ANÁLISE E PROPOSTA DE MELHORIAS ERGONÔMICAS BASEADOS NA NR17 EM UMA EMPRESA FABRICANTE DE CAIXAS DE DIREÇÃO

ANALYSIS AND PROPOSAL FOR ERGONOMIC IMPROVEMENTS BASED ON NR17 IN A STEERING BOX MANUFACTURING COMPANY

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10156831


BARBIZAN, G1
ROCHA, J2
MATOS, V3
EVANGELISTA, J4
PEREZ, R5
NORIEGA, C.L6


Resumo: A ergonomia é apresentada como uma área fundamental na engenharia de produção, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e a saúde dos trabalhadores no ambiente de produção, destacando a importância da NR 17 no cotidiano dos trabalhadores. O estudo se concentra na análise das condições ergonômicas de uma linha de montagem de uma empresa do setor automotivo, com intuito de aumentar a produtividade e reduzir custos relacionados a afastamentos de colaboradores por lesões.

Palavras-chave: Ergonomia, Produtividade, Doenças de Trabalho, Engenharia de Produção.

Abstract: Ergonomics is presented as one of the most fundamental areas in industrial engineering, aiming to improve working conditions and the health of workers in the production environment, emphasizing the importance of NR 17 in the daily lives of workers. This Scientific paper focuses on the analysis of ergonomic conditions in an assembly line of an automotive sector company, with projection of increasing productivity and reducing costs related to employee absences due to injuries.

Keywords: Ergonomics, Productivity, Occupational Diseases, Production Engineering.

1. Introdução

“As Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) são as doenças que mais afetam os trabalhadores brasileiros. A constatação é do estudo Saúde Brasil 2018, do Ministério da Saúde.” (Maciel, Victor 2019).

Essa síndrome é causada por postura inadequada, movimentos repetitivos e sobrecarga nos músculos que resultam em lesões crônicas. Em 1991 a expressão LER foi reconhecida pelo ministério da previdência como norma regulamentadora (NR 17) e somente em 1997 após revisão da mesma, foi adicionada a expressão DORT. 

A ergonomia dentro de uma organização empresarial tem sua importância e um papel essencial adequando os postos de trabalho às características físicas dos colaboradores. Segundo o especialista em ergonomia britânico Robert Bridger “aproximadamente 60% dos problemas musculares são causados por levantamento de cargas e 20% puxando-as ou empurrando-as” (Alves, Jose Sergio, SESI-CE). Este setor da engenharia consiste em unificar uma ligação entre o ser humano e seu trabalho, melhorando a segurança, desempenho e bem-estar dentro de uma corporação, desde uma iluminação adequada à atividade até o seu posto de operação modulado ao seu porte físico.

Sendo uma área essencial na Engenharia de Produção, a ergonomia é a ciência que visa melhorar as condições de trabalho e a saúde dos operários em ambientes de produção. Com isso, este estudo concentra-se na análise das condições ergonômicas de uma linha de produção padrão de uma empresa que atua no setor automotivo. A empresa reconhece a importância de proporcionar um ambiente de trabalho adequado para seus funcionários e está comprometida em melhorar as condições existentes.

A pesquisa em ergonomia permite identificar problemas relacionados à postura, esforço físico e riscos ocupacionais que podem afetar a saúde dos trabalhadores. Este estudo visa identificar áreas com déficit ergonômico da linha de produção da empresa, desenvolvendo recomendações práticas com base em princípios de Engenharia de Produção e Ergonomia.

Nos últimos anos, a indústria automobilística tem passado por transformações significativas que impactam não apenas a forma como os carros são produzidos, mas também a maneira como são percebidos e utilizados pela sociedade. Ao analisar os dados fornecidos pela Anfavea, houve um crescimento de 5,4% na produção de veículos ao comparar os anos de 2021 e 2022, mostrando que o carro para o brasileiro deixou de ser apenas um artigo de luxo e se tornou um bem necessário para a locomoção diária. 

Até em função dessa relação de proximidade do brasileiro com o carro para auxiliá-lo nas tarefas do dia a dia, algumas características particulares passaram a ser mais notadas e destacadas pela população. Entre essas particularidades, houve destaque para o quesito segurança, que, aos poucos, vem substituindo o então protagonismo da luxúria ou da ostentação. 

Referindo-se à segurança dos veículos, direcionamos o estudo de um fabricante de caixas de direção, componente essencial na segurança de um veículo. Com mais de 30 anos de experiência no ramo de fabricação de sistema de direção, que inaugurou sua primeira e única filial em território brasileiro, com o objetivo de fornecer produtos de fabricação nacional para atender grandes grupos automotivos, como a Stellantis responsável pelas montadoras como: Fiat, Peugeot, Jeep e Citroën e outras marcas também como a Nissan e Renault.

Como já discorrido neste artigo a ergonomia se torna indispensável para a saúde do colaborador, mas quando olhamos para o produto, e ou processo, fica a dúvida, qual a relação da ergonomia com a qualidade? Segundo os estudos de Eklund (1999), feitos na Suécia, mostram que de 30% a 40% dos problemas de saúde são decorrentes do processo de montagem, e podem gerar um aumento de até 10 vezes quando comparados a um ambiente saudável. Deixar de investir em esforços para melhorar as condições dos empregados, em detrimento à parte operacional e mecânica do sistema, pode comprometer de forma expressiva os resultados esperados pelas organizações, já que para que se haja rendimento a longo prazo as variáveis ser humano e negócio tornam-se interdependentes (MATTOS, 2015).

Segundo dados estatísticos colhidos em plataformas de reclamações realizadas diretamente pelos consumidores (RECLAME AQUI), pode-se observar que alguns modelos das montadoras citadas acima possuem defeito crônico no sistema de direção. “Levei o carro até um especialista que constatou uma grande folga na caixa de direção onde faz ocasionar o barulho[…]” como relata um consumidor no site citado. Acreditamos que as falências ergonômicas que existem na empresa, podem impactar na qualidade do produto final da linha de produção, gerando insatisfações como a apresentada acima.

A implementação de um ambiente ergonômico reduz a grande insatisfação dos colaboradores, ao se depararem em um posto de trabalho onde ao final do turno sairão com dores e lesões causadas por movimentos repetitivos e executados de maneira incorreta ao manuseio dos produtos. Também trará uma maior lucratividade para a corporação visto que os funcionários se cansarão menos durante o expediente sendo assim mais produtivos. Reduzindo assim também o custo por não ter parceiros de trabalho afastados do cargo.

Os dados que serão apresentados, foram coletados diretamente com a empresa em questão, utilizando também sites para embasamento científico.

Este trabalho será composto por três capítulos, sendo que o primeiro capítulo abordará a posturas dos colaboradores na linha de montagem, o segundo e o terceiro capítulo abordará, nesta ordem, a iluminação no ambiente de produção e o transporte de materiais para a confecção da caixa de direção.

1.1 Justificativa

As incidências de Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) vem crescendo entre os trabalhadores de todas as profissões. A OIT (Organização Internacional do Trabalho) destaca que no Brasil o número de afastamentos causados por doenças osteomusculares e do tecido conjuntivo, inclusive LER-DORT, sofreu um aumento de 192% (de 16.211 para 31.167 casos) entre os anos de 2020 e 2021.

A ergonomia é uma disciplina essencial no campo da saúde e segurança ocupacional, com implicações profundas e abrangentes para o bem-estar dos trabalhadores e a eficiência operacional nas organizações. Por meio da análise crítica e da otimização dos ambientes de trabalho, a ergonomia se destaca como uma ferramenta poderosa na busca pela redução de lesões e doenças ocupacionais. 

Além disso, a aplicação da ergonomia não só impacta positivamente a saúde dos trabalhadores, mas também demonstra um considerável aumento da produtividade. Ao adaptar as condições de trabalho às necessidades físicas e cognitivas dos funcionários, a ergonomia permite que tarefas sejam executadas com maior eficiência e conforto, resultando em uma melhoria substancial na qualidade do trabalho. Consequentemente, essa abordagem multidimensional contribui para a satisfação do trabalhador e, ao mesmo tempo, para a economia de custos nas organizações, estabelecendo uma relação simbiótica entre a segurança e o desempenho operacional. De onde se conclui que é necessário promover a prevenção, melhorar a saúde dos trabalhadores e reduzir os custos associados a essas condições no local de trabalho e na sociedade em geral.

1.2 Objetivos (Geral e específicos)

Objetivo Geral:

Analisar, constatar e propor um plano de melhorias para uma empresa com foco na fabricação de caixas de direção para veículos, tomando como base a NBR5413, NBR10151 e a NR17, para melhorar a qualidade de vida do colaborador durante suas jornadas de trabalho.

Objetivo específico:

  • Analisar a linha de montagem e apontar as falências de iluminação com base na (NBR) NBR5413.
  • Apontar os desacordos do ambiente sonoro da empresa, visando o alinhamento com a NBR 10151.
  • Estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a adaptação das condições de trabalho as características psicofisiológicas dos trabalhadores.
  • Definir as orientações e critérios necessários para a customização das condições de trabalho de acordo com as características psicofisiológicas (elos individuais dos colaboradores, alinhando com a NR17.
  • Propor recomendações específicas para melhorar a ergonomia em locais de trabalho com base nos resultados da pesquisa.

2. Revisão Bibliográfica

Um estudo feito pelo ministério da saúde mostrou que em 10 anos, ocorreu um aumento de 184% em doenças LER e DORT. Isso é justificado por diversas divergências que podem ser encontradas na ergonomia de cada organização empresarial, sendo uma delas com o aumento de exposição a fatores de riscos para os colaboradores.

Pensando em uma maneira de amenizar esses fatores, o ministério da saúde sugere aos empregadores que fiquem atentos à Norma Regulamentadora 17, pois com isso podem exigir melhores condições no ambiente de trabalho.

3. Materiais e Métodos (ou Metodologia se corresponde

Para nos ajudar neste trabalho, utilizamos artigos da área, “Ergonomia na indústria automotiva” foi um estudo de caso utilizado como embasamento, “estudo da gestão ergonômica do trabalho no setor de acabamentos de uma linha de montagem na indústria automobilística” escrito pela Luana Spósito Valamede e orientado pela Zuliani Theodoro de Lima. “Ler e Dort” publicados no site do governo brasileiro, escrito por Victor Maciel. 

As pesquisas que fizemos tiveram como palavras chaves: Ergonomia, Produção, Indústria Automobilística, Doenças do Trabalho.

Para atingirmos os objetivos propostos, foram coletados dados diretamente com a empresa estudada, o galpão onde ocorre toda a produção e a logística possui uma metragem de 800m², com 35 lâmpadas de LED, com 30W de potência, e 2700lm cada uma. 

Um luxímetro funciona, quando a luz atinge essa célula, ocorre uma separação de cargas, onde uma corrente de elétrons positivos flui em direção ao semicondutor, enquanto elétrons negativos se dirigem para a parte metálica do dispositivo. Esse processo resulta em uma variação na corrente elétrica, permitindo a medição da luminosidade. Os luxímetros digitais exibem esse valor luminoso na tela do aparelho.

A fim de coletar os dados da iluminação ambiente, instalamos o aplicativo “Light Meter” e planilhamos os resultados obtidos, no próximo tópico abordado.

Figura 1: logo do aplicativo (Light Meter). 

Conforme mostra a tabela a seguir da NBR5413 (vide tabela 1), índice B é necessário somente de 500 até 1000 lux no máximo.

Tabela, Norma Brasileira Regulamentadora NBR5413.

Tabela 1; Fonte http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM802/NBR5413.pdf

Aferindo também com um decibelímetro, o som do ambiente, visto a existência de maquinários, conversas de colaboradores em expediente, que resultam em 115 decibéis até 128 decibéis, o que segundo a NR15, ultrapassa o limite de 80 a 90 decibéis.  

Figura 2: Ferramenta utilizada para a medição de som (Decibelímetro). https://www.vonder.com.br/estatico/vonder/temp/600_3870030130.jpg

Para facilitar o transporte de materiais dentro da própria empresa, como por exemplo do estoque até a linha de montagem, utiliza-se uma carreta, como chamado dentro da produção, que não é ajustável ao porte físico de cada colaborador, além de não ser construído com materiais adequados a sua utilização. Seguindo nosso objetivo de agregar qualidade na ergonomia da corporação, a implementação de um carrinho regulável e estruturado com matérias primas que facilitem a sua usabilidade, proporcionando assim melhor conforto e produtividade aos funcionários, como será abordado através de cálculos no próximo capítulo.

4. Resultados e Discussão 

Como abordado nos capítulos anteriores, a questão da iluminação é essencial para uma atividade bem executada e confortável, sem gerar desconforto ao colaborador, rendendo assim mais produtividade e evitando problemas à saúde dos olhos. Em uma das linhas de produção, a citar como exemplo, fora dimensionado de acordo às áreas de operação, que tem 8m², e com 6 lâmpadas para cada área de operação, totalizando 2025 lux, resultando em uma iluminação insuficiente, visto que pela NBR5413 o mínimo seria de 4000 lux na área, causando um desconforto aos colaboradores, e cansaço excessivo ao terem que forçar a vista ao executarem suas atividades.

Os ruídos coletados nos diversos pontos escolhidos durante as visitas realizadas às instalações de produção da indústria modelo foram analisados de acordo com a NBR 10151 vigente e sob o ponto de vista do aspecto ergonômico. 

Na visita realizada às instalações da fábrica foram aferidos valores que segundo a NR15, ultrapassam o limite de 80 a 90 decibéis. A Norma Regulamentadora determina que, quando os níveis de pressão sonora no ambiente de trabalho estiverem acima dos limites de exposição, é obrigatório o fornecimento de EPIs adequados, como protetores auriculares, para os trabalhadores, o que foi atendido pela empresa modelo.

Tabela limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente. 

Tabela 2, Fonte: NR-15.

Ao analisar diversos ambientes da empresa, como mostra a tabela a seguir, catalogamos alguns deles, através das medições pudemos constatar que tanto o estoque quanto o escritório estão dentro dos limites de parametrização impostos pela NBR5413. Entretanto, os setores de produção não estão alinhados com a norma regulamentadora, trazendo assim, um déficit na iluminação, gerando um esforço por parte dos colaboradores para visualizarem o que estão manuseando. 

Tabela comparativa entre a iluminação dos setores da empresa.

Tabela 3: tabela comparativa entre a iluminação dos setores da empresa com o que é previsto pela NBR5413.

Conforme verificado por aparelhos, os funcionários trabalham em um ambiente com muito barulho, passando o limite permitido trabalhar sem EPI’s (Equipamento de Proteção Individual), fora fornecido pela corporação o protetor auricular a forma de reduzir o som frequente, afetando menos os colaboradores. Mesmo com essa medida de proteção, o time é obrigado a fazer pausas de 15 minutos a cada 45 minutos.

Relacionado aos carrinhos de transporte que a empresa utiliza, além de não ser possível ajustar a altura para cada colaborador, o uso dele acaba enroscando peças, causando um maior tempo necessário para carregá-lo. Foi elaborado um novo carrinho, que facilite o processo de carga e descarga do mesmo, e se torne ajustável a cada colaborador, podendo ser regulado a sua altura para atender o físico de cada colaborador e resultando em uma produção mais rápida e precisa. 

Trazendo embasamento para essa melhoria, fizemos um estudo evidenciando como um equipamento ergonômico auxilia não só na saúde do colaborador, mas também na sua produtividade.

Tabela demonstrativa de eficiência do novo carrinho.

Tabela 4: demonstração da eficiência do equipamento proposto, visando o bem-estar dos colaboradores priorizando a ergonomia.

Conforme mostra a imagem abaixo, temos conhecimento de como é o equipamento de transporte utilizado pelos colaboradores. 

Figura 3: Carrinho utilizado pela empresa para o transporte de componentes do estoque até a linha de produção.

Agora, o carrinho que seria o correto para essa linha de produção e aos colaboradores que o utilizam:

Figura 4: Carrinho projetado tendo como base a ergonomia dos colaboradores, com melhores compartimentos para carga, que trazem além de mais conforto ao operador, quanto também reduz o esforço ao colocar e tirar componentes.

Figura 5: Linha de produção evidenciando os apontamentos em acordo com a NR17

Constatado a baixa luminosidade no setor de armazenagem e produção, procura-se uma iluminação adequada afim de realizar as tarefas sem causar fadiga visual ou dificuldades de leitura. A iluminação direcional com a capacidade de direcionar a luz para áreas específicas de trabalho é importante para tarefas detalhadas. Iluminação sem reflexos e sombras que podem esconder objetos, máquinas ou perigos no local de trabalho, tornando-os menos visíveis, isso pode aumentar o risco de acidentes, especialmente em áreas de movimentação de equipamentos pesados. Com o intuito de obter maior eficiência e produtividade por parte do trabalhador, redução da fadiga visual, aumento da segurança no ambiente de trabalho, devido à melhor identificação dos locais bem como a redução dos afastamentos de operários (abstenções) devido a ocorrência de acidentes de trabalho.

5. Considerações Finais/Conclusões

No decorrer deste estudo, exploramos a essência da ergonomia e seu impacto profundo na qualidade de vida e desempenho humano no ambiente Industrial e atividades cotidianas na fábrica modelo escolhida para a realização deste artigo. Ficou claro que a ergonomia desempenha um papel crucial na promoção da saúde, segurança e eficiência.

Neste estudo, realizamos uma investigação sobre os impactos da baixa iluminação em ambientes de trabalho e sua relação direta com a ergonomia. Nossos resultados destacaram claramente que a iluminação inadequada não só afeta a saúde ocular e o bem-estar dos trabalhadores, mas também prejudica significativamente a produtividade e a segurança no local de trabalho. O mal dimensionamento realizado anteriormente em uma área de 8m², mostrou que os 2025 luxs disponíveis não são suficientes para proporcionar um ambiente ergonomicamente seguro e produtivo para os funcionários, bem como o alto nível de ruídos identificado no setor, representa uma ameaça à saúde e bem-estar dos trabalhadores, afetando negativamente sua produtividade, concentração e qualidade de vida. A ergonomia desempenha um papel fundamental na mitigação desses impactos adversos, ao estabelecer diretrizes para o design de espaços de trabalho mais silenciosos e a implementação de medidas de controle de ruído. Outro ponto abordado, está relacionado a seleção de equipamentos adequados para a execução das atividades cotidianas, equipamentos mal adaptados podem resultar em lesões, desconforto e queda na produtividade, enquanto a integração de princípios ergonômicos no design e seleção de equipamentos pode melhorar significativamente o bem-estar e a eficiência no local de trabalho. 

É evidente que a ergonomia não é uma ciência estática, mas sim um campo em constante evolução, à medida que os ambientes de trabalho e as tecnologias se transformam. Portanto, as implicações práticas deste estudo são de grande relevância. As recomendações apresentadas podem ser aplicadas para melhorar a saúde e o bem-estar dos trabalhadores, aumentar a produtividade e reduzir os riscos de lesões relacionadas ao trabalho.

6. Referências Bibliográficas

FALK, A.C; Ortengen, R. e Hogberg, D; 2010 Estudo de caso – Ergonomia na Indústria Automotiva

JOSE. 17/07/2022. Reclamação do site RECLAME AQUI Disponível em: reclameaqui.com.br/nissan-do-brasil/caixa-de-direcao-nissan-kicks_3Moj_xO7r5Y9KyVe/

MACIEL, V. LER e DORT são as doenças que mais acometem os trabalhadores, aponta estudo. Agência Saúde, 30/04/2019.

NORIEGA, C.L; Pericinotto, F; Sobral, L. – Análise ergonômica e eletromiográfica das atividades musculares na linha de produção do setor automotivo para melhorias biomecânicas. São Paulo, 2020. Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção – Universidade São Judas Tadeu

SILVA, G.B; RODRIGUES, J.G; MORAES, J.M; MIRANDA, R.A. – Análise, Avaliação e Quantificação eletromiográfica das atividades musculares para melhorias ergonômicas na linha de produção do setor automotivo. São Paulo, 2019. Dissertação (Graduação) – Universidade São Judas Tadeu. 

VALAME, S. L. Estudo da gestão ergonômica do trabalho no setor de acabamentos de uma linha de montagem na indústria automobilística. São Paulo, 2018. Dissertação (Graduação) – Universidade Presbiteriana Mackenzie.