COMPARAÇÃO DE RESTAURAÇÃO ESTÉTICA DIRETA E INDIRETA 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10138187


Daiane da Silva Ribeiro1,
Gisele Santos de Souza1,
Saul Alfredo Antezana Vera2


RESUMO

O aumento da exigência estética por parte dos pacientes, tem tornado frequente a requisição por dentes mais claros e um sorriso harmônico. Com a evolução dos materiais restauradores e dos sistemas adesivos, já é possível corrigir alterações dentárias com pouco ou nenhum desgaste de tecido hígido. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a possibilidade de obtenção de resultados estéticos e funcionais de sucesso para o restabelecimento estético do sorriso, através das técnicas de restauração indireta e direta com resina composta e de como podemos devolver sorriso e a estética dos elementos dentários usando, quando bem indicado, técnica restauradora indireta e direta. Entretanto, sabemos que ainda há muito a descobrir, visto que, a cada dia novas evidências surgem para contribuir com a odontologia e devolver função, estética e autoestima para os pacientes.

PALAVRAS-CHAVE: Resinas Compostas; Restauração Dentária Permanente; Estética Dentária

ABSTRACT

The increase in aesthetic demands by patients has made the request for whiter teeth and a harmonious smile more frequent. With the evolution of restorative materials and adhesive systems, it is now possible to correct dental alterations with little or no loss of healthy tissue. The present work aims to demonstrate the possibility of obtaining successful aesthetic and functional results for the aesthetic restoration of the smile, through indirect and direct restoration techniques with composite resin and how we can restore the smile and the aesthetics of the dental elements using, when well indicated, indirect and direct restorative technique. However, we know that there is still a lot to discover and that this work does not end here, because every day new evidence emerges to contribute to dentistry and restore function, aesthetics and self-esteem to. 

KEYWORDS: Composite resins; Permanent Dental Restoration; Dental Aesthetics

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, foi possível observar um aumento nos tratamentos restauradores estéticos, e tem transformado a odontologia moderna. Isso tem possibilitado novas opções de tratamento estético e minimamente invasivo, como uma alternativa à tradicional coroa total, assim possibilitando a restauração de dentes posteriores com danos significativos (McCarthy, 2015). O excelente comportamento dos sistemas adesivos aliado aos princípios da odontologia conservadora permite que estes dentes sejam restaurados com uma técnica adesiva que garante a retenção adequada do material restaurador sem preparos cavitários, onde o desgaste dentário é elevado (de Azevedo et al. 2011; Rocca e Krejci, 2013).

Desta maneira, os procedimentos dentários restauradores evoluíram, tanto em termos de técnicas como de materiais, devido ao aumento das expectativas dos pacientes em relação à estética dentária, resultando em uma maior demanda por restaurações mais biomiméticas (Azeem e Sureshbabu, 2018; Josic et al. 2023). Desta maneira, foi possível notar um aumento significativo na procura por procedimentos estéticos na área da odontologia, frente a essa demanda, diversos planos de tratamento estão sendo propostos com o intuito de aprimorar o alinhamento e a estética dos dentes (Gouveia et al. 2018).

Com o avanço das tecnologias na área odontológica, a criação de novas ferramentas e materiais ligados à saúde bucal tem se destacado, e hoje em dia, a demanda por um sorriso esteticamente harmônico que atenda às necessidades e expectativas dos pacientes. Nos procedimentos tradicionais que proporcionam resultados estéticos previsíveis, ao mesmo tempo em que restauram a função e a aparência. É desafiador para os cirurgiães dentistas, alcançar o sucesso profissional e pessoal ao mesmo tempo, e além de satisfazer as necessidades dos pacientes (Martins et al. 2019). Entretanto, a busca por restaurações estéticas é constante nos consultórios dos Cirurgiões-dentistas. Desta maneira, há diversos materiais e técnicas disponíveis no mercado, frente a esse leque de opções, o cirurgião dentista, tem o importante objetivo na escolha correta do material para cada caso, atendendo as expectativas do paciente e trazendo uma melhora na estética, função e da longevidade da restauração (Bompolaki et al. 2022; Gonçalves et al. 2023).

Procedimentos utilizando resinas compostas ou cerâmicas, diretos ou indiretos, podem ser complicados de diagnosticar corretamente devido a variáveis como a quantidade de estrutura dental remanescente e o tipo de tecido dental. Essas variáveis tornam difícil determinar qual técnica e material são os mais adequados para cada situação clínica (Higashi et al. 2006). Desta maneira, as restaurações diretas de resina composta vêm sendo amplamente utilizadas devido a um custo acessível (Demarco et al. 2012; Demarco et al. 2022), com pequena quantidade de tecido dentário removido, boas propriedades físicas, mecânicas, adesivas e uma boa estética desejável (Lynch et al. 2014; Bompolaki et al. 2022).

No consultório, é comum que os pacientes expressem sua insatisfação com a aparência dos seus dentes, podendo ter diversas etiologias, desde disfunções funcionais até cáries e traumas (Gouveia et al. 2018). Ao se tratar, restaurar a estética e a função, as restaurações de resina composta e laminados cerâmicos proporcionam resultados excelentes (Carrijo et al. 2019).

Desde que foi introduzida nos anos 60, a resina composta tem ganhado cada vez mais popularidade, sendo hoje considerada um material universal é a primeira escolha para restaurações diretas em dentes tanto anteriores quanto posteriores (Demarco et al. 2017).

A confecção de restaurações diretas e indiretas do tipo onlay com envolvimento de cúspides é de grande importância na prática clínica, No entanto, é fundamental realizar estudos que comprovem as vantagens ou desvantagens dessas técnicas que reforcem as indicações, isso se deve à escassez de dados clínicos sobre o desempenho e a longevidade de restaurações com recobrimento de cúspides, especialmente ao comparar as técnicas direta e indireta, bem como os materiais resina composta e cerâmica (Felden et al. 1998; Krämer et al. 1999; Naik et al. 2022).

Portanto, este estudo pretende realizar uma análise da qualidade das restaurações, por meio de uma revisão bibliográfica sistemática, e realizar comparação clínica de restaurações diretas e indiretas, realizadas em resina composta, visando sustentar as melhores opções de tratamento, com base na evidência científica, disponíveis para os Cirurgiões-Dentistas.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a elaboração deste estudo de revisão literária, foi realizada uma pesquisa na base de dados digitais de artigos científicos disponibilizados em: PubMed (https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/),SciELO(https://scielo.org/),GoogleAcadêmio (https://scholar.google.com.br/), Periódico Capes (https://www-periodicos-capes-gov-br.ezl.periodicos.capes.gov.br/index.php?). Os termos pesquisados foram as palavras-chaves: Resinas Compostas; Restauração Dentária Permanente; Estética Dentária”. Os critérios de inclusão foram os artigos publicados em português, que abordassem temas e pesquisas dentro da COMPARAÇÃO DE RESTAURAÇÃO ESTÉTICA DIRETA E INDIRETA, sendo os mais relevantes, sendo assim, foram obtidas um total de 28 artigos selecionados.

REVISÃO DA LITERATURA 

A decisão por reparar ou substituir toda a restauração é um desafio que vários dentistas enfrentam no dia a dia da prática. Normalmente, ao remover completamente a restauração, também é necessário remover uma quantidade maior de estrutura dental, o que resulta em maior perda de tecido dental saudável durante o preparo da cavidade. Por outro lado, o reparo direto é uma opção mais conservadora que pode aumentar a vida útil da restauração já existente (Bacchi et al. 2010).

Se uma união adequada entre a resina composta pelo existente na cavidade e a que será inserida pode ser alcançada, o reparo da restauração pelo existente torna-se uma solução atrativa. Entretanto, antes de considerar as técnicas de reparo, consideremos as alterações nas resinas compostas no meio bucal, a fim de entender as modificações na sua composição e a influência destas no momento do reparo. O processo de união não pode ser considerado apenas entre o material restaurador e o tecido dental, mas também entre dois materiais restauradores (Junior et al. 2009).

Resinas compostas

As restaurações de resina composta trazem indicações e limitações do material. Alterações estéticas em dentes anteriores como traumatismo, má formação e posicionamento no arco geram uma deficiência estética e funcional muito grande entre os pacientes, fazendo com que eles procurem alternativas que prometem melhorar esses defeitos (Bompolaki et al. 2022). A resina composta permite restaurações rápidas e econômicas, mantendo a integridade da estrutura dental e resultando em excelentes conclusões para os profissionais. 

Atualmente, com o avanço da tecnologia, temos vários tipos de resinas como as micro-híbridas, nano-particuladas, micro-particuladas e as resinas compostas flow, trazendo uma variedade maior de cor, ajudando na melhora estética dos dentes anteriores (Conceição, 2018).

O tipo do material resinoso pode ser uma grande influência para o insucesso da técnica, defeitos relacionados a estética também trazem a necessidade de reparações na restauração, principalmente em pacientes com um nível socioeconômico maior, que estão mais preocupados com a estética dental, exigindo assim uma perfeição na restauração em dentes anteriores. Com a colaboração do paciente com o cirurgião dentista, a longevidade da restauração com resina composta pode ser aumentada, fazendo com que ambos fiquem satisfeitos com o trabalho realizado (Demarco et al. 2017; Bompolaki et al. 2022).

Segundo Pontons-Melo et al. (2011) produziram um trabalho onde citam indicação para resina composta como longevidade aceitável, possibilidade de procedimento mais conservador e de baixo custo, a resina também apresenta um bom resultado estético devido a sua variedade de cor. Usando a resina composta por camadas seguindo a coloração natural dos dentes, os autores citam a importância de explicar para o paciente que a textura e a coloração podem mudar ao longo do tempo, podendo manter a restauração com uma durabilidade melhor colocando algumas restrições na dieta. Assim, a restauração direta de resina composta possui um potencial muito grande de reproduzir a aparência de um dente natural com uma ótima estética.

Restaurações Direta de Resinas Composta

Os compósitos foram criados por volta de 1962 e por suas propriedades estéticas e tecnologia adesiva tornaram-se materiais de destaque. As resinas compostas são utilizadas de diversas formas na odontologia, por sua versatilidade é um produto que tem uma alta perspectiva de crescimento (Fernandes et al. 2014).

Korkut, (2018) avaliaram o progresso da resina composta, que é um dos destaques dos biomateriais modernos, pois substitui o tecido biológico em termos de estética e função, no entanto, é necessário avançar na redução da contração de polimerização e nas propriedades mecânicas. É fundamental que as restaurações em resina composta sejam finalizadas com cuidado e um bom polimento para garantir sua durabilidade, estabilidade de cor e prevenir o acúmulo de biofilme dental (Pontons-Melo et al. (2011).

Goldenfum e de Almeida, (2019) em um relato de caso apresentaram a reabilitação dos dentes anteriores de uma criança de 14 anos que estavam escurecidos onde obtiveram um excelente resultado. Onde afirmaram que o folheado de resina composta foi uma excelente escolha pois, apresentam força, resistência a desgaste e estética. Porém, é necessário ter conhecimento técnico, tratar com ácido e garantir um adequado isolamento contra a umidade.

A técnica direta em resina composta é amplamente reconhecida por sua capacidade excepcional de restaurar a função e garantir longevidade. A utilização de materiais com diferentes níveis de translucidez, juntamente com o domínio da técnica de estratificação e suas aplicações, tornou viável a criação de técnicas restauradoras que resultam em uma estética muito semelhante à estrutura dental natural, seguindo os princípios da odontologia minimamente invasiva (Rosas et al. 2007; Bompolaki et al. 2022).

Restaurações Indiretas com Resina Composta

As restaurações anteriores indiretas são uma alternativa eficaz para conquistar um sorriso harmônico. Essas podem ser feitas em materiais como coroas metalocerâmicas, coroas livres de metal e facetas laminadas (Fahl et al. 1997).

Apesar das próteses metalocerâmicas terem sido amplamente utilizadas e oferecido resultados satisfatórios por várias décadas, sua translucidez e luminosidade são comprometidas devido à presença da estrutura metálica, o que pode limitar sua indicação na região anterior devido à oxidação do metal e às recessões gengivais que podem expor a cinta metálica, tornando a peça menos agradável esteticamente ao longo do tempo. Por outro lado, as restaurações em cerâmica metal free, ou seja, livres de metal, têm uma ampla indicação, principalmente na região anterior, devido às suas excelentes propriedades estéticas e capacidade de mimetizar os dentes naturais (Endelhoff et al. 2011).

DISCUSSÃO

Quando o cirurgião avalia a estrutura dental e seu substrato, é importante oferecer ao paciente opções de tratamento que proporcionem conforto, sejam menos invasivas, tenham eficiência e dinâmica no tratamento restaurador (Azeem e Sureshbabu, 2018; Josic et al. 2023). Isso é especialmente importante nos dentes frontais, já que eles expõem a condição oral do paciente durante atividades simples e espontâneas, como falar e sorrir. Portanto, soluções rápidas no consultório são necessárias nesses casos.

A qualidade dos materiais adesivos nos dias atuais permite que os tratamentos restauradores sejam mais resolutivos e confiáveis, algo que em tempos atrás não era comum de se ver em consultórios odontológicos, onde procedimentos indiretos tinham mais prioridade até mesmo pelos próprios pacientes acreditarem que o remanescente dentário já não teria mais suporte para um novo dente ser restaurado dentro da naturalidade das resinas compostas, partindo assim para procedimentos mais invasivos, como coroas de porcelana totais, pinos metálicos fundidos, tratamentos mutiladores entre outras opções de reabilitação oral (Fernandes et al. 2014; Carrijo et al. 2019).

Atualmente, a estética dentária é muito procurada nos consultórios odontológicos, fazendo com que os cirurgiões dentistas, conheçam as indicações e contra indicações de cada material restaurador. Com o avanço da odontologia, materiais oferecem diversas possibilidades na criação de uma aparência harmônica e estética (Bompolaki et al. 2022; Josic et al. 2023). A modernidade trouxe biomateriais que fornecem uma melhor adaptação marginal, maior vedação, retenção, menor contração de polimerização, alta resistência a desgastes e a fraturas (Gouveia et al. 2018).

A resina composta é um material indicado para casos de dentes com alterações de cor, dentes com pequena giroversão ou alteração de posicionamento, fraturas amplas, grandes lesões de cárie envolvendo face vestibular ou na cervical.

A resina composta é recomendada para tratamento de dentes com alterações de cor, pequena giroversão ou mudança de deslocamentos, fraturas extensas, grandes lesões de cárie na face vestibular ou cervical, hipoplásicos ou com perimólise localizada na face vestibular e redução ou fechamento de diastemas (Conceição, 2018).

As desvantagens da resina composta é o escurecimento ao longo dos anos, desgastes e as principais causas de falhas nas restaurações diretas são a cárie secundária, desgaste, fraturas e instabilidade de cor e a contração de polimerização que pode levar a trincas e micro infiltrações (Gouveia et al. 2018; Gresnigt et al. 2021).

Como desvantagem clínica, os laminados cerâmicos apresentam ser uma técnica irreversível com necessidade de se fazer algum tipo de desgaste, principalmente na tentativa de sua remoção. Em casos onde a margem do material apresenta-se mais volumosa, possibilidade de recessão gengival. O material não aparenta ser uma boa escolha para casos de coloração dentárias escuras ou severas (Carrijo et al. 2019).

De acordo com Conceição, (2018), as principais indicações para restauração indireta com Inlay são dentes com cavidades extensas e razões estéticas. Além disso, ele afirma que suas limitações incluem cavidades subgengivais e cavidades pequenas. 

Segundo Higashi et al. (2006), descrevem que, é uma excelente opção para reconstruir o contorno proximal e oclusal, destacando as vantagens de menor índice de infiltração marginal e uma melhora na anatomia fisiológica. Conceição, (2018) argumenta que as principais desvantagens da técnica indireta incluem o fato de exigir várias sessões, o que resulta em um custo mais elevado (Demarco et al. 2012).

Finalmente, ao perceber que ambas as técnicas têm vantagens e desvantagens, a decisão sobre o melhor tratamento para dentes posteriores com recobrimento de cúspides se torna subjetiva para o cirurgião dentista. Eles devem considerar a quantidade de estrutura dental remanescente, a dificuldade da técnica, o custo e o tempo clínico (Demarco et al. 2012; Demarco et al. 2022). Ambas as técnicas direta e indireta podem alcançar uma boa longevidade clínica para essas restaurações. É necessário realizar estudos a longo prazo para comparar, recomendar e confirmar os resultados encontrados neste trabalho sobre as técnicas diretas e indiretas, bem como os materiais restauradores correspondentes.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na odontologia, os materiais e técnicas continuam a evoluir constantemente. As facetas de resina composta são uma excelente opção, pois exigem pouco ou nenhum desgaste nos dentes e oferecem uma variedade de cores, além de um tempo clínico menor. Já os laminados cerâmicos têm um custo mais alto e requerem um maior desgaste dental, mas em troca proporcionam uma maior estabilidade de cor e durabilidade. É responsabilidade do cirurgião-dentista analisar e tomar a decisão sobre qual a melhor escolha para cada paciente.

REFERÊNCIAS

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