CONTROLE BIOLÓGICO DE NEMATOIDES NA SOJA

BIOLOGICAL CONTROL OF NEMATOIDS IN SOYBEAN

CONTROL BIOLÓGICO DE NEMATOIDES EN SOJA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10109943


Marcos Willian Oliveira Da Silva1
Thaís Valporto Moura2
Ronaldo Pereira Lima3
Rosangela Aparecida Pereira de Oliveira4
Carla Regina Rocha Guimarães5


RESUMO

Os produtores de soja estão muito preocupados com esses parasitas porque afetam negativamente a produção em áreas infestadas e a qualidade do grão.  Atualmente, o controle desta praga é feito por meio químico, usando nematicidas sintéticos que são altamente tóxicos, mas com baixa durabilidade. Alternativamente, o controle biológico envolve o controle da população dos nematoides por meio de organismos vivos que são inimigos naturais dos nematoides. Fungos, bactérias e nematoides predadores são alguns dos vários agentes biológicos que podem ser usados para esse propósito. Para melhorar o manejo sustentável de lavouras de escala, como a soja, é necessário encontrar uma nova maneira de controlar nematoides. É necessário integrar métodos para que os custos não sejam um problema para os proprietários de lavouras. Vale destacar que a abordagem de manejo é escolhida a partir de uma amostra de solo. Isso permitirá identificar os nematoides presentes na área examinada e rastrear seus níveis populacionais. O uso de cultivares resistentes é conhecido como o método de controle mais econômico, barato e com maior aceitação entre os produtores. No entanto, pode ocorrer que ele não esteja disponível e tenha um nível de resistência diversificado devido aos diferentes tipos de solo, clima e relevo do Brasil. Isso dificulta que um método que funciona bem no Sul seja tão bom no Norte.

Palavras chave: Controle Biológico. Soja. Nematoides. 

ABSTRACT

These parasites are among the main concerns of soybean producers, as they greatly limit production in infested areas and grain quality. Control of this pest is currently carried out by chemical means, where synthetic nematicides are used that have high toxicity, but with low durability, it is through biological control which consists of using living organisms that are natural enemies of nematodes to control their population. There are several biological agents that can be used for this purpose, such as fungi, bacteria and predatory nematodes. A new control alternative for nematodes needs to be found so that the sustainable management of large-scale crops, such as soybeans, can be improved. It is necessary to integrate methods so that costs do not represent a loss factor for the farm owner. Agriculture. It is worth mentioning that the management strategy is chosen based on the soil sample, through which it will be possible to determine which nematodes are found in the analyzed area, and thus monitor their population levels. It is known that the use of resistant cultivars is the most efficient, cheapest and most accepted control method among producers, however, it may not be available and have a diverse level of resistance when considering that Brazil has several types soil, climate and relief, which makes it difficult for the same method used efficiently in the south to be as efficient in the north, for example.

Keywords: Biological control. Soy. Nematodes.

RESUMEN

Estos parásitos se encuentran entre las principales preocupaciones de los productores de soja, ya que limitan en gran medida la producción en las zonas infestadas y la calidad del grano. El control de esta plaga actualmente se realiza por medios químicos, donde se utilizan nematicidas sintéticos que tienen alta toxicidad, pero de baja durabilidad, es a través del control biológico el cual consiste en utilizar organismos vivos que son enemigos naturales de los nematodos para controlar su población. Existen varios agentes biológicos que se pueden utilizar para este fin, como hongos, bacterias y nematodos depredadores. Es necesario encontrar una nueva alternativa de control de nematodos para poder mejorar el manejo sostenible de cultivos a gran escala, como la soja. Es necesario integrar métodos para que los costos no representan un factor de pérdida para el propietario de la finca. Agricultura. Cabe mencionar que la estrategia de manejo se elige con base en la muestra de suelo, a través de la cual se podrá determinar qué nematodos se encuentran en el área analizada, y así monitorear sus niveles poblacionales. Se sabe que el uso de cultivares resistentes es el método de control más eficiente, económico y aceptado entre los productores, sin embargo, puede no estar disponible y tener un nivel diverso de resistencia si se considera que Brasil tiene varios tipos de suelo, clima y relieve. lo que dificulta que el mismo método utilizado eficientemente en el sur sea igualmente eficiente en el norte, por ejemplo.

Palabras clave: Control biológico. Soja. Nematodos.

1 INTRODUÇÃO 

Os nematoides, segundo especialistas da Embrapa, são organismos invisíveis ao olho humano devido ao seu tamanho diminuto e coloração transparente. Eles têm formato alongado e movimento semelhante ao de serpentes e vivem no solo, rios, lagos e mares, e podem ser encontrados em uma variedade de condições climáticas. Os nematoides são parasitas de plantas, insetos ou animais (ALMEIDA, 2022).

A produção de soja com o passar dos anos ganhou evidência na agricultura, especialmente no âmbito do agronegócio, por sua rentabilidade, a comercialização e estabilidade produtiva quando comparada a outras culturas, além de ser uma das principais culturas agrícolas do Brasil. Apontado como um produto de extrema versatilidade, a soja pode ser empregada na alimentação tanto humana como animal e é também aproveitada como biodiesel, sendo que todos esses setores estão interligados com envolvimento dentro do agronegócio, tanto o fornecedor de matéria prima, produtores, vendedores entre outros até chegar ao consumo pela sociedade, além de exportar para diversos países, significando grande relevância no agronegócio brasileiro. No Brasil a safra de soja de 2021/22 foi produzida 124.047,9 mil toneladas, de acordo com levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) (FERRAZ, BROWN, 2016).  

Em Goiás, 3,694 milhões de hectares de soja foram cultivados na safra 2020/2021, um aumento de 4,2% em relação à safra 2019/2020, quando a produtividade foi estimada em 61 sacas por hectare. Assim, a safra 2021/2022 em Goiás cresceu 21,4% em comparação com a safra 2020/21. O município de Rio Verde é uma das cidades mais produtivas do sudoeste de Goiás. A produtividade na área tem aumentado nos últimos anos devido a inovações de alta tecnologia, principalmente modificações genéticas de sementes e sistemas de produção aprimorados, além do aumento da demanda por grãos a cada safra colhida (ALMEIDA, 2022). 

Existem mais de 100 espécies conhecidas desses nematoides, e as mais relevantes no Brasil para a agricultura e a economia são as seguintes: Heterodera glycines, que é o nematoide do cisto da soja, Pratylenchus brachyurus, que causa lesões radiculares, Meloidogyne spp., que forma galhas, Rotylenchulus reniformis, que é o nematoide reniforme, e Helicotylenchus spp, que  por outro lado, os sintomas de cada gênero de nematoide não são sempre evidentes, dificultando a identificação dos fitopatógenos nas lavouras. O ataque desses patógenos causa sintomas como redução do porte da planta, plantas cloróticas ou necrosadas, sistema radicular pobre, plantas com aspecto raquítico e abortos agudos das plantas durante o florescimento e amadurecimento precoce. Isso resulta em perdas de R$ 35 bilhões no agronegócio brasileiro, sendo R$ 16,2 bilhões apenas na cultura da soja. As perdas diminuem a produtividade e causam danos permanentes aos cultivos. Para minimizar os danos causados pelos fitoparasitas, podem ser usadas medidas de proteção como controle biológico, químico, rotação de culturas, variedades resistentes e solarização. (ALMEIDA, 2022). 

Por tanto, é necessário compreender os fatores que limitam o potencial produtivo da soja e incentivar o manejo correto da cultura para minimizar os efeitos negativos tanto financeiros quanto qualitativos causados pelo parasitismo nas culturas durante todo o processo produtivo da soja, desde o plantio até a colheita. Como o controle biológico é importante para a cultura da soja? Assim, devido à importância deste estudo, o objetivo desta revisão bibliográfica foi descobrir as principais medidas e ferramentas de controle para lidar com fitoparasitas nematoides e suas pragas na cultura da soja (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

2. METODOLOGIA

Foi realizado um estudo bibliográfico abrangente do tipo revisão bibliográfica com o objetivo de analisar e interpretar a literatura publicada sobre um tema específico. A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), a Biblioteca de Literatura Médica, a Biblioteca de Análise e Retrieval Online (PubMed) e a Biblioteca de Literatura Eletrônica Científica Online foram os locais onde o estudo foi realizado (SciELO). A amostra foi composta por estudos que atenderam aos seguintes critérios de inclusão: documentação de apresentações de prescritores da última década (2013–2023) e disponível em português e inglês. Os critérios de exclusão foram estudos incompletos, estudos duplicados e acesso limitado. Os estudos foram analisados ​​criticamente e divididos em três etapas: a primeira etapa foi denominada pré-análise e consistiu na seleção dos estudos para a segunda etapa de análise de conteúdo. A segunda etapa é chamada de análise, codificação e classificação do material. A terceira etapa é chamada de processamento e interpretação dos resultados, onde os resultados obtidos são explicados através da interpretação dos resultados da pesquisa. Neste estudo, esta explicação incluiu uma introdução aos estudos selecionados e uma explicação dos eixos temáticos.

3. REVISÃO DE LITERATURA 

A CULTURA DE SOJA NO BRASIL 

A soja Glycine max (L.) Merrill é considerada a principal cultura do agronegócio brasileiro e é muito valiosa economicamente. A maioria de sua produção ocorre nas áreas centro-oeste, sul e sudeste do Brasil. Mais de 38 mil hectares foram plantados na safra de 2020–2021, com uma produtividade superior a 3.500 kg ha-1 na região centro-sul do país (CONAB, 2021). O processamento da soja fornece muitas matérias primas. As principais são o óleo vegetal e as rações para animais, mas também existem farinha, outros tipos de óleo, sabão, cosméticos, resinas, tintas, solventes e biodiesel. A soja é uma dicotiledônea trifoliada com diferentes estágios de crescimento e desenvolvimento vegetativo e reprodutivo. A maioria deles tem desenvolvimento determinado, indeterminado e semi-determinado (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

Eles são divididos em três grupos de acordo com seu parasitismo e mobilidade, nematoides migratórios são aqueles móveis e que se alimentam no interior do tecido radicular, nematoides endoparasitas sedentários são aqueles que ao encontrar um sítio de alimentação ficam imóveis e fixam-se neste local, e os nematoides ectoparasitas são aqueles que se alimentam no exterior da planta. Atualmente no Brasil, os principais nematoides mais prejudiciais às plantações de soja são os nematoides Heterodera glycines nematoide de cisto da soja, Pratylenchus brachyurus nematoide das lesões radiculares; Meloidogyne javanica e Meloidogyne incognita nematoides das galhas; Rotylenculus reniformis nematoide reniformes; Helicotylenchus spp.nematoide espiralado (ALMEIDA, 2022).

Os sintomas causados por esses nematoides no campo são fáceis de serem observados, geralmente ocorrem reboleiras, redução do porte das plantas e sistema radicular parcialmente ou totalmente escuro, também apresenta amarelecimento da parte aérea, perda prematura das folhas, as plantas apresentam baixo vigor e sintomas típicos de presença de galhas e massa de ovos nas raízes. Deve ser ressaltado que a intensidade desses sintomas é influenciada pela densidade populacional dos nematoides presentes na área, e a suscetibilidade da planta (FERRAZ, BROWN, 2016). 

Portanto, é imprescindível uma correta identificação desses fitonematóides, para que os produtores adotem medidas de controles adequadas e eficazes, pois a cada ano que se passa a demanda por técnicas de manejo sustentável desses fitopatógenos vem se tornando crescente devido ao número de áreas com sintomas. A eliminação desses nematóides nas áreas de cultivo é extremamente difícil, considerada a certo ponto impossível, portanto, deve ocorrer um bom planejamento, visando um manejo preventivo, utilizando de forma integrada as ferramentas de controle disponíveis, apresentando viabilidade técnica e econômica. Apesar de inúmeras formas promissoras de manejo existentes, as mais recomendadas são o controle genético, cultural, biológico e químico (ALMEIDA, 2022).

Devido à sua facilidade de propagação, o nematóide cisto da soja Heterodera glycines é uma das principais fitoparasitas da cultura da soja. Eles reduzem o rendimento da soja. Existe em 150 municípios e 10 estados – Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Tocantins e Maranhão – onde foi testado pela primeira vez na safra de 1991/92 (DIAS et al., 2010), sendo um endoparasita que pode levar até perdas totais das milhares de lavouras onde está inserido. De acordo com a Sociedade Brasileira de Nematologia – SBN, na cultura da soja as perdas são de aproximadamente 16,2 bilhões. 

O H. glycines é um fitonematóides capaz de sobreviver no solo por longos anos sem a necessidade de um hospedeiro devido ao cisto que possui um formato de “limão”, possuindo uma coloração branca ou amarelada. No interior deste cisto é onde estão localizados os ovos do nematoide, quando seu interior está preenchido pelos ovos esse cisto é considerado “viável” e quando não preenchidos é considerado “inviável” (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

4. CONTROLE BIOLÓGICO 

         De acordo com a Embrapa a soja (Glycine max (L) Merrill), sendo usada no Brasil para a produção de grãos, é uma planta herbácea da classe Rosoidea, ordem Fabales, família Fabaceae, subfamília Papilionoidea, tribo Prasiolite, gênero Glycine L. espécie Max. Caule híspido, pouco ramificado e raiz com eixo principal e muitas ramificações são características das principais opções de mercado. Com exceção do primeiro par de folhas, todas as folhas são trifolioladas. As flores autógamas, típicas da subfamília Papilionoideo, colocam-se de branca a roxa. O desenvolvimento das vagens mostra um pequeno arqueamento, e à medida que amadurecem, eles mudam de verde para amarelo-pálido, marrom-claro, marrom ou cinza. As vagens podem ter de uma a cinco sementes lisas, elípticas ou globosas (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). A soja está entre os cultivos mais importantes ao nível mundial, visto que é possível encontrá-la em vários países. Essa leguminosa é rica em proteínas e é na alimentação humana e animal que é mais usada, além de ser uma fonte de matéria-prima para a produção de óleos, biodiesel e outros produtos. Os aspectos gerais da cultura da soja parte da escolha da variedade, perpassa pela colheita e finaliza no estoque dos grãos. 

A escolha da variedade adequada é fundamental para o sucesso da cultura, pois cada uma apresenta características específicas em relação ao clima, solo e resistência a doenças e pragas (FERRAZ et al., 2016). O plantio da soja é geralmente feito no início da primavera, em locais onde há muita exposição solar e solo fértil. Existem máquinas que podem ser usadas para semear as sementes de forma uniforme no solo. Após o plantio, é fundamental controlar as ervas daninhas e manter a umidade do solo. Para garantir uma alta produtividade, a adubação e o controle de pragas e doenças são necessárias durante o desenvolvimento da planta (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). A soja é uma cultura que demanda bastante água, por isso é importante monitorar a irrigação e evitar o excesso de umidade, que pode favorecer o surgimento de doenças fúngicas.  

A colheita da soja é realizada geralmente no final do verão, quando os grãos estão maduros e secos. A colheita é por meio de máquinas colheitadeiras, que realizam a separação dos grãos das vagens (FERRAZ, BROWN, 2016). O Brasil é um grande plantador de soja, antes restrita à região sul, hoje a soja se encontra plantada em todas as regiões do Brasil, sendo fonte de geração de renda e desenvolvimento. De acordo com pesquisadora Care, o Brasil hoje tem meios de se transformar no maior produtor de soja do mundo, pois nosso clima, solo e vegetação nos permite essa vantagem. Ainda muita tecnologia para se desenvolver mais a cultura da soja no Brasil sem dúvidas é um carro chefe das exportações e negociações com outros países (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). Diversas espécies de nematoides podem afetar a cultura da soja, sendo as mais comuns o nematoide-das-lesões (Pratylenchus brachyurus), o nematoide-das-galhas (Meloidogyne incógnita e Meloidogyne javanica) e o nematoide-das-cistos (Heterodera glycines) e os, Nematoide Reniforme (Rotylenchulus reniformis) (ALMEIDA, 2022). Os nematóides do gênero Meloidogyne, também conhecidos como galhas, são extremamente importantes em relação aos outros nematoides fitos patogênicos porque têm uma ampla distribuição geográfica e uma grande variedade de hospedeiros, causando graves danos às culturas (CARDOSO, et al. 2016). Em lavouras de soja infestadas por nematoides das galhas, muitas vezes são observadas manchas nos canaviais, com as plantas ficando menores e mais amareladas. As folhas das plantas afetadas às vezes apresentam manchas cloróticas ou necrose entre as nervuras, característica das folhas do carijó.     A planta pode não diminuir de tamanho, mas na floração, as vagens serão abortadas profusamente e a planta amadurece prematuramente (FERRAZ, BROWN, 2016).                   No que tange a controle biológico, parra et al. (2002) descreve como sendo um fenômeno natural que se consubstancia na regulação de plantas e animais por meio de inimigos naturais que figuram como agentes de mortalidade biótica. Dessa forma, em todos os estágios de vida de plantas ou animais é possível que haja inimigos naturais os atacando, e é assim que um organismo controla o outro. No setor do agro, o controle biológico tem o objetivo de conter pragas utilizando seus inimigos naturais, podendo ser os parasitóides, predadores ou microrganismos. 

A ideia é controlar ou erradicar pragas nas plantações sem que restem resíduos ou ser ofensivo para as próprias plantas ou para o meio ambiente. Uma informação importante é entender que os parasitoides não são o mesmo que parasitas. Indo à origem da palavra verifica-se que a terminação “oide” de origem grega significa “o que imita, imitação”, e assim se obtém a máxima que os parasitoides “imitam” o comportamento dos parasitas, mas diferentes dos parasitas, os parasitoides têm o poder de matar seus hospedeiros. E para completar seu ciclo de vida, o parasita vai precisar de mais um hospedeiro, enquanto o parasitoide precisa de apenas um hospedeiro que pode ser maior ou menor que ele, e na vida adulta passam a viver de forma livre.

5. A SOJA E O CONTROLE BIOLÓGICO DE NEMATÓIDES 

A Soja, cujo nome científico é Glycine max L. pertencente à família Fabaceae, tem sua produção anual (CÂMARA, 2016). Uma das culturas mais produzidas e consumidas do mundo, existindo relatos de seu cultivo na China, com mais de cinco mil anos. Discute-se que a soja tenha surgido no Leste Asiático, sendo que hoje, se considera a região central da China como núcleo genético secundário. A soja é uma planta herbácea, anual, com germinação epígea, de crescimento ereto a prostrado, possuindo três tipos de crescimento sendo: determinado; sem determinado e indeterminado, hastes e vagens tendo coloração cinza ou marrom (FERRAZ et al., 2016). 

A soja tem mais de cinco mil anos de história, e é uma das culturas mais produzidas e consumidas do mundo. Acredita-se que a soja tenha surgido no Leste Asiático, mas a região central da China é hoje considerada um centro genético secundário. A soja é uma planta herbácea anual com germinação epígea e três tipos de crescimento: determinado; sem determinado; e indeterminado. As hastes e as vagens são cinzas ou marrons. (FERRAZ, BROWN, 2016).

A cultura da soja chama a atenção devido ao seu valor nutricional. Contém níveis mais elevados de proteínas de boa qualidade utilizada na nutrição animal e humana; possui teores consideráveis de óleo que são utilizados na alimentação humana e produção de biocombustível; é uma commodity padronizada e uniforme; seu cultivo é totalmente mecanizado; é o alimento com fonte de proteína mais consumido do mundo; por ser uma commodity pode ser negociada entre produtores de diferentes países. Os principais pontos que favorecem o crescimento da produção de soja no Brasil são a adoção de novas tecnologias e incrementos em toda a cadeia produtiva dessa oleaginosa, desde uma excelente genética e qualidade das sementes levada a campo; manejo da fertilidade do solo; controle de pragas e doenças; adoção e manutenção da mecanização, entre outras (ALMEIDA, 2022).

No Brasil algumas variedades de soja foram introduzidas na Bahia por Gustavo D’utra em 1882, sendo o primeiro registro encontrado nas literaturas, em seguida foi realizado e registrado diversos testes da cultura em diversos estados, sendo fundamental para o estabelecimento da soja no país. A planta encontrou condições excelentes para se estabelecer, e alguns fatores contribuíram para sua fixação; desenvolvimento e sua expansão, como a fácil adaptação das variedades; rotação de cultura; utilização de máquinas em todo o seu cultivo; ótimas condições de mercado interno e externo, entre outros. A estabilização da sojicultura no Brasil trouxe um grande desenvolvimento em toda cadeia produtiva, desde investimentos privados e públicos nas áreas de armazenamento, processamento do grão, transporte e exportação da soja e derivados (FERRAZ, BROWN, 2016).

A soja vem sendo influenciada dentro da competição agrícola, e isso consequentemente vem se refletindo no rendimento da cultura e no manejo de doenças e plantas daninhas. Além disso, algumas variedades possuem a capacidade de se ajustarem às condições ambientais e de manejo, onde não alteram sua morfologia ou o rendimento de grãos, mas isso só ocorre devido a soja apresenta alta plasticidade, ou seja, se adapta bem a qualquer tipo de manejo ou condição ambiental. Atualmente o Brasil é o maior produtor e exportador de soja do mundo. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a produção de grão fecha com um volume de 124.047,8 mil toneladas produzidas e 40.950,6 mil hectares plantados na safra de grãos 2021/22, tendo uma queda de 10,2% comparada à safra 2020/21, porém, está queda foi suprida devido ao aumento de 4,5% de áreas cultivadas (ALMEIDA, 2022).

Ainda no mesmo boletim diz que no estado de Goiás houve incremento de 3,5% na área plantada, totalizando 17,2 mil hectares, com uma produção de 61.332,1 mil toneladas, representando aumento de 1% em relação ao exercício passado. De acordo com Hirakuri et al. (2014), o plantio de soja no Brasil se concentra nas regiões Sul e Centro-Oeste, onde se localizam os cinco estados que mais produzem, quais sejam: Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que as duas referidas regiões possuem contraste, visto que a região Sul se divide em microrregiões compostas por muitos municípios com área territorial, porém com sedes administrativas próximas. Enquanto que na região centro-oeste, que também se divide em microrregiões, os municípios possuem áreas maiores e, talvez por isso, as sedes também são mais distantes umas das outras. E assim a soja vai a principal cultivar, pois as adaptações realizadas no solo têm permitido adaptação, inclusive no cerrado (CÂMARA, HEIFFIG, 2006). 

A grande produtividade se deve em especial, a capacidade de armazenagem e eficiência dos modais de transportes, assim os reflexos nas cadeias produtivas, impactam em fatores fundamentais para a ampliação desse produto nas regiões, como estrutura fundiária, ou seja, os tipos de indústrias, modelo agroindustrial, logística agropecuária e custos de serviços essenciais, entre outros, as diversas metodologias vêm permitindo melhorar as condições da lavoura em relação a produção, da eficiência do método da produtividade, bem como melhorar a colheita (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

Desta forma, alcançar alta produtividade dentro da produção agrícola não depende apenas da vontade do agricultor, isso implica em diversas combinações e fatores, onde ele ingressa gerindo o processo produtivo, visando futuros benefícios, principalmente quando as tecnologias são bem utilizadas e o clima adequado, a lavoura pode ser bastante produtiva. Para que a produção alcance o máximo do seu potencial é necessário que nenhum fator de produção falte, não esquecendo de uma boa tecnologia que se inicia na escolha de sementes de qualidade, de variedades testadas e propícia para o local; semeadura desempenhada na época mais favorável; espaçamento, profundidade e população das plantas; manejo e adubação correta do solo; disponibilidade de água em quantidade e periodicidade corretas; controle fitossanitário, das doenças e das plantas daninhas realizados de acordo com a demanda da cultura (ALMEIDA, 2022).

As tecnologias que mais têm contribuído para esse impacto são aquelas associadas ao desenvolvimento de variedades adaptadas às latitudes mais baixas do Cerrado, variedades mais produtivas e geneticamente modificadas mais precoces, melhores condições de cultivo com o uso de maquinários mais modernos e plantio direto, sistemas e melhor gestão da fertilidade do solo. O Brasil exerce, na atualidade, papel de grande destaque no cenário mundial da produção e comercialização de sementes ao ocupar uma das primeiras posições. Com excelentes vantagens competitivas e vantagens comparativas, espera-se que se torne um líder absoluto natural na América Latina. O produto soja pode ser registrado como uma commodity devido à padronização e à significativa comercialização, tanto no mercado interno como no externo (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

Dentre os patógenos de grande importância econômica para a cultura da soja, os nematoides estão em ascensão no Brasil, o que pode até inviabilizar algumas áreas de plantio. As questões fitossanitárias são um dos principais fatores que limitam a alta produtividade das lavouras de soja do país. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os nematoides estão entre os maiores problemas fitossanitários, com um grande potencial de gerar danos econômicos na agricultura brasileira. Mesmo com a ausência de dados precisos dos danos gerados pelos nematoides, é estimada uma perda anual global de 80 bilhões de dólares, sendo este valor ainda abaixo dos danos reais (FERRAZ, BROWN, 2016).

6. NEMATÓIDES 

         Nas plantações de soja infestadas por nematoides de galhas, na maioria das vezes, verifica-se a presença de manchas em reboleiras, assim as plantas têm seu crescimento afetado e ficam com coloração amarelada. Nas folhas observa-se manchas cloróticas ou necroses entre as nervuras, e devido ao florescimento, é possível observar que as vagens são abortadas ou ocorre o amadurecimento precoce das plantas. Há anos em que o enchimento dos grãos é afetado pelos “veranicos”, nestes, os prejuízos costumam ser de maior proporção. É preciso coletar amostras tanto de solo, quanto de raízes já com galhos em diferentes pontos da reboleira a fim de constituir uma amostra composta de pelo menos 200g de solo e de, pelo menos, cinco sistemas radiculares (FERRAZ, BROWN, 2016). A amostra, juntamente com um histórico da área é encaminhada imediatamente ao laboratório de Nematologia para ser analisada. A partir da detecção da espécie de Meloidogyne, o protocolo seguinte é o estabelecimento de um programa de controle, utilizando um método de integração de várias estratégias, lembrando de considerar as melhores que são a rotação/sucessão com cultivos de espécies não ou más hospedeiras e a utilização de cultivares de soja resistente (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). Sabe-se que cultivar plantas hospedeiras tende a aumentar os danos na soja cultivada posteriormente. De igual modo, haver ervas daninhas favorece o surgimento, aumento de sobrevida do parasita. Optar pela rotação deve levar em conta a viabilidade técnica e financeira regional, fator que pode variar de uma localidade para outra. Assim, para haver recuperação da matéria orgânica, da atividade de micróbios no solo e possibilitar que a população de defensivos naturais do nematoide cresça, incluindo ainda os adubos verdes resistentes na rotação/sucessão (FERRAZ, BROWN, 2016). A adubação verde com Crotalaria spectabilis, C. grantiana, C. mucronata, C. paulinea, mucuna preta, mucuna cinza ou nabo forrageiro concorre para que haja a redução da população das duas: M. javanica e M. incógnita. Nas áreas em que M. javanica está lastreada é indicado que a rotação se de pôr plantação de amendoim, algodão, mamona ou milho, sorgo e milheto resistentes; já quando a predominância for da M. incógnita, o recomendável é que sejam semeados amendoim ou milho, sorgo e milheto resistentes. 

Os últimos registros denotam que há no Brasil cerca de 80 cultivares de soja resistentes ou moderadamente resistentes a M. incógnita e/ou M. javanica, a maioria se desenvolveu a partir da cultivar norte-americana ‘Bragg’. (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). Nos locais em que o NCS for identificado, o produtor precisa conviver com ele, considerando que a eliminação é extremamente difícil. Porém, algumas medidas podem ajudar a reduzir as baixas nas colheitas, com sobressaltaria da rotação das culturas com plantas não hospedeiras e manejo de cultivares resistentes, sendo que ao utilizar os dois métodos combinados é o ideal haja vista o custo econômico das culturas em algumas regiões (FERRAZ, BROWN, 2016). Avaliações acerca da influência no plantio de espécies botânicas, veranicas, não hospedeiras de H. glycines (arroz, algodão, sorgo, mamona, milho e girassol) na população do nematoide, mostram que escolher uma delas para substituir a soja, por uma safra, leva a população para um nível que não prejudica, em regra, o retorno da soja na safra seguinte. Assim, como único plantio de soja suscetível, a população do NCS retorna o que demanda uma nova rotação com espécie não hospedeira ou cultivo de soja resistente. Todavia, se houver plantio de milho por dois ou três anos seguidos, será possível cultivar soja suscetível por dois anos seguidos, com riscos ínfimos de prejuízos na colheita. Vale lembrar que essas indicações são para quando o solo esteja com o pH e a saturação apresenta níveis recomendáveis para o que a região demanda. O manejo de plantas não hospedeiras na entressafra não apresentou bons resultados quando o objetivo foi a redução de nematoides. 

De modo que a rotação de culturas não surte o mesmo efeito que a sucessão de culturas, todavia, quando a soja voluntária (tiguera) ou de espécies hospedeiras se encontram na área durante a entressafra percebe-se o aumento do inóculo para a safra do verão seguinte. Ao utilizar a resistência genética para controle de NCS, o produtor estará diante do mais econômico e mais aceitável método, entretanto, é preciso ressaltar que o plantio de cultivares resistentes não deve ser a única opção. Em razão da sua elevada diversidade genética, pressionado seleção, o nematóide pode desenvolver novas espécies (FERRAZ, BROWN, 2016). 

No Brasil, a variabilidade aparenta ser ainda maior, mesmo considerando o recente histórico da utilização de cultivares resistentes no país, já há 11 raças no território (1, 2, 3, 4, 4+, 5, 6, 9, 10, 14 e 14+). Ressaltando que as raças 4+ e 14+ se diferem das clássicas por possuírem habilidade de parasitar a cultivar Hartwig, e pelos níveis moleculares. A resistência da (PI) 437 654, um dos parentais de ‘Hartwig’, a estas raças foi mantida. No entanto, a persiste uma forte ligação entre os alelos de resistência com o loco i, que impede a transferência para cultivares elite de soja. Existe no Brasil grande carência de cultivares de soja resistentes ao NCS (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016). Quase todas a 50 cultivares resistentes atualmente disponíveis são correspondentes somente para as raças 1 e 3, e ainda para estas duas raças não há material suficientemente adaptado para todas as regiões de cultivo. Outro ponto necessário de atenção é dificuldade encontrada no manejo da ferrugem asiática, e assim o agricultor passou a optar por semear cultivares de soja precoce, o que não ocorre em quase todas as cultivares resistentes ao NCS liberadas (FERRAZ, BROWN, 2016).

7. BIOLOGIA E CICLO DE VIDA DO H. GLYCINES

O ciclo de vida do H. glycines pode ser influenciado por fatores como umidade e temperatura, e pode durar de 21 a 30 dias. Os ovos, dentro dos cistos, podem permanecer latentes no solo por anos. Isso ocorre porque são resistentes às condições climáticas desfavoráveis, podendo viabilizar os ovos por até oito anos. Cada fêmea madura pode produzir de 200 a 600 ovos viáveis, sendo que uma parte permanece retida no interior da fêmea até se tornarem cistos e a outra é depositada no solo ou superfície da raiz parasitada (ALMEIDA, 2022).   

Quando depositados no solo, são protegidos por uma massa gelatinosa, que é removida pela água da chuva ou da irrigação, permitindo a eclosão dos ovos. Os ovos contêm juvenis de primeiro estádio, denominados de J1, e a primeira ecdise ocorre entre J1 e J2 ainda dentro do ovo. Os ovos do NCS eclodem como juvenis pré-infectivos em estádio J2, e se deslocam para as raízes, atraídos pelos exsudatos radiculares. Os nematoides J2, penetram na região da coifa da raiz, tornando-se infecciosos e se alojam na região de alongamento das mesmas. Em seguida, J2 migra na direção do tecido vascular, seleciona uma célula adjacente ao tecido e perfura-o com o estilete para iniciar o desenvolvimento de um local de alimentação, e ao mesmo tempo injeta substâncias nas células, provocando alterações fisiológicas e anatômicas nas mesmas (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

As células adjacentes ao local de alimentação tornam-se metabolicamente hiperativas nos estádios iniciais de infecção e começam a se dissolver. Estas células são incorporadas no local de alimentação por fusão para formar um sincício. Os sítios de alimentação são denominados de sincício, formados pelo agrupamento de até 100 células individuais. Tais alterações, incluem hipertrofia dos núcleos e nucléolos, proliferação de organelas citoplasmáticas, redução ou dissolução do vacúolo e expansão da célula à medida que incorpora células adjacentes. As células funcionam como um depósito de nutrientes, em que o nematoide pode alimentar-se durante o seu ciclo de vida.

Após a instauração no início, os machos de nematoides de cisto se alimentam por vários dias até o final do estádio J3, e tornam-se sedentários temporários. Em seguida, os machos descontinuam a alimentação e mudam para J4, chamados de vermiformes. Os machos J4 são retidos dentro de sua cutícula J3 e após aproximadamente 3 semanas, já em J5, saem da raiz. No caso das fêmeas, tornam-se sedentárias após o estabelecimento de seu local de alimentação e expandem-se quando passam pelos estádios J3 e J4. Ao chegar no estádio J5 tornam-se obesas e adquirem aparência limoniforme (CARES, BLUM, EDNALVA, 2016).

A reprodução do H. glycines é anfimítica, ou seja, ocorre pela união de dois gametas na reprodução sexual, dando origem a uma grande variabilidade genética, evidenciada pela presença de raças fisiológicas. No processo de crescimento dos juvenis, está nematoide força gradativamente o rompimento do córtex e da epiderme da radicela infectada, e começa o processo de exposição da parte posterior do seu corpo. No estádio J5, a região posterior da fêmea se torna totalmente exposta, fora da epiderme da raiz da soja, mantendo-se presa pela região esofagiana, possibilitando o acesso dos machos para a cópula, além de apresentar coloração branca ou amarelada. A fêmea cheia de ovos, tem seus órgãos comprimidos, causando a sua morte. Após morrer, torna-se o cisto, envolvendo e protegendo os ovos. Os juvenis que eclodem, são liberados passando pela “fenestra”, uma área translúcida ao redor da vulva (ALMEIDA, 2022).

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao analisar as informações que foram expostas com esta revisão bibliográfica, pode-se concluir que a utilização consorciada das diversas formas de controle disponíveis, sendo elas o controlem cultura, químico, genético e biológico para os fitonematóides, obtém ótimos resultados na redução de sua densidade populacional nas áreas de cultivo de soja. A busca por uma agricultura mais sustentável, com custos mais baixos e com alta produtividade está diminuindo o uso do controle químico, embora os produtores prefiram este método de controle devido ao efeito imediato das moléculas. 

A utilização do controle genético com cultivares antagonista a esses fitonematóides associadas à rotação/sucessão de cultura é uma forma de manejo indispensável, devido à quebra de ciclo do nematoide que as culturas inseridas irão proporcionar. O controle biológico, é uma excelente estratégia de manejo, que vem ganhando espaço a cada ano com o uso de bactérias como Bacillus spp. e fungos como Trichoderma spp. agindo como inimigos naturais formulados em produtos prontos ou até sua multiplicados “on farm” na própria fazenda, tem gerado grandes resultados no controle desses fitopatógenos, mas deve ser lembrado que a utilização deste meio de controle requer tempo devido ao período que os fungos e bactérias exigem para ser multiplicados e agirem sobre esses fitopatógenos. 

Deve salientar que o controle biológico por mais que seja eficiente, ainda exige muitos estudos em relação aos microrganismos utilizados e novos, mas esse método de controle é o futuro para uma agricultura regenerativa e alto suficiente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, J.M.S. Controle biológico de Helicotylenchus spp. em soja via tratamento de sementes. 2022. Monografia (Curso de Bacharelado em Agronomia). 24p. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde, Rio Verde, GO, 2022.

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CARDOSO, E. J. B. N.; ANDREOTE, F. D. Microbiologia do solo. 2º ed. Piracicaba: ESALQ, 2016. 221 p. ISBN: 9788586481567. DOI: 10.11606/9788586481567

CARES, J. E.; BLUM, E. B.; EDNALVA, P. A. Nematologia vegetal: uma introdução. In: BLUM, L. E.; CARES, J. E.; UESUGI, C. H. Fitopatologia: o estudo das doenças de plantas. Cap. 11, 1. ed. Brasília: Otimismo, 2016.

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FERRAZ, L. C. C. B.; BROWN, D. J. F. Nematologia de plantas: fundamentos e importância. L. C. C. B. Ferraz e D. J. F. Brown (Orgs.). Manaus: Norma Editora, 2016, p. 251. ISBN: 978-85-99031-26-1.

KUHN, O. J.; PASCHOLATI, S. F. Custo adaptativo da resistência induzida no controle de fitopatógenos. In: RODRIGUES, F. A.; ROMEIRO, R. S. Indução de resistência em plantas a patógenos. Visconde do Rio Branco: Suprema Gráfica, 2019. v. 1, cap. 4, p. 67-91.

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MOREIRA, F. M. S., SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e bioquímica do solo. 2º ed. Lavras: Editora UFLA, 2010. 626 p. ISBN: 85-87692-12-7.


1 Graduando em Agronomia, Instituto Educacional Santa Catarina/Faculdade Guaraí (IESC/FAG), Rua JK, 2541, Setor Universitário, Guaraí-TO, CEP 77.700-000. E-mail: Marcoswillian314@gmail.com.
² Graduanda em Agronomia, Instituto Educacional Santa Catarina/Faculdade Guaraí (IESC/FAG), Rua JK, 2541, Setor Universitário, Guaraí-TO, CEP 77.700-000. E-mail: tvalporto@gmail.com.
3 Mestre em Agroenergia, Professor Adjunto do Instituto Educacional Santa Catarina – IESC/FAG. Guaraí-TO . E-mail: ronaldo.lima@iescfag.edu.br
https://orcid.org/0009-0005-7403-1939
4 Doutora em Engenharia Agrícola, Professora Titular Instituto Educacional Santa Catarina – IESC/FAG. Guaraí-TO E-mail: rosangela.oliveira@iescfag.edu.br
https://orcid.org/0000-0002-0047-7242
5 Mestre em Zootecnista. Professora Adjunta do Instituto Educacional Santa Catarina – IESC/FAG. Guaraí-TO. E-mail: carla.guimaraes@iescfag.edu.br
https://orcid.org/0000-0003-2428-4709