A REABILITAÇÃO FUNCIONAL NO CONTROLE MOTOR EM PACIENTES PÓS AVE ISQUÊMICO

FUNCTIONAL REHABILITATION OF MOTOR CONTROL IN PATIENTS AFTER ISCHEMIC STROKE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10096866


Felipe Éden Souza de Oliveira1
Fernanda de Moura Castro2
Eduarda Ribeiro Melo3
Paula Correa Gimas4
Priscila Moura Moreira5
Raquel Yasmin Golvin Soares6
Sidielly  Raiany Teixeira de Lima7


Resumo  

INTRODUÇÃO: O acidente vascular encefálico (AVE) é decorrente de uma  interrupção de fluxo sanguíneo, caracterizado pela morte de células nervosas de uma  região cerebral atingida. Há dois tipos de AVE que podem ocorrer, os quais são: AVE  isquêmico e AVE hemorrágico. Os sinais mais evidentes que tendem a ser prejudiciais  são: alterações sensoriais e motoras súbitas, fraqueza muscular, hemiparesia ou  hemiplegia, marcha comprometida. OBJETIVO: Relatar e revisar publicações dos  últimos 13 anos sobre a eficácia do método Kabat no controle motor em paciente  sequelados no pós acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi). METODOLOGIA: Esta revisão de literatura bibliográfica incluiu estudos publicados na base de dados no  período de 2010 à 2023 selecionados através das bases de dados da Scientific  Eletronic Library Online (SciELO), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP),  (PUBMED), e Sistema Online de Busca e Análise de Literaturas Médicas (MEDLINE),  revistas, além de livros de fisioterapia motora. Com descritores: Exercícios de  Alongamento Muscular, Lateralidade Funcional, Acidente Vascular Encefálico, Capacidade Residual Funcional. CONCLUSÃO: Conclui-se que o método FNP na  reabilitação pós Acidente Vascular Encefálico certifica que a conduta fisioterápica  objetiva a prevenção, maximização da capacidade funcional, a recuperação de  habilidades cognitivas e evitar complicações secundárias. 

Palavras Chaves: AVE, FNP, método kabat, tratamento fisioterápico, controle motor, hemiparesia. 

Abstracts 

INTRODUCTION: Stroke is the result of an interruption of blood flow, characterized by  the death of nerve cells in an affected brain region. There are two types of stroke that  can occur, which are: ischemic stroke and hemorrhagic stroke. The most obvious signs  that tend to be harmful are: sudden sensory and motor changes, muscle weakness,  hemiparesis or hemiplegia, impaired gait. OBJECTIVE: To report and review  publications from the last 13 years on the effectiveness of the Kabat method in motor  control in patients with sequelae after ischemic stroke. METHODOLOGY: This  bibliographic literature review includes studies published in the database in the period  2010 to 2023 selected through the databases of Scientific Electronic Library Online  (SciELO), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), (PUBMED), and Medical  Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), magazines, in addition to  motor physiotherapy books. With descriptors: Muscle Stretching Exercises, Functional  Laterality, Stroke, Functional Residual Capacity. CONCLUSION: It is concluded that  the PNF method in post-stroke rehabilitation certifies that the physiotherapeutic  approach aims to prevent, maximize functional capacity, recover cognitive abilities and  avoid secondary complications. 

KeyWords: AVE, PNF, kabat method, physiotherapeutic treatment, motor control, hemiparesis.

INTRODUÇÃO: 

O acidente vascular encefálico (AVE) é decorrente de uma alteração no fluxo  sanguíneo, caracterizado pela morte de células nervosas de uma região cerebral  atingida. Essa patologia é uma das principais causas de óbitos no mundo, no ano de  2020 no Brasil, dados do SIM- Sistema de Informações sobre Mortalidade, do  Ministério de Saúde foi estimulado mais de 100 mil mortos por ano, no ano de 2022, 87.518 brasileiros (não- especificado como isquêmico ou hemorrágico) causando  incapacidades funcionais e motoras para sequelados. Os sinais mais aparentes que  podem se destacar são: alterações motoras súbitas, fraqueza muscular, incapacidade  motoras como: alterações do controle voluntário do membro, equilíbrio e  propriocepção, dificuldade na fala, dores de cabeça constantes, aumento da pressão  intracraniana, alterações na visão e alterações do nível de consciência. Os locais  mais comumente para acontecimentos de lesões são a origem da artéria carótida  comum ou a transição para a artéria cerebral média (em sua bifurcação principal), é a  junção das artérias vertebrais com a artéria. A ocorrência do AVE duplica a cada  década de vida a partir dos 60 anos, sendo a hemiparesia um déficit Importante  decorrente da lesão e sendo a mais comum em indivíduos.1 

Os dois tipos de AVE que podem ocorrer são classificados como um  comprometimento cerebral, causando assim a impossibilidade das funções  encefálicas. O AVE isquêmico ocorre por obstrução de um vaso sanguíneo, na qual  impossibilita o fluxo sanguíneo e oxigenação para as células cerebrais. A patologia  hemorrágica ocorre devido a uma ruptura de um vaso cerebral, causando assim o  sangramento intraparenquimatoso ou subaracnóideo.2 

A reabilitação após acidente vascular encefálico certifica a prevenção ou o  aumento da amplitude de movimento, força muscular e as habilidades cognitivas. Na  maior parte dos casos apresenta incapacidades de atuar nas atividades de vida diária,  dificuldades sensitivas, sensório motor e compreensão, afetando a deambulação,  mobilização, higiene pessoal, transferência e alimentação de forma ativa.3 

A reabilitação durante o estágio agudo pode ser imediato (dentro de 48 horas  se o paciente estiver clinicamente estável) e os objetivos dessa reabilitação precoce  são a prevenção de deterioração secundária tanto física, como intelectual e  emocional, e preparo do paciente e familiares para os desafios à frente.4 

Neste sentido, o objetivo deste estudo foi analisar e revisar publicações dos  últimos 12 anos sobre a eficácia dos recursos fisioterapêuticos do método kabat evidenciado no tratamento de controle motor em pacientes sequelados no pós acidente  vascular encefálico isquêmico (AVEi). De modo mais específico: Analisar  metodologicamente abordagens fisioterápicas utilizadas na reabilitação funcional em  pacientes acometidos por AVE isquêmico; revisar formas distintas de tratamentos no  pós AVEi para melhora do controle motor; descrever resultados alcançados na pesquisa do método FNP que possibilitam a melhora e evolução neuromotora do  paciente com a patologia.

JUSTIFICATIVA: 

O Acidente vascular encefálico tem um registro de 16 milhões de mortes por  ano e no Brasil cerca de 100 mil óbitos. Mostrando-se um problema de saúde pública  devido ao número de acometidos por esse distúrbio, além de apresentar incapacidade  funcional devido às sequelas geradas. A partir disso, o estudo justifica-se sobre o  processo de conduta fisioterápica objetivando maximizar a capacidade funcional e  evitar complicações secundárias, possibilitando ao paciente reassumir todos os  aspectos da vida em seu próprio meio, pelo fato do paciente apresentar complicações  funcionais como: déficit de equilíbrio, diminuição da amplitude de movimento e a  diminuição da deambulação. 

O método kabat vista como uma técnica fisioterápica promover o mecanismo  neuropsicomotor através de estímulos sensoriais que possibilitam maximizar todos os  receptores sensoriais, atuando com maior recrutamento de unidades motoras,  reduzindo a rigidez articular e proporcionando melhor capacidade funcional, ajudando  o paciente a atingir maiores níveis funcionais. 

Com base nisso o objetivo da reabilitação fisioterapeuta focado no método de  FNP, é possibilitar o empenho e esforço para aumentar a plena funcionalidade e  independência sensorial, motora, cognitiva e respiratória para o indivíduo pós AVE.  Para que seja proporcionado a melhora da qualidade de vida e estabilidade corpórea  para o convívio social e intelectual. O objetivo deste estudo, foi revisar publicações  dos últimos 13 anos sobre a eficácia do método Kabat no controle motor em pacientes  sequelados no pós acidente vascular encefálico isquêmico (AVEi). 

OBJETIVOS: 

GERAL:  

• Relatar e revisar publicações dos últimos 13 anos sobre a eficácia do método  Kabat no controle motor em pacientes sequelados no pós acidente vascular  encefálico isquêmico (AVEi). 

ESPECÍFICOS: 

• Analisar metodologicamente abordagens fisioterápicas do método Kabat  utilizadas na reabilitação funcional em pacientes acometidos por AVE  isquêmico; 

• Revisar formas distintas de tratamentos no pós AVEi para melhora do controle  motor; 

• Descrever resultados alcançados na pesquisa que possibilitam a melhora e  evolução neuromotora do paciente com a patologia.

MÉTODO 

O presente estudo procedeu-se de uma revisão bibliográfica sobre a  reabilitação funcional no controle motor em pacientes pós ave isquêmico, o estudo foi  realizado por meio de pesquisa de dados da Scientific Eletronic Library Online  (SciELO), Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), (PUBMED), e Sistema  Online de Busca e Análise de Literaturas Médicas (MEDLINE), revistas, além de livros  de fisioterapia motora, estendendo-se por um período de tempo de janeiro de 2010 a  novembro de 2023. 

A procura da pesquisa foi realizada com os descritores: Exercícios de  Alongamento Muscular, Lateralidade Funcional, Acidente Vascular Encefálico,  Capacidade Residual Funcional. 

Apesar disso, a estrutura da presente revisão foi obtida com leitura de 70% dos  artigos publicados na pesquisa de dados, referente aos tipos de AVE, intervenções,  reabilitação funcional, pós do tratamento funcional, método kabat, Facilitação  Neuromuscular proprioceptiva (FNP) e capacidade funcional envolvendo adultos nos  idiomas inglês e português. 

Contudo, foram encontrados 122 títulos sobre o tema, apenas 69 artigos adequam-se aos critérios de estudo de inclusão, sobre o assunto de reabilitação funcional no  controle motor em pacientes pós AVE.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  

ANATOMIA DO ENCÉFALO  

ARTHUR et al., Rangel5 cita que o encéfalo é altamente vascularizado e seu  metabolismo é composto por um círculo arterial rico em glicose e oxigênio,  responsável pela homeostase das células nervosas. A partir do momento que essas  concentrações diminuem, pode ocorrer uma hipóxia ou apóxia (diminuição ou falta de  oxigênio) por causa de uma lesão instalada ou trauma. Os neurônios privados desse  suprimento têm morte neuronal. Alguns desses neurônios, após a morte, liberam em  seus terminais axônios de grande quantidade de glutamato, que é um  neurotransmissor excitatório, e altas concentrações causam excitotoxicidade em  outros neurônios. 

O acidente vascular encefálico pode causar incapacidade, bem como, deficiências motoras e sensoriais dependendo de quais áreas do cérebro são  afetadas. Os déficits sensoriais mais comuns estão relacionados à sensibilidade,  linguagem e percepção espacial. Para reverter os danos causados pelo derrame,  muitos pesquisadores tentaram explorar a capacidade do cérebro de reorganizar e  reaprender funções. Isso é concedido pelo que é conhecido como plasticidade neural  ou neuroplasticidade.6 

O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo e tronco encefálico, composto por  um círculo arterial rico em glicose e oxigênio, responsável pela homeostase das  células nervosas, compõe o sistema nervoso e é envolvido por membranas chamadas  meninges, tendo função de proteger o encéfalo. A circulação anterior contém a artéria  carótida interna, cujos ramos calibrosos se dividem em artéria cerebral anterior, artéria  cerebral média, conexão da artéria posterior e ramos distais. No circuito posterior, as  artérias vertebrais D e E unem-se para formar a artéria basilar, dando origem às  artérias cerebelar anterossuperior, cerebral anterior inferior e cerebral posterior.7 

No cérebro, as artérias basilares formam um anel de artérias denominado  Círculo de Willis, formado por partes das artérias cerebrais anterior, média e posterior  e das artérias cerebrais anterior e posterior. Os ramos corticais das artérias se  anastomosam, mas se ocorrer uma oclusão, a circulação pode ser afetada, levando à  uma lesão. As áreas corticais que drenam das artérias cerebrais anterior, média e  posterior podem sofrer alterações motoras e sensoriais como resultado de certas  condições que afetam essas áreas, como o acidente vascular cerebral.8 

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO 

Para Alves9 o acidente vascular encefálico (AVE) é uma patologia ocasionada  por alterações no fluxo sanguíneo para o cérebro e pode ser de origem hemorrágica, isquêmica ou subaracnóidea, sendo o tipo isquêmico o mais prevalente e o mais  incidente. 

É considerada a primeira causa de morte e incapacidade no Brasil, globalmente  designa-se como a segunda doença neurológica mais prevalente, apresentando-se  como terceira principal causa de morte e invalidez.10 

O tipo isquêmico tem predominância maior em indivíduos do sexo masculino  com mais de 65 anos de idade, porém, tem ocorrido aumento na incidência de jovens  na última década, tendo as condições clínicas mais presentes a hipertenção arterial,  diabetes mellitus e displemia.11 

O AVEi é definido como déficit neurológico focal perseverante, conveniente de  uma circunstância da isquemia seguinte de uma infarto devido a obstrução proximal  de uma artéria. Este empecilho pode ocorrer por um trombo, êmbolo ou compreensão  por um tumor. Da maneira que a intercadência do aporte de glicose aos neurônios da  área afetada, instaura-se o quadro clínico precipitadamente minutos após a isquemia  surge o infarto.12 

O estudo de Gadelha13 diz que a doença possui duas classificações baseadas  em sua causa: o tipo hemorrágico e o tipo isquêmico, no primeiro caso, ocorre o  rompimento dos vasos cerebrais com sangramento anormal para territórios  extravasculares do encéfalo e aumento das pressões intracranianas, já a forma  isquêmica ocorre quando um coágulo bloqueia ou impede o fluxo sanguíneo e priva o  cérebro de receber oxigênio e glicose, prejudicando o metabolismo celular. Conhecer  os tipos de AVE torna-se importante, pois entre eles existem diferenças em termos  de mortalidade, incapacidade e dependência de cuidados.  

A patologia tem duas divisões de acordo com sua causa, sendo ela  hemorrágica e isquêmica. No primeiro relatou acontecer um rompimento dos vasos  cerebrais ocasionando sangramento anormal para territórios extravasculares  causando aumento significativo na pressão intracraniana e/ ou ruptura de um vaso.  Nesse primeiro caso é menos frequente sendo mais grave e ocasionando maiores  complicações neurológicas.14 

A forma isquêmico decorre por um bloqueio de fluxo sanguíneo impedindo que  o oxigênio e glicose tenham passagem para chegar ao cérebro, causando danos para  o metabolismo, originado por uma obstrução de uma artéria por um trombo ou  compressão por tumor, podendo ocorrer assim ausência de aporte de glicose para os  neurônios.15 

Entender e conhecer os tipos de AVE é de suma importância para o  direcionamento dos cuidados e tratamento já que entre eles a uma grande diferença  nos termos de incapacidade e mortalidade, desta forma, não se deve tratar o AVE  como um todo sem antes reconhecer qual o tipo e para que se tenha o domínio dos  melhores cuidados.16

SINAIS E SINTOMAS  

Para Francisco17 os principais sinais e sintoma de AVC são: cefaleia, alterações  da consciência, afasia, defeitos no campo visual, diplopia, vertigem, disartia,  perturbações de equilíbrio, hemi ou monoparesia e défices sensoriais. 

Os sintomas mais aferentes na patologia é a cefaleia, alterações da consciência  que ocorre devido a resultados do entorpecimento do cérebro, afasia causando  dificuldade na fala (expressar e compreender), defeitos visuais, diplomia tendo visão  de duas imagens com um único objeto ou campo de visão, vertigem (tonturas),  disartria, impossibilitando a articulação de algumas palavras, dificuldade de equilíbrio,  hemi ou monoparesia, causando paresia parcial em um hemicorpo reduzindo  movimentos de um membro e déficits sensoriais.18 

Os déficits sensoriais que são evidenciados com alterações na memória, no  raciocínio, dificuldade de novas aprendizagens e até mesmo em seu desenvolvimento  emocional. Essa patologia é uma das principais causas de óbitos no mundo, no ano  de 2020 no Brasil, dados do SIM- Sistema de Informações sobre Mortalidade, do  Ministério de Saúde foi estimulado mais de 100 mil mortos por ano, no ano de 2022, 87.518 brasileiros (não- especificado como isquêmico ou hemorrágico), dificuldade na  fala, dores de cabeça constantes e aumento da pressão intracraniana.19 

Mostra que na doença os sinais mais evidentes são déficits sensoriais (afasia,  disartria, disfonia e disfagia) e déficits motores (astenia, ataxia e bradcinesia).20 

ETIOLOGIA 

Alves9 aponta que o Acidente Vascular Encefálico isquêmico (AVEi) ocorre por  oclusão do lúmen vascular e a extensão da lesão é proporcional à duração, à  gravidade da redução do fluxo e ao tipo etiológico do AVEi. A classificação TOAST  (Trial of Org 10172 in Acute Stroke Treatment) foi elaborada para subdividir o AVEi de  acordo com sua etiologia em cinco subtipos. Os quais são: Aterosclerose de Grandes  Vasos (ATGV), Cardioembolia, Oclusão de Pequenos Vasos (OPV), Outras Etiologias  (OE) e Indefinido. 

A etiologia mais comum de AVCi é a obstrução de uma das artérias cerebrais  importantes ou de seus ramos perfurantes menores que vão para as partes mais  profundas do cérebro. Além do mais, decorre de doenças cardiovasculares, como:  arritmias, doença valvar, doenças cardíacas congênitas, infarto do miocárdio.  Acidentes vasculares cerebrais do tronco encefálico, sendo causado por patologia nas  artérias vertebrais e basilar, são menos comuns.21 

A patologia por ATGV (Aterosclerose de grandes vasos) tem indícios devido a  acúmulo de gordura na parede vascular, formando estenose ou oclusão de grandes  ramos arteriais sanguíneos. Já o AVEi cardioembólico ocorre devido a uma oclusão  de vasos cerebrais por êmbolos, motivo do derrame de parte do coração. A patologia 

de OE é associada a vasculopatias sem aterosclerose, com a patologia Moyamoya e  dissecção arterial, disfunções hematológicas e problemas na coagulação e  vascularização, o AVEi de OE pode desenvolver conforme as patologias que causam  bloqueios cerebrovascular. Finalizando com etiologias indeterminadas que ainda que  uma análise ampla não corresponde as outras divisões citadas.22 

Ainda ressalta o AVEI por OPV (oclusão de pequenos vasos) no tálamo ventral  que ocorre por infartos lacunares, aproximadamente tendo diâmetro de (1,5 cm) em  territórios mais úmidos por artérias perfurantes, repercutindo por síndromes lacunares  como a hemiparesia motora pura, causada pela isquêmica no ramo posterior da  cápsula interna ou na parte da hemiparesia sensitiva pura, com oclusão nos pequenos  vasos no tálamo ventral e hemiparesia atóxica, com obstrução de pequenos vasos na  parte ventral da ponte ou da cápsula interna e não desajeitada com oclusão de  pequenos vasos na parte ventral da ponte ou da cápsula interna e externa desencade iam déficits motores e sensitivos e acometer pequenos vasos na área  cerebrovascular. 23 

PROGNÓSTICO  

Para Sun B24 o prognóstico funcional em doentes com AVC é um tema de  elevado interesse para clínicos e investigadores. O diagnóstico precoce e a  identificação da etiologia são de crucial importância na previsão da recuperação dos  múltiplos déficits.  

O prognóstico na fase aguda da patologia aprova definir um programa  adequado de reabilitação, com objetivo principal de individualizar recursos e técnicas  mais eficientes que podem também ser baseadas na etologia do AVE, que mostra ser  menos eficiente.25 

O diagnóstico precoce, em conjunto com prognóstico tem potencial de  recuperação, tendo objetivo de a determinar melhor conduta a ser alcançada nos  indivíduos com AVE, com intuito de reparar as implicações cognitivas que poderiam  ter início no começo da patologia, sendo essencial para efetividade do tratamento.26 

O avanço do prognóstico, necessitará de múltiplas variantes, podendo alcançar  um método de tratamento a seguir, não sendo capaz de perder o quadro inicial e/ou  atual do paciente. As condutas a serem realizadas deverão ser adequadamente  avaliadas de acordo com o quadro inicial do paciente, de maneira que seja avaliada  pelo profissional capacitado. É fundamental para sobrevida ao paciente, o prognóstico  depende em grande parte da natureza, estruturas e áreas envolvidas, tempo de  reconhecimento e diagnóstico, tempo de início do tratamento, duração e intensidade  da terapia física e ocupacional e a função subjacente.24

FATORES DE RISCO  

Os fatores de risco são divididos em modificáveis e não modificáveis. Os fatores  modificáveis como principal é a hipertensão arterial sistêmica (HAS), tabagismo,  fibrilação atrial, diabetes mellitus (DM), displemia e obesidade. Os não modificáveis  são a idade, raça, sexo, história familiar de AVE e/ou infarto do miocárdio.27 

Dentre todos temos a hipertensão arterial sistêmica que é um enorme fator de  risco para que o AVEi se desenvolva e para acontecer a transformação do AVEi em  AVEh. Entretanto com o uso de anti-hipertensivo e diurético, a hipertensão arterial  sistêmica e até mesmo suas reverberações podem ser modificadas. Quanto aos  demais, obesidade, sedentarismo, consumo de álcool, diabetes mellitus, tabagismo e  à dislipidemia devemos influenciar estes pacientes a procurar melhorar seus hábitos  de vida, com alimentação saudável, evitando o uso do álcool, encerrar o uso de tabaco  e passar a realizar algum tipo de atividade física sendo indicada por pelo menos 3  vezes na semana.28 

O que mais destaca-se como fator de risco dentre as doenças cardíacas é a  fibrilação atrial pois é com certa facilidade que o tronco se desloca da parede do átrio  e por consequência emboliza para as artérias do Sistema Nervoso Central. Enfim  compreende-se que realidade de intervenções com o objetivo de combater todos  esses fatores de riscos citados são primordialmente essenciais para prevenir grande  parte da ocorrência dos AVEi, se forem abordados no âmbito de atenção primária e com uma visão multidisciplinar.29 

DIAGNÓSTICO 

No estudo de Bertolucci30tendo em vista a estreita janela terapêutica do  acidente vascular isquêmico agudo, o diagnóstico precoce é de fundamental  importância na abordagem inicial. O diagnóstico baseia-se na associação do exame  clínico e dados radiológicos, sendo que, não é possível determinar apenas  clinicamente se o AVE é de origem isquêmica ou hemorrágica. 

O diagnóstico é realizado através de exames que possibilita distinguir a área  do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral que é composta por história e exame  físico que detém até 92% da sensibilidade associado a um exame de imagem para  diferenciar o AVE isquêmico do AVE hemorrágico.31 

Alguns exames como A tomografia computadorizada (TC) sem contraste é ideal  para avaliação inicial do AVEi, visto que certifica os sinais precoces de isquemia nas  primeiras 3 horas após o início dos sintomas e requer menos tempo/custo para ser  realizada. A ressonância magnética (RM) é mais sensível do que a TC na detecção da  patologia isquêmica aguda, porém é mais cara, leva mais tempo, têm menores taxas  de hospitalização e não pode ser realizada em pessoas com objetos de metal no  corpo. Outros exames laboratoriais e de imagem mais específicos podem ser  realizados para verificar a etiologia do AVEi e descartar diagnósticos diferenciais como convulsão, hipoglicemia, neoplasia e infecção sistêmica. No entanto, geralmente é  realizado enquanto o paciente está no hospital e não na sala de emergência.32 

NEUROPLASTICIDADE  

A plasticidade neuronal permite que o SNC aprenda novas habilidades,  consolide e recupere memórias, reorganize redes neuronais em resposta a estímulos  ambientais e se recupere após lesões. A plasticidade neuronal pode ocorrer usando  neurogênese, apoptose celular, atividade sináptica dependente e a reorganização de  redes neuronais e engloba os seguintes mecanismos: Habituação, Aprendizado e  memória e Recuperação celular após lesões.33 

Existem 10 principais pontos chaves para uma boa reabilitação:34 

1- Use ou perca: O não direcionamento das funções cerebrais ocorrerá perdas  funcionais. 

2- Use e melhore: A terapia que é direcionada a uma função melhora essa  função.  

3- Especificidade: A terapia escolhida determina a plasticidade e funções  resultantes. 

4- Questão de Repetição: Para obter resultados na plasticidade requer  repetição.  

5- Questão de intensidade: Indução de plasticidade exige intensidade de treino  adequada. 

6- Questão de tempo: Formas diferentes de plasticidade ocorrem também em  momentos diferentes. 

7- Questão de prioridade: Uma questão de prioridade.  

8- Questão de idade: A plasticidade é mais fácil em um cérebro jovem mas  também é possível em um cérebro adulto. 

9- Transferência: A neuroplasticidade e a mudança na função que são  resultantes de uma terapia podem facilitar a realização de habilidades  parecidas. 

10-Interferência: A plasticidade em resposta a uma experiência pode sim  interferir no recebimento de outras até mesmo novas habilidades. 

Para Bortoletto (2010), a neuroplasticidade tem sua variação conforme a idade  tendo seu processo plástico maior durante o desenvolvimento ontogenético. Ainda em  seu desenvolvimento o autor destaca que existe um período que se denomina crítico  que é onde ocorre uma maior plasticidade em que o SN é mais suscetível a  transformações provenientes de uma ambiente externo. Ao ultrapassar esse período  e atingir a chamada maturidade, a capacidade plástica modifica-se e tem uma  diminuição mas não se extingue. Definimos a plasticidade como uma resposta  biológica do cérebro a diversos estímulos que sejam veiculados por orientação  genética, endócrinas, farmacológicas ou sensoriais. Afirmou que a neuroplasticidade é uma alteração nas propriedades funcionais, químicas e sua estrutura é essencial  para promover a recuperação de lesões sistema nervoso central.35 

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO  

De Siqueira et al., Flávio36 o tratamento fisioterapêutico de um paciente que  sofreu AVC se faz necessário pelo fato de ele ser portador de inúmeras sequelas como  incapacidades físicas e diversas repercussões psicológicas que variam desde tristeza  até depressão. Sendo assim, os maiores objetivos da Fisioterapia para esses  indivíduos são: alcançar o melhor grau de independência funcional, motivação e  aceitação, para que estes interfiram diretamente no sucesso da reabilitação. 

As intervenções terapêuticas visam como objetivos principais maximizar a  capacidade funcional e evitar possíveis complicações que possibilitam o indivíduo a  realizar e reassumir geralmente todos os seus aspectos de vida. Desse modo, o  fisioterapeuta é capaz de traçar condutas e avaliar as estratégias e técnicas  fisioterápicas apropriadas para o tratamento do paciente.37 

Os procedimentos terapêuticos aplicados pelos especialistas integram  processos pelos quais o profissional, orienta, guia e ensina de forma adequada a  estimular a reorganização neural de forma ideal na tentativa e eficácia de recuperação  de função sensoriomotoras.38 

Inteiramente, a fisioterapia como um recurso de reabilitação em indivíduos pós AVE é reconhecida como um tratamento eficaz. O acesso aos serviços de reabilitação  fisioterapêutica, podem promover ganhos significativos e importantes à  funcionalidade, visando melhorar termos de incapacidade e adaptação. No aspecto  específico a fisioterapia apresenta como objetivos, melhorar a mobilidade funcional, a  força muscular, o equilíbrio e qualidade de vida dos indivíduos avaliando sempre os  fatores associados à sua independência, pois é de suma importância na formação do  processo de reabilitação.39 

De Siqueira et al., Flávio36 é sabido que o AVC gera muitas incapacidades a  longo prazo e influencia negativamente a QV dos indivíduos acometidos, ressaltando se assim a importância de que o fisioterapeuta conheça os instrumentos de avaliação  e as intervenções adequadas para a reabilitação desses, uma vez que os indivíduos  estão cada vez mais propensos a viver com as suas incapacidades residuais  e deficiências. 

A reabilitação fisioterapêutica pode-se estabelecer algumas propostas de  tratamentos embasados na melhoria de incapacidades e oferecendo melhor qualidade  de vida para o indivíduo. Atualmente, os recursos terapêuticos da fisioterapia possuem  como base de estudos científicos e o aprimoramento dos mesmos tem que sido  observado na última década.40

Os pacientes com sequelas da doença, geralmente mantêm uma rotina de  intervenção e tratamento conforme sua causa e sua condição, seguindo uma rotina  de tratamento desde a intervenção cirúrgica. Seguindo um protocolo de tratamento  focado em diminuir as sequelas, persistindo a hemiparesia ou hemiplegia, de acordo  com a área atingida, tal como, a proporção do acometimento.41 

Os pacientes acometidos tenham um acompanhamento constante as sessões  de fisioterapia, prosseguindo um programa de atividades consecutivas, pois  geralmente quando o indivíduo volta ao seu ambiente domiciliar, acaba se  acomodando e isso causa regresso ao seu tratamento, tornando-se sedentário e  possibilitando que ocorra uma nova causa para o AVE.42 

Quando mais precoce avançar as intervenções fisioterápicas, melhor será o  resultado na recuperação dos pacientes afetados, pois possui vários recursos que  possibilitam restabelecimento das capacidades motoras e funcionais dos doentes  sequelados com disfunções, em relação a espasticidade provocada pela doença, a  fisioterapia tem papel de extrema importância no desempenho pessoal do paciente,  portanto quando não houver um tratamento precoce e adequado menor será a  qualidade de vida e os resultados do paciente.43 

MÉTODO KABAT  

Pinheiro et.al. 201244 O método muito utilizado na fisioterapia neurofuncional,  o Kabat foi desenvolvido pelo Doutor Herman Kabat na década de 40 na Califórnia,  EUA. No qual se fez conhecido popularmente por Método Kabat e denominado de  Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP). A facilitação faz com que ocorra um  meio de trabalho neurofuncional mais fácil para o movimento neuromuscular, de modo  em que envolve nervos, músculos e proprioceptiva relacionada à ativação dos  receptores sensoriais, como mecanorreceptores, fuso muscular e órgão tendinoso de  Golgi. 

O método de FNP é um avanço usado por fisioterapeutas como um recurso de  tratamento que aplica padrões de movimentos específicos em sentidos diagonais, em  conjunto a técnicas exclusivas que proporcionam o aumento de respostas para facilitar  maior demanda de força, da função muscular e nervosa de atividades funcionais,  possuindo a essência de alcançar o fortalecimento muscular, a flexibilidade e o  aumento do controle motor através de movimentos tridimensionais.45 

O método é definido em proprioceptivo, pois é associado sobre a relação dos  receptores sensoriais que podem ser encontrados nos músculos adjacentes que  contribuem com informações sobre movimentos, posições, articulações.  Neuromuscular envolvendo nervos e músculos e facilitação visto que, possibilita  facilitar o movimento e ativação muscular.46 

Pacientes com sequelas motoras do AVE, por meio do método de FNP como  tratamento fisioterapêutico, oferece aumento da funcionalidade do paciente por meio de técnicas de movimentos que geram a inibição, facilitação, fortalecimento e  relaxamento dos músculos, por meio de contrações excêntricas, concêntricas e  isométricas como contribuição da resistência gradual, fornecendo assim, benefícios  de modo que, proporcione melhor mobilidade, equilíbrio, força, marcha, padrão  postural e habilidades funcionais.47 

Para que esta técnica produz bons resultados, devem ser seguidos alguns  princípios que variam de acordo com a condição clínica do paciente, incluindo: 1)  Resistência máxima ideal, onde os movimentos isotônicos devem ocorrer com  facilidade e o paciente deve ser capaz de manter a tensão isométrica, 2) Irradiação e  fortalecimento, princípio de administração de excesso de energia para estimular  grupos musculares mais fracos através de grupos musculares mais fortes, 3) contato  manual, permite aplicar a direção apropriada de aplicação de força, 4) estimulação  verbal, 5) feedback visual, facilita os movimentos musculares; 6) tracionar, dá  movimento e é utilizado em exercícios contra resistência; 7) Aproximação, proporciona  estabilidade e é utilizado em movimentos contra resistência; 8) Reflexos de  alongamento e promovem a contração muscular, 9) Sincronia, promovem o  desempenho motor normal usando a ordem correta de distal para proximal e 10)  Padrões de movimento.48 

O método possui incentivos para estimulação de modo geral, objetivando o  paciente como um todo e não exclusivamente o segmento afetado, procurando facilitar  o movimento aumentando o número de repetições, obtendo resposta positiva e  utilizando a capacidade do paciente a alcançar o maior nível funcional.49 

Esse procedimento possibilita maior habilidade ao paciente a se locomover,  manter estável, direcionar o movimento usando resistências adequadas,  possibilitando o aumento de coordenação motora e sincronismo, desenvolvendo a  capacidade de resistência do paciente e evitando a fadiga.50 

PAPEL DO FISIOTERAPEUTA  

Para Silva et al., Alves51 o profissional fisioterapeuta é capacitado e  especializado no tratamento das disfunções decorrentes dos distúrbios motores e  sensoriais, ocasionados pelo AVE. Cabe a esse profissional realizar a avaliação da  força, resistência, amplitude de movimento, alterações da marcha e déficits sensoriais.  Cabe ao fisioterapeuta também elaborar um plano de reabilitação individualizado,  buscando como objeto promover a recuperação do controle motor, a independência  nas tarefas funcionais, otimizar e estimular os aspectos sensoriais, bem como prevenir  complicações secundárias, como o encurtamento dos tecidos moles. 

O fisioterapeuta é habilitado é especializado no tratamento das disfunções  resultantes dos distúrbios motores e sensoriais provocados pela patologia, convém ao  fisioterapeuta exercer a avaliação da força, resistência, amplitude de movimento ADM,  alterações da marcha e déficits sensoriais. É papel fundamental do fisioterapeuta traçar estratégias de reabilitação individualizadas, obtendo como resultado a  recuperação do controle motor, a independência nas tarefas funcionais, potenciar e  estimular os aspectos sensoriais.52 

Tem objetivo de prevenir e evitar complicações secundárias podendo ser  causadas pelo encurtamento dos tecidos moles. As técnicas descritas pelo  fisioterapeuta levam a melhor recuperação motora e funcional para o paciente,  proporcionando maior expectativa e resultados para o retorno à vida diária. Ao  decorrer dos anos programas de reabilitação vem modificando, definindo que os  fatores sensoriais, psicológicos e ambientais, podem colaborar para o bem estar e  saúde dos indivíduos com a patologia.53 

Uma das maneiras de avaliar a saúde ou a falta dela em uma população  estende-se a uma alteração na funcionalidade, estabelecida com a relação entre o  corpo, o desempenho e a vida em sociedade, possibilitando ao paciente reassumir  todos os aspectos da vida em seu próprio meio necessitando eventualmente de  reabilitação dinâmica e contínua, progressiva e educativa para atingirem a  restauração funcional, reintegração familiar, comunitária e social, além da estabilidade  do nível de recuperação e da qualidade de vida.54 

CAPACIDADE FUNCIONAL  

Batista55 a capacidade funcional do paciente com AVC é distinta da de um  indivíduo saudável, isso porque a deficiência da capacidade funcional o impossibilita  de realizar atividades do dia a dia, como andar, correr e cuidar de si mesmo. Nesse  sentido, após o acidente vascular cerebral, o impacto na capacidade funcional são  consequências significativas para os indivíduos e suas famílias, enquanto as  consequências funcionais podem começar na admissão hospitalar e persistir por  meses após o evento.  

A capacidade funcional pode ser entendida como a capacidade de indivíduos  de conduzirem suas vidas de forma independente, para realizar suas atividades sem  auxílio. O AVE, é um grande causador de incapacidades a longo prazo e resultando  em grandes déficits crônicos e sequelas físicas comprometendo a capacidade  funcional.56 

O impacto na capacidade funcional causado pela patologia impossibilita o  paciente em sua autonomia, dificultando o paciente de desenvolver suas atividades  como deambular, se vestir, correr e até mesmo transferência, que diz respeito às  funções do corpo, podendo ser cognitiva, sensorial e/ou motora, ocasionando déficits  na independência, capacidade funcional e geralmente afetando a qualidade de vida.57 

Após os indivíduos serem afetados pela patologia, apresentam prejuízos na  sua funcionalidade, tendo em vista que a mesma possui uma grande importância para  qualidade de vida do indivíduo. Baseado no estudo, o fortalecimento é fundamental  para a reabilitação, assim como a prática de repetições de movimentos e outras técnicas para capacitar os indivíduos na melhora da função tanto física, psicológica quanto intelectual. Nesse sentido, o fisioterapeuta exerce um papel de extrema importância  no processo de reabilitação de pacientes acometidos, com objetivo de recuperação  do controle motor, independência das atividades funcionais e otimizar os aspectos  sensoriais.58 

CONTROLE MOTOR  

Barbosa et al., Magalhães59 cita que uma das alterações mais comuns em  indivíduos pós – AVE é o déficit no controle motor, impactando negativamente sobre a  independência, aumentando a propensão a quedas. Com a marcha comprometida  estes pacientes diminuem a realização de atividade física, o que reflete em maior  déficit funcional principalmente em habilidades como sentar, levantar e qualidade da  marcha. 

O desenvolvimento do controle motor acontece a partir de um complexo grupo  de processos neurais, comportamentais e físicos que governam o movimento e a  postura. Acreditou-se por um longo período de tempo que lesões cerebrais fossem  permanentes com a recuperação limitada e de pouco reparo. Contudo, nos dias atuais  esses conceitos seguem sendo atualizados.60 

Os pacientes sobreviventes a um episódio de AVE apresentam de forma muito  frequente deficiências motoras que trazem consigo limitações em atividades simples  e restrições na participação social do indivíduo.61 

As limitações da marcha são uma das principais sequelas identificadas no pós  AVE. Suas consequências são divididas em cinco: funções motoras, cognitivas,  comunicativas, emocionais e sensoriais. A motricidade e funcionalidade também são  afetadas, sendo assim, são incontáveis as limitações motoras. Dentre as limitações  motoras também destaca-se a fraqueza muscular, gerando incapacidade de força em  níveis normais.62

RESULTADOS 

Tabela 1. Resultados dos artigos incluídos na revisão de literatura bibliográfica.

Autor/Ano Objetivo Tipo de  estudoTítulo
Pinheiro et al.,  (2012) 44Avaliar o efeito  do método facilitação neuromuscular proprioceptiva  (PNF) na  estabilidade  postural e risco  de quedas em  pacientes com  sequela de AVE.Estudo piloto Efeitos da  facilitação  neuromuscular proprioceptiva na  estabilidade  postural e risco de quedas  em pacientes com sequela de acidente  vascular  encefálico.
Lobato A et al.,  (2013) 45Avaliação dos  efeitos do FNP  combinado com ERB na força  muscular respiratória.Ensaio clínico randomizado.Efeito da  Facilitação  Neuromuscular  Proprioceptiva da  extremidade  superior facilitação  combinada com  faixas elásticas  de resistência em força muscular  respiratória.
Silva I et al.,  (2017)63Teve objetivo de  avaliar os  efeitos da FNP no equilíbrio.Estudo  longitudinal e  quantitativo.Efeito de um  protocolo de  Facilitação  Neuromuscular  proprioceptivo  (FNP) no  equilíbrio postural  de idosas.
Emílio M et al.,  (2017) 64Avaliar o efeito  da irradiação do  método FNP  sobre  a ativação  muscular no membro superior parético, quadro  clínico e funcionalidade  de indivíduos  pós-AVE.Estudo piloto Irradiação como princípio da FNP em pacientes hemiparéticos pós AVE, análise funcional e eletromiografia.
Santos N et al.,  (2016) 50Avaliar os  efeitos da  Facilitação  Neuromuscular  Proprioceptiva  na marcha em  Pacientes com  Acidente  Vascular  Encefálico.Estudo de Caso.Facilitação  neuromuscular  proprioceptiva na  marcha em pacientes com  sequelas de  acidente vascular  encefálico.
Kim Y., Kim E., Gong W. et  al.,   (2011) 65Este estudo foi  realizado para  investigar os  efeitos do  exercício de  estabilidade do  tronco utilizando  a técnica de  facilitação  neuromuscular  proprioceptiva  (FNP) na  ativação  muscular de  pacientes com  AVC e seus  resultados no  teste de alcance  funcional (FRT). Estudo de Caso.Os efeitos do  exercício de  estabilidade do  tronco usando FNP nos testes de  alcance funcional  e nas atividades musculares de  pacientes com AVC.
Marques P et al.,  (2011) 68Comparar os  efeitos do  método Kabat  com a estimulação elétrica funcional (FES), bem como a  associação dos  métodos na  capacidade funcional de  pacientes hemiparéticos.Estudo de Caso.Efeitos da  eletroestimulação  funcional e Kabat na funcionalidade  do membro  superior de hemiparéticos.
Silva M. et al.,  (2016) 69Avaliar os  efeitos da técnica de  irradiação de força contralateral no  controle motor para  ativação dos  músculos extensores de  punho em pacientes após AVC.Estudo de Caso.Efeitos da irradiação de  força contralateral na  extensão de punho de pacientes após  acidente
Abreu M et al.,   (2018) 66Avaliar o efeito da irradiação  sobre a ativação  muscular do  membro inferior parético,  equilíbrio e  marcha de  indivíduos na  fase subaguda pós-AVE.Estudo Preliminar. Efeito do  fenômeno da irradiação do  método de  facilitação neuromuscular  proprioceptivo no acidente vascular  encefálico sobre o membro inferior.
Pola H. et al.,  (2015) 67Avaliar o  desempenho  funcional em  hemiparéticos  crônicos pós  Acidente  VaScular Encefálico (AVE) antes e  após programa  de exercícios bem com Facilitação  Neuromuscular  Proprioceptiva.  Após o AVE, a  fraqueza  
muscular e a  baixa tolerância  ao exercício são  importantes  
problemas responsáveis pela redução da funcionalidade  em hemiparéticos. Programas de  reabilitação sugerem o  treinamento ativo-resistido como um  importante componente para elevar o  desempenho  
funcional desses indivíduos.
Estudo de Caso.Desempenho Funcional em Hemiparéticos  Crônicos Antes e Após Programa de Exercício com  Facilitação Neuromuscular  Proprioceptiva.

FLUXOGRAMA 

Tabela 2. Fluxograma de seleção do estudo bibliográfico.

Fonte: Próprios Autores.  

DISCUSSÕES  

Na tabela 1, pode-se observar achados importantes para compreender melhor  a evolução do controle motor do paciente hemiparético pelo tratamento de FNP,  verificou-se uma melhora considerável para o alcance funcional, estabilidade postural,  ganhos de força muscular, flexibilidade, equilíbrio, amplitude de movimento, permitindo que haja adequação de tônus muscular, maior função motora e melhora  significativa na marcha. Dessa forma, a técnica de FNP apresenta um bom resultado  tanto sozinha quanto associada a outra técnica para reabilitação do paciente.  

Segundo o estudo de Pinheiro (2012), participaram deste estudo 12 homens  hemiparéticos, com idade média de 55 à 75 anos, com duração média do AVE de  9,4±3,1 meses, e suas características são apresentadas. Descrições dos resultados  pré e pós-intervenção mostrando diferenças estatisticamente significativas no uso do  regime FNP entre pacientes hemiparéticos. Em indivíduos com hemiparesia do lado  esquerdo após acidente vascular cerebral, foram observadas melhorias significativas  na estabilidade postural e no risco de queda após intervenção com o protocolo FNP. 44 

Lobato (2013), os resultados obtidos mais importante neste estudo, foram os  aumentos consideráveis na PImáx quanto na PEmáx após um mês de treinamento  com FNP combinado com faixas elásticas, foram incluídas 20 mulheres saudáveis, os  indivíduos foram randomizado para o grupo do programa de treinamento resistido (GT,  n=10) ou para o grupo de controle (GC, n= 10). A pressão expiratória máxima (PEmáx)  e a pressão inspiratória (PImáx) foram medidas antes e depois de quatro semanas de  um programa. O treinamento trata-se na técnica de FNP de membros superiores  combinados com faixa elástica de resistência (FER), com resistência selecionada a  partir de uma repetição máxima. FNP combinado com FER mostrou aumentos  significativos na PImáx e PEmáx (p<0,05); alcançou diferença entre GT e GC e PImáx  (p=0,01) e a PEmáx (p= 0,04). A técnica combinada pode apresentar um impacto  positivo na força respiratória e redução em relação à doença cardiopulmonar crônica  associada a redução da força muscular respiratória.45 

Segundo Silva I (2017), participaram 20 idosas com idade em torno de 65 e 85  anos, submetidas a um protocolo da FNP. Foram coletados dados de  baropodométricos em áreas total, antepé e o retropé de modo estático (sem  perturbação) e dinâmica (com perturbação), além do teste Timed UP Go (TUG) e do  teste de alcance. Não ocorreu diferença nas áreas plantares antes e após o  tratamento, apesar da diminuição da área após os exercícios na avaliação estática  (retropé antes:150,85 cm2 e depois:147,40 cm2; P= 0,0593) e na avaliação dinâmica  (retropé antes: 154,30 cm2 e depois:151,40 cm2; P= 0,0783). Observou-se uma  diminuição do tempo do TUG de 10,75s para 8,23s (P< 0,0001) e um aumento da área  de deslocamento de 21,07 cm para 31,10 cm (P< 0,0001) no teste de alcance  funcional. As idosas mostraram maior ativação dos músculos plantares, com uma  diminuição da área de apoio após o protocolo da FNP. Notou-se uma melhora significativa no tempo de marcha e no alcance funcional das idosas, o que está  correlacionado a um menor risco de queda após os exercícios.63 

Segundo Emilio M (2017), o estudo foi realizado com 6 voluntários, média de  53,33 (± 19, 22) anos, submetidos ao procedimento de irradiação do método FNP no  membro superior parético em 3 tarefas distintas. A intervenção durou 8 sessões, duas  vezes semanais e a avaliação foi realizada pela escala de Fugl-Meyer, CIF  (classificação internacional de funcionalidade) e eletromiografia. A CIF e a Fugl- Meyer  apresentaram melhora em alguns dados (p< 0,05), a análise eletromiografia não  apresentou alterações significativas (p> 0,05). A intervenção com o uso de irradiação  com o método FNP proporcionou ganhos em força e tônus muscular, controle de  punho e funções vestibulares e cognitivas.64 

Segundo o estudo de Santos (2016), 5 indivíduos hemiparéticos, participaram  do estudo, todos possuíam a sequela secundária a AVE e foram encaminhados ao  ambulatório de fisioterapia para serem reabilitados. Utilizou-se uma avaliação  sociodemográfica, a medida de independência funcional, a escala de equilíbrio de  Berg e o índice de marcha dinâmica, para qualificar a marcha, equilíbrio e  funcionalidade, a FNP foi utilizada como uma conduta, sendo aplicada em cinco  semanas com total de 10 atendimentos. Os 5 indivíduos possuíam tempo médio de  22,2 meses de lesão todos apresentavam uma melhora de 12,38% (mais ou menos  0,99) na funcionalidade geral dos pacientes aproximadamente 30% (mais ou menos  0,48) no dinamismos e marcha e em média 27,14% (mais ou menos 0,07) ao realizar  o equilíbrio. Constatou-se que a FNP como conduta em paciente hemiparético é de  grande valia, apresenta boa adequação aos pacientes e melhoras significativas em  suas habilidades funcionais.50 

Kim Y., Kim E., Gong W. (2011), 40 pacientes adultos com hemiparesia foram  realocados para dois grupos, um grupo experimental (GE) e um grupo controle (GC).  O GE realizou um exercício de estabilidade de tronco utilizando o FNP, enquanto o  GC realizou apenas um programa geral de exercícios durante 6 semanas (5 vezes por  semana). Após a realização do programa de exercícios terapêuticos, o GE aponta melhorias significativas no Teste de aptidão física (TAF), nas atividades dos músculos  quadríceps, isquiotibiais e sóleo no lado afetado e nas atividades dos músculos  quadríceps e sóleo no lado não afetado. Do lado afetado, o GC apresentou melhorias  significativas apenas nas atividades do quadríceps e dos músculos sóleo. Essas  respostas indicam que os exercícios de estabilização do tronco utilizando FNP  realizados por pacientes com AVC foram eficazes na melhoria do TAF e nas atividades  musculares do sóleo e quadríceps.65 

Segundo Marques (2011), participaram do estudo 2 pacientes, o primeiro  recebeu tratamento por meio de Estimulação Elétrica Funcional (EEF) e Método Kabat (diagonal D2) e o segundo paciente somente por meio de EEF. Houve melhora na  amplitude de movimento passivo, sono, sensação e função motora foram observadas  em ambos os pacientes. Nas subescalas coordenação de membros superiores e  velocidade de movimento, apenas o paciente 2 (EEF) obteve melhores resultados no escores. O paciente 1 (EEF e Kabat) obteve 7 pontos na primeira avaliação e 11  pontos nas últimas 3 avaliações, indicando que apresentava nível severo de função  motora. O paciente 2 (EEF) obteve pontuação 36 na primeira avaliação, indicando  nível significativo de função motora; na segunda avaliação obteve 56 pontos e sua  função motora de membros superiores foi moderada; a terceira e quarta avaliação  obtiveram nota 60, o que também se aplica aos membros superiores. Os dois  procedimentos se mostram eficientes para ganho de capacidade funcional. 68 

No estudo de Silva M. (2016), incluíram-se 10 participantes de ambos os sexos  (62±64 anos), divididos em grupo hemiparético (n=5) e rotação externa no membro  não afetado do grupo hemiparético e extensores radiais longo e curto do carpo foram  divididos em duas etapas (FNP1 e FNP2). Foram realizadas quatro repetições do  padrão, mantidas por 6 segundos. A ativação muscular foi estudada pela Root Mean Square (RMS). Ocorreu aumento na ativação da musculatura extensora do punho por  irradiação entre as etapas FNP1 e FNP2 de 7,32% no grupo hemiparético e de 18,62%  no grupo saudável, porém sem diferença estatística (p>0,05). A resposta motora foi  maior na etapa FNP2, após a repetição das diagonais. Não sucedeu a ativação  significativa dos extensores do punho em pacientes hemiparéticos com a técnica de  irradiação da FNP. 69 

Segundo Abreu (2018), 5 indivíduos, foram avaliados antes e após a  intervenção de 12 sessões, envolvendo o padrão extensor da diagonal primitiva (D2)  de membro superior bilateralmente, em várias posições, por meio da eletromiografia,  da escala Fulg-Meyer (FM) e Índice do Andar Dinâmico (IAM). As avaliações da FM e  do IAM não demonstraram diferenças significativas. A nova fatorial revelou que as  variáveis independentes tarefa (p=,00000), músculo (p=,0016) e avaliação (p=,01882)  retratam diferença significativa entre as avaliações. A irradiação do método FNP não  acarretou mudanças significativas no equilíbrio e na marcha, mas mostrou ser  eficiente na ativação dos músculos do membro inferior em pacientes hemiparéticos a  respeito da recuperação.66 

Para Pola M (2015), participaram 4 indivíduos, com média de idade de 55 anos.  As respostas consideradas neste estudo após o programa de exercício mostraram  aumento do desempenho nos testes VHM, TUG e TC6’ (velocidade) na maior parte  dos participantes. A distância percorrida no TC6’ foi decorrido somente pela metade  dos participantes, e na velocidade de subida e descida somente um participante  evoluiu. Observou-se uma diminuição da FC inicial e final antes e depois do TC6’ em  três participantes. Quanto ao esforço, não houve nenhuma diferença significativa,  p>0,05. Propuseram que as técnicas de FNP podem ser aplicadas como meio de  estimular independência funcional, aptidão para AVDs, resistência física e capacidade  funcional em hemiparéticos crônicos. 67

CONCLUSÃO 

Nesta revisão, podemos notar que o Acidente Vascular Encefálico é uma das  principais causas de incapacidades no Brasil, devido aos fatores de risco relacionados  a esse distúrbio, onde causam comprometimentos motores, neurológicos e cognitivos.  O fisioterapeuta é fundamental para a reabilitação desses pacientes, sendo  necessário para que retorne a suas atividades de vida diárias, restaurando e  melhorando a funcionalidade, além de prevenir e atenuar as deformidades. Com base  nisso, o profissional dispõe de diversos recursos como por exemplo a facilitação  neuromuscular proprioceptiva.  

O método de facilitação neuromuscular proprioceptiva para a reabilitação do  controle motor no tratamento de sequelas e limitações deixadas pela patologia, com  técnicas de fácil aplicabilidade, mostrou-se eficaz, com melhora da estabilização  postural, menor risco de quedas e acidentes, aumento significativo de amplitude de  movimento, força, equilíbrio e tônus muscular. 

Contudo, o método é benéfico no tratamento de pacientes diagnosticados com  Acidente Vascular Encefálico isquêmico, aumentando os resultados que sugerem a  FNP com recurso de reabilitação motora após o AVE. 

CRONOGRAMA 

Atividades Meses
Elaboração  do projeto de  pesquisa Fev. Mar. Abr. Mai. Jun. Ago. Set. Out. Nov. Dez.
Revisão de  literatura X
Análise dos  dados X
Resultados e  Discussão XXX 
Redação das  Conclusões X
Entrega da  PesquisaX 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

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1Fisioterapeuta pelo Centro Universitário Fametro. Especialista em Ortopedia e  Traumatologia com ênfase em terapias manuais Graduado por Biocurso Pós Graduações; Docente do curso de Fisioterapia (UNIP).
2Fisioterapeuta pelo Centro Universitário Fametro, pós-graduada em  Fisioterapia Neurofuncional por Biocursos Pós-Graduações, Docente do curso de Fisioterapia (UNIP).