformas Scielo e Pubmed.

AUTOR/ANOTIPO DE ESTUDOOBJETIVOMETODOLOGIARESULTADOS
Regiane Luz Carvalho, Matheus Machado Gomes, Laura Ferreira de Rezende Franco, Daniela Cristina Carvalho de Abreu/2019Estudo quantitativo transversal com amostra de 12 idosos e 12 jovens.Avaliar efeito da manipulação vestibular na oscilação postural na ativação de jovem e idosoO estudo analisou os 3 efeitos de níveis de intensidade de estimulação vestibular galvânica (EVG)(0,3;061um) sobre o padrão de atividade muscular deslocando o centro de pressão (CP), de 12 grupo de idosos (GE) 12 grupo de jovens (GC) enquanto mantem o equilibrou de uma superfície estável sem visãoO estudo revelou que o Grupo de idoso GE apresentou correção positiva entre o deslocamento do Centro de gravidade e atividade muscular intensa. Por outro lado, a magnitude da resposta postural do grupo de idoso -Grupos de Estudos não foi modulada de acordo com a intensidade da Guia de vigilância em saúde (GVS), além disso, durante o nível de intensidade mais da magnitude da estimulação (MA), (1 MA), na maior atividade muscular foi utilizada para o aumento da rigidez diminuiu a amplitude de oscilação e garantir a estabilidade. Esta resposta incomum caracteriza um padrão de co-ativação e talvez seja um mecanismo de segurança garantir a estabilidade
Macedo, Camila: Gazzola Juliana Maria; Ricci, Natália Aquaroni; Duná Flávia; Ganança Fernado Freitas/2015Estudo quantitativo transversal com idosos com vestibolopatiasAvaliar a influência das informações sensoriais no equilíbrio corporal estático de idosos com vestibolopatiasEstudo transversal de idosos com vestibolopatias. Foram utilizados o Teste clínico de interação sensorial e Equilíbrio e posturografia integrada com realidade virtual (Balance Reabilitation Unit)Através da análise quantitativa transversal foi possível avaliar 123 indivíduos com idade média de 73 anos. E com isso, foi observado que pior desempenho apresentado se mostrou na condição Teste Clínico de Interação Sensorial e Equilíbrio da Cúpula visual-superfície instável 
Pedro Luiz Albernaice; Flávia Silveira dos Santos Cabral/2011Diagnóstico de imagemAvaliar a frequência de vestibolopatias centrais, vertigens e tonturas em pacientes de 65 a 90 anosForam analisados 735 pacientes nesta faixa etária atendidos consecutivamente de janeiro de 1990 a dezembro de 2009.A pesquisa demostrou que diante de um total de 43 pacientes avaliados, 32 apresentaram distúrbios vestibulares centrais e 11, apresentaram distúrbios neurológicos diagnosticados por exame de imagem.
Klaus Jahn/2019Exame clínico sistemático e testes laboratoriais seletivos com pessoas de 70 anosDetectar os fatores que levam à tontura e ao desequilíbrio para manter a mobilidade e evitar complicações secundárias como quedas e ansiedade.Trata-se de um estudo de exame clínico sistemático e testes laboratoriais seletivos com pessoas de 70 anosO exame clínico revelou que as causas comuns para as tonturas podem ser reveladas por exame clínico sistemático e testes laboratoriais seletivos. Muitos idosos apresentam múltiplos fatores de risco ao mesmo tempo. Os componentes tratáveis incluem vertigem posicional paroxística benigna que pode ser efetivamente tratada com manobras físicas específicas, medicamentos sedativos que podem ser reduzidos em muitos casos e sarcopenia que pode ser tratada com treinamento físico. muitos idoso apresentam múltiplos fatores de risco
Sonja Brosel, Christoph Laub, Anne Averdam, Andreas Bender 3, Matthias Elstner / 2016Estudos neuropatológicos demonstraram degeneração de neurônios vestibulares periféricos e centrais relacionados à idadeRealizar uma revisão sistemática sobre degeneração de neurônios vestibulares periféricos e centrais relacionados a idadeTrata-se de um estudo neuropatológico da degeneração dos neurônios vestibulares periféricos centrais relacionados a idadeEstudos neuropatológicos demonstraram degeneração de neurônios vestibulares periféricos e centrais relacionados à idade, mas os mecanismos moleculares são pouco compreendidos. Em contraste, estudos recentes sobre perda auditiva relacionada à idade implicam fortemente a disfunção mitocondrial, o estresse oxidativo e a morte celular por apoptose das células ciliadas cocleares. Embora alguns dados sugiram que patomecanismos biológicos análogos possam estar subjacentes à disfunção vestibular, faltam provas reais.
Sonja Brosel, Michael Strupp/ 2019Revisão de literaturaRealizar uma revisão sistemática sobre as Tonturas e desequilíbrio que afetam frequentemente os idosos e indivíduos com mais de 60 anos.O estudo demonstrou que aproximadamente 30% da população apresenta estes sintomas debilitantes em algum momento. Contribuem para quedas e fragilidade, que muitas vezes resultam em hospitalização, causando enormes custos para os sistemas de saúde e aumento da mortalidade. A revisão de literatura mostrou que Pessoas com 60 anos ou mais apresentam sintomas debilitantes em algum momento. Contribuem para quedas e fragilidade, que muitas vezes resultam em hospitalização, causando enormes custos para os sistemas de saúde e aumento da mortalidade. Para piorar a situação, os distúrbios do equilíbrio são muitas vezes complexos.
Diandra Caroline Martins e Silva, Vitor Hugo Bastos; Mariana de Oliveira Sanches, Monara Kedma Gomes Nunes, Marco Orsini, Pedro Ribeiro, Bruna Velasques, Silmar Silva Teixeira / 2019Estudo de revisão sistemática sobre os efeitos da reabilitação vestibular em idosos.  Realizar uma revisão sistemática sobre os efeitos da reabilitação vestibular em idosos.   Foi realizada uma busca por publicações relevantes nas bases de dados SCIELO, PUBMED, MEDLINE, COCHRANE e LILACS. Foram selecionados ensaios clínicos e estudos de coorte escritos na língua inglesa e publicados ao longo dos últimos 10 anos. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada pela escala PEDro. Foi composta uma análise crítica dos estudos.A análise da revisão, fica claro que oito estudos que envolveram indivíduos com mais de 60 anos foram selecionados para inclusão na revisão sistemática. A disfunção vestibular mais comum identificada foram queixas de tontura e desequilíbrio. O Dizziness Handicap Inventory foi o instrumento de avaliação mais utilizado.
Shinichi Iwasaki, Tatsuya Yamasoba/ 2015Medições quantitativas do reflexo vestíbulo-ocular com teste rotacional e do reflexo vestíbulo-cólico com teste de potenciais evocados miogênicos vestibularesMedir reflexo vestíbulo-ocular com teste rotacional e do reflexo vestíbulo-cólico com teste de potenciais evocados miogênicos vestibulares para verificar tonturas e o desequilíbrio estão entre as queixas mais comuns nos idosos e constituem uma preocupação crescente de saúde pública, uma vez que colocam os idosos num risco significativamente maior de quedaTrata-se de um estudo quantitativo de Medição de reflexo vestíbulo-ocular com teste rotacional e do reflexo vestíbulo-cólico com teste de potenciais evocados miogênicos vestibulares para verificar tonturas e o desequilíbrio estão entre as queixas mais comuns nos idosos e constituem uma preocupação crescente de saúde pública, uma vez que colocam os idosos num risco significativamente maior de quedaO estudo demonstrou que o declínio da função vestibular relacionado à idade se correlaciona com a diminuição relacionada à idade no número de células ciliadas e neurônios vestibulares. O mecanismo de perda celular relacionada à idade no órgão vestibular não é claro, mas acredita-se que a predisposição genética e o efeito cumulativo do estresse oxidativo possam desempenhar um papel importante. Como as causas da tontura em idosos são multifatoriais, o manejo dessa doença deve ser customizado de acordo com as etiologias de cada indivíduo. A reabilitação vestibular é considerada eficaz no tratamento da disfunção vestibular unilateral e bilateral. Vários dispositivos protéticos também foram desenvolvidos para melhorar o equilíbrio postural em pessoas idosas.  
Lara Fernández, Hayo Breinbauer, Paul; Hinckley Delano /2015Estudo de revisão processos degenerativos relacionados à idade que afetam o equilíbrio. São propostas abordagens diagnósticas e terapêuticas orientadas para o sistema específico comprometido, incluindo vias visuais, proprioceptivas e vestibularesApresentar os processos degenerativos relacionados à idade que afetam o equilíbrio. São propostas abordagens diagnósticas e terapêuticas orientadas para o sistema específico comprometido, incluindo vias visuais, proprioceptivas e vestibularesNa mini revisão foram apresentados processos degenerativos relacionados à idade que afetam o equilíbrio. São propostas abordagens diagnósticas e terapêuticas orientadas para o sistema específico comprometido, incluindo vias visuais, proprioceptivas e vestibularesO envelhecimento é a causa da perda das funções vestibulares e de equilíbrio associada ao envelhecimento – a vertigem posicional paroxística benigna e o acidente vascular cerebral (em síndromes agudas) devem sempre ser considerados.  
Diego Kaski, Heiko Ferrugem, Richard Ibitoye, Qadeer Arshad, John HJ Allum, Adolfo M Bronstein /2019Estudo de revisão para tonturas “inexplicáveis” em idosos: O papel da doença de pequenos vasos.  Apresentou-se um modelo conceitual e relatar dados quantitativos preliminares de Eletroencefalografia (EEG) em apoio à hipótese de que tal Sonda vesical de demora (SVD) hemisférica leva à desconexão do sistema nervoso central que os pacientes idosos relatam como tontura os afetam.Revisão de a literatura, apresentamos um modelo conceitual e relatamos dados quantitativos preliminares de Eletroencefalografia (EEG) em apoio à hipótese de que tal Sonda vesical de demora (SVD) hemisférica leva à desconexão do sistema nervoso central que os pacientes idosos relatam como tonturaA perda de conectividade devido ao acúmulo de Sonda vesical de demora (SVD) relacionado à idade pode levar a sensações de tontura por meio de um ou mais dos seguintes mecanismos: desconexão dos centros vestibulares corticais, desconexão entre os centros frontais da marcha e os gânglios da base e desconexão entre a ação motora pretendida (referência cópia) e referência sensorial. E que a desregulação da pressão arterial cerebral mediada por Sonda vesical de demora está ligada à tontura durante a posição em pé e ao caminhar em pacientes idosos com tontura “inexplicável”.
Ysa Karen dos Santos Macambira, Aline Tenório Lins Carnaúba, Luciana Castelo Branco Camurça Fernandes, Nassib Bezerra Bueno, Pedro de Lemos Menezes ,2017   Revisão sistemática com meta-análise com estudos observacionais  Determinar se existem diferenças significativas nas latências dos potenciais evocados miogênicos cervicais e oculares entre pacientes idosos e adultos.Trata-se de uma revisão sistemática com meta-análise de estudos observacionais, comparando as diferenças desses parâmetros entre idosos e adultos jovens, sem restrições de idioma ou data, nas seguintes bases de dados: Pubmed, Science Direct, SCOPUS, Web of Science, SciELO e LILACS, além das bases de literatura cinzenta: OpenGrey.eu e Diss Online, bem como Research Gate. Diante das revisões sistemáticas com meta-análise, ficou claro que as latências n1 do Potencial evocado miogênico vestibular cervical teve atraso médio em idosos de 2,32ms com IC 95% de 0,55-4,10ms. O teste de efeito global apresentou p=0,01, revelando que tal diferença foi significativa. A heterogeneidade encontrada foi I 2 =96% (p<0,001). A avaliação da latência de p1 não foi possível devido ao baixo número de artigos selecionados para esta condição. A análise do Potencial evocado miogênico vestibular cervical foi realizada em 13 artigos. Para o componente p13, o atraso médio da latência nos idosos foi de 1,34ms com IC95% de 0,56-2,11ms. O teste de efeito global apresentou p<0,001, com valor de heterogeneidade I 2 =92% (p<0,001). Para o componente n23, o atraso médio da latência para os idosos foi de 2,82ms com IC95% de 0,33-5,30ms. O teste de efeito global apresentou p=0,03. A heterogeneidade encontrada foi eu2 =99% (p<0,001).
Isabella Katharina Wiesmeier, Daniela Dalin, Christoph Maurer /2015Abordagem baseada em modelos, pretendemos verificar quais desses déficits determinam principalmente alterações no controle postural relacionadas à idade com 20 idosos de 74 anos e 19 jovens com 16,28 e 48 anos.Identificar quais desses déficits de adaptação sensoriais, motores e de nível superior determinam principalmente alterações no controle postural relacionadas à idade.Análises do controle postural de 20 idosos saudáveis com idade média de 74 anos. As descobertas foram comparadas com dados de 19 voluntários jovens saudáveis (idade média de 28 anos) e 16 voluntários saudáveis de meia-idade (idade média de 48 anos). O controle postural foi caracterizado por medidas de oscilação espontânea e medidas de postura perturbada. As perturbações foram induzidas por inclinações anteroposteriores pseudoaleatórias da superfície de suporte do corpo.O estudo evidenciou que as excursões corporais em função dos estímulos de inclinação foram claramente diferentes nos idosos em comparação aos jovens. Com base em simulações simples de modelos de feedback, que os idosos favorecem os sinais proprioceptivos em detrimento dos sinais visuais e vestibulares, ao contrário dos indivíduos mais jovens  
Cathy Harro, Chelsea Garcia/2019Teste de controle postural com pessoas entre 67 anos, que não apresentavam histórico de quedas. Eles foram avaliados em 3 testes padronizados no sistema Neuro Com Equitest FP: limites de estabilidade Lenght of stay (LOS), teste de controle motor Medium chaim Triglycerides (MCT) e teste de organização sensorial (SOT).Examinar a confiabilidade e a validade das medidas de Medium Chaim Triglycerides PF em idosos saudáveis.  O estudo envolveu 46 idosos saudáveis, com idade média de 67,67 (5,1) anos, que não apresentavam histórico de quedas. Eles foram avaliados em 3 testes padronizados no sistema Neuro Com Equitest FP: limites de estabilidade Lenght of stay (LOS), teste de controle motor Medium chaim Triglycerides (MCT) e teste de organização sensorial (SOT). A bateria de testes foi administrada duas vezes em um período de 10 dias para confiabilidade teste-reteste; foram calculados coeficientes de correlação intraclasse insuficiência cardíaca (ICC), erro padrão de medida (SEM) e alteração mínima detectável com base em um intervalo de confiança de 95% (MDC95). As medidas de FP foram comparadas com medidas de equilíbrio clínico de critério (Mini-BESTest e Functional Gait Assessment) e medidas de marcha (caminhada de 10 m e caminhada de 6 minutos) para examinar a validade concorrente usando coeficientes de correlação de Pearson. A análise de regressão linear múltipla examinou se a idade e o nível de atividade estavam associados ao desempenho do Medium Chaim Triglicérides PF. O nível α foi estabelecido em P < 0,05.Os escores compostos de equilíbrio do Terminal operating system TOS, a latência média do Triglicérides de cadeia média TCM e as medidas de excursão do ponto final do Lenght of stay LOS demonstraram excelente confiabilidade teste-reteste Insuficiências cardíaca (ICC = 0,90, 0,85 e 0,77, respectivamente), enquanto confiabilidade moderada a boa foi encontrada para o escore da razão vestibular do TOS (ICC = 0,71). Houve grande variabilidade no desempenho nesta coorte de idosos saudáveis, resultando em Medium Chaim Triglycerides MDC95 relativamente grande para estas medidas, especialmente para o teste LOS. Correlações justas foram encontradas entre a excursão do ponto final do LOS e as medidas clínicas de equilíbrio e marcha (r = 0,31-0,49), e entre a latência média do Medium Chaim Triglycerides MCT e apenas as medidas de marcha (r = -0,32). Não foram encontradas correlações entre as medidas do TOS e as medidas clínicas de equilíbrio e marcha. A idade foi apenas marginalmente significativa (P = 0,00).
Santiago Saldanha, Anthony P Marsh, Jack Rejesk, Jack K. Haberl, Peggy Wu, Scott Rosenthal, Eduardo/ 2017Estudo de Avaliação e Comparação das Medidas do Read mounted Display VRHMD com as medidas de oscilação postural de uma plataforma de força. A aceitabilidade foi avaliada por meio do Simulator Sickness Questionnaire pré e pós-exposição para avaliar possíveis efeitos colaterais do conflito visual-vestibular.Avaliar o equilíbrio através do uso de head-mounted display de baixo custo em idosos: um estudo piloto.   Avaliação e comparação das medidas do Comparação das Medidas do Read mounted Display VRHMD com as medidas de oscilação postural de uma plataforma de força. A aceitabilidade foi avaliada por meio do Simulator Sickness Questionnaire pré e pós-exposição para avaliar possíveis efeitos colaterais do conflito visual-vestibular. A confiabilidade foi avaliada medindo correlações entre medições repetidas com intervalo de 1 semana. Variáveis de possível importância que foram consideradas confiáveis (r≥0,9) entre testes separados por uma semana foram então testados para diferenças em comparação com um grupo de controle. A avaliação foi realizada como um estudo transversal, baseado em centro comunitário, em 13 idosos (≥65 anos, 80,2±7,3 anos, 77% mulheres, cinco com risco de quedas, oito controles). A avaliação do equilíbrio em Recreacional Verhicle RV consistiu em quatro módulos: um módulo de linha de base, um módulo de reação, um módulo de equilíbrio e uma avaliação sentada.O estudo revelou que houve uma diferença significativa na taxa na qual os participantes com risco de quedas mudaram sua inclinação no sentido ântero-posterior em comparação ao grupo controle. Os participantes com risco de quedas alteraram sua inclinação na direção anteroposterior em 0,7°/segundo versus 0,4°/segundo para aqueles sem histórico de quedas. Não foram encontradas diferenças significativas entre a avaliação pré e pós-avaliação do escore oculomotor ou a pontuação total do Simulator Sickness Questionnaire. Tanto a plataforma de força quanto o sistema de avaliação de equilíbrio do head-mounted display foram capazes de detectar diferenças entre as condições destinadas a mascarar informações visuais e proprioceptivas.

                                               Fonte: Trabalho de Conclusão de Curso, 2023.

O quadro 1, apresenta referencias teóricos disponíveis em Plataformas, bem como Scielo e Pubmed.  O material, apresentou diferentes resultados e metodologias. A seguir, disponibiliza-se sinteticamente, uma breve análise, trazidos pelos estudos.

Carvalho et al. (2019) presentaram o número de pessoas de vinte quatro pacientes, doze adultos e doze idosos, foram realizadas três sessões de fisioterapia de manipulação vestibular na oscilação postural, a fisioterapia adequada foi indicada como oscilação postural , indicada como as avaliações foram feitas nas condições de olhos abertos e fechados com os voluntários sentados e sem apoio plantar, sem encosto e nem suporte de madeira, superfícies instáveis e instáveis , as condições sensoriais foram avaliadas noventa segundos.

O quantitativo apresentado por Macedo et al. (2015), foi de cento e vinte três indivíduos, as sessões de fisioterapia adequadas, foram os testes clínicos de interação sensorial e equilíbrio e posturografia integradas com realidade virtual, a quantidade de sessão não foi revelada a técnica de resultados que os adultos, na maioria dos adultos e idosos foram observadas diferenças significativas entre os grupos. Os adultos saudáveis oscilaram mais que os idosos saudáveis na posição sentada. Além disso a ferramenta utilizada possibilitou o surgimento de estudo que, associem com efeito de diversas tarefas motoras.

Albernaice e Santos (2011) não mostraram o quantitativo de pessoas e nem a quantidade de sessões de fisioterapia, a fisioterapia indicada não foi mostrada, apenas os exames clínicos sistemáticos e testes laboratoriais com pessoas de setenta anos.

No trabalho de Klaus et al. (2016) o número de pacientes foi de setecentos e trinta e cinco, a mesma quantidade para as sessões, uma para cada paciente, a fisioterapia adequada foi a avaliação de frequências de vestibuloplastias centrais para vertigens e tonturas em os idosos de sessenta e cinco e noventa anos.

Nas análises de Brosel et al. (2016) não foram revelados os quantitativos de pessoas, foram realizadas duas sessões de fisioterapia e a mais adequada foram as manobras físicas e treinamentos físicos com indivíduos de setenta anos.

Na pesquisa de Brosel e Strupp (2019) não foram apresentadas a quantidade de pessoas, a quantidade de sessões de fisioterapia e nem a idade. Nesse último, os autores se referiram apenas que o público estudado era idoso. Eles sugeriram que, os patomecanismos biológicos, análogos possam estar subjacentes à disfunção vestibular. Eles afirmam que não tem provas reais da eficácia desse tratamento.

 No estudo de Silva et al. (2019) não foram evidenciados o número de pessoas, a quantidade de fisioterapia e nem a fisioterapia adequada, mas citou a idade de sessenta anos.

Na ótica de Iwasaki e Yakisoba (2015), numa discussão crítica de oitos artigos, os sujeitos e a quantidade de fisioterapia não foram mostrados, não indicou a fisioterapia adequada, apenas mostrou a idade de sessenta anos ou mais das pessoas que participaram do estudo.

No trabalho dos autores Fernandéz e Delano (2015) não foram mostrados o número de pacientes, a quantidade de fisioterapia. A fisioterapia adequada foi a reabilitação vestibular, indicada para disfunção unilateral e dispositivos protéticos para idosos.

No artigo de Kaski et al. (2019) foi monitorado os pacientes com problemas de incontinência urinária, e o número de pessoas não foi apresentado, reiterou-se, apenas sobre o papel da doença nos pacientes idosos, mostrando um modelo conceitual para relato de dados quantitativos preliminares sem dar ênfase para a fisioterapia adequada.

Na revisão de Santos et al. (2017) não se destacou o quantitativo de pacientes, não revelou a quantidade de fisioterapia, contudo, apresentou a fisioterapia de avaliação da latência/meta-análise. No item idade, o estudo mencionou os idosos e adultos.

Na obra de Wiesmeier, Dalin e Maurer (2015) o número de pessoas foi de trinta e nove, vinte idosos de setenta e quatro anos, dezenove adultos de dezesseis, vinte e oito e quarenta e oito anos. Não indicou a quantidade de fisioterapia, mas apresentou a mais adequada como sendo as medidas de oscilação espontânea e de postura perturbada, induzida por inclinações anteroposteriores, pseudoaleatórias da superfície de suporte do corpo.

A pesquisa de Harro e Garcia (2019) foram apresentados um quantitativo de quarenta e seis idosos saudáveis que foram submetidos a três sessões de fisioterapias com idade de sessenta e sete anos que não tinham históricos de quedas. Não foi mostrada a fisioterapia adequada, apenas mostrou testes postural para saber sua confiabilidade dos procedimentos.

Na investigação de Saldanha et al. (2017) o número de pessoas pesquisadas foi de treze idosos com idade de sessenta e cinco anos que passaram pelo teste do equilíbrio por meio do Head-Mounted como sendo um óculo usado na cabeça como parte de um capacete que possui que possui um pequeno display ótico onde o paciente vê duas imagens separadas uma em cada olho. Os autores não indicaram a fisioterapia adequada.

4 DISCUSSÃO

Os artigos evidenciaram por meio de estudos, referenciais e sistemáticos, exames clínicos, testes posturais, medidas e entre outros para constatar os diversos problemas do sistema vestibular presente nos idosos.

Carvalho et al. (2019), avaliaram o efeito da manipulação vestibular na oscilação postural na ativação de adulto e idoso se deu mediante a estimativa quantitativa transversal com amostra de doze idosos e doze adultos. Os procedimentos foram realizados através de três sessões de fisioterapia de manipulação vestibular na oscilação postural, a fisioterapia adequada foi a oscilação postural para saber o efeito da manipulação vestibular na oscilação postural.

Diferente de Carvalho, a pesquisa de Macedo et al. (2015), foi realizada com objetivo de avaliar a influência das informações sensoriais no equilíbrio corporal estático de idosos com vestibolopatias. O quantitativo desse estudo foi de cento e vinte três indivíduos em que as sessões de fisioterapia adequadas, foram os testes clínicos de interação sensorial, equilíbrio e posturografia integradas a partir da realidade virtual e a quantidade de sessão não foi revelada.

O estudo de Albernaice e Santos (2011) teve como objetivo, avaliar a frequência de vestibolopatias centrais, vertigens e tonturas em idosos. O número de pacientes avaliados foi de setecentos e trinta e cinco, sendo realizado, uma sessão para cada paciente, a fisioterapia adequada foi a avaliação de frequências, vestibuloplastias centrais para vertigens e tonturas aos idosos de sessenta e cinco e noventa anos.

Klaus e Jahn (2019,) detectaram os fatores que levam à tontura e ao desequilíbrio para manter a mobilidade e evitar complicações secundárias como quedas e ansiedade.  Não mostrou o quantitativo de pessoas, quantidade de sessões de fisioterapia, não foram indicados os tipos de fisioterapia. O artigo utilizou exames clínicos sistemáticos e testes laboratoriais com pessoas de setenta anos.  Os autores, assim como Albernaice e Santos (2011), envolvem em suas avaliações a tontura como um dos elementos causadores de problemas vestibulares.

Brosel et al. (2016) concordam com Klaus e Jahn (2019), quando revisaram sistematicamente sobre tonturas e desequilíbrio, isto é, degeneração de neurônios vestibulares periféricos e centrais relacionados a idade e, nessa revisão, não foram revelados o quantitativo de pessoas, mas mostraram a realização de duas sessões de fisioterapia, bem como manobras físicas e treinamento físico com indivíduos de setenta anos.

Brosel e Strupp (2019) também concordam com Brosel et al. (2015) e Klaus e Jahn (2019), ao realizarem revisão sistemática sobre as tonturas e desequilíbrio que afetam frequentemente os idosos e indivíduos com mais de sessenta anos. Não mostraram a quantidade de pessoas, as sessões de fisioterapia e nem a idade. Neste último, os autores, apontaram apenas o público estudado. Eles sugeriram que, os patomecanismos biológicos análogos possam estar subjacentes à disfunção vestibular e não tem provas reais que isso aconteça.

Silva et al. (2019) revisaram sistematicamente a literatura para saber sobre os efeitos da reabilitação vestibular em idosos de sessenta anos.  Não foram evidenciados o número de pessoas, a quantidade de fisioterapia a fisioterapia adequada, apenas citaram a idade dos pacientes. O estudo não esclareceu de forma concisa os resultados. Apesar de os autores não citarem a palavra equilíbrio, mas, entendeu-se que este é um tipo de tratamento para o equilíbrio, a diferença entre os outros estudiosos é que estes estudam as causas e os demais mostram o tratamento.

 Iwasaki e Yamasoba (2015) mediram o reflexo vestíbulo-ocular com teste rotacional e do reflexo vestíbulo-cólico com teste de potenciais evocados miogênicos vestibulares para verificar tonturas e o desequilíbrio. Foram feitos porque estão entre as queixas mais comuns nos idosos e constituem uma preocupação crescente de saúde pública, uma vez que colocam os idosos num risco de queda. Nessa discussão crítica de oitos artigos, os sujeitos e a quantidade de fisioterapia não foram mostrados, não indicou a fisioterapia adequada, apenas identificou a idade de sessenta anos ou mais. Diferente de Silva et al. (2019), Iwasaki e Yamasoba (2015), exploram os resultados dos testes para verificar se o idoso possui ou não tontura e desequilíbrio, mas concordam, enquanto o tipo de alteração (desequilíbrio).

 Fernández, Breinbauer e Delano (2015), apresentaram os processos degenerativos relacionados à idade que afetam o equilíbrio. São propostas de abordagens diagnósticas e terapêuticas orientadas para o sistema específico comprometido, incluindo vias visuais, proprioceptivas e vestibulares. Não foram mostrados o número de pacientes, a quantidade de fisioterapia. A fisioterapia utilizada foi a reabilitação vestibular para a disfunção unilateral e dispositivos protéticos para idosos. Os autores também concordam com Saldanha et al. (2007), e Macedo et al. (2015), quando se referem ao equilíbrio. A diferença do estudo é somente quando dizem que o equilíbrio é um problema degenerativo.

Kaski et al. (2019) apresentaram um modelo conceitual para relatar dados quantitativos preliminares de Eletroencefalografia (EEG) em apoio à hipótese de que tal Sonda Vesical de Demora (SVD), hemisférica leva à desconexão do sistema nervoso central. Ela foi utilizada porque os pacientes idosos relatam como a tontura os afetam. Nesse artigo, o número de pessoas não foi mostrado, reiterou, apenas sobre o papel da doença nos pacientes idosos, mostrando um modelo conceitual para relato de dados quantitativos preliminares sem dar ênfase para a fisioterapia adequada. Não é citado sobre equilíbrio nesta análise, contudo, concordam com Albernaice e Santos (2011), Klaus et al. (2016), Brosel e Strupp et al (2016), Iwasaki e Iasoba (2015), quando o assunto problema é a principal transtorno vestibular.

Santos et al. (2017) determinaram se existem diferenças significativas nas latências dos potenciais evocados miogênicos cervicais e oculares entre pacientes idosos e adultos. Essa revisão não destacou o quantitativo de pacientes, a quantidade de fisioterapia, mas, apresentou a fisioterapia de avaliação da latência/meta-análise. No item idade, o estudo mencionou os idosos e adultos.  Os autores, explicam sobre o exame do reflexo, este tipo é fundamental para manter o equilíbrio do corpo, eles também concordam com Macedo et al. (2015), Fernandes e Delano (2015) e Saldanha et al. (2017), quando o principal problema que afetam os idosos, relacionado ao sistema vestibular é o equilíbrio.

 Wiesmeier, Dalin e Maurer (2015) identificaram quais desses déficits de adaptação sensoriais, motores e de nível superior determinam as alterações no controle postural relacionadas à idade, os autores usaram trinta e nove pessoas, vinte idosos de setenta e quatro anos, dezenove jovens de dezesseis, vinte e oito e quarenta e oito anos. Não indicou a quantidade de sessão de fisioterapia, no entanto, apresentou a fisioterapia adequada como sendo as medidas de oscilação espontânea e de postura perturbada, induzida por inclinações anteroposteriores, pseudoaleatórias da superfície e de suporte do corpo. Assim como Macedo et al. (2015), Fernandes e Delano (2015), Saldanha et al. (2017), os autores, afirmaram, que as alterações do controle postural têm a ver com o equilíbrio

 Harro e Garcia (2019) examinaram a confiabilidade e a validade das medidas de Medium Chaim Triglycerides em idosos saudáveis, a pesquisa apresentou quarenta e seis idosos em plena forma que foram submetidos a três sessões de fisioterapias com idade de sessenta e sete anos que não tinham históricos de quedas. Não indicaram a fisioterapia adequada, apenas testes posturais para saber se era eficiente. O tipo de teste também era para verificar o equilíbrio postural dos idosos. A diferença de Harro e Garcia (2019) para Wiesmeier, Dalin e Maurer (2015), Macedo et al. (2015), Fernandes e Delano (2015), Saldanha et al. (2017) foi apenas o teste, entretanto o problema investigado se tratou do equilíbrio.

Saldanha et al. (2017) avaliaram o equilíbrio assim como Harro e Garcia (2019) para Wiesmeier, Dalin e Maurer (2015), Macedo et al. (2015), Fernandes e Delano (2015), Saldanha et al. (2017), a diferença do estudo se deu apenas pelo uso do teste pois o que utilizaram foi o de Head-Mounted Display de baixo custo em idosos, através de um estudo piloto. O número de pessoas investigadas foi de treze idosos com idade de sessenta e cinco anos que passaram pelo teste do equilíbrio por meio do Head-Mounted, e não apresentaram a fisioterapia indicada.

O trabalho em tese, visa contribuir com resultados para a área de fisioterapia é que servirá de arcabouço teórico para futuras pesquisas, ampliando o conhecimento dos acadêmicos e profissionais, possibilitando-os fonte para seus trabalhos.

5 CONCLUSÃO

As alterações do sistema vestibular do idoso são algo a qual se deve ter muito cuidado, visto que o sistema vestibular é responsável pelo equilíbrio e orientação espacial, principalmente na pessoa idosa. Verificou-se que três dos autores relacionaram o equilíbrio postural de idosos, como sendo o que mais apareceu em suas pesquisas. O equilíbrio também apareceu três vezes juntamente com a tontura.

Algumas limitações dos achados, se deram, porque alguns autores não citavam o tipo de alteração do sistema vestibular, portanto, o cumprimento dos objetivos sobre as consequências das alterações no sistema vestibular na pessoa idosa, o que mais surgiu nas literaturas estudadas foi o equilíbrio postural. Algumas orientações foram a realização de testes para seu diagnóstico e após o teste foram indicados tratamentos posturais para que o idoso não viesse a sofrer quedas devido ao desequilíbrio ou tontura.

REFERÊNCIAS

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BROSEL, S; STRUPP, M. Tonturas e desequilíbrio que afetam frequentemente os idosos e indivíduos com mais de 60 anos.  Envelhecimento, Estados Unidos, v. 26, n. 7, p.72-80, 2019. Disponível em: Pubmed.br. Acesso em 15 de set de 2023.

CARVALHO, R. L. et al. Efeito da manipulação vestibular na oscilação postural na ativação de jovem e idoso.   Fisioterapia, São João da Boa Vista, v 2, n. 3. p. 72-90,2013. Disponivel em: Scielo.br. Acesso em 25 de agosto de 2013.

FERNÁNDEZ, L; BREINBAUER, H; P; DELANO, D. Processos degenerativos relacionados à idade que afetam o equilíbrio. São propostas abordagens diagnósticas e terapêuticas orientadas para o sistema específico comprometido, incluindo vias visuais, proprioceptivas e vestibulares.   Neuro frontal, Estados Unidos 2015, v. 6, n. 26, p.144, jun., 2015.

HARRO, C; GARCIA, C.  Confiabilidade e a validade das medidas de Medium Chaim Triglycerides PF em idosos saudáveis.  Envelhecimento, Estados Unidos, Estados Unidos, v. 7, n. 2, p.39-47, 2019.

IWASAKI, S; YAMASOBA, T. Medições quantitativas do reflexo vestíbulo-ocular com teste rotacional e do reflexo vestíbulo-cólico com teste de potenciais evocados miogênicos vestibulares. Revista de Envelhecimento, Estados Unidos, v. 6, n. 1, p.38-47, março,2015. Disponível em: Pubmed. Acesso em: setembro 10 de 2023.

KASKI, D. et al. Tonturas “inexplicáveis” em idosos: O papel da doença de pequenos vasos. Envelhecimento, Estados Unidos, v. 9, n.5, p. 466, maio, 2011. Disponível em: Scielo. Br. Acesso em 25 de set de 2023.

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SANTOS, Y. K. dos S.et al. Diferenças significativas nas latências dos potenciais evocados miogênicos cervicais e oculares entre pacientes idosos e adultos.  Braz J. Otorringol, Estados Unidos, v.4, n. 83, p.  475-487, julho- agosto, 2016. Disponível em Pubmed. br. Acesso em 25 de ago. de 2023.

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1 Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE.

2 Doutorado em Reabilitação e Desempenho Funcional, Docente do Curso de Fisioterapia e Fonoaudiologia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE e do Curso de Medicina da Afya Faculdade de Ciências Médicas Itacoatiara.

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