OS BENEFÍCIOS DO EXERCÍCIO FÍSICO ATRAVÉS DA HIDROGINÁSTICA NA TERCEIRA IDADE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10137276


Alair Maquiné Da Silva Filho;
Karen Bom;
Lucas Gabriel Pantoja Moraes;
Robson Rafael Castro Santana;
Samuel Maquiné Barbosa;
Orientador: Prof. Msc. Elvis Geanderson Lima do Vale.


RESUMO

Este TCC tem como objetivo investigar os benefícios do exercício físico por meio da hidroginástica na melhoria da qualidade de vida da terceira idade. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão bibliográfica em artigos científicos, livros e dissertações que abordam o tema. Foi constatado que a hidroginástica é uma atividade física muito indicada para a terceira idade, pois proporciona um ambiente seguro, com baixo impacto, que reduz o risco de lesões. Além disso, a água proporciona uma resistência natural que favorece o fortalecimento muscular e melhora a flexibilidade articular. Os benefícios da hidroginástica para a terceira idade incluem o aumento da capacidade cardiorrespiratória, o fortalecimento muscular, a melhoria da coordenação motora, o alívio de dores articulares e musculares, a melhoria do equilíbrio e da postura, e a redução do estresse e da ansiedade. Foi concluído que a hidroginástica é uma atividade física eficiente para a melhoria da qualidade de vida da terceira idade, pois proporciona uma série de benefícios físicos e psicológicos, contribuindo para o envelhecimento ativo e saudável.

Palavras-chave: hidroginástica na terceira idade; benefícios da hidroginástica; saúde na terceira-idade.

ABSTRACT

This TCC aims to investigate the benefits of physical exercise through water aerobics in improving the quality of life of the elderly. The research was carried out through a bibliographic review of scientific articles, books and dissertations that address the subject. It was found that water aerobics is a very suitable physical activity for the elderly, as it provides a safe, low-impact environment that reduces the risk of injury. In addition, water provides a natural resistance that favors muscle strengthening and improves joint flexibility. The benefits of water aerobics for seniors include increased cardiorespiratory capacity, muscle strengthening, improved motor coordination, relief from joint and muscle pain, improved balance and posture, and reduced stress and anxiety. It was concluded that water aerobics is an efficient physical activity for improving the quality of life of the elderly, as it provides a series of physical and psychological benefits, contributing to active and healthy aging.

Keywords: water aerobics in old age; benefits of water aerobics; health in old age.

1. INTRODUÇÃO

Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU (2023), até 2050 deve dobrar a população de pessoas com 65 anos até o ano 2050, chegando a 1,6 bilhão, segundo esta entidade, a expectativa média de vida também segue tendência de subida. No presente trabalho, para a seleção dos artigos, á utilizar-se-á o conceito legal brasileiro de pessoa idosa, presente no art. 1º do Estatuto dos Idosos (Lei nº 10.741/2003), para o qual, são considerados idosos todas as pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Diversas áreas do conhecimento têm voltado seu interesse para esta população e sua qualidade de vida, na área da educação física, a presente pesquisa busca contribuir ao explorar os benefícios de uma das atividades mais abrangentes à possíveis limitações comuns a pessoas desta faixa etária, a hidroginástica.

De acordo com Araujo et al (2021, p. 2) “dentre todas as atividades físicas, as características da hidroginástica favorecem sua prática pelos idosos” em sua obra, destaca as seguintes características da atividade como motivadores para tal afirmação: “baixo impacto nas articulações, redução do risco de lesões musculares/articulares, fortalecimento muscular e equilíbrio com suporte hídrico, prevenindo quedas durante a prática, além de promover a socialização, melhorando assim a adesão”, ante a tantas benesses, vê-se a necessidade de compila-las e conhecê-las.

O sedentarismo ou o número insuficiente de atividades físicas na terceira idade podem, “acarretar o surgimento e/ou agravamento de algumas doenças que são erroneamente atribuídas ao envelhecimento, como a osteoporose, osteoartrite, doença arterial coronariana, diabetes, obesidade e hipertensão” (ARAUJO E SOUZA, 2013, p. 143). Segundo Cabral et al (2014, p.8-9), o nível  da  funcionalidade  dos  idosos  para  praticar  atividades  diárias,  pode  ser  mantido, melhorado ou seu declínio minimizado realizando algum tipo de atividade física, porém, nem todas as atividades físicas podem ser indicadas para idosos, principalmente os que possuem problemas articulares e de hipertensão, quanto a hidroginástica, porém, nas três plataformas selecionadas como banco de dados para a presente Revisão Integrativa, não foram encontrados estudos que indicassem contraindicações à pratica desta atividade, pelo contrário, colacionam-se informações multidisciplinares sobre o tema, o que justifica a relevância de reuni-los através da presente pesquisa, no que diz respeito aos benefícios da atividade para a população idosa.

O presente trabalho busca apresentar as adições positivas que a prática de hidroginástica pode trazer para os idosos que a praticam, para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica do tipo integrativa, através da qual foram compilados artigos científicos multidisciplinares e com diversas metodologias. Após as leituras completas dos artigos, os mesmos foram divididos em tópicos de acordo com a possível benesse advinda da prática da hidroginástica pelo idoso, em suma, Aptidão Física e Muscular; Quadril e Membros Inferiores; Alinhamento Postural e Risco de Quedas; Autonomia Funcional e Qualidade de Vida; Cognição e Saúde.

2. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

Colaborar com mais informações sobre os benefícios do exercício físico através da hidroginástica à terceira idade.

2.2 Objetivos Específicos

  1. Conhecer os benefícios da hidroginástica na terceira idade;
  2. Conscientizar sobre a importância da prática de exercícios físicos na terceira idade, oferecendo argumentos para a adesão à hidroginástica;
  3. Favorecer mais estudos que beneficiem a saúde dos idosos.

3. DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Quais benefícios podem ser obtidos pelos idosos praticantes de hidroginástica?

4. JUSTIFICATIVA

4.1 Pessoal

O    interesse    para    a    escolha    da temática surgiu de várias reflexões sobre o futuro entre os membros da equipe, e de um cenário ao redor em que os idosos lidam com diversas limitações em seu bem-viver. Foi assim que surgiu a premissa de que a hidroginástica é uma atividade segura para a maior parte dos idosos, por ser de baixo impacto e que mereceria  a expansão do conhecimento acerca dos benefícios que esta atividade pode trazer para além do corpo, explorando a possibilidade de benfeitorias também para a saúde mental da população idosa.

4.2 Cientifica

Pesquisas que abranjam o levantamento de benefícios multidisciplinares advindos de atividades físicas para o ser humano tem sido cada vez mais expressivas, bem como o interesse pelas mesmas relacionadas à terceira idade, já que a sociedade caminha para um mundo com a população cada vez mais idosa e longeva, o que demonstra potencialidades que conferem ao presente tema,  grande relevância científica segundo Ferreira (2021, p.2).

4.3 Social

Segundo a Organização das Nações Unidas – ONU (2023), até 2050 deve dobrar a população de pessoas com 65 anos até o ano 2050, chegando a 1,6 bilhão, segundo esta entidade, a expectativa média de vida também segue tendência de subida. A hidroginástica, por ser uma atividade de baixo impacto, é ferramenta capaz de abranger os idosos com um grande abrangente de limitações, e oferecer benefícios que vão além do físico. Apresentar uma revisão bibliográfica capaz de compilar os benefícios multidisciplinares que esta atividade, além de contribuir para o conhecimento da atividade, pode oferecer argumentos de convencimento para a adesão desta população.

5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA INTEGRATIVA

5.1 Flexibilidade e força de quadris e membros inferiores de idosos e a hidroginástica

Quatro dos artigos pesquisados trataram do tema deste tópico, dois deles abordaram sobre a relação da hidroginástica sobre a força muscular de membros inferiores, sendo que dentre estes, Antunes et al (2017) trataram também sobre a dos membros inferiores de idosas praticantes de hidroginástica, enquanto De Miranda (2014) apresentou estudo somente sobre o aumento da força de membros inferiores em idosas. Já Fernandes et al (2019) apresentaram um trabalho comparativo do nível de flexibilidade do quadril de idosas praticantes e não praticantes de hidroginástica e De Oliveira et al (2017) sobre força muscular e funcionalidade do joelho de idosas praticantes

a) Flexibilidade 

Em 2017, Antunes et al publicaram seu estudo descritivo, observacional e transversal, realizado entre fevereiro a agosto de 2015, que objetivou avaliar a flexibilidade e força muscular de membros inferiores de 31 idosas com idade entre 60 e 80 anos praticantes de hidroginástica há pelo menos três meses e no mínimo duas  vezes  semanais no município de Sarandi Estado do Paraná.  Foram  excluídas  as  idosas  praticantes  de outra  (s)  modalidade  (s)  de  exercício  físico, além  da hidroginástica; idosas  que  apresentassem  alterações neurológicas e ortopédicas que impedissem a realização do teste e aplicação do questionário, assim como idosas com mais de 80 anos e idosos do sexo masculino, pela baixa prevalência de ambos na prática de hidroginástica. 

Para a avaliação da flexibilidade foi utilizado o teste de Sentar e Alcançar. A análise de dados foi realizada por meio da estatística descritiva e inferencial.  Quanto aos resultados, ao analisar a flexibilidade dos joelhos, 71% do grupo de estudo obteve desempenho muito ruim, as autoras explicam  que “este valor pode ser explicado pela  frequência  e  pelo  volume  da  prática  durante  a hidroginástica, sendo esse passível de melhora caso seja apresentada uma ênfase maior de trabalho” deve ser levado em consideração que grande parte das idosas que procuram um   programa   de   hidroginástica   dispõe   de   algum   problema ortopédico, em grande maioria localizado na região  do  joelho”.

Figura 1. Classificação do teste de flexibilidade para mulheres Fonte: Antunes et al (2017)

É relevante mencionar que um questionário perfil sociodemográfico foi aplicado às mesmas, através do qual, questionadas sobre o número de quedas nos últimos 6 meses, 26 dessas pessoas não caíram nenhuma vez e outras 5, caíram somente uma vez, e, quanto ao tempo da prática e motivo do início da mesma, 58% haviam iniciado entre três meses a um ano e 81% começaram por recomendação médica, foi identificada a ausência de questionamento de doenças ortopédicas que prejudicassem os resultados, bem como um levantamento da percepção de melhora das mesmas, antes e após o início da prática da atividade

Ferreira et al, (2019), se propôs a avaliar a flexibilidade do quadril de idosas, neste caso, através de um estudo descritivo observacional de caráter qualitativo e quantitativo com abordagem de campo através de entrevista utilizando questionários e a amostra do teste de sentar e alcançar com a fita métrica, no entanto, analisado o questionário, descartou-se sua relevância para o presente estudo. A população amostral foi determinada pelo método de amostragem aleatória, tendo sido constituída por 50 mulheres de idade   entre 60 e 85 anos, cadastradas em Centros de Convivência do Idoso, divididas em dois    grupos    de    25 praticantes    de    hidroginástica, e 25 não praticantes da atividade missionada. Os autores produziram gráficos dos resultados apresentados, bem como, a tabela de referência de Pollock e Wilmore de 1993.

Figura 2. Resultados do grupo de idosas praticantes de hidroginástica. Fonte: FERREIRA et al, (2019, p.1053).

Figura 3. Resultados do grupo de idosas não-praticantes de hidroginástica.Fonte: FERREIRA et al, (2019, p.1054).

Figura 4. Tabela de referência do Teste de Sentar e Alcançar. Fonte: Pollock e Wilmore, (1993, apud Ferreira et al, 2019, p.1054).

Analisando   e   comparando   os   dois gráficos, tomando como referência a tabela de padrões para o Teste de Sentar e Alcançar, os autores Ferreira et al (2019, p. 1054-1055), é possível identificar que todas as idosas que praticam hidroginástica da população amostral, demonstraram desempenho dentro ou acima da média de referência, ou seja, 10 apresentaram flexibilidade do quadril alta, e 15 desempenho dentro da média (de 30 para cima) enquanto somente 12 pessoas do grupo amostral composto por idosas não praticantes de hidroginástica obtiveram desempenho dentro da média, das demais, 01 apresentou flexibilidade baixa e as outras 12 desempenho abaixo da média.

Ao fim da análise, é possível identificar que tanto em Antunes et al (2017) quanto em Ferreira et al, (2019) foram aplicados o mesmo Teste de Sentar e Alcançar com fita métrica, e que embora o estudo de Ferreira et al, (2019) tenha limitado como objetivo e no próprio título da pesquisa o estudo da flexibilidade do quadril, enquanto Antunes et al (2017), os joelhos, não houve nenhum outro teste específico para estas regiões, e como assumem Ferreira et al (2019, p.1054) “o  teste  de se levantar da posição sentada objetiva avaliar a   capacidade   funcional   das   extremidades inferiores”, embora ambos tenham usado tabelas de referência com índices discretamente diferente, nota-se que ambos os estudos podem ser comparados e complementados. 

No primeiro estudo, Antunes et al (2019) identificou que 71% de seu grupo amostral obteve o que definiu como desempenho muito ruim, no entanto, não teve população amostral de idosas não praticantes para comparar o índice, e não foi verificada a percepção de melhora desde o início da atividade, enquanto no estudo de Ferreira et al (2019), por ter sido feito este comparativo, fica notório que as idosas que praticam hidroginástica possuem desempenho superior às que não praticam.

b) Força muscular e joelhos

Foram selecionados três artigos que avaliaram a Força Muscular de praticantes de hidroginástica, o primeiro é o trabalho de Antunes et al (2019) apresentado no tópico anterior (como não houveram dados de correlação nos resultados, podem ser analisados a parte), pois, também verificou a flexibilidade dos membros inferiores da mesma população amostral composta por 31 idosas com idade entre 60 e 80 anos praticantes de hidroginástica, em seguida temos as obras de De Miranda (2014), composta   por   11   idosas   do gênero  feminino  com  idade  entre  55  e  71 anos e De Oliveira et al (2017), que possui  amostragem composta  por  147  idosas  praticantes  de hidroginástica. Todos os três artigos utilizaram o teste de levantar e sentar da cadeira por 30 segundos, De Oliveira et al (2017) aplicou o teste por três vezes, considerando somente o com melhor resultado e incluiu também o questionário Cincinnati e na comparação da força muscular de membros inferiores e da funcionalidade do joelho em função da faixa etária (até 70 anos e mais de 70 anos), foi utilizado o teste “U” de Mann-Whitney.Para verificar a correlação entre a força muscular de membros inferiores e a funcionalidade do joelho, utilizou-se o coeficiente de correlação de Spearman. Considerou-se um nível de significância de p<0,05

Dando continuidade à apresentação do trabalho de Antunes et al (2019), segundo os autores a análise de dados foi realizada por meio da estatística descritiva e inferencial. A tabela de valores referenciais foi disponibilizada abaixo, pela figura 5. Segundo os autores, os resultados quanto a força muscular de membros inferiores foi de 45%,com resultado considerado Muito Bom enquanto 10% da amostra deste estudo apresentou um nível de força muscular fraca/muito fraca, os demais 35% sequer foram mencionados no estudo, porém, é o suficiente para concluir que a manutenção e ganho de força muscular é um dos benefícios possíveis de serem obtidos para os idosos praticantes de hidroginástica, sobretudo se aplicados materiais com fins de aumentar a resistência da água a esses membros, conforme os autores:

Esse número poderia ter sido maior caso, durante a realização das aulas fossem utilizados materiais que oferecem resistência ao membro trabalhado. Utilização de equipamentos resistivos em treinamentos específicos de força na hidroginástica demonstra que podem aumentar a atividade muscular de determinados grupos musculares refletindo em melhores resultados (Antunes et al, 2019, p.97)

Figura 5. Classificação do teste de força muscular de membros inferiores em mulheres. Fonte: Rikki e Jones (1990, apud Antunes et al, 2019, p.93)

De Miranda (2014) apresentou estudo quantitativo, observacional de delineamento transversal, cuja amostra foi     selecionada por conveniência e foi aplicado o teste antes e após o programa de treinamento de 8 semanas, com aulas praticadas em dias alternados, com intensidade do treino moderada e monitorado pela escala de percepção subjetiva de esforço proposta por Borg ao final da 2ª fase de cada sessão.  

As aulas foram divididas em 3 fases: 1) Treino aeróbio (Aquecimento): caminhada, corrida, movimentos  combinados alternando braços e pernas, deslocamentos; 2) Treino anaeróbio (Resistido): exercícios localizados   de força para os grupos musculares dos membros inferiores utilizando a resistência da água e materiais aquáticos; 3) Alongamento estático e relaxamento.

A análise dos resultados utilizou-se de estatística descritiva com média e desvio-padrão. Com base na Figura 6, é possível observar aumentos entre 27,27% a 58,33%, com uma média de aumento de 43,96%, ficando clado que as idosas da amostragem apresentaram aumento significativo quanto a força de membros inferiores, após terem sido submetidas a um programa de treinamento de hidroginástica”.

Figura 6. Resultados das avaliações antes e depois do programa de treino. Fonte: De Miranda (2014, p. 630)

Passando para o trabalho de De Oliveira et al (2017, p.3), sua amostragem, probabilística e escolhida por conveniência, é composta por 147 idosas “com 60 anos ou mais, praticantes exclusivamente de hidroginástica há pelo menos três meses, com frequência de duas vezes na semana”. Foram excluídas idosas com déficits que impedissem a realização dos questionários, que apresentassem prótese de joelho e/ou quadril, e idosas que utilizavam algum acessório para a marcha. O questionário socioeconômico aplicado pelos autores foi considerado irrelevante para o presente estudo. 

Para a funcionalidade do joelho, foi aplicado o questionário Cincinatti, o qual, segundo os autores:

validado na língua portuguesa, que divide em oito questões e atribui notas a diversos itens relacionados à dor, falseio e capacidade de deslocamento, sendo o joelho normal contemplado com 100 pontos. Assim, é possível verificar o quanto o joelho acometido dificulta a realização de atividades de rotina do paciente por meio dessa pontuação  quando  a  soma  total  é  mais  próximo  de  0,  e  quanto  mais  próximo  de  100,  obtêm  joelho normal sem limitações (DE OLIVEIRA et al, 2017, p.3).

Quanto aos resultados, “observou-se que apenas nove (6,1%) idosas apresentaram nível muito bom no teste LSC.  Em relação ao número de repetições neste teste, observou-se que as idosas apresentaram nível fraco de força muscular”, porém, boa funcionalidade do joelho. Ao comparar a força muscular e a funcionalidade do joelho, em  função  da  faixa  etária  (Figura  1),  verificou-se  diferença  significativa  tanto  na  força  muscular quanto na funcionalidade do joelho, evidenciando que as idosas na faixa etária de até 70 anos apresentaram melhor funcionalidade do joelho (Md = 88,0) e força muscular de membros inferiores (Md = 14,5) do que as idosas acima de 70 anos (Md = 83 e 12, respectivamente).

Figura 6. Comparação entre força muscular e funcionalidade do joelho. Fonte: De Oliveira et al (2017, p, 5)

Verificou-se correlação significativa (p=0,001) e moderada (r=0,68) entre a força muscular de membros inferiores e a funcionalidade do joelho as quais indicam que quanto maior a força muscular, melhor a funcionalidade do joelho, ou vice-versa (Figura 7).

Os achados do presente estudo indicam fragilidade das idosas praticantes de hidroginástica em relação à força muscular.  A correlação moderada entre a força muscular de membros inferiores e a funcionalidade do joelho das idosas sugere uma importante associação entre essas variáveis e indicam, por sua vez, a necessidade de se intensificar o trabalho dos grupos musculares que atuam na referida articulação.

Figura 6. Correlação entre força muscular e funcionalidade do joelho. Fonte: De Oliveira et al (2017, p, 6)

Os três trabalhos analisados contribuem para a constatação de que a hidroginástica pode auxiliar idosos quanto ao ganho de força muscular em seus membros inferiores. No entanto, somente De Miranda  (2014), a qual apresentou amostragem com melhor desempenho quanto ao ganho de força muscular, se preocupou em coletar os dados antes e após um programa de treinamento detalhadamente descrito, o qual incluía atividades envolvendo o aumento na resistência da água sobre os membros inferiores, o que pode ter influenciado diretamente os resultados. De Oliveira et al (2017) constataram ganhos ainda maiores quanto a funcionalidade dos joelhos de idosas que praticam hidroginástica e uma moderada correlação entre Força Muscular e a funcionalidade dos joelhos.

5.2 Hidroginástica para o alinhamento postural, equilíbrio e risco de quedas por idosos 

O equilíbrio postural é fundamental para o dia a dia de idosos e adultos de meia-idade visto que o risco de quedas está diretamente ligado com a falta deste (TAGLIARINI, 2008).

O treinamento de atividades aquáticas tende a propiciar uma maior capacidade de se manter estável no solo visto que algumas propriedades da água influenciam diretamente no equilíbrio durante as aulas,assim como a prática de outras atividades fora da água pode ser benéfico para esta capacidade física. 

5.3 Autonomia funcional e qualidade de vida de idosos que praticam hidroginástica

Uma das mais importantes etapas da vida, e talvez a mais difícil, é a terceira idade. de hidroginástica colaboram para a melhoria e a manutenção da autonomia funcional de idosas, influenciando suas vidas de forma positiva, contribuindo para maior independência e assegurando a eles melhor qualidade de vida.O que se deve a alterações funcionais ocorridas com o envelhecimento e também a doenças crônicas não transmissíveis associadas à idade avançada1 (Amorim FS, Dantas EHM). A prática de atividade física, no entanto, pode minimizar essas alterações e assegurar a manutenção da autonomia funcional (Matsudo SM, Matsudo VKR, Barros NTL, Araújo TL 20(5): 447-457. Set/2015).

5.4 A prática da hidroginástica e a cognição de idosos 

A prática de Hidroginástica pode gerar benefícios significativos na vida diária do idoso, como melhora da capacidade motora, acréscimo anatomo-fisiológico, aspectos sócio afetivo e capacidade cognitiva.. Estudos que investigaram especificamente uma única capacidade ou função cognitiva, relacionada ao exercício físico, mostraram resultados positivos para a memória visual, queixas de memória subjetiva, funções executivas (Lopes Filho BJP, Oliveira CR, Gottlieb MGV).

Habilidades de memória, praxe motora, organização vasomotora, operações de pensamento, atenção, concentração e raciocínio (Alghadir AH, Gabr AS, Al-Eisa ES).

 O estudo de Bento-Torres et al.2019. Salienta que as alterações em razão do tempo de reação foram detectadas antes das alterações nas funções da memória de trabalho, atenção sustentada e aprendizado nos idosos sedentários, podendo ser um indicador sensível precoce de sutis alterações cognitivas associadas ao envelhecimento.

5.5 A prática da hidroginástica e a saúde de idosos 

Os médicos indicam a hidroginástica aos idosos por ser uma atividade terapêutica e ao mesmo tempo ajudar na prevenção de doenças, além de ter diversos benefícios, as propriedades físicas da água servem de auxílio para os idosos, na flexibilidade, nas articulações, na diminuição da tensão articular. Realizando os exercícios no meio líquido o indivíduo acaba não sentindo o suor, por estar em um ambiente refrescante na água. Sendo que o rendimento do mesmo passa a ser grande, pois trabalha toda a musculatura do corpo. (BRUCE, 2020).

6. MÉTODO

6.1. Tipo de estudo

Esta pesquisa se trata de uma revisão bibliográfica integrativa, a qual, segundo Souza, Silva e Carvalho (2010, p102) “é um método que proporciona a síntese de conhecimento e a incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática […] é a mais ampla abordagem metodológica referente às revisões, permitindo a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para uma compreensão completa do fenômeno analisado.”

O processo de revisão seguiu as etapas padrão definidas pelas autoras, que incluíram a “elaboração da pergunta norteadora, busca ou amostragem na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos incluídos, discussão dos resultados, apresentação da revisão integrativa” (SOUZA, SILVA E CARVALHO, 2010, p105).

6.2. Período

A realização do estudo ocorreu no período de agosto – outubro de 2023.

6.3. População

A questão central desta revisão foi delineada da seguinte forma: “Quais benefícios a hidroginástica pode oferecer aos idosos praticantes” Essa pergunta foi formulada com base no acrônimo PECO, em que P (população) se trata de idosos (pessoas com 60 anos ou mais) , E (exposição) refere-se a prática da atividade de hidroginástica, C (comparador) não se aplica neste contexto e O (resultado) concentra-se nos benefícios que a hidroginástica pode oferecer a esta população. A abordagem metodológica desta pesquisa seguiu as diretrizes de Souza, Silva e Carvalho (2010, conforme citado na fonte.

O alvo é a população idosa, ou seja, estudos realizados com base em benefícios que a hidroginástica pode oferecer a pessoas com mais de 60 anos. Para a seleção dos artigos, utilizar-se-á o conceito legal brasileiro de pessoa idosa, presente no art. 1º do Estatuto dos Idosos (Lei nº 10.741/2003), para o qual, são considerados idosos todas as pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.

6.4. Critérios de seleção

Os critérios de inclusão durante a busca na literatura adotados para conduzir esta Revisão Integrativa foram definidos da seguinte forma: foram considerados elegíveis estudos que colaborem para o conhecimento acerca dos possíveis benefícios, físicos e mentais, que a hidroginástica pode oferecer aos idosos. Foram considerados os estudos publicados entre os anos de 2013 a 2023, nos idiomas inglês, português ou espanhol. A delimitação temporal teve o objetivo de apresentar resultados mais atualizados, ao passo que também controla a sobrecarga de informações.

Foram excluídos da análise, estudos com grupos de idosos com comorbidades específicas, revisões sistemáticas, relatos de experiência ou opiniões de especialistas e cartas de resposta a fim de refinar o tema e torna-lo mais tangível.

6.5. Definição da amostra

Foram eleitos três bancos de dados para iniciar a busca por estudos primários, foram escolhidas três bases de dados conhecidas como fontes confiáveis para estudos científicos em geral, ou seja, o portal ´Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), ´Portal de Periódicos Capes e a Scientific Electronic Library Online´ (SciELO) e a ´Plataforma CAPES´, através da tríade que compõe o acrônimo PECO, especificado no item 6.3.

Durante as pesquisas foram utilizadas combinações diversas de descritores controlados, palavras-chave e operadores booleanos AND e OR, possibilitando resultados abrangentes e relevantes. Estratégias definitivas de busca para as publicações foram aplicadas nas bases de dados em 01 de setembro de 2021 (Tabela 01), Insta mencionar que, antes mesmo de explorar o tema, para fins de compor tópicos como resumo e introdução, foram feitas buscas nas três plataformas por possíveis contraindicações à prática de hidroginástica, porém, ainda que estendendo a pesquisa para além da população idosa, não foi encontrado nenhum resultado, a partir de então, prosseguiu-se com o tema.

A leitura inicial foi conduzida mediante a análise dos títulos e resumos das publicações, com base na pergunta de interesse da Revisão Integrativa e nos critérios de inclusão pré-definidos. Essa etapa foi executada de maneira independente e com mascaramento por dois revisores. O mascaramento foi posteriormente desvendado, permitindo que, em reuniões de consenso, os revisores procedessem à seleção dos estudos primários a serem lidos na íntegra. É importante salientar que, durante essas reuniões, um terceiro revisor desempenhou um papel de apoio nas discussões.

A seleção dos estudos iniciais resultou em um total de 158 resultados. O refinamento deste material foi conduzido de maneira independente por dois revisores e resultou em. No caso de discordâncias ou dúvidas, recorreu-se a um terceiro revisor para resolver as questões em pauta e auxiliar na determinação final dos estudos a serem incluídos na amostra da RI.

Adicionalmente à pesquisa nas bases de dados, um dos revisores conduziu uma busca manual nas referências dos estudos primários que foram incorporados à RI, foram incluídos 02 artigos, em seguida foram feitos levantamentos de dados oficiais de entidades governamentais pertinentes ao assunto. O processo de busca e seleção dos estudos primários foi realizado no período compreendido entre setembro e outubro de 2023.

Tabela 01. Estratégia de busca
Fonte de informaçãoBusca realizadaItens encontradosData de busca
Periódicos CapesExpressões: Idosos hidroginástica OR hidroginástica terceira idade OR hidroginástica envelhecimento OR hidroginástica gerontologia
Filtros aplicados <Disponibilidade: recurso online, periódicos revisados por pares, acesso aberto; Assuntos disponíveis: Tipo de Material: todos; Idioma: inglês, português e espanhol; Data de publicação: últimos 10 anos>.
13401/09/2023
SciELOExpressões: Idosos hidroginástica OR hidroginástica terceira idade OR hidroginástica envelhecimento OR hidroginástica gerontologia
Filtros aplicados <Coleções: todos; Idioma: todos; Ano de publicação: últimos 10 anos;
1507/08/2023
LILACSExpressões: Idosos hidroginástica OR hidroginástica terceira idade OR hidroginástica envelhecimento OR hidroginástica gerontologia
Filtros aplicados< Texto completo; Base de dados: LILACS; Assunto Principal (disponibilizado pelo site): Idosos; envelhecimento, saúde do idosos; Tipos de estudo: Exceto revisões sistemáticas (disponibilizados pelo site); Idioma: Inglês e Português (além do idioma nativo do website que é o espanhol); Intevalo de ano da publicação: últimos 10 anos>
1107/09/2023

7. RESULTADOS

O fluxograma do processo de seleção dos estudos primários incorporados na revisão integrativa é exibido na Figura 1. Inicialmente, foram encontradas 158 publicações nos registros das bases de dados. No entanto, após a aplicação dos critérios de inclusão, apenas 21 estudos primários foram considerados para leitura integral e 20 incluídos na amostra da revisão.

Figura 1. Fluxograma do processo de seleção dos estudos

A síntese descritiva dos estudos primários foi apresentada na figura 2, por meio das seguintes informações: número de identificação; autores e ano de publicação da pesquisa; amostra; tipo de estudo; objetivo; métodos; resultados principais.

Figura 2. “Síntese descritiva dos estudos incluídos”.

8. DISCUSSÃO

Roteiro para auxiliá-lo na elaboração da discussão de sua RI:

1. Apresentação dos Resultados Principais:

– Foi possível constatar benefícios quanto a flexibilidade e força muscular dos membros inferiores do idoso praticante de hidroginástica;

2. Resposta à Pergunta de Pesquisa:

– A hidroginástica pode ajudar em vários aspectos da vida dos idosos que a praticam, foram identificadas vantagens quanto a flexibilidade e força muscular dos membros inferiores, seu alinhamento postural, equilíbrio e risco de quedas; autonomia funcional e qualidade de vida; benesses à cognição e à saúde vascular e imunológica.

3. Síntese das Evidências:

– Quanto a flexibilidade dos membros inferiores: Mediante o teste de Sentar e Alcançar, embora Antunes et al (2017) tenha chegado ao resultado de 71% da amostragem de idosas praticantes de hidroginástica, foi identificado a falta de comparativos antes-depois do início da prática ou de comparativo com não-praticantes da atividade, o que foi suprido pela pesquisa de Ferreira et al (2019), que comparou e constatou que 100% idosas praticantes de hidroginástica da população amostral, demonstraram desempenho dentro ou acima da média de referência, enquanto menos de 50% da população amostral não praticante atingiu a média. 

-Quanto a Força Muscular dos membros inferiores: Mediante o teste de sentar e levantar de cadeira em 30 segundos, Antunes et al 2017 chegaram ao índice de 45% quanto ao desempenho das mesmas com resultado considerado Muito Bom enquanto 10% da amostra deste estudo apresentou um nível de força muscular fraca/muito fraca, os demais 35% não foram mencionados no estudo, porém, é o suficiente para concluir que a manutenção e ganho de força muscular é um dos benefícios possíveis de serem obtidos para os idosos praticantes de hidroginástica, sobretudo se aplicados materiais com fins de aumentar a resistência da água a esses membros, conforme os autores

4. Implicações Clínicas ou Práticas:

– Ao instrutor da atividade, fica explicita importância de exercícios que apliquem maior resistência a água nos membros inferiores dos idosos, uma vez que os resultados demonstraram que é uma área que carece de atenção do tipo, com foco em aumento de flexibilidade e força muscular destes.

– Os resultados elencados podem auxiliar assistentes sociais e outros mobilizadores de grupos de convivência dos idosos, com argumentos que podem auxiliar no convencimento da adesão à esta atividade.

– Para os profissionais da saúde em geral e educadores físicos, o presente trabalho contribui com um leque de benesses específicas que podem culminar em prescrições de hidroginástica para diversos objetivos almejados.

5. Discussão das Limitações:

– As populações dos estudos analisados acabam sendo pequenas (abaixo de 100), o que deve decorrer da dificuldade em encontrar grupos maiores de praticantes idosos de hidroginástica, menor ainda quando se trata de integrantes do sexo masculino, talvez por uma resistência cultural maior neste grupo de idosos.

– O número de estudos que elencam possíveis benefícios advindos da prática de hidroginástica por idosos acaba sendo pequeno quando buscamos comparativos. Isso se deve a serem restritivos a pequenas áreas específicas do conhecimento, que resultaram nos cinco subtópicos do item 5.

– A descrição da frequência e o detalhamento do treinamento aquático desempenhado pelas populações amostrais é pobre e acaba por limitar algumas deduções a partir de resultados obtidos.

-Poucos são os artigos compostos de aplicação de testes que o aferem antes e após determinado tempo da prática da hidroginástica, com um plano de treino pré-definido através do qual se possa fazer afirmações se os resultados tiveram com relação com o mesmo.

6. Lacunas na Evidência:

-Sete dos artigos selecionados para a presente Revisão Integrativa foram realizados somente com população amostral de idosas (do sexo feminino), alguns acusando a baixa adesão à prática da hidroginástica do sexo masculino como motivador para esta decisão. Isso pode ocorrer ainda por outros motivos, segundo o IBGE (2020) expectativa de vida dos homens é de cerca de 7,1 anos a menos que da mulher, além disso, um homem de 20 anos tem 4,5 mais chances de não completar 25 anos do que uma mulher de mesma idade. Isso porque os óbitos por causas externas ou não naturais atingem com maior intensidade a população masculina. Independente da razão, denotou-se carência de pesquisas englobando os benefícios da hidroginástica para pessoas do sexo masculino da terceira-idade.

7. Considerações Teóricas:

– Explore as implicações teóricas dos resultados e como eles se relacionam com teorias ou modelos existentes.

8. Recomendações para Pesquisa Futura:

-Ao avaliar a flexibilidade de membros inferiores de idosas praticantes de atividades físicas, Antunes et al (2017) obteve 71% dos resultados ruins, um dos motivos dos autores foi o de que idosas que procuram esta atividade já possuem problemas ortopédicos, porém, tal explicação denotou a importância de incluir esta questão em um questionário prévio que inclua também a percepção do idoso quanto à melhora dessa flexibilidade antes e depois de ter passado a praticar a atividade.

9. Conclusão da Discussão:

A presente pesquisa demonstrou sua relevância não apenas para o profissional de educação física, mas para profissionais da saúde e pessoas engajadas profissionalmente em promover a qualidade de vida dos idosos e principalmente para esta população idosa que tende ser cada vez maior. Todos os artigos apresentados contribuíram com o objetivo almejado de catalogar e conhecer mais sobre os benefícios da prática de hidroginástica para os idosos, que são diversos.

9. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A população mundial está cada vez mais idosa e longeva. Foi possível identificar que a necessidade de atividades físicas nesta fase etária está intimamente ligada com maior qualidade de vida, saúde e autonomia, e que esta população pode apresentar muitas restrições quanto a algumas atividades físicas, sobretudo as de grande impacto, e que a hidroginástica se apresenta como uma das mais abrangentes alternativas tanto quanto às limitações de seus praticantes, como nos múltiplos benefícios que pode oferecer como flexibilidade e força muscular dos membros inferiores, seu alinhamento postural, equilíbrio e risco de quedas; autonomia funcional e qualidade de vida; benesses à cognição e à saúde vascular e imunológica.

Dos artigos analisados foi perceptível a constatação de que a maioria dos praticantes da atividade são pessoas do sexo feminino, o que implica em um empenho maior para a adesão destes à atividade, tarefa que pode ser auxiliado pelos argumentos ora apresentados pela presente pesquisa. Profissionais da saúde e da educação física, podem contar também com a presente pesquisa ao prescrever ou indicar a atividade com o objetivo de auxiliar idosos que necessitem de alguma das benesses apresentadas e, inclusive, nenhuma delas, uma vez que foi apurado não haver contraindicações específicas, alguns idosos, no entanto, podem carecer da ajuda de monitores durante a execução das atividades, dependendo de suas limitações.

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