A IMPORTÂNCIA DO FARMACÊUTICO NA ORIENTAÇÃO E ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO DE PACIENTES IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 (DM2): REVISÃO SISTEMÁTICA

THE IMPORTANCE OF THE PHARMACIST IN THE ORIENTATION AND THERAPETIC FOLLOW-UP OF ELDERLEY PATIENTS WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS (DM2): SYSTEMATIC REVIEW

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10145780


Adriane Jaqueline Simas dos Santos¹
Camila Sousa Pedraça²
João Arthur Ferreira de Oliveira³
Renato Barbosa da Luz Costa4
Me. Amanda Bezerra Carvalho5
Esp. Lucivane Sousa Lopes6


RESUMO

Introdução: A Diabetes Mellitus é decorrente da falta de insulina e/ou resistência insulínica podendo ser classificada de acordo com suas diferentes causas e ações. A Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2) possui um alto risco associado aos idosos portadores, o que exige uma maior atenção do profissional farmacêutico.

Objetivo: Discutir a importância do farmacêutico na orientaçãoe acompanhamento terapêutico de pacientes idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2).

Metodologia: Estudo de revisão sistemática nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 2013 a 2023. Foram incluídos estudos do tipo observacional descritivo, prospectivo, retrospectivo, estudo de corte, estudo transversal, ensaios clínicos, relatos e séries de casos, indexados na base de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System On-line (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e PubMed. Trabalhos que não atendaram a estes critérios, não foram considerados.

Resultados:Foram identificados 49 trabalhos. Destes, 30 trabalhos foram excluídos e 29 considerados elegíveis. Ao término da seleção, 19 trabalhos foram incluídos e considerados para a análise. Quatro estudos foram do tipo observacional descritivo, um estudo prospectivo, um estudo retrospectivo, um estudo transversal, um estudo de corte, sete ensaios clínicos e quatro relatos de casos. Esses trabalhos destacam o papel do farmacêutico no auxílio da redução dos fatores de riscos associados a DM2.

Conclusão: Esta revisão evidenciou a importância da orientação e acompanhamento terapêutico em idosos com DM2. Nesse âmbito, o farmacêutico está diretamente envolvido na redução de riscos e a promoção da adesão ao tratamento, prevenindo complicações e hospitalizações. Essas medidas, visam melhorar a qualidade de vida e conscientizar tanto os pacientes, quanto suas famílias, sobre a DM2, um passo crucial, na gestão dessa condição de saúde crônica.

Palavras-Chaves: Farmacoterapia, Tratamento medicamentoso e não medicamentoso, Atenção farmacêutica e hipoglicemiantes.

ABSTRACT

Introduction: Diabetes Mellitus is caused by a lack of insulin and/or insulin resistance and can be classified according to its different causes and actions. Type 2 Diabetes Mellitus (DM2) has elevated risk associated with elderly people, which requires greater attention from the pharmaceutical professional.

Objective:Todiscuss the importance of the pharmacist in the guidance and therapeutic follow-up of elderly patients with Type 2 Diabetes Mellitus (DM2).

Methods: This is a systematic review study using the keywords: Diabetes Mellitus 2”, “Pharmacotherapy”, “Drug and non-drug treatment”, ”Pharmaceutical care” and ”Hypoglycemic agents in Portuguese, English and Spanish between 2013 and 2023. Observational, descriptive, prospective, retrospective, cross-sectional, cross-sectional, clinical trials, reports, and case series indexed in the Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Virtual Health Library (BVS) and PubMed. Papers that did not meet these criteria were not considered.

Results: forty-nine papers were identified. Of these, thirty papers were excluded and twenty-nine were considered eligible. At the end of the selection, nineteen papers were included and considered for analysis. Four studies were descriptive observational studies, one prospective study, one retrospective study, one cross-sectional study, one cross-sectional study, seven clinical trials and four case reports.

Conclusion: This review highlighted the vital importance of guidance and therapeutic follow-up in elderly people with DM2. In this context, pharmacists are directly involved in reducing risks and promoting adherence to treatment, preventing complications and hospitalizations. These measures aim to improve quality of life and raise awareness of both patients and their families about T2DM, a crucial step in the management of this chronic health condition.

Keywords: Elderly Patients. Pharmacist’s role. Type 2 Diabetes Mellitus. Therapeutic Accompaniment. Systematic review.

INTRODUÇÃO

A Diabetes Mellitus caracteriza-se por ser uma síndrome de causas múltiplas, decorrente da falta de insulina e/ou resistência insulínica. Devido as diferenças de suas causas e ações, o diabetes mellitus é classificado em: diabetes mellitus do tipo 1 (DM1), diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) e diabetes mellitus gestacional (DMG), no qual cada tipo tem suas próprias características e fatores de riscos (Casarin et al., 2022).

O DM2 resulta, principalmente, de uma resistência do corpo a ação da insulina, logo, o hormônio é produzido, porém não consegue atuar de forma regular em razão do organismo não responder as suas investidas, forçando o pâncreas a se esforçar para aumentar a quantidade do hormônio, e assim, reduzir a glicemia (Almeida, 2017).

A causa dessa doença relaciona-se aos fatores genéticos e ambientais, todavia, o fator mais decorrente está relacionado com o sedentarismo e alimentação inadequada (De Melo et al., 2019). Os principais sintomas são: fadiga, fome excessiva, sede excessiva, ganho de peso, micção frequente, má cicatrização de feridas e visão turva (Ribeiro e Trindade 2022).

Na DM2, vários fatores podem ser apontados como riscos, pois contribuem para o desenvolvimento e/ou diagnóstico, dentre as principais estão: o gênero, etnia, histórico familiar de DM2, obesidade, sedentarismo, diabetes gestacional, macrossomia, hipertensão arterial, diminuição do colesterol HDL, aumento dos triglicerídeos, doenças cardiovasculares, síndrome de ovários micropolicísticos, glicemia elevada em testes anteriores, tolerância à glicose diminuída, hemoglobina glicada ≥5,7% e idade, já, a partir dos 45 anos a atividade das células beta do pâncreas tende a diminuir, provocando um redução na quantidade de insulina secretada pelo órgão (Tavares et al., 2010; Medeiros et al., 2012).

Diante disso, observa-se que existe um risco associados aos idosos portadores de DM2 e outras comorbidades, já que fazem o uso de vários medicamentos, seja para amenizar os sintomas provocados pelo DM2 ou para o tratamento de doenças.

De acordo com Borba et al., (2019) devido a corriqueira falta de conhecimento, muitos pacientes não seguem corretamente o tratamento medicamentoso passado pelo médico, o que causa ainda mais complicações para a sua vida. Mediante isto, cria-se a necessidade de um acompanhamento com um profissional que possa entender sobre medicamentos antidiabéticos e otimização do quadro terapêutico, através de ações como orientação sobre o uso racional dos medicamentos, verificando a quantidade e qualidade dos medicamentos tomados.

Com base em tal realidade, essa doença crônica necessita de um acompanhamento farmacológico que garanta uma melhor adesão ao tratamento e ganho na qualidade de vida o idoso com DM2, justificando a importância desta revisão sistemática. Levando em consideração que o Diabetes Mellitus do tipo 2 e a atenção farmacêutica são temas que estão relacionadas, este estudo direciona-se ao alto índice de problemas no tratamento e avanço da DM2 em pacientes idosos.

Sendo assim, o objetivo geral deste estudo foi discutir a importância do farmacêutico na orientação e acompanhamento terapêutico de pacientes idosos com Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2), apresentando os riscos do DM2 não tratado para a saúde do paciente, discutindo a adesão aos tratamentos não farmacológicos e farmacológicos no tratamento do DM2 e apresentando estratégias de ação do farmacêutico que possibilitem uma melhora na qualidade de vida e saúde de idosos diabéticos, por meio do controle da glicemia e adesão ao tratamento farmacológico.

METODOLOGIA

Foi realizada uma revisão sistemática da literatura científica de acordo com as recomendações do formulário “Preferred Reporting Items for Systematic reviews and Meta Analyses” (PRISMA). A busca dos artigos foi realizada nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval System on-line (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e na PubMed, as quais permitiram a busca simultâneas nas principais fontes nacionais e internacionais. O cruzamento de palavras foi realizado nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores (DeCS) foram: “Diabetes Mellitus 2”, “Farmacoterapia”, “Tratamento medicamentoso e não medicamentoso”, “Atenção farmacêutica” e “Hipoglicemiantes”.

O Cruzamento dos De CS em português, inglês e espanhol foram: “tratamento medicamentoso e não medicamentoso DM2”, “atenção farmacêutica e hipoglicemiante”, “farmacoterapia DM2”; “drug and non-drug treatment DM2”,” pharmaceutical care and hypoglycemic agente”, “DM 2 pharmacotherapy”; “tratamiento farmacológico y no farmacológico DM2”, “Atención farmacéutica y agente hipoglucemiante” e” Farmacoterapia com DM2”. Os critérios de inclusão deste trabalho foram: 1) Artigos publicados nos idiomas português, inglês e espanhol; 2) Estudos do tipo observacional descritivo, prospectivo ou retrospectivo, estudo de corte, estudo transversal, ensaios clínicos, relatos e séries de casos e 4) Artigos publicados entre o ano de 2013 e 2023.

Nesta revisão sistemática foram excluídos: 1) Artigos não disponibilizados na integra; 2) Com limitações metodológicas; 3) Artigos duplicados; 4) Revisões sistemáticas, bibliográficas e meta-análises, artigos de opinião; 5) Artigos publicados antes de 2013; 6)

Artigos publicados em idiomas que não sejam português, inglês ou espanhol.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Foram rastreados 49 resultados nas bases de dados. Após a triagem, 30 trabalhos foram excluídos e 29 considerados elegíveis. Ao término da seleção, um total de 19 trabalhos foram incluídos, como é possível observar no fluxograma abaixo (Figura 1).

Nesta seção, será apresentado os resultados obtidos nos trabalhos que exploraram o papel do farmacêutico no acompanhamento de pacientes idosos com Diabetes Mellitus tipo 2, bem como o impacto deste acompanhamento farmacoterapêutico na qualidade de vida dos pacientes e estudos que realizaram estratégias de controle glicêmico intensivo. Tais trabalhos encontram-se discriminados quanto as suas principais informações e desfechos (Quadro 1).

Quadro 1. Resumo das informações dos artigos consultados entre o período de 2013 a 2023.

CitaçãoTítulo
Tipo de Estudo
OBJETIVOS
Resultados Obtidos
Saraiva, 2019Autovigilância e acompanhamento de Diabéticos tipo 2 pelo farmacêutico comunitário.

Observacional descritivo
Avaliar a influência de autovigilância e do acompanhamento de diabéticos em uma farmácia comunitária.Deve-se haver acompanhamento especialmente de idosos com nível de escolaridade mais reduzido para controlar os valores de glicemia e consequentemente da patologia.
Woodhams et al., 2023Developing community pharmacists’ role in the management of type 2 diabetes and related microvascular complications: a nationwide survey in Australia.


Observacional descritivo
Investigar os papéis contemporâneos e futuros dos farmacêuticos comunitários no manejo de complicações da diabetes tipo II.
A implementação de um novo serviço de rastreio, monitorização e encaminhamento através da farmácia comunitária facilita o acesso antecipado aos cuidados de pacientes com diabetes tipo II.
Reaven et al., 2019Intensive Glucose Control in Patients with Type 2 Diabetes – 15-Year Follow-up


Observacional descritivo
Investigar os efeitos e benefícios de um controle intensivo da glicose em pacientes com diabetes tipo 2 ao longo de um período de acompanhamento de 15 anos
Os participantes com diabetes tipo 2 que foram aleatoriamente designados para controle intensivo da glicemia por 5,6 anos apresentaram menor risco de eventos cardiovasculares
Britto; Da Silva; Gonçalves, 2020A importância do profissional farmacêutico na qualidade de vida de idosos diabéticos


Observacional descritivo
Investigar a incidência de idosos com Diabetes Mellitus em um abrigo para idosos, bem como o tipo de tratamento medicamentoso utilizadoDestacou a importância do profissional farmacêutico atuar diretamente com a Saúde da Família, proporcionando assim um melhor tratamento e consequentemente melhor qualidade de vida ao paciente idoso.

Santos, 2018
Impacto do acompanhamento farmacoterapêutico na adesão ao tratamento e no controle metabólico e inflamatório de pacientes com diabetes mellitus tipo II


Prospectivo
Acompanhar a farmacoterapia com orientações de forma individual a cada 2 mesesO acompanhamento farmacoterapêutico foi relevante por contribuir na melhora da adesão ao tratamento, do conhecimento sobre os medicamentos e dos níveis de HDL-c e fibrinogênio em pacientes com DM2.
Uivaraseanu et al., 2020Clinical, Pathological and Microbiological Evaluationof Diabetic Foot Syndrome




Retrospectivo
Demonstrar os fatores gerados pela DM2 que interferem na qualidade de vida dos idosos.Os pacientes com úlcera de pé diabético eram mais velhos, tinham índice de massa corporal (IMC) mais alto, maior duração do diabetes e apresentaram mais complicações diabéticas, como retinopatia, polineuropatia diabética e doença renal diabética, do que pacientes sem úlcera de pé diabético.
Simo et al., 2020Correlates of diabetic polyneuropathy of the elderly in Sub-Saharan Africa




Estudo Transversal
Avaliar a prevalência hospitalar da polineuropatia diabética e identificar seus correlatos em idosos.Um terço dos idosos com diabetes que visitaram o hospital foram diagnosticados com polineuropatia relacionada ao diabetes prevalente. Issp mostra que a detecção precoce é necessária através de exames de rotina e exames regulares de acompanhamento, a fim de reduzir o risco de incapacidade e melhorar a qualidade de vida em idosos diabéticos.
Mukeshimana e Chironda, 2019Depression and Associated Factors Among the Patients with Type 2 Diabetes in Rwanda

Estudo de coorte
Determinar a prevalência de depressão entre pacientes com diabetes atendidos em três hospitais distritais selecionados em Ruanda.Encontrou-se uma alta prevalência de depressão entre pacientes com diabetes. A triagem regular de depressão entre esses pacientes é recomendada.
Chen et al., 2016Pharmaceutical care of elderly patients with poorly controlled type 2 diabetes mellitus: a randomized controlled trial



Ensaio clínico
Avaliar as mudanças nos níveis de HbA1c e nas despesas médicas de pacientes atendidos por uma equipe de tratamento de diabetes que incluía um farmacêutico, em comparação com pacientes que receberam tratamento padrão (sem farmacêutico).
O programa de intervenção farmacêutica proporcionou serviços farmacêuticos que melhoraram o controle seguro e de longo prazo dos níveis de glicose no sangue para pacientes idosos ambulatoriais com diabetes e não aumentou as despesas médicas.
Nascimento et al., 2016Self-care improvement after a pharmaceutical intervention in elderly type 2 diabetic patients


Ensaio clínico
Avaliar a melhora no autocuidado após intervenção farmacêutica em pacientes em regime domiciliar.A intervenção farmacêutica individualizada pode melhorar os comportamentos de autocuidado, bem como a adesão à medicação, contribuindo para um melhor controle metabólico.
Mourão et al., 2013
Pharmaceutical care program for type 2 diabetes patients in Brazil: a randomized controlled trial



Ensaio clínico

Avaliar o efeito de um programa de assistência farmacêutica sobre a glicemia, pressão arterial e perfil lipídico em pacientes hiperglicêmicos em tratamento medicamentoso para diabetes tipo 2.

Este estudo sugere que um programa de assistência farmacêutica pode fornecer contribuições importantes para a redução da hemoglobina A1C em pacientes com diabetes tipo 2.
Adibe, Ukwe e Aguwa, 2013The Impact of Pharmaceutical Care Intervention on the Quality of Life of Nigerian Patients Receiving Treatment for Type 2 Diabetes

Ensaio clínico
Avaliar o impacto da intervenção da assistência farmacêutica (AP) na qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) de pacientes com diabetes tipo 2.
A adição de prevenção e controle (PC) aos cuidados habituais (UC) melhorou a qualidade de vida em pacientes com diabetes tipo 2.
Maidana et al., 2017Intervenciones farmacêuticas en pacientes con diabetes mellitus tipo 2


Ensaio clínico
Avaliar o impacto das intervenções farmacêuticas em pacientes com Diabetes Mellitus Tipo 2.
As intervenções farmacêuticas melhoraram os parâmetros clínicos de glicemia, hemoglobina glicosilada, otimizaram o uso de medicamentos, reduziram os problemas relacionados aos medicamentos.
Wishah; Al-Khawaldeh; Albsoul, 2015Impact of pharmaceutical care interventions on glycemic control and other health-related clinical outcomes in patients with type 2 diabetes: Randomized controlled trial



Ensaio Clínico
Avaliar o impacto das intervenções de cuidados farmacêuticos no controle glicêmico e outros resultados clínicos relacionados à saúde em pacientes com diabetes tipo 2 na Jordânia.
Houve melhora na HbA1c, FBS e perfil lipídico, além da adesão à medicação, conhecimento sobre diabetes e atividades de autocuidado em pacientes que receberam intervenções de assistência farmacêutica







Chung et al., 2014

Effects of a pharmaceutical care model on medication adherence and glycemic control of people with type 2 diabetes







Ensaio Clínico

Avaliar o efeito de um programa de cuidados liderado por farmacêutico no controle glicêmico e secundariamente na pressão arterial, perfil lipídico, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura, adesão medicamentosa e autocuidado.




A prestação de CP teve efeitos positivos na adesão medicamentosa e no controle glicêmico de pessoas com diabetes tipo 2.
Da Silva Campos et al., 2020
A prática da atenção farmacêutica no acompanhamento farmacoterapêutico de idosos diabéticos e hipertensos: relato de caso



Relato de Caso

Apresentar o relato de caso de uma paciente do sexo feminino, com idade 64 anos, portadora de DM e HA, polimedicada fazendo uso de hipoglicemiantes orais e anti-hipertensivos, inserida nas atividades do acompanhamento farmacoterapêutico

A paciente apresentou adesão farmacoterapêutica e resultados satisfatórios foram obtidos no que diz respeito ao controle da pressão arterial e níveis glicêmicos.
Viana et al., 2023
Contribuição da Atenção Farmacêutica na qualidade de vida do paciente com diabetes tipo 2 – um relato de caso


Relato de Caso
Divulgar no meio científico como a atuação do Farmacêutico pode ser positiva na qualidade de vida de pacientes portadores de doenças crônicas.O farmacêutico pode contribuir para o sucesso terapêutico garantindo que intervenções sejam realizadas o mais rápido possível, quando necessárias
Gomes et al., 2014
Atenção farmacêutica a um portador de diabetes: relato de caso



Relato de Caso
Realizar acompanhamento nos serviços de saúde de atenção básicaFoi constatado que as intervenções realizadas alcançaram 90% de efetividade, e foram baseadas em orientações verbais ao usuário, intervenções junto aos médicos e confecção de boletins informativos
Silva; Sousa, 2017O farmacêutico na unidade básica de saúde: atenção farmacêutica ao portador de Diabetes mellitus em uma unidade de saúde pública, no município de Santarém/PA

Relato de Caso
Acompanhar os pacientes portadores de diabetes atendidos na Unidade de Saúde em um bairro de Santarém no Pará

A aplicação da Atenção Farmacêutica, permitiu melhorar o tratamento dos pacientes acompanhados

Fonte: Elaborado pelos autores.

OS RISCOS DO DM2 NÃO TRATADO PARA A SAÚDE DO PACIENTE

Três artigos encontrados abordam diferentes aspectos das complicações e fatores de riscos associados à diabetes mellitus tipo 2, como por exemplo, problemas nos pés, neuropatia diabética e a relação entre diabetes tipo 2 e depressão (Mukeshimana e Chironda, 2019; Uivaraseanu et al., 2020; Simo et al., 2020).

No estudo de corte realizado por Mukeshimana e Chironda (2019) foi determinado a prevalência de depressão entre pacientes Ruanda. Os resultados demonstram que a maioria dos entrevistados 83,8% (n=284) apresentou depressão. Entre eles, 17,9% (n=61) apresentavam sintomas da doença moderadamente grave, enquanto 81,9% (n=223) apresentavam depressão mínima a moderada. Foi encontrada associação estatisticamente significativa entre idade e depressão (p=0,01) e entre sexo e depressão (p=0,02). A significância foi determinada em P<0,05. Ao final os autores encontramos alta prevalência de depressão entre pacientes com diabetes e recomendaram o rastreio regular da depressão nestes pacientes.

Em se tratando da úlcera do pé diabético (DFU), tal enfermidade está associada a neuropatia e diferentes graus de isquemia e infecção (Uivaraseanu et al., 2020). Uivaraseanu et al., (2020) em sua pesquisa com pacientes com diabetes mellitus realizada entre janeiro de 2018 e dezembro de 2019, observou que a prevalência de úlcera no pé diabético foi maior em homens do que em mulheres e maior em pacientes diabéticos tipo 2 do que em pacientes diabéticos tipo 1. Além disso, os pacientes com úlcera no pé diabético eram mais velhos.

Nestes casos, devem ser planejadas as opções adequadas para o tratamento. Caso esta enfermidade não seja adequadamente tratada, 15% dos pacientes que desenvolvem DFU’s requerem amputações nos membros inferiores como medida preventiva contra a progressão das infecções (Uivaraseanu et al., 2020).

No caso da neuropatia diabética (ND), essa doença é identificada quando pacientes com diabetes apresentam dor e disfunção de nervos periféricos e pode apresentar-se de diferentes formas clínicas, mecanismos fisiopatológicos, instalação e evolução, a forma mais clássica da doença é a polineuropatia diabética sensório-motora crônica (PND), onde os indivíduos experimentam desconforto, comprometimento sensorial, limitações na mobilidade, desenvolvimento de úlceras e, em casos graves, gangrena (Simo et al., 2020).

Durante cinco meses Simo et al., (2020) realizou um estudo transversal com 159 pacientes idosos em um dos principais hospitais de referência em Douala, a capital de Camarões. Os participantes do grupo de estudo incluíram todos os pacientes com diabetes tipo 2, qualquer que seja o motivo da sua notificação ao hospital. A Polineuropatia Diabética foi definida de acordo com uma pontuação no Exame de Neuropatia Diabética > 3/16, os resultados revelaram que a polineuropatia foi relatada em 31,4%; entre eles, e a polineuropatia mostrou-se sintomática em 78% deles, os autores constaram que um terço dos idosos com diabetes que visitaram o hospital foram diagnosticados com polineuropatia relacionada ao diabetes prevalente.

A ADESÃO AOS TRATAMENTOS DO DM2

O estudo prospectivo realizado por Santos (2018) investigou como o acompanhamento contínuo e direcionado dos pacientes idosos, influencia a adesão à terapia prescrita. Neste estudo, 60 pacientes com DM2 foram acompanhados de forma individual por 2 meses, para o acompanhamento farmacoterapêutico, foi utilizada uma adaptação da metodologia SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano), e para a adesão e conhecimento do tratamento foram utilizados os testes Morisky-Green (TMG) e MedTake (MTT).

Houve um aumento significativo (p<0,0001) na adesão e no conhecimento ao tratamento após o acompanhamento farmacoterapêutico. Quanto ao tratamento farmacológico, os pacientes obtiveram uma melhora (p<0,05) em relação ao MTT para metformina, insulina e gliclazida, responderam às perguntas do TMG e sobre a adesão aos tipos de tratamentos para o DM2, evidenciando uma melhora na adesão e no conhecimento ao tratamento (Santos 2018).

O principal problema observado quanta a adesão ao tratamento tenha sido o fato de pacientes idosos em sua maioria apresentarem esquecimento e medo de desenvolver efeitos adversos relacionados ao uso de hipoglicemiantes (Da Silva Campos et al., 2020).

Cabe ao profissional farmacêutico realizar uma farmacoterapia planejada, visando amenizar os riscos de efeitos colaterais ou adversos e de interações medicamentosas, trazendo aumento da adesão terapêutica, para evitar o agravamento da doença, e até a hospitalização do paciente, (Da Silva Campos et al., 2020).

Não obstante, quatro relatos de casos abordaram diferentes questões pertinentes, desde a melhoria da adesão medicamentosa passando por abordagens únicas em unidades de saúde pública e cuidados específicos para idosos (Gomes et al., 2014; Silva; Sousa 2017; Da Silva Campos et al., 2020; Viana et al., 2023).

Gomes et al., (2014) realizou um acompanhamento farmacoterapêutico em um usuário com DM que realizava acompanhamento nos serviços de saúde de atenção básica da zona sudeste do município de Teresina, Piauí. O usuário teve sua terapia medicamentosa analisada para identificar potenciais questões relacionadas aos medicamentos e propor intervenções farmacêuticas para solucioná-las.

Ao final, foi constatado que as intervenções realizadas alcançaram 90% de efetividade, tais medidas se basearam em orientações verbais, intervenções junto aos médicos e confecção de boletins informativos, além de orientações em educação em saúde. Os autores evidenciaram a importância das orientações para melhorar a qualidade de vida dos portadores de DM (Gomes et al., 2014).

A pesquisa de Silva e Sousa (2017) tratou da atenção farmacêutica para promover o uso racional dos medicamentos e a manutenção da efetividade e segurança do tratamento. Para tanto, foi acompanhado os pacientes portadores de diabetes atendidos na Unidade de Saúde de um bairro de Santarém no Pará, dos 30 pacientes acompanhados, 76,66% eram do sexo feminino, 86,66% com idade acima de 60 anos. A implementação da Atenção Farmacêutica resultou em uma melhoria no cuidado aos pacientes atendidos por médicos, enfermeiros e agentes de saúde. Isso se deu pela inclusão de competências técnicas específicas que facilitaram a identificação e a solução de problemas relacionados aos medicamentos.

Em outro relato de caso realizado por Da Silva Campos et al., (2020), uma paciente do sexo feminino, com idade 64 anos foi acompanhada. A paciente fazia uso de hipoglicemiantes orais e anti-hipertensivos. Após a obtenção de respostas oriundas de entrevistas e aplicação de questionários identificou-se problemas relacionados ao medicamento (PRM), entre eles a falta de adesão ao tratamento farmacológico e o desenvolvimento de efeitos indesejados associados ao uso de medicamentos. Após as intervenções farmacêuticas a paciente apresentou adesão farmacoterapêutica e resultados satisfatórios foram obtidos no que diz respeito ao controle da pressão arterial e níveis glicêmicos.

No relato de caso recente realizado por Viana et al., (2023) os autores utilizaram dados qualitativos e quantitativos coletados a partir de eventos reais. A paciente acompanhada era do sexo feminino, 76 anos de idade, portadora de diabetes tipo 2, hipercolesterolemia e hipertensão arterial, ela se queixava de não conseguir manter a glicose sob controle. Após o período de acompanhamento através da Atenção Farmacêutica, os níveis de glicose foram controlados, contribuindo para o bem-estar da paciente e uma resposta terapêutica, no tratamento do diabetes, significativa.

Viana et al., (2023) revela a importância do tempo de acompanhamento do paciente para obter uma compreensão completa e precisa dos efeitos, desdobramentos e implicações de intervenções, tratamentos, condições de saúde ou fenômenos ao longo do tempo, com um curto ou prologado, chegando até 1 ano.

Silva e Sousa (2017) reforça que o trabalho de acompanhamento deve ser feito em conjunto com outros profissionais de saúde e equipe multiprofissional, porém jamais pode ser substituída, pois somente o farmacêutico é o profissional habilitado para tal função.

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO DO FARMACÊUTICO PARA A MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DIABÉTICOS

Quatro trabalhos do tipo observacional descritivo destacam o acompanhamento de pacientes com diabetes tipo 2, especialmente com foco no papel do farmacêutico comunitário (Saraiva, 2019; Reaven et al., 2019; Britto, Da Silva; Gonçalves 2020; Woodhams et al., 2023).

Estes estudos evidenciam estratégias que mostram que os farmacêuticos que atuam nas farmácias comunitárias, são essenciais para o rastreamento e acompanhamento desta doença. Como é possível observar nos achados do trabalho de Saraiva (2019), onde o autor realizou-se um estudo com utentes diabéticos de uma farmácia localizada em Lisboa para avaliar a influência de autovigilância e do acompanhamento de diabéticos em farmácia comunitária.

O grupo etário predominante possuía entre os 70-79 anos (30%). A maioria dos diabéticos (53,3%) preferiu não utilizar outra medida para o controle da diabetes além da terapêutica farmacológica usual. A autovigilância é apenas identificada como uma medida por 10% da amostra. Como estratégia de intervenção, quanto a interação farmacêutico-diabético utilizou-se uma abordagem cuidadosa e de autovigilância por parte da equipe de saúde.

Já Reaven et al., (2019) revisou e acompanhou pacientes durante um período de 15 anos. Os participantes com diabetes tipo 2 neste período tiveram menor risco de eventos cardiovasculares do que aqueles que receberam terapia padrão.

Em contrapartida, o trabalho de Britto, Da Silva e Gonçalves (2020) focou especificamente em investigar a incidência de idosos com Diabetes Mellitus em um abrigo para idosos, bem como o tipo de tratamento medicamentoso utilizado. Os dados foram coletados de informações obtidas da própria instituição.

A faixa etária predominante foram homens com 70 anos e incidência de 13% de diabéticos. Este levantamento foi primordial pois fomentou uma série de olhares e medidas de intercessão que culminaram na formação de uma equipe multiprofissional preparada para monitorar a saúde dos participantes da pesquisa.

É notório que os farmacêuticos comunitários interagem regularmente com pessoas que vivem com DM2. Neste sentido, Woodhams et al., (2023) investigou os papéis contemporâneos e futuros dos farmacêuticos comunitários no manejo de complicações microvasculares relacionadas ao diabetes por meio de uma pesquisa on-line de âmbito nacional australiano. Entre 77 respostas válidas, 72% dos farmacêuticos já prestavam serviços de monitorização da pressão arterial e da glicemia para o tratamento da diabetes tipo 2. E mais de 80% identificaram a necessidade de um serviço abrangente de monitorização e referência de complicações microvasculares e concordaram que é viável, pois está dentro do âmbito da prática de um farmacêutico.

Buscando alcançar evidências científicas de qualidade sobre eficácia e segurança de diferentes abordagens, e estratégias de tratamentos, avaliação de intervenções farmacêuticas na geração de conhecimentos, no desenvolvimento e abordagens terapêuticas inovadoras para a melhorias dos resultados para os pacientes idosos, com diabetes tipo 2. Sete ensaios clínicos foram analisados quanto a estas prerrogativas (Mourão et al., 2013; Adibe, Ukwe e Aguwa 2013; Chung et al., 2014; Wishah; Al-Khawaldeh; Albsoul, 2015; Chen et al., 2016; Maidana et al., 2017; Nascimento et al., 2016).

Estes trabalhos demonstram como a intervenção e estratégias farmacêuticas pode melhorar o controle da doença, o autocuidado, a qualidade de vida e outros aspectos relacionados ao tratamento de pacientes com DM2. No entanto, por se tratar de trabalhos de natureza clínica, os estudos diferem nas populações estudadas, nos contextos de pesquisa e nas métricas de avaliação.

Por exemplo, no de estudo de Nascimento et al., (2016) a pesquisa durou 6 meses, com 87 pacientes, randomizados em grupo controle (n=43) e grupo intervenção (n=44). Foram acessados ​​dados sociodemográficos e clínicos (perfil glicêmico), bem como adesão à terapia medicamentosa e cuidados autoavaliados (antes depois) e a média de idade foi de 74,2±5,4 anos. Ao final do estudo a diminuição da glicemia de jejum foi maior nos pacientes do grupo intervenção do que a observada no grupo controle (50, 2mg/dL), com diferença estatisticamente significativa (p<0,05).

Enquanto no trabalho de Adibe, Ukwe e Aguwa (2013) houve o acompanhamento dos pacientes por um período de 12 meses. E um total de 110 pacientes foram aleatoriamente designados para cada um dos grupos “intervenção” (CP) e “controle” (cuidados habituais [UC]). Após o término desta pesquisa, a adição de PC à UC melhorou a qualidade de vida em pacientes com diabetes tipo 2.

Embora observe-se diferença entre alguns aspectos metodológicos, os resultados positivos se sobressaem e revelam achados satisfatórios no acompanhamento farmacêutico sobre esta ótica. Uma vez que estes ensaios clínicos são considerados o padrão ouro para desenhos experimentais (Adibe, Ukawe e Aguwa., 2013).

Outro exemplo de ensaio clínico bem-sucedido e que podem ser consultados nesta revisão é o estudo de Mourão et al., (2013) que avaliou o efeito de um programa de assistência farmacêutica sobre a glicemia, pressão arterial e perfil lipídico em pacientes hiperglicêmicos em tratamento medicamentoso para diabetes tipo 2, ao final da pesquisa, o grupo analisado apresentou redução significativa da hemoglobina A1C (-0,6 vs 0,7%, p = 0,001). O que levou a conclusão de que um programa de assistência farmacêutica pode fornecer contribuições importantes para a redução da hemoglobina A1C em pacientes com diabetes tipo 2.

Resultados semelhantes ao que foi observado nos estudos de Maidana et al., (2017) e Wishah, Al-Khawaldeh e Albsoul (2015) cujas intervenções farmacêuticas melhoraram os parâmetros clínicos de glicemia, hemoglobina, além de aumentar a adesão à medicação, conhecimento sobre diabetes e atividades de autocuidado nos pacientes que receberam intervenções de assistência farmacêutica, respectivamente.

Chen et al., (2016) trabalhou com pacientes idosos ambulatoriais com DM2 onde avaliou as mudanças nos níveis de HbA1c e nas despesas médicas. Com resultado, verificou-se que o programa de intervenção farmacêutica melhorou o controle dos níveis de glicose no sangue e não aumentou as despesas médicas da instituição de saúde.

Por fim, no ensaio clínico realizado por Chung et al., (2014), a prestação de um programa de cuidados liderados por farmacêuticos também teve efeitos positivos na adesão medicamentosa e no controle glicêmico de pessoas com diabetes tipo 2.

Vale ressaltar que estes ensaios garantem evidências sólidas, que podem futuramente influenciar políticas de saúde e trazer avanços no conhecimento científico, contribuindo para melhores resultados e decisões baseadas em dados confiáveis por partes dos órgãos competentes de saúde.

CONCLUSÃO

Portanto, com base na literatura consultada ficou claro a importância da orientação e acompanhamento terapêutico de pacientes idosos com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2). Afinal, os idosos enfrentam desafios únicos no combate a esta enfermidade. O que destaca o papel do profissional farmacêutico no auxílio da diminuição dos fatores de riscos associados as complicações desta doença através de um acompanhamento humanizado e planejado, para que ocorra o aumento da adesão ao tratamento por parte dos pacientes evitando com isso o surgimento de problemas de saúde secundários e internações hospitalares. Estas medidas devem compor um arsenal de estratégias que visem a melhoria da qualidade de vida e conscientização do paciente idoso e de seus familiares. Deste modo, será possível aproveitar ao máximo seu conhecimento e habilidades para melhorar o cuidado e a qualidade de vida dos idosos afetados por essacondição da tamanha importância clínica. Tais trabalhos mencionados alertam para as possíveis consequências e danos irreversíveis de saúde que podem acometer os pacientes com DM2, reforçando medidas preventivas e a busca de atendimento especializado frente a qualquer sintoma relacionado a problemas secundários em detrimento do quadro diabético.

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