IMPACTOS DA JORNADA DE TRABALHO EXCESSIVA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

IMPACTS OF THE EXCESSIVE WORKDAY OF NURSING PROFESSIONALS

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10071968


Alene Lima Chagas1
Karolina Portela de C. Marques2
Ketlen Layane Lopes de O. Santos3
Orientadora: Thaís Emanoely Pereira do Nascimento4


RESUMO

Como principais fatores que envolvem o mau estado de saúde do profissional de enfermagem atingido pela sobrecarga de trabalho, estão a baixa remuneração comparada as horas trabalhadas, a desvalorização da profissão, o acúmulo de funções, desgaste emocional e físico. Este estudo tem como objetivo analisar através da literatura os impactos do excesso de trabalho dos profissionais de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com dados coletados através de pesquisas nas bases de dados informatizadas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revista de iniciação científica e extensão (REICEN), Global Academic Nursing Journal, Revista Científica de Enfermagem (RECIEN), Revista JRG de estudos acadêmicos, Revista Jurídica Do Nordeste Mineiro, Repositório Pontifícia Universidade Católica de Goiás e Research, Society and Development (RSD Journal). A busca das produções científicas para este estudo foi realizada entre os meses de junho a outubro de 2023. Diante de duplas rotinas que envolvem as escalas de serviço, sendo elas diurnas e noturnas, é notório o surgimento de riscos elevados tanto para o paciente, quanto para o profissional e a entidade contratante, onde a submissão dessa duplicidade de trabalho, incide em problemas físicos e em baixa produtividade, comprometendo rigorosamente as relações profissionais e pessoais da enfermagem. Diante disso, fica claro e objetivo que no decorrer desta pesquisa foi possível realizar uma ampla reflexão acerca dos fatores que levam o profissional a desenvolver diversos problemas durante o contexto ocupacional e a realização de uma assistência precária com os pacientes.

Palavras-chave: Enfermagem; Jornada de trabalho; Estresse ocupacional e dupla jornada de trabalho.

ABSTRACT

The main factors that involve the poor health status of nursing professionals affected by work overload are low pay compared to hours worked, devaluation of the profession, accumulation of functions, emotional and physical exhaustion. This study aims to analyze the impacts of excessive work among nursing professionals through literature. This is an integrative literature review, with data collected through research in computerized databases: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Virtual Health Library (VHL), Scientific initiation and extension journal (REICEN), Global Academic Nursing Journal, Nursing Scientific Magazine (NSM), JRG magazine of academic studies, Northeast Mineiro Legal Magazine, Repository Pontifícia Catholic University of Goiás and Research, Society and Development (RSD Journal). The search for scientific productions for this study was carried out between the months of June and October 2023. Faced with double routines involving duty shifts, daytime and nighttime, the emergence of high risks for both the patient and for the professional and the contracting entity, where the submission of this duplicity of work results in physical problems and low productivity, severely compromising professional and personal nursing relationships. In view of this, it is clear and objective that during this research it was possible to carry out a broad reflection on the factors that lead professionals to develop various problems during the occupational context and to provide precarious assistance to patients.

Keywords: Work hours; Nursing; Occupational Stress and Double shift work.

1 INTRODUÇÃO  

A enfermagem está ligada diretamente aos cuidados na saúde da população, sendo necessário que o profissional tenha total comprometimento com seus pacientes, utilizando todas as suas habilidades necessárias para um melhor atendimento. Contudo, para atender a uma alta demanda de funções, o profissional torna-se suscetível a permanecer por longas horas em pé devido ao deslocamento dentro do setor trabalhista (Dias et al, 2023).

Devido ao ambiente laboral e seus fatores de riscos que estão associados em razão da carga horária excessiva, os profissionais de enfermagem são potencialmente mais vulneráveis ao adoecimento mental e físico, acarretando consequentemente em graves problemas de saúde (Baldoino; Santos, 2020).

Acerca de algumas competências necessárias entre o trabalhador de enfermagem e sua profissão, estão a necessidade do indivíduo em exercê-la com comprometimento e responsabilidade, além disso, o artigo n° 45 da Resolução Cofen n° 564/2017, prevê que é de suma importância que o profissional preste uma assistência segura e capacitada aos pacientes, como forma de garantir que ambos os indivíduos não sejam afetados em casos de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência (Silva et al, 2023).

No âmbito da equipe de enfermagem, o excesso de atividade laboral resulta em sobrecarga para a equipe, o que antes tratava-se apenas de cumprimento de funções, agora é necessário que o profissional tenha que lidar com relações emocionais, visto que há um consequente crescimento de pacientes comparados ao número de profissionais presentes no local, o que acarreta possivelmente em erros na assistência (Muniz et al, 2019).

Como principais fatores que envolvem o mau estado de saúde do profissional de enfermagem atingido pela sobrecarga de trabalho, estão a baixa remuneração comparada as horas trabalhadas, a desvalorização da profissão, o acúmulo de funções, desgaste emocional e físico (Melo et al, 2020). 

As atividades de trabalho da enfermagem são desenvolvidas a partir da assistência constante com os pacientes, onde é imprescindível que haja uma avaliação cautelosa direcionada a este processo, onde sobrevenha uma maior atenção inerente a qualidade do serviço prestado durante os atendimentos, evitando assim, possíveis consequências relacionadas as más condições laborais, assegurando tanto o estado de saúde dos profissionais, quanto dos pacientes (Gil et al, 2022). 

Diante disso, o excesso de atividades trabalhistas atreladas a outras situações que geram dificuldades nos ambientes de saúde, refletem diretamente e negativamente na vida dos enfermeiros, técnicos e auxiliares, gerando síndromes variadas, dependência alcoólica, uso de drogas, picos de estresse e esgotamento emocional (Esperidião et al, 2020).

Portanto, o objetivo deste estudo visa analisar através da literatura quais são os impactos da jornada de trabalho excessiva dos profissionais de enfermagem.

2 MÉTODO

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com abordagem qualitativa e transversal, que se propõe identificar os impactos que são causados em razão da carga horária excessiva dos profissionais de enfermagem.

Como critérios de inclusão deste estudo, foram utilizados artigos relacionados às palavras-chave: enfermagem, jornada de trabalho, estresse ocupacional e dupla jornada de trabalho, publicados entre os anos de 2019 a 2023. Como critérios de exclusão pode-se citar artigos e publicações que não estejam no período mencionado e artigos que não abordaram assuntos sobre o tema proposto.

Os dados foram coletados através de pesquisas nas bases de dados informatizadas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revista de iniciação científica e extensão (REICEN),Global Academic Nursing Journal, Revista Científica de Enfermagem (RECIEN), Revista JRG de estudos acadêmicos, Revista Jurídica Do Nordeste Mineiro e Repositório Pontifícia Universidade Católica de Goiás. A pesquisa foi realizada com os termos de busca indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DECS) correlacionados com o operador booleano AND.

Foram identificados nesta revisão 44 (quarenta e quatro) artigos dos quais 12 (doze) foram selecionados, como ilustra o fluxograma a seguir:

Fonte: Autoras, 2023

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 A enfermagem diante da sobrecarga trabalhista.

No que diz respeito ao dimensionamento laboral da enfermagem, grande parte da sobrecarga intercorre através de uma alta demanda de pacientes e suas graves complicações em conjunto, visto que, ocasiões como estas, demandam de mais profissionais e ações. Tal problemática é capaz de provocar um acúmulo de funções, gerados pela exacerbada carga de trabalho (Esperidião et al, 2020).

As condições propiciadas, somadas a cobrança de desempenho durante a realização de funções da enfermagem contribuem para uma alta incidência de estresse entre os profissionais da área, potencializando problemas de saúde. A sobrecarga física e mental também são fatores geradores de desgaste psíquico-emocional, levando a prejuízos, doenças ocupacionais e sentimento de frustração com os serviços de atendimentos prestados (Melo et al, 2020).

Segundo Soares (2021), a necessidade do sustento econômico é um dos motivos pelos quais o profissional de enfermagem assume a responsabilidade de exercer uma dupla jornada de trabalho, buscando uma maior e melhor remuneração, onde essa motivação acarreta em cansaço e cargas horárias exaustivas, comprometendo o bem estar. 

3.2 Riscos da submissão a horas de trabalho extenso.

A enfermagem é considerada uma profissão com grande risco de surgimento de estresse ocupacional em seu meio, onde estão atrelados turnos com intensos horários, ritmo exacerbado de trabalho e progressão de doenças, uma vez que, esta ocupação lida justamente com o contato entre pessoas doentes (Bogossian, 2021).

O profissional da enfermagem está suscetivelmente mais exposto a diversos tipos de riscos, entre eles estão de forma ergonômica, física, mental, química e biológica, o que promove ao aparecimento de doenças, influenciando diretamente na promoção a saúde do trabalhador e sua qualidade de vida (Silva et al, 2020).

A insatisfação profissional vinculada ao acúmulo de horas trabalhadas e somadas as suas condições, são fatores que desencadeiam o risco do profissional vivenciar algum ato de violência, sendo este último, capaz de ser ocasionado tanto por colegas de trabalho, quanto pelos usuários do serviço de saúde (Carvalho et al, 2021).

Diante de duplas rotinas que envolvem as escalas de serviço, sendo elas diurnas e noturnas, é notório o surgimento de riscos elevados tanto para o paciente, quanto para o profissional e a entidade contratante, onde a submissão dessa duplicidade de trabalho, incide em problemas físicos e em baixa produtividade, comprometendo rigorosamente as relações profissionais e pessoais da enfermagem (Soares, 2021).

Corroborando com o estudo de Bogossian (2021), é necessário levar em consideração as condições onde são realizadas o exercício das funções da enfermagem e os riscos que o profissional pode estar exposto, pois, algumas instituições de saúde podem ser insalubres, e uma vez que os responsáveis façam esse reconhecimento, é possível que identifiquem os potenciais de riscos, categorizando seus fatores, condições e situações. Isto serve como forma de proteção a saúde do trabalhador para que nenhum mal lhe ocorra enquanto este diligencia suas atividades.

3.3 Danos ocasionados pelo excesso de trabalho na enfermagem.

Junto com o prolongamento de horas de trabalho, sobrevém o desenvolvimento do adoecimento psíquico, como por exemplo o estresse, a depressão, ansiedade e síndrome de Burnout, onde estão interligados com acidentes de trabalho, baixa produtividade e insatisfação profissional, gerados em decorrência de alta demanda laboral que se sobrepõe a vida pessoal (Maciel et al, 2020).

Com as relações exaustivas de trabalho, o profissional passa a ter uma redução de períodos de lazer e tempo para aproveitamento de vínculos no âmbito pessoal e social, causando prováveis danos emocionais. Mais comumente essa impossibilidade é agravada em pessoas do sexo feminino, pois, as mulheres além de lidarem com o excesso da jornada laboral, dispõem de uma responsabilidade maior ao realizar funções domésticas, como o cuidado com o lar e criação dos filhos (Bogossian, 2021).  

Com o comprometimento a atividades laborativas, é comum que o profissional não tenha uma atenção holística para sua saúde e bem-estar devido a tensão ambiental ocasionada, tal problemática é capaz de gerar um padrão de sono ineficaz, fazendo com que o profissional recorra ao uso de medicamentos, tanto para manter-se acordado, quanto para seu tempo de descanso, e permitindo dessa forma, que o mesmo fique exposto a circunstâncias danosas (Melo et al, 2020).

A enfermagem é uma das profissões que mais tem destaque com relação ao desenvolvimento de estresse ocupacional e suas consequências, estando exposta ao adoecimento em razão das más condições enfrentadas no ambiente de trabalho. Tais fatores estão associados a duplicidade de vínculo empregatício e o período noturno, o que pode levar a um desequilíbrio nutricional, estímulos estressores e irregulares reações comportamentais, aumentando conjuntamente situações de descontentamento laboral (Santana et al, 2019).

3.4  Qualidade do atendimento e assistência prestados aos pacientes.

Devido a precariedade do quantitativo de profissionais e recursos para realização de funções, tem-se como resultado uma carga horária exaustiva e uma assistência limitada, o que gera uma alta demanda nos atendimentos, não permitindo que os mesmos sejam de qualidade para os pacientes (Muniz et al, 2019).

A qualificação da assistência da enfermagem pode ser afetada em consequência de desatenção e despreparo do profissional, sobrecarga trabalhista, acúmulo de funções, e práticas incorretas. Como forma de respaldo durante o atendimento entre profissionais e pacientes, o Art. 78 da resolução nº 564/2017 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) prevê que é fundamental que o profissional responsável possua conhecimento e capacidade sobre as formas de administração de medicações, suas ações, indicações e potenciais riscos, para que dessa forma não ocorra qualquer tipo de indiligência (Silva et al, 2023).   

Entre os fatores mais comuns que justificam a relação de esgotamento profissional e a segurança do paciente, estão o acréscimo de atribuições, carga horária excessiva, relações conflituosas e a Síndrome de Burnout, onde estes, estão propriamente interligados com a saúde do profissional e diminuição da assistência de cuidados prestada aos usuários do sistema de saúde (Maciel; Gonçalves, 2020).

Durante a assistência prestada, o profissional deve estar atento a suas atividades e com a saúde mental preservada, tendo total responsabilidade a fim de garantir a cultura de cuidados, proteção contra falhas e eventos adversos em seus pacientes, pois, a multiplicidade de funções, exaustão física e psíquica são fatores que promovem não somente prejuízos no estado de saúde, mas podem gerar também situações fatais para ambos os indivíduos (Carvalho et al, 2021).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo expôs que além da sobrecarga laboral, a superlotação das unidades de saúde, administração inadequada e escassez de profissionais e materiais, são aspectos que geram predisposição a grandes impactos no atendimento dessas instituições. Estes indicadores são suficientes para levar a equipe de enfermagem a praticar falhas, onde a mesma executará suas funções de forma insatisfeita, gerando sensação semelhante nos pacientes com relação ao tratamento recebido.

Diante disso, fica claro e objetivo que no decorrer desta pesquisa foi possível realizar uma ampla reflexão acerca dos fatores que levam o profissional a desenvolver diversos problemas durante o contexto ocupacional e a realização de uma assistência precária com os pacientes.

Tal cenário comprova que apesar do conhecimento e responsabilidade de ter que lidar com vidas, alguns fatores que não competem apenas ao profissional atuante, podem gerar impactos diretos na qualidade de vida do mesmo e do paciente. Estando o bem-estar de ambos associados a cultura de segurança, onde os sintomas de esgotamento trabalhista podem gerar um comprometimento a nível coletivo dentro desta área.

Por fim, constatou-se que é necessário que as unidades de saúde desenvolvam tal temática com os profissionais da enfermagem para uma melhor condição laboral, com o intuito de deixá-los cientes sobres os riscos, impactos da sobrecarga e os demais fatores que resultam numa baixa qualidade de vida, e conjuntamente realizar o apoio psicológico para trabalhadores afetados.

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1, 2, 3Discentes do Curso de Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP

4Docente do Centro Universitário UNIFAVIP, Especialista em Saúde pública com ênfase em estratégia saúde da família pela FAVENI