ABORDAGEM DOS EXERCÍCIOS DE KEGEL NO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM MULHERES: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10076837


Débora Damacena de Brito1


RESUMO

Introdução: A Incontinência Urinária é a perda involuntária de urina, ela tem sido subvalorizada, muitas vezes ignorada e não recebendo a atenção necessária dos familiares ou dos profissionais de saúde, isso se deve principalmente à falta de informações sobre os fatores de risco, o que cria um obstáculo ao seu diagnóstico precoce. Metodologia: O trabalho trata-se de uma revisão de literatura, foram utilizados seguintes bases de dados: SciELO, PEDro, Semantic Scholar e ResearchGate. Resultados: Através do levantamento de dados foram quantificados 32 artigos, posteriormente foram excluídos 22 artigos de acordo com parâmetro de exclusão adotados no presente trabalho, sobrando 10 artigos que seguiram os critérios de inclusão. Considerações finais: A utilização dos exercícios de Kegel é eficaz no tratamento da incontinência urinária em mulheres, todavia é necessário o acompanhamento de um fisioterapeuta para garantir o sucesso do tratamento.

Palavras-chaves: Incontinência Urinária, Exercícios de Kegel, Fisioterapia.

ABSTRACT

Introduction: Urinary Incontinence is the involuntary loss of urine, it has been undervalued, often ignored and not receiving the necessary attention from family members or health professionals, this is mainly due to the lack of information about risk factors, which creates an obstacle to its early diagnosis. Methodology: The work is a literature review, the following databases were used: SciELO, PEDro, Semantic Scholar and ResearchGate. Results: Through data collection, 32 articles were quantified, subsequently 22 articles were excluded according to the exclusion parameter adopted in the present work, leaving 10 articles that followed the inclusion criteria. Final considerations: The use of Kegel exercises is effective in treating urinary incontinence in women, however, monitoring by a physiotherapist is necessary to ensure the success of the treatment.

Keywords: Urinary Incontinence, Kegel Exercises, Physical Therapy.

1. INTRODUÇÃO

A fisiologia do armazenamento e esvaziamento urinário é complexa e, para ocorrer corretamente, é necessário que os nervos parassimpáticos, simpáticos, sensoriais e os componentes musculares envolvidos funcionem de maneira harmoniosa, envolvendo mecanismos periféricos e centrais. A este respeito, parece que diversas estruturas e mecanismos asseguram a continência (Oliveira; BerlezI, 2018).

Segundo Reis et al. (2023), os músculos perineais, também conhecidos como Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), são compostos pelos músculos profundos que separam o diafragma pélvico e são compostos pelos músculos coccígeo e elevador do ânus, que são divididos em puborretal, pubococcígeo e músculos iliococcígeos. As junções desses músculos funcionam para sustentar os órgãos pélvicos, a Incontinência Urinária (IU) e fecal e a poderosa dilatação necessária para o parto vaginal.

A international continence society (ICS) descreve a IU como a perda involuntária de urina. A IU ainda tem sido subvalorizada, muitas vezes ignorada e não recebendo a atenção necessária dos familiares ou dos profissionais de saúde, isso se deve principalmente à falta de informações sobre os fatores de risco, o que cria um obstáculo ao seu diagnóstico precoce (Matos et al., 2019).

A etiologia da IU é multifatorial e vários aspectos estão relacionados à sua ocorrência, como o enfraquecimento e declínio da função dos músculos do assoalho pélvico (MAP) causado pelo envelhecimento, gravidez, paridade, redução de estrogênio na menopausa, genética, Índice de Massa Corporal (IMC) elevado, distúrbios neurológicos que afetam diretamente o sistema nervoso central, como Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doença de Parkinson (DP), e outros problemas, como medicamentos que podem alterar o tônus ​​muscular pélvico, cirurgia que pode causar danos aos nervos e/ou trauma pélvico (Biason et al., 2013).

Conforme Nascimento e Mendes (2022), entre 30 e 50% das pessoas apresentam IU que não é comunicada espontaneamente ao médico ou outro profissional da área. Somente após o primeiro ano de sintomas é que procuram profissionais de saúde, pois acreditam que a perda de urina é esperada com a idade. No que diz respeito às mulheres, a IU está presente em diferentes fases da vida, com prevalência de 5,8 e 72% em mulheres entre 12 e 80 anos, e de até 30% em mulheres entre 30 e 60 anos.

A IU não é simplesmente uma condição fisiopatológica, mas também causa preocupações psicológicas e sociais, pois altera a forma como as mulheres são tradicionalmente percebidas. Além disso, afeta negativamente a qualidade de vida, pois provoca limitações físicas (como praticar atividade física, carregar pesos), alterações na vida social, ocupacional e doméstica, além de afetar o estado emocional e o comportamento sexual. Além de causar desconforto social e higiênico, pelo odor de urina causado pela perda involuntária de urina e pela necessidade de uso de protetor diário e troca frequente de roupa, esse comportamento também é prejudicial ao meio ambiente (Menezes et al., 2021).

Com o intuito de auxiliar no manejo da IU, as organizações profissionais desenvolveram normas que descrevem o tratamento da doença, tanto de forma conservadora quanto invasiva. Em 1948, o tratamento da IU passou a ser facilitado por diversas técnicas fisioterapêuticas, como eletroestimulação, biofeedback, cones vaginais, bola vaginal e outras. Naquele ano de 1948, o Dr. Arnold Kegel documentou resultados positivos do treinamento dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com IU (Oliveira; BerlezI, 2018).

Para Gonçalves et al. (2023), desde 2005, a Instituto Curitiba de Saúde (ICS) considera a fisioterapia como um dos principais tratamentos para a IU para mulheres por ser uma alternativa menos dispendiosa, com menor risco de efeitos secundários e não comprometer outros tipos de tratamento que possam ser feitos posteriormente. Do ponto de vista terapêutico conservador, há um interesse crescente pelo exercício, que beneficia a saúde da mulher e aumenta o prazer sexual.

A IU começou a ser tratada com diversas terapias de exercícios, como estimulação elétrica, biofeedback e entre outros. No ano de 1948, o Dr. Arnold Kegel relatou os efeitos positivos dos exercícios para os músculos do assoalho pélvico em mulheres com IU. Desde então, foi criada uma série de exercícios chamados exercícios de Kegel, que visavam fortalecer os músculos do assoalho pélvico (ONG et al., 2015).

A contração muscular proporciona estimulação proprioceptiva através de receptores localizados no abdômen e nos tendões, permitindo uma melhor compreensão das sensações de contração e relaxamento, melhorando sua função e prevenindo disfunções como incontinência urinária, anorgasmia, prolapso genital e vaginismo. Tais estratégias permitem uma melhor interação entre as pessoas no processo de saúde e doença, tornando-as protagonistas do processo, aumentando sua compreensão e aceitação, além de facilitar a troca de experiências e melhorar a adesão ao tratamento (Lima; Cabral; Soares, 2022).

O objetivo geral do trabalho é apresentar por meio de uma revisão de literatura abordagem dos exercícios de Kegel no tratamento fisioterapêutico da incontinência urinária em mulheres.

2. METODOLOGIA

A pesquisa trata-se de uma revisão de literatura, onde foi realizado entre agosto 2013 e setembro de 2023 nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), Semantic Scholar e ResearchGate. A busca foi realizada utilizando os seguintes descritores: Urinary Incontinence, Kegel Exercises, Physical Therapy. Isso se deu, devido à escassez de publicações nacionais, por isso foi necessário estudar descritores em inglês devido ao panorama de trabalhos internacionais. Foram encontrados 32 artigos e após aplicação dos critérios de seleção e exclusão, apenas 10 foram selecionados para estudo.

Critérios de seleção considerados foram: artigos publicados nos últimos 10 anos, abrangendo o período de 2013 a 2023, artigos e estudos em língua inglesa tratando mulheres com IU exclusivamente por meio de exercícios de Kegel. Os critérios de exclusão das publicações ocorreram quando o estudo era feito com homens, quando era utilizado outros métodos para tratamento da incontinência, quando as publicações tinham o recorte temporal menor que 2013, estudos que não propuseram claramente uma abordagem metodológica e estudos que não propuseram conteúdos relevantes.

A análise foi realizada por meio de um levantamento de informações, foram identificados as semelhanças e diferenças entre os trabalhos. Na tabela se encontram os estudos e os seguintes itens: ano, autor, título da pesquisa, base de dados e os principais resultados.

Fonte: Elaborado pela autora, 2023.

3. RESULTADO E DISCUSSÃO

Para tratar os dados criteriosamente selecionados obtidos na elaboração para da pesquisa, foram agrupados os 10 artigos selecionados nas bases de dados, tais estudos estão dispostos na tabela abaixo.

Ano AutoresTemaBase de dados Resultados
2013BIASON, Daiane; SEBBEN, Vanessa; PICCOLI, Caren Thais.Importância do fortalecimento da musculatura pélvica na qualidade de vida de mulher com incontinência urinária aos esforços.SciELOOs métodos de fisioterapia utilizados foram exercícios alternados de cinesioterapia (exercícios de Kegel). Se observou uma melhora nos sintomas de incontinência urinária, perdendo apenas em esforço muito intenso, principalmente em espirro.
2014PEREIRA, Ayla Rodrigues et al.Proposta de tratamento fisioterapêutico para melhoria da incontinência urinária de esforço pós-trauma: relato de casoSciELOCom a intervenção fisioterapêutica como exercícios de Kegel foram obtidos resultados satisfatórios, mostrando evolução da força muscular do assoalho pélvico e da resistência muscular ao final do tratamento, melhorando assim a qualidade de vida do paciente.
2015CAVKAYTAR, Sabri et al.Effect of home-based Kegel exercises on quality of life in women with stress and mixed urinary incontinence.SciELOEstudo realizado com 72 mulheres com incontinência urinária de esforço (IUE) e mista (IUM) comprovada. No total, 68,4% das mulheres do grupo IUE e 41,2% das mulheres do grupo IUM relataram melhorias estatisticamente significativas.
2015PORTA‐RODA, Oriol et al.Effect of vaginal spheres and pelvic floor muscle training in women with urinary incontinence: a randomized, controlled trial.ResearchGate65 mulheres foram divididas em 2 grupos, o primeiro realizava os exercícios de Kegel com esperas e o segundo sem esferas. Se observou que ambos apresentaram melhoras na IU. Todavia, as mulheres que usaram esferas apresentaram resultados mais cedo.
2015ONG, Teng Aik et al.Using the Vibrance Kegel device with pelvic floor muscle exercise for stress urinary incontinence: a randomized controlled pilot studyPEDroNeste estudo, após 16 semanas de tratamento, ambos os grupos apresentaram melhora significativa nos sintomas da IUE, demonstrado por melhores pontuações de IUE e músculo pélvico força.
2016JOSHI, Chitra; MOHSIN, Zehra; JOSHI, Anil Kumar.Role of postpartum Kegel exercises in the prevention and cure of stress incontinenceSciELOA taxa de cura foi de 33% em exercício de grupo supervisionado e 16% no grupo de exercícios em casa não supervisionados.
2018NILSEN, Ingard et al.Mechanical oscillations superimposed on the pelvic floor muscles during Kegel exercises reduce urine leakage in women suffering from stress urinary incontinence: A prospective cohort study with a 2‐year follow up.Semantic ScholarO principal achado do estudo foi uma redução significativa na perda de urina após 5 minutos diários de exercícios, vendo uma melhora significativa por volta da 4-6 semanas de treinamento.
2021SCHREINER, Lucas et al.Transcutaneous tibial nerve stimulation to treat urgency urinary incontinence in older women: 12-month follow-up of a randomized controlled trialSciELOO Grupo 1 apresentou os melhores resultados que o Grupo 2. Em termos de satisfação, as mulheres do Grupo 1 obtiveram um relatório de satisfação de 82% e apenas 32% dos Grupo 2 estavam satisfeitas.
2022ABU RADDAHA, Ahmad H.; NASR, Elsayeda H.Kegel Exercise Training Program among Women with Urinary Incontinence.SciELOOs resultados deste estudo demonstraram que após (pós) um programa de treinamento físico de Kegel em comparação com a fase pré-teste, houve melhorias estatisticamente significativas no padrão de incontinência urinária entre as mulheres testadas. Os exercícios de Kegel são um dos métodos mais importantes para reabilitar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico e facilitar o armazenamento de urina.
2023CROSS, Donelle et al.Effectiveness of supervised Kegel exercises using bio-feedback versus unsupervised Kegel exercises on stress urinary incontinence: A quasi-experimental study.PEDroOs testes indicaram que os exercícios supervisionados de Kegel reduziram significativamente a frequência e a gravidade da IU comparados com os não supervisionados.

Biason, Sebben e Piccoli (2013), destacam que a terapia de exercícios do assoalho pélvico feminino tornou-se um acréscimo importante às muitas opções de tratamento usados na fisioterapia uroginecológica. Reeducar e fortalecer os músculos do assoalho pélvico por meio de exercícios fisioterapêuticos tornou-se parte essencial da vida e pode ser aplicado isoladamente ou combinado com técnicas de eletroestimulação e biofeedback para formar um programa completo de tratamento, treinamento e reabilitação projetado para melhorar a qualidade de vida dessas pacientes.

Pereira et al. (2014) salientam que exercícios para o assoalho pélvico para pacientes com IU podem promover benefícios como aumento da resistência e força muscular, e esses benefícios são mais eficazes quando as pacientes são acompanhadas por um fisioterapeuta. Neste estudo, a ginástica de hipopressiva foi realizada em adição aos exercícios de Kegel como método alternativo para ajudar a melhorar os sinais e sintomas da IU, mas a literatura enfatiza que ela é uma técnica adicional que complementa o treinamento dos músculos do assoalho pélvico.

Cavkaytar et al. (2015), revelam em suas pesquisas que os exercícios de Kegel ajudam a fortalecer os músculos do assoalho pélvico e também a melhorar a qualidade de vida da mulher. Eles enfatizam que o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico por meio de exercícios de Kegel, pode ser amplamente utilizado na prática clínica devido ao seu baixo custo, alta adesão do paciente e bons resultados.

Porta Roda et al. (2014) verificam em seu estudo que os exercícios de Kegel foram capazes de melhorar significativamente a frequência e quantidade de perda de urina e a qualidade de vida após a terceira consulta (1 mês de tratamento), enquanto o grupo controle obteve melhora em 6 meses de tratamento. Os autores também enfatizaram que o fortalecimento do assoalho pélvico por meio da realização de exercícios de Kegel com esferas vaginais pode alcançar resultados benéficos mais rapidamente, pois a disfunção muscular é um mecanismo fisiopatológico subjacente na IUE.

Ong et al. (2015), discorrem nas suas pesquisas que o uso dos exercicios de Kegel resultaram uma melhora significativa precoce nos escores de incontinência urinária e a força muscular pélvica melhorou significativamente ao final do estudo. Assim, a terapia de Kegel mostrou-se útil como complemento ao treinamento do assoalho pélvico.

Joshi, Mohsin e JoshI (2016), enfatizam que a alta taxa de cura depende de fatores como quão corretamente os exercícios de Kegel foram instruídos, quão corretamente os pacientes aprenderam e os executaram, assim como para bons resultados os exercícios devem ser realizados por 5-6 meses. Os autores completam dizendo que a determinação e participação ativa do paciente é a chave para o sucesso.

Nilsen et al. (2018), explicaram em seu estudo que após o treinamento regular dos músculos do assoalho pélvico, foi observada redução na perda urinária durante um período de 4 a 6 semanas, sendo o efeito maior no grupo que recebeu treinamento por 6 semanas. Esse resultado é proveniente do uso de vibração mecânica sobreposta aos exercícios de Kegel e demonstra os benefícios de uma redução significativa da IUE nas participantes, além de um aumento na força voluntária do assoalho pélvico.

Schreiner et al. (2020), em sua pesquisa as idosas do grupo 1 que utilizaram os exercícios de Kegel associados a estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e as idosas do grupo 2 utilizaram apenas exercícios de Kegel. Se observou que o grupo que realizou apenas exercícios de Kegel obteve resultados efetivos na incontinência urinária de esforço (IUE), enquanto não houve melhora dos sintomas na incontinência urinária de urgência (IUU). Através da estimulação elétrica, o efeito do tratamento da IUE e IUU é significativo, promovendo a melhora do sono desses pacientes durante a noite. Além disso, a TENS juntamente com Kegel alcançou uma taxa de satisfação de 82% entre os participantes, enquanto o outro grupo de pacientes alcançou apenas uma taxa de satisfação de 32%.

Abu Raddaha e Nasr (2022) apontam em seu estudo como o programa de treinamento físico Kegel afetou a incontinência urinária em mulheres. Eles Perceberam que o programa de exercícios de Kegel melhorou os sintomas da incontinência urinária feminina. Além disso, houve correlações negativas estatisticamente significativas entre incontinência urinária e frequência cardíaca única e elevada, bem como relações positivas estatisticamente significativas com idade, frequência respiratória e índice de massa corporal. Os autores afirmam que para todas as mulheres que sofrem de incontinência urinária, a aplicação de treinamento muscular pélvico é fortemente recomendada como uma intervenção padrão em todas as clínicas ginecológicas ambulatoriais para reduzir sua incidência.

Cross et al. (2023) mostram todos as participantes receberam uma prescrição personalizada de exercícios de Kegel com foco no fortalecimento, relaxamento, tempo ou manutenção. Por fim, o estudo confirmou que os exercícios, exercícios de Kegel supervisionados com biofeedback na incontinência urinária de esforço são mais eficazes na redução da IUE do que os exercícios de Kegel não supervisionados.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Claramente, a IU é um problema de saúde pública preocupante devido ao seu impacto negativo substancial na qualidade de vida das mulheres. Também está claro que a incontinência urinária é multifatorial e pode ser tratada de forma diferente dependendo da causa e condição patológica. Porém, o acompanhamento de um fisioterapeuta é extremamente relevância para garantir o sucesso do tratamento.

Com base nos resultados, concluiu-se que a utilização dos exercícios de Kegel é eficaz no tratamento da incontinência urinária em mulheres, com base na validação de múltiplos testes realizados nos artigos incluídos neste estudo, também foi comprovado que se trata de um tratamento simples e de baixo custo que é o mais utilizado desde a sua descoberta.

REFERENCIAL

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1 Acadêmica do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Fametro.