CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇA NO PERÍODO PERIOPERATÓRIO

NURSING CARE FOR CHILDREN IN THE PERIOPERATIVE PERIOD

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.10211721


¹Flaviana Roberta da Silva
²Tayná Sibele da Silva
³Cintia de Carvalho Silva


Resumo

OBJETIVO:identificar quais as evidências disponíveis na literatura sobre os cuidados de enfermagem prestados à criança no período perioperatório. MÉTODO:revisão integrativa, realizada na base PubMed e nas bibliotecas BVS e SCIELO. Utilizou-se os descritores: Cuidados de Enfermagem; Enfermagem Perioperatória; e Criança, e seus correlatos em inglês, com recorte temporal de 2018-2022. RESULTTADOS E DISCUSSÕES:Na busca foi possível encontrar 47.304 artigos, e após a aplicação dos filtros restaram 4.742 porém, somente 19 artigos compuseram para a amostra final. CONCLUSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS:A utilização do checklist tem um papel importante no cuidado de enfermagem à criança no período perioperatório, tendo o profissional enfermeiro a necessidade de incluir o cuidado na rotina desse público alvo. 

Palavras-chave: Cuidados de Enfermagem, Enfermagem Perioperatória e Criança.

1 INTRODUÇÃO

No decurso anterior, durante e posteriormente à cirurgia apresentou-se demonstração de ansiedade e susto para as pessoas envolvidas, particularmente quando refere-se a crianças, considerando-as mais vulneráveis que os adultos. Cada indivíduo está exposto à possibilidade de passar por uma intervenção cirúrgica, em variados graus de dificuldade. As crianças, por sua vez, também fazem parte dessa situação. A equipe pode garantir que a criança se sinta protegida no decorrer de todo o processo de hospitalização, incluindo o período em torno da cirurgia, é de extrema importância. O acompanhamento da família executa papel crucial na atenção ao medo da criança (Amatuzzi, E.; Souza, M. A.; Melo, L. L. 2019).

           Em 2004 a Organização Mundial da Saúde (OMS), lançou o projeto intitulado Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com objetivo de reduzir riscos e danos desnecessários que por vezes acometem os usuários. A OMS promove ações globais, onde incentiva a utilização de listas de verificação, chamadas de checklist, para dar uma assistência mais segura ao paciente. Esse checklist tem como função fazer uma checagem rápida, melhorar a qualidade da assistência, reduzir erros omissos e promover a segurança ao paciente. Na prática de enfermagem pediátrica, existe uma preocupação em relação ao desenvolvimento e segurança da criança hospitalizada (Melo; Noronha; Nascimento, 2022).

Na assistência ao paciente pediátrico, usa-se o processo metodológico que chama-se processo de enfermagem (PE). Esse instrumento é sistemático e humanizado, a operacionalização do PE ocorre quando se tem a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Já no período perioperatório, utiliza-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem Perioperatória (SAEP), que engloba as experiências cirúrgicas pelo qual o paciente poderá passar (Brasil, 2021).

A SAEP é um processo que possibilita a interação no período perioperatório, possibilitando o controle em cada fase do seu desenvolvimento da assistência ao paciente cirúrgico. A atuação do profissional de enfermagem no ambiente hospitalar é necessária e imprescindível. Dentre as áreas onde o enfermeiro pode atuar, destaca-se o Centro Cirúrgico (CC), na qual tem importância significativa pela demanda administrativa e assistencial (Filho et al, 2023).

A falta de comunicação dos profissionais e da equipe multiprofissional precede a erros irreparáveis ao paciente pediátrico no período perioperatório, os fatores internos e externos individuais, institucionais e específicos do ambiente perioperatório contribuem para tais erros. O descumprimento de normas do setor, a falta de comunicação com o paciente e seu responsável, a diminuição de colaboradores no centro cirúrgico pela carga excessiva de trabalho, o tratamento dos médicos com enfermeiros que por vez é de subordinação levam os profissionais ao estresse no ambiente, causando demissões pela sobrecarga de trabalho do profissional de enfermagem e até mesmo a falhas nos procedimentos cirúrgicos que poderiam ser evitadas, lesando o paciente ou causando algum tipo de trauma emocional ou físico (IŞIK, Işıl et al, 2020).

O enfermeiro tem um papel importante e indispensável no cuidado à criança no Centro Cirúrgico, que se inicia no pré-operatório com a admissão do paciente pediátrico até sua alta da Sala de Recuperação Pós – Anestésica (SRPA). O profissional de saúde precisa atender emocionalmente a criança, chamando-o pelo nome, colaborando com sua adaptação no hospital e esclarecendo suas dúvidas. Ao encaminhar a criança para o CC, por questões de segurança a maca deve estar com as grades elevadas e o leito preparado à espera do paciente. É fundamental que o enfermeiro tenha uma boa comunicação e relacionamento com todos da equipe, para que tenha uma compreensão simples entre todos atuantes no procedimento (Amatuzzi; Souza; Melo, 2019).

2 METODOLOGIA

Diante disso, considera-se necessária a atenção ampla para a segurança do paciente, que ao utilizar métodos padronizados como checklists aumenta os esforços para o sucesso do procedimento. Assim, o objetivo desta revisão é identificar as evidências disponíveis na literatura sobre os cuidados de enfermagem prestados à criança no período perioperatório, levantando o seguinte questionamento: Qual a importância da equipe de enfermagem na assistência à criança perioperatória?

Trata-se de um estudo de revisão integrativa, tal método permite que o leitor possa ter acesso a dados relevantes sobre algum assunto de sua preferência, tendo em vista a separação dos achados científicos, opiniões ou ideias, sendo assim, uma importante ferramenta na comunicação dos resultados de pesquisas, facilitando a utilização dessas na prática clínica, na síntese do conhecimento já produzido e na melhoria da assistência à saúde (MENDES; SILVEIRA; GALVÃO, 2008). A estratégia de PRISMA foi utilizada para direcionamento da pesquisa, de acordo com as seguintes etapas: 1) Elaboração da temática, 2) Seleção dos descritores e base de dados, 3) Utilização da estratégia de busca, 4) Análise dos resultados encontrados, 5) Aplicação dos filtros da pesquisa, 6) Selecionar a amostra final.

Fluxograma I: Categorização da pesquisa conforme coleta de dados de acordo com o PRISMA, em 2023.

A coleta de dados ocorreu no mês de outubro de 2023, na base de dados eletrônica/bibliotecas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos (PubMed), e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Os descritores utilizados para a busca dos artigos estão indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), e no Medical Subject Headings (MeSH): Cuidados de Enfermagem/Nursing Care, Enfermagem Perioperatória/Perioperative Nursing e Criança/Child. Estes, foram associados ao operador booleano AND. Assim, os cruzamentos realizados foram: 1) Cuidados de Enfermagem (Nursing Care) AND Enfermagem Perioperatória (Perioperative Nursing), 2) Cuidados de Enfermagem (Nursing Care) AND Criança (Child), 3) Enfermagem Perioperatória (Perioperative Nursing) AND Criança (Child).

Ao executar a estratégia de busca nas bases de dados e com o auxílio e combinação dos descritores, foi possível encontrar 47.304 resultados, que em seguida foram aplicados os filtros para melhor direcionamento e busca em relação à temática. Após aplicar os filtros foram encontrados 4.742 artigos que tiveram seus títulos e resumos analisados para encontrar a associação com o estudo, sendo selecionados 25 artigos para a amostra final. Foram incluídos artigos originais, com texto completo disponível gratuitamente, publicados no período de 2019 a 2023 por serem mais atuais, nos idiomas português e inglês; e que respondiam a pergunta norteadora da revisão. Estudos de revisão, artigos duplicados, artigos que fogem da temática em estudo, dissertações, monografias e livros foram excluídos.

As informações dos artigos foram extraídas através de um formulário padronizado, coletando dados sobre: Autor(es), ano de publicação, objetivo e resultados principais (URSI ES, GALVÃO CM, 2006).

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A seguir estará disposto o quadro de resultados com amostra de 25 artigos selecionados através da estratégia de busca disponível na metodologia.

Quadro I: Síntese dos artigos de acordo com: autor(es), título do artigo e ano de publicação, objetivo do estudo e resultados principais.

  ID  AUTOR(ES)/TÍTULO DO ARTIGO E ANO DE PUBLICAÇÃO     OBJETIVO DO ESTUDO   RESULTADOS PRINCIPAIS
  01  Amatuzzi, E., Souza, M. A., & Melo, L. de L. (2019). Vivências de famílias de crianças em intraoperatório: a arte como possibilidade de cuidado (2019).  Compreender as vivências de famílias de crianças em período intraoperatório, participantes de oficina de biscuit.  A oficina de biscuit possibilitou a manifestação de sentimentos positivos, além do reconhecimento desta intervenção como sendo um modo de cuidado à família.


02
  IŞIK, Işıl et al. The Elephant in the Room:    Nurses’ Views            of Communication Failure          and Recommendations for Improvement in Perioperative Care,2020.  Determinar as causas e consequências da falha na comunicação na perspectiva dos          enfermeiros perioperatórios e explorar as recomendações                   dos enfermeiros perioperatórios para prevenir falhas na comunicação perioperatória.  O estudo revelou que os enfermeiros acreditam que as regulamentações institucionais não devem apenas estar presentes, mas aplicadas. Além disso, os enfermeiros acreditam que o reforço das competências interpessoais dos trabalhadores é essencial para prevenir problemas de comunicação.
  03  Almeida ,R.E; Rodrigues ,M.C.S. Execução da lista de verificação de segurança cirúrgica em operações pediátricas: avaliação da conformidade, 2019  Avaliar a conformidade da execução da lista de verificação de segurança cirúrgica.  O estudo revelou inconformidades na adesão ao checklist e na execução de práticas seguras, configurando um alerta para o risco sistemático sofrido pelo paciente cirúrgico e para a necessidade de intervenções imediatas.
  04  Souza, E.O; Gonsalves, N; Alvares,  A.G, Cuidados      de Enfermagem no Período Intraoperatório para Manutenção  da Temperatura Corporal, 2019.  Descrever os cuidados de enfermagem          para manutenção da temperatura corporal durante o intraoperatório.  A hipotermia não intencional é uma condição real no centro cirúrgico, causando prejuízos à recuperação dos pacientes. Sua prevenção está relacionada à realização de cuidados de enfermagem mais seguros e à redução de complicações pós-operatórias.
  05  Mello et al., Avaliação Clínica pelo Protocolo de Segurança  para  o  Avaliar a taxa, motivos e momento de aprovação no Protocolo de Segurança para o  Manejo  da  Sede  no  Após 30 minutos de recuperação anestésica, 60,5% dos pacientes estavam aptos a
Manejo da Sede no Pós-Operatório Imediato, 2019.Pós-Operatório Imediato na primeira de recuperação anestésica.receber estratégias de alívio de sede de forma segura.
  06  Sillero,A; Zabalegui A.: Segurança     e satisfação      de pacientes com os cuidados       de enfermeiros   no perioperatório. (2019).  Investigar a segurança e a satisfação dos pacientes e sua relação com os cuidados dos enfermeiros no perioperatório.  Observa-se aumento dos eventos adversos quando os enfermeiros têm insatisfação no trabalho, menor compromisso profissional               e          baixa disponibilidade para participar nos assuntos de sua unidade. Por outro lado, os eventos adversos diminuem quando os enfermeiros realizam os cuidados no pós-operatório. A satisfação foi boa e não houve associação      com               as características do cuidado dos enfermeiros. Recomenda-se melhorar esses preditores para aumentar a segurança de pacientes cirúrgicos.
  07  Maya.A.M.S:M.A Angela. Cuidados de Enfermagem no Perioperatório no Contexto Cirúrgico, (2022) .  A segurança do paciente, visto que o trabalho nesse contexto é complexo e erros de comunicação ocorrem quando a equipe está sob estresse ou realizando múltiplas tarefas e quando há interrupções na comunicação, o que pode interferir no processo cognitivo.  O cuidado durante o perioperatório é um processo complexo de relações, com e para os seres humanos: pacientes e equipe de saúde. Os pacientes  transitam  do pré-operatório  para  o pós-operatório, colocando-os em risco de eventos adversos; portanto, nesse contexto, a segurança do paciente está presente em todos os cuidados prestados.      Assim, a enfermagem deve estar atenta aos detalhes do cuidado para que a passagem dos pacientes por esse contexto seja a mais benéfica possível.
  08    Andrade.G.V et al. Bundle de prevenção                    de infecção de sítio cirúrgico          em crianças submetidas à cirurgia cardíaca. (2021).  Construir e validar o conteúdo e a aparência de um bundle de prevenção de infecção de sítio cirúrgico para crianças submetidas à cirurgia cardíaca.  O conteúdo e aparência do bundle desenvolvido propõe cuidados para prevenção de infecção de sítio cirúrgico durante todo o período perioperatório.
  09Araujo et al. Percepção de enfermeiros     na evolução intra operatória: um estudo qualitativo, 2021.  Conhecer a percepção dos enfermeiros de centro cirúrgico sobre a evolução de enfermagem do período intraoperatório.  As enfermeiras percebem a realização da evolução de enfermagem intraoperatória como uma ferramenta que aproxima o enfermeiro da atuação assistencial e qualifica a prática perioperatória. Contudo as fragilidades organizacionais impactam a dedicação desses profissionais no cuidado direto ao paciente.
  10  Leite    et         al. Cuidado pré-operatório para pacientes em estágio terminal de doença na perspectiva dos enfermeiros, 2022  Compreender os significados atribuídos pelos enfermeiros à assistência pré-operatória prestada a pacientes em estágio terminal de doenças.  Os enfermeiros atribuem significados a este cuidado que tem particularidades próprias, que requer preparo do profissional e que demanda, ainda, mais de uma comunicação efetiva dentro da equipe multidisciplinar e na relação com paciente e família. Contribuições para a prática: a teoria apresentada permite a reflexão do profissional sobre sua práxis, a compreensão das condições intervenientes para os dilemas éticos e conflitos.
  11  Fuentes-Ramir E, Z.A; Laverde-Cont Reras.O.L, Intervenção   de enfermagem para satisfazer       as necessidades dos familiares durante a espera no centro cirúrgico, 2021.  Avaliar o efeito de uma intervenção assistencial voltada para o atendimento das necessidades dos familiares de pacientes operados durante a espera no centro cirúrgico em comparação ao atendimento convencional.  Os resultados demonstraram que as famílias que receberam a intervenção sobre a condição do paciente durante o tempo de espera cirúrgica relataram maior satisfação com a qualidade dos cuidados de enfermagem se comparados à intervenção convencional.
  12  Nascimento, S.A et al. Análise de conceito da Sede Perioperatória para o desenvolvimento de   um   novo Diagnóstico de enfermagem, 2020.  Analisar o conceito de sede perioperatória para o desenvolvimento de uma nova estrutura diagnóstica segundo a NANDA Internacional.  A análise de conceito permitiu a padronização da linguagem que descreve o paciente com sede, auxiliando       a identificação, planejamento de ações e comunicação da assistência de enfermagem perioperatória.
  13  Rivieira, A. et al. Prevalência    e intensidade da sede de crianças         no pós-operatório imediato, 2022.  Identificar a prevalência e intensidade da sede de crianças no pós-operatório imediato e seus fatores associados.  A sede na criança cirúrgica apresenta elevada prevalência e intensidade. A criança é capaz de identificar os sinais relacionados à sede e a verbaliza espontaneamente. Sexo, queixa espontânea, idade, boca seca e saliva grossa apresentaram associação com a intensidade. Estes resultados sinalizam a necessidade de intervenções intencionais para reduzir a sede da criança na prática clínica.
  14  Rebou, G .F et al. Gestão de riscos: Implantação de protocolo clínico de prevenção e manejo de quedas pediátricas, 2022.  Descrever o processo de elaboração e implantação de um protocolo de prevenção e manejo    de quedas pediátricas.  O processo foi realizado de forma coletiva e participativa. O protocolo e os materiais educativos orientam e padronizam as condutas baseadas nas melhores evidências e envolvem usuários, familiares e profissionais na gestão do risco de queda.
  15  Aranha, B. F. et al. Utilizando  o brinquedo terapêutico instrucional durante aadmissão de crianças no hospital: percepção da família, 2020.  Compreender,             na perspectiva da família, o significado de admitir a criança no hospital com a utilização do brinquedo terapêutico instrucional.  Diante dos benefícios para a criança, a família acredita que esta estratégia deva ser executada como cuidado de enfermagem rotineiro e, portanto,             realizada sistematicamente durante a hospitalização infantil.
  16Claus. et al. inserção do brincar e brinquedo nas práticas de Enfermagem pediátrica: pesquisa convergente assistencial, 2020.  Analisar o processo de apreensão e transformação do uso do brincar e brinquedo pela equipe de enfermagem de uma unidade pediátrica.  A inserção do brincar no hospital demanda ruptura com o modelo biomédico em saúde e aposta em uma cultura institucional de reconhecimento do brincar. O brincar ao longo da hospitalização integra um cuidado justo, humano e integral, que deve ser para a equipe de enfermagem motivo de luta e garantia, correspondendo às instituições, o dever de dar suporte, tanto no âmbito dos processos de trabalho, quanto no da educação permanente.
  17  Santos et al. Compreendendo a sessão de brinquedo terapêutico dramático: contribuição para a enfermagem pediátrica, 2019.  Compreender              como transcorre uma sessão de Brinquedo      Terapêutico Dramático na assistência à criança hospitalizada.  Os resultados trazem contribuição à compreensão da condução e análise da sessão de Brinquedo Terapêutico, reforçando a importância de sua utilização na prática assistencial em enfermagem pediátrica.
18  Miranda C.B; Maia E.B.S; Almeida, F.A; et al. Modelo de implementação sistemática o brinquedo terapêutico em unidades pediátricas hospitalares, 2022.Dramático na assistência à criança hospitalizada. Propor um modelo de implementação sistemática do BT para unidades pediátricas hospitalares e descrever as etapas desse processo.Brinquedo       Terapêutico, reforçando a importância de sua utilização na prática assistencial em enfermagem pediátrica. As etapas percorridas no processo de implementação do BT em unidades pediátricas fornecem subsídios para direcionar profissionais de diferentes instituições a implementar de forma sistemática esta prática lúdica.
  19BRASIL. Protocolo Multiprofissional Cirurgia Segura: Unidade Federal do Triângulo Mineiro Hospital das clínicas, 2021. Estabelecer as medidas críticas essenciais na etapa pós-operatória imediata a serem cumpridas, a fim de acompanhar a evolução e identificar não conformidades precocemente. Estabelecer as medidas críticas essenciais na etapa pré-operatória a serem cumpridas, como condição primordial para a admissão do cliente no Centro Cirúrgico e para que as assistências. Garantir assistência intraoperatória segura, destacando o cumprimento às medidas críticas estabelecidas antes de iniciar a indução anestésica e a incisão cirúrgica e ao término da cirurgia. Disponibilizar e implementar o Checklist de Cirurgia Segura nos procedimentos eletivo e de urgência.Minimizar os riscos de procedimentos cirúrgicos aos pacientes.  

A finalidade do sistema de saúde é promover cuidados de forma satisfatória. O Ministério da Saúde introduziu a segurança ao paciente como um dos integrantes na melhoria dos atributos conforme o guia de estratégia do cuidado do paciente, Esse guia promove as observações e funcionalidades das diferentes áreas de cuidados por todos da equipe multiprofissional. Dentro dos grupos de profissionais de trabalho ressaltam-se os enfermeiros que têm atribuições essenciais no cuidado diretamente com o paciente na constatação e precaução de eventos diversos (A Sillero-Sillero; A Zabalegui,2019).

O programa nacional de Segurança do Paciente, no BRASIL (Rebouças, G.F. et al, 2022). Prever a estruturação e inserção de protocolos de segurança, dentre eles o cuidado na prevenção de quedas em pacientes pediátricos. A regulamentação estabelece as ferramentas para compor e executar a segurança assistencial, itens obrigatórios das estratégias de proteção do paciente na instituição de saúde de acordo com a RDC nº 36, de 25 de julho de 2013 da Anvisa. Os pacientes pediátricos são indicados com maior risco de queda em virtude da sua pouca idade. A classificação dos motivos que precedem os riscos para queda é induzida por via de protocolos que contribuem para tomada de decisões. 

O Protocolo de Segurança no Manejo da Sede (PSMS) também é uma maneira de classificar a segurança do paciente no preceito da aplicação de um meio de alívio da sede perioperatória. Aferir de modo meticuloso o grau de consciência, reflexos de preservação das vias aéreas, como deglutição e tosse e a inexistência de náuseas e vômitos. É um instrumento fundamental que faz com que a equipe de cirurgia estabeleça ou não a condução da forma de alívio (Mello, et al. 2019).

Antes da cirurgia, alguns preparativos relacionados ao procedimento anestésico devem ser feitos. Um dos pontos importantes é o jejum, recomendado para proteger a criança contra o risco de aspirar o conteúdo gástrico regurgitado devido à perda dos reflexos de proteção das vias aéreas durante a anestesia. Apesar de ser imprescindível que a criança não consuma alimentos sólidos antes da cirurgia, é fundamental evitar uma interrupção prolongada na ingestão de líquidos além do necessário. Entre os danos causados pelo jejum prolongado, destaca-se a sensação de sede. (Riveira, Andressa et al. 2022) A realização de cirurgias cardíacas em crianças é um procedimento delicado que envolve diversos riscos. Para garantir a segurança do paciente, são adotadas estratégias e medidas preventivas, como a implementação de “bundles” ou “pacotes” de cuidados. Estes pacotes de cuidados são conjuntos de diretrizes, protocolos e ações que visam minimizar as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (ISC) e reduzir a variabilidade na assistência prestada. Além disso, a experiência da equipe cirúrgica e a utilização de tecnologia avançada desempenham um papel fundamental na segurança e sucesso desses procedimentos. (Andrade. G. V et al. 2021) A estruturação do Checklist de Cirurgia Segura engloba a investigação de parâmetros críticos gerais de segurança nas fases pré-operatória e intraoperatória em três pontos que são: 1. Previamente do direcionamento do cliente para o centro cirúrgico; 2. Antecipadamente do induzimento anestésico e da incisão cirúrgica; 3. Precedentemente do paciente sair da sala operatória. Esse Checklist precisará ser coordenado oralmente no intraoperatório por um profissional qualificado e com a equipe de cirurgia presente, além de buscar a comprovação da prática das medidas de segurança para a equipe e registrar (BRASIL, 2021).

Para Almeida e Rodrigues (2019), as vantagens do checklist estão relacionadas, diretamente, à diminuição da mortalidade e das complicações cirúrgicas. A afirmação do paciente que possui dois identificadores e a delimitação do sítio cirúrgico, principalmente em situações que abrangem lateralidade ou diversas estruturas, impedem a execução de intervenções em pacientes ou lugares errados. Com isso, torna-se fundamental a utilização correta e o cumprimento completo do material a fim de que o procedimento seja eficaz. 

A atuação do enfermeiro frente a criança no período perioperatório é de grande relevância para que o profissional coloque em pauta as melhores estratégias para o êxito cirúrgico. Orientar as crianças e seus pais sobre o procedimento, levando em consideração a pouca idade do paciente e a satisfação de todos, essas informações devem ser apresentadas em linguagem simples e compreensível para os envolvidos. Os métodos não farmacológicos como o uso de vídeos, musicoterapia entre outras atividades diminuem a ansiedade da criança e do responsável (IŞIK et al, 2020). 

A avaliação da ansiedade pré-operatória em crianças é uma parte essencial do cuidado de enfermagem, uma vez que a ansiedade pode afetar negativamente a experiência da criança durante o procedimento cirúrgico. Nessa avaliação e interpretação do comportamento da criança antes de entrar na sala de cirurgia é uma parte crucial do papel das enfermeiras perioperatórias, pois ajuda a garantir que a criança tenha a melhor experiência possível e que o procedimento cirúrgico ocorra de forma segura. Existem várias estratégias que os profissionais utilizam para avaliar e minimizar a ansiedade das crianças antes da cirurgia, bem como propostas de melhoria para aprimorar esse processo. (JEREZ MOLINA, Carmen et al. 2023) Ao longo da avaliação o enfermeiro perioperatório deve buscar informações indispensáveis para estruturar um plano de cuidados ao paciente. Iniciar pela identificação do usuário, corroborando o sítio cirúrgico e conferir os registros das fichas, juntar resultados de exames laboratoriais e outros diagnósticos é imprescindível, entender o decurso da doença e o método a ser realizado para classificar o estado emocional do paciente. A cirurgia não apenas estabelece riscos de infecções e distúrbios metabólicos, mas também crise emocional para os usuários e seus familiares. Atender crianças e adultos é compreender as dimensões clínicas do usuário avaliando a dor, os medos da morte, imagem corporal e o afastamento da família. (Maya, 2022). 

Para Souza, Gonçalves e Alvarez (2019), o enfermeiro possui uma função crucial na organização e na implementação de interferências que diminuam as complicações e os perigos envolvidos no período perioperatório. Dessa maneira, é indispensável que o mesmo faça uma programação da assistência de forma mais efetiva ao paciente cirúrgico, abrangendo novas tecnologias e protocolos fundamentados em evidências, a fim de assegurar a segurança do paciente no procedimento cirúrgico. 

Os métodos assistenciais de saúde contribuem para o progresso de atribuições diárias dos profissionais de enfermagem, considerando o progresso constante e suas dificuldades em execuções clínicas. O diagnóstico de enfermagem é parte importante, sua contribuição concretiza uma assistência sistematizada. A classificação internacional para a prática de enfermagem (CIPE) expõe o termo sede indicando como interpretação de pacientes cirúrgicos pois o entusiasmo em beber água ou qualquer líquido em virtude do aumento da boca seca nos pós procedimento, em compensação não expõe elementos significativos para o desempenho do enfermeiro como características clínicas de sede e suas razões pertinentes. (Nascimento, S. A et al. 2020) A percepção dos enfermeiros de centro cirúrgico sobre a evolução da enfermagem no período intraoperatório é um tópico importante e pode ser investigada por meio de pesquisas acadêmicas, estudos de caso ou entrevistas. A evolução da enfermagem no período intraoperatório refere-se às mudanças e avanços na prática de enfermagem durante cirurgias, e a percepção dos enfermeiros pode oferecer insights valiosos sobre como as práticas estão se desenvolvendo e melhorando. Contudo, existe uma sobrecarga de trabalho e a disponibilidade de tempo que são questões críticas que afetam a qualidade do atendimento. (Araujo et al. 2022) A enfermagem é a classe de profissionais de saúde que apresenta maior desgaste emocional por causa de interação e internação do usuário no momento em que é assistido a angústia da dor, e a doença no decurso da morte. A percepção do enfermeiro precisa ser primordial para o cuidado na direção do paciente com seu grupo familiar, uma vez que esse profissional desempenha atribuições de responsabilidade no cuidado do decurso de morte. Os cuidados de enfermagem proporcionados no pré-operatório de usuários em estado terminal da doença, as escolhas em face, divergências de ideias e dilemas éticos presentes devem ser explanados é dividido com todos envolvidos no processo (Leite et al.,2022).

O BTI (Brinquedo Terapêutico Institucional) é considerado como uma ferramenta de comunicação através da qual as crianças recebem instruções e esclarecem suas dúvidas junto aos profissionais. Durante a sessão de BTI, a criança tem a oportunidade de interagir com os materiais hospitalares, o que lhe permite compreender de forma concreta os procedimentos que serão realizados. De acordo com os artigos, o BTI tem a finalidade de acalmar a criança, reduzir sua ansiedade e medo, e possibilitar uma comunicação que ela possa entender, minimizando assim os efeitos negativos relacionados aos procedimentos. (Aranha, B.F et al. 2020).

É fundamental que a criança se sinta protegida durante a internação, sobretudo no período pré-operatório, e a presença da família contribui para diminuir o medo. Além disso, é relevante considerar que, por ser a primeira vez que a criança passa por uma cirurgia, os comportamentos e reações por parte dos familiares podem ser mais intensos. Isso acontece porque as crianças pequenas aparentam ser mais frágeis, o que pode gerar maior angústia e preocupação. Contudo, é importante frisar que essas reações não se restringem apenas à primeira cirurgia. (Amatuzzi.I, E.; Souza, M. A.; Melo, L. L. 2019).

Nesta fase, a criança descarrega a tensão e é preparada para os procedimentos cirúrgicos. As tarefas de examinar, analisar e testar o brinquedo, assim como a situação que o envolve, o cenário e as pessoas próximas ou presentes durante o pré, intra e pós operatório. Enquanto a criança explora, ela descobre as múltiplas oportunidades proporcionadas pela brincadeira. Durante esta pesquisa, foi nitidamente demonstrada a importância de estabelecer uma conexão entre o enfermeiro e a criança, a fim de promover o seu desenvolvimento, conforme evidenciado pelas sessões de BTD realizadas. (Santos, V.  L.  A et al. 2020).

O brincar e o uso de brinquedos podem ser poderosos na área da enfermagem pediátrica. Eles não são apenas ferramentas terapêuticas, mas também funcionam como uma linguagem única que conecta profissionais, crianças e familiares. É reconfortante saber que as próprias famílias reconhecem o valor do brinquedo terapêutico no enfrentamento do processo de adoecimento e hospitalização. Acolhimento à criança e suas necessidades são imprescindíveis, podendo ter um cuidado pleno e humanizado. Oferecendo uma melhoria no cuidado e na qualidade de vida. (Claus, M. I. S. et al. ,2021) Evidencia-se a relevância de sistematizar a atenção do cuidado recreativo visto que por sua vez a execução é elaborada em um modelo de cuidado que colabora para diminuir os resultados negativos como ansiedade e medo na internação. A equipe de saúde pode criar um ambiente mais favorável para as crianças hospitalizadas, promovendo não apenas a recuperação física, mas também o bem-estar emocional e psicológico. Essa abordagem holística é fundamental para oferecer cuidados abrangentes e centrados na criança. (Miranda, C. B; Maia, E. B. S; Almeida, F. A. 2020) É significativo levar em consideração as ações que correspondem às necessidades dos familiares no decurso da espera no centro cirúrgico é uma condição crucial para garantir a qualidade da assistência. É primordial realizar intervenções que promovam esse processo. Com a finalidade de ter uma assistência de enfermagem onde desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade dos serviços de saúde. A intervenção de enfermagem não se limita apenas ao cuidado direto ao paciente durante a cirurgia, mas também envolve um apoio contínuo e a educação da família para garantir uma recuperação adequada e a prevenção de complicações pós-operatórias. (Fuentes-Ramírez A, Laverde-Contreras O. L. 2021).

5 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através das análises  realizadas nas literaturas, pode-se verificar que os cuidados de enfermagem à criança no período perioperatório funcionam na qualidade de pacientes pediátricos em estado cirúrgico, alcançando o objetivo da pesquisa. Esclarecendo as necessidades de entender o profissional enfermeiro sobre estas práticas e a importância do uso do cuidado das mesmas no processo perioperatório e nos cuidados de enfermagem. bem como a busca por capacitações  por parte desses profissionais para incluir todas as crianças no cuidado perioperatório ao implementar o checklist.

As pesquisas mostraram que a assistência de enfermagem à criança no período pré-operatório é satisfatória, uma vez que os familiares estão satisfeitos com a ajuda dos enfermeiros. No entanto, muitas famílias ainda não têm suas necessidades individuais atendidas, sendo assim necessário que os profissionais sejam treinados para oferecer um cuidado humanizado, seguro e desempenhar um papel fundamental no cuidado da criança hospitalizada. Dessa forma, ressalta-se a importância do enfermeiro se especializar para fornecer informações claras, objetivas e embasadas cientificamente, visando alcançar o melhor tratamento para cada paciente.

Porém, existe uma carência de profissionais que utilizam o checklist, dificultando o processo de cirurgia segura, influenciando diretamente na excelência do procedimento. Sendo assim, de acordo com as pesquisas, é concedido que o cuidado de enfermagem a criança no período perioperatório oferece bem-estar e qualidade de vida aos pacientes pediátricos, mas para tanto é indispensável a utilização do checklist a fim de garantir a realização eficaz, sendo essa uma estratégia apropriada para uma cirurgia com maestria.

6 REFERÊNCIAS

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1,2,3Discente do Curso Superior de Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP