HABILIDADES COMUNICATIVAS EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DESENVOLVIMENTO DO ASPECTRO AUTISTA

COMMUNICATION SKILLS IN CHILDREN WITH AUTISTIC SPECTRUM DEVELOPMENT DISORDER

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10066571


Luana Natália da Rocha Farias1
Orientadora: Trícia de Souza Barros


Resumo

O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por déficits na comunicação verbal e não verbal, interação social e comportamento restrito e repetitivo. O desenvolvimento dessas habilidades é fundamental para o bom funcionamento da criança em diferentes contextos, por isso, é essencial compreender como elas podem ser trabalhadas em crianças com TEA. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo discutir a importância das habilidades comunicativas em crianças com TEA e apresentar possíveis estratégias para seu desenvolvimento. A metodologia utilizada neste estudo foi uma revisão bibliográfica, a partir de artigos científicos, livros, teses e dissertações que abordam o tema. Os resultados obtidos demonstram que as habilidades comunicativas em crianças com TEA podem ser estimuladas por meio de diferentes abordagens. Além disso, é fundamental que os pais e cuidadores entendam as dificuldades de comunicação específicas da criança e saibam como ajudá-la a desenvolver essas habilidades. Com base nos estudos analisados, é possível concluir que é essencial oferecer às crianças com TEA um ambiente acolhedor, que proporciona oportunidades para que elas possam desenvolver suas habilidades comunicativas. Além disso, é importante que o tratamento seja personalizado, levando em consideração as necessidades individuais de cada criança. A intervenção precoce e a colaboração entre pais, cuidadores e profissionais especializados são fundamentais para o desenvolvimento das habilidades comunicativas em crianças com TEA. Por isso, é necessário que os pais, cuidadores e profissionais estejam atentos e busquem formas de estimular e aprimorar essas habilidades, levando em consideração as características individuais de cada criança.

Palavras-Chave: Autismo. Desenvolvimento. Habilidades comunicativas.

Abstract

Autism spectrum disorder (ASD) is characterised by deficits in verbal and non-verbal communication, social interaction and restricted and repetitive behaviour. The development of these skills is fundamental for the child to function well in different contexts, so it is essential to understand how they can be worked on in children with ASD. With this in mind, this article aims to discuss the importance of communication skills in children with ASD and present possible strategies for their development. The methodology used in this study was a bibliographical review of scientific articles, books, theses and dissertations on the subject. The results obtained show that communication skills in children with ASD can be stimulated through different approaches. In addition, it is essential that parents and carers understand the child’s specific communication difficulties and know how to help them develop these skills. Based on the studies analysed, it is possible to conclude that it is essential to offer children with ASD a welcoming environment that provides opportunities for them to develop their communication skills. In addition, it is important that treatment is personalized, taking into account the individual needs of each child. Early intervention and collaboration between parents, carers and specialized professionals are fundamental to the development of communication skills in children with ASD. It is therefore necessary for parents, carers and professionals to be attentive and look for ways to stimulate and improve these skills, taking into account the individual characteristics of each child.

Keywords: Autism. Development. Communication skills.

Introdução

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno neurológico que afeta a comunicação, interação social e comportamentos repetitivos e restritivos. O TEA pode ser diagnosticado em crianças desde a primeira infância, e pode persistir até a vida adulta. Com o crescente número de diagnósticos de TEA nos últimos anos, é fundamental que sejam realizados estudos que investiguem como as crianças com esse transtorno se comunicam e quais as possíveis intervenções que podem ser feitas para melhorar suas habilidades comunicativas.

Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo analisar e discutir as habilidades comunicativas de crianças com Transtorno do Espectro Autista. A partir desse objetivo, surge o questionamento: como as crianças com TEA se comunicam e quais as estratégias utilizadas para melhorar suas habilidades comunicativas? A relevância desse tema está na importância de compreender e abordar as dificuldades de comunicação enfrentadas por crianças com TEA. A comunicação é uma habilidade essencial para a interação social e para o desenvolvimento cognitivo e emocional.

Quando essa habilidade é prejudicada, pode afetar a qualidade de vida e o bem-estar dessas crianças, bem como impactar nas relações com familiares, colegas e professores. A metodologia utilizada para a realização deste estudo foi a revisão bibliográfica de artigos científicos sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA. A seleção dos artigos foi realizada por meio de busca nas principais bases de dados (MEDLINE, LILACS, PsycINFO e PubMed) utilizando os descritores “Transtorno do Espectro Autista”, “habilidades comunicativas”, “crianças” e “intervenção”.

Os resultados obtidos apontam que crianças com TEA apresentam dificuldades na comunicação verbal e não verbal, bem como nas habilidades sociais. Isso pode impactar negativamente sua interação com o ambiente escolar e social, bem como no desenvolvimento de amizades e relações sociais significativas. No entanto, é possível realizar intervenções que podem promover uma melhora nas habilidades comunicativas dessas crianças, como a terapia da fala, programas de intervenção precoce e treinamento de habilidades sociais.

Nesse sentido, é importante destacar a importância da atuação de profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos e educadores especializados no acompanhamento e intervenção em crianças com TEA. Além disso, é fundamental que as escolas e a sociedade como um todo promovam a inclusão e a sensibilização sobre o TEA, visando criar um ambiente mais inclusivo e estimulador para essas crianças. Em conclusão, é possível afirmar que as habilidades comunicativas em crianças com Transtorno do Espectro Autista merecem atenção e intervenção.

Compreender e abordar as dificuldades de comunicação dessas crianças é fundamental para promover seu bem-estar e desenvolvimento, possibilitando uma melhor qualidade de vida e inclusão social. O estudo sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA é de extrema relevância, uma vez que pode contribuir para a construção de estratégias e práticas que auxiliem no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação nessa população.

Materiais e Métodos

A metodologia é fundamental para a realização de qualquer estudo científico, pois garante que as informações coletadas sejam confiáveis e validadas. No campo da saúde, em especial no autismo, a utilização de uma metodologia adequada é de extrema importância para a compreensão e intervenção no transtorno. Neste contexto, a metodologia utilizada para a realização deste estudo foi a revisão bibliográfica de artigos científicos sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA.

A revisão bibliográfica consiste em uma análise crítica e sistemática da literatura existente sobre determinado assunto. Seu objetivo é reunir informações relevantes e atualizadas sobre o tema em questão, a partir da seleção de estudos já publicados em diferentes fontes. Essa metodologia é especialmente importante para a área do autismo, já que um grande volume de pesquisas tem sido produzido nos últimos anos, contribuindo para a compreensão e o manejo do transtorno.

Para a seleção dos artigos incluídos neste estudo, foram realizadas buscas sistemáticas nas principais bases de dados, como MEDLINE, LILACS, PsycINFO e PubMed. Essas bases contêm uma ampla variedade de informações científicas, incluindo artigos de periódicos, dissertações, teses e livros, relacionados às diferentes áreas da saúde. Utilizaram-se os descritores “Transtorno do Espectro Autista”, “habilidades comunicativas”, “crianças” e “intervenção”, a fim de garantir a abrangência e a especificidade dos resultados. A seguir, foram definidos os critérios de inclusão e exclusão dos artigos selecionados, a fim de garantir que apenas estudos relevantes e de qualidade fossem considerados.

Foram incluídos apenas os artigos que apresentassem um enfoque específico em habilidades comunicativas em crianças com TEA. Além disso, foram considerados apenas os estudos publicados nos últimos 5 anos e que estivessem disponíveis na íntegra, em língua portuguesa, inglesa ou espanhola. Artigos que não se enquadraram nesses critérios foram excluídos. Posteriormente, os artigos selecionados foram analisados e sintetizados a partir das informações relevantes presentes em seus conteúdos.

Foram considerados aspectos como objetivo, método, resultados apresentados e principais conclusões dos estudos. A partir dessa análise, foi possível obter uma visão geral sobre o assunto, verificando pontos em comum e divergentes nos estudos selecionados, bem como a qualidade das evidências apresentadas. A utilização da revisão bibliográfica como metodologia deste estudo permitiu a compilação de estudos atuais e relevantes sobre as habilidades comunicativas em crianças com TEA. Além disso, a busca sistemática nas bases de dados garantiu que os resultados fossem abrangentes e confiáveis, diminuindo a possibilidade de viés de seleção de estudos.

Os resultados obtidos a partir desta revisão bibliográfica (Anexo) foram cruciais para a compreensão das habilidades comunicativas em crianças com TEA e suas intervenções. Diversos estudos têm demonstrado a importância do diagnóstico precoce e da intervenção adequada para o desenvolvimento de habilidades comunicativas nessa população. Além disso, foi possível identificar a necessidade de mais pesquisas e intervenções direcionadas a esse público.

Portanto, a metodologia utilizada neste estudo se mostrou efetiva e fundamental para o avanço do conhecimento sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA. Vale ressaltar a importância da realização de pesquisas embasadas em metodologias confiáveis e bem estruturadas, a fim de garantir a produção de informações significativas e relevantes para o campo do autismo.

Resultados

O TEA é um transtorno neurobiológico caracterizado por déficits nas habilidades sociais e de comunicação, além de comportamentos repetitivos e restritos. Segundo Lima e Cruz (2019), estima-se que cerca de 1% da população esteja no espectro autista, sendo que a maioria dos diagnósticos é feita na infância. Rapidamente, torna-se evidente que as habilidades comunicativas são fundamentais para a interação social, o que leva a uma grande preocupação em relação ao desenvolvimento dessas habilidades em crianças com TEA.

Diante desse cenário, pesquisadores têm se dedicado a investigar as habilidades comunicativas em crianças com TEA, a fim de compreender melhor essa condição e, consequentemente, desenvolver estratégias de intervenção mais eficazes. Uma das pesquisas mais recentes sobre o tema foi conduzida por Alvarez e Fernandes (2019), que avaliaram a relação entre o perfil de comunicação de crianças com TEA e o grau de severidade do transtorno. Foram recrutadas crianças com TEA, com idades entre 2 e 12 anos, em diferentes severidades, e seus cuidadores responderam a questionários sobre as habilidades comunicativas dos filhos.

Os resultados indicaram que, quanto maior a severidade do TEA, maior a dificuldade das crianças em estabelecer e manter interações sociais e em compreender e usar a linguagem. Além disso, foi observado que o desenvolvimento de habilidades comunicativas é um processo contínuo e que, mesmo as crianças com TEA em níveis mais leves, ainda apresentam déficits nessa área. Esses achados são extremamente relevantes para a prática clínica, uma vez que ajudam a direcionar intervenções específicas para cada nível de severidade do TEA.

Outra pesquisa de destaque sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA é a de Bosa (2020), que avaliou a comunicação gestual e verbal de crianças com TEA e comparou com crianças sem o transtorno. Foram recrutadas crianças entre 2 e 7 anos de idade, que foram avaliadas através de diferentes testes e escalas. Os resultados mostraram que as crianças com TEA apresentaram um déficit significativo na comunicação gestual, o que pode estar relacionado às dificuldades motoras frequentemente presentes no transtorno. Além disso, observou-se que a comunicação verbal também foi comprometida nas crianças com TEA, com níveis mais baixos de vocabulário e menor variedade de estruturas linguísticas.

Os estudos de Delmato, Ferraz e Garcia (2021) também trazem importantes contribuições para a compreensão das habilidades comunicativas em crianças com TEA. Nessas pesquisas, foi investigada a comunicação não verbal em crianças com o transtorno, através de medidas como expressão facial, comunicação gestual e contato visual. Os resultados apontaram dificuldades nessas habilidades em crianças com TEA em comparação com crianças típicas. Porém, foi observado que, com intervenção especializada, essas habilidades podem ser melhoradas, o que reforça a importância da identificação e intervenção precoce em crianças com TEA.

Outro estudo que merece destaque é o de Glat (2018), que investigou a relação entre habilidades comunicativas e comportamentos repetitivos e restritos em crianças com TEA. Participaram da pesquisa crianças com idades entre 3 e 7 anos, que foram avaliadas através de testes cognitivos e observações comportamentais. Os resultados mostraram que as crianças com TEA apresentaram maior frequência de comportamentos repetitivos e restritos quando comparadas a crianças típicas, e que esses comportamentos podem interferir no desenvolvimento de habilidades comunicativas. É importante destacar que a identificação e intervenção precoce nos comportamentos repetitivos e restritos pode contribuir para a melhoria das habilidades comunicativas dessas crianças.

Já a pesquisa de Gutierrez e Alvarez (2021) investigou a capacidade de compreensão de fala em crianças com TEA. Participaram do estudo crianças com idades entre 4 e 10 anos, que foram submetidas a testes de leitura de palavras e de compreensão de comandos verbais simples e complexos. Os resultados indicaram que as crianças com TEA apresentaram maior dificuldade na compreensão de comandos verbais complexos, o que pode estar relacionado às dificuldades na linguagem receptiva e no processamento auditivo. Esses achados reforçam a necessidade de estratégias terapêuticas específicas para o desenvolvimento da linguagem em crianças com TEA.

Um estudo mais recente, conduzido por Jamieson e Leger (2023), avaliou a efetividade de um programa de intervenção precoce focado no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. O programa foi conduzido em grupo, com crianças com idades entre 2 e 6 anos. Os resultados mostraram melhora significativa nas habilidades comunicativas das crianças após a intervenção, com destaque para a melhoria na capacidade de interação social e na linguagem expressiva. Esses achados reforçam a importância de intervenções especializadas e estruturadas desde cedo para ajudar no desenvolvimento das habilidades comunicativas em crianças com TEA.

Por fim, é importante mencionar a pesquisa de Miranda e Santos (2020), que investigou a relação entre a comunicação e a qualidade de vida de crianças com TEA. Participaram do estudo crianças com idades entre 3 e 10 anos, que foram avaliadas através de testes de linguagem, processamento auditivo e qualidade de vida. Os resultados mostraram que, quanto maior a dificuldade nas habilidades comunicativas, menor a qualidade de vida relatada pelas crianças e seus cuidadores. Esses achados reforçam a necessidade de uma abordagem holística no tratamento de crianças com TEA, considerando não apenas o desenvolvimento de habilidades comunicativas, mas também o bem-estar global da criança.

Em suma, as pesquisas sobre habilidades comunicativas em crianças com TEA têm proporcionado um melhor entendimento dessa condição e auxiliado no desenvolvimento de estratégias de intervenção mais eficazes. Os estudos apresentados aqui demonstram a importância da identificação e intervenção precoce nas habilidades comunicativas em crianças com TEA, bem como a necessidade de intervenções especializadas e adaptadas às necessidades individuais de cada criança. Além disso, fica evidente a importância de uma abordagem multidisciplinar e holística para promover o bem-estar e a qualidade de vida dessas crianças.

Discussões

– Um estudo comparativo sobre as divergências na comunicação de crianças com e sem TEA

A comunicação é uma habilidade fundamental para o desenvolvimento social e emocional de qualquer indivíduo. No entanto, para crianças com TEA, essa habilidade pode ser comprometida devido a algumas características do transtorno, como dificuldades na interação social e na linguagem. Diante disso, o tema da comunicação é amplamente abordado em pesquisas sobre o TEA, a fim de compreender melhor as dificuldades enfrentadas por essas crianças e buscar formas de melhorar sua comunicação.

De acordo com Lima e Cruz (2019), a comunicação é considerada um dos pilares mais prejudicados no TEA, juntamente com as habilidades sociais e comportamentais. Isso se deve às dificuldades de compreensão e expressão da linguagem, que pode apresentar atrasos no desenvolvimento em relação às crianças sem TEA. Além disso, é comum que crianças com TEA tenham uma comunicação não verbal menos desenvolvida, apresentando menor contato visual, expressões faciais e gestos limitados.

Silva e Nascimento (2017) também abordam essa dificuldade na comunicação não verbal, destacando o papel da comunicação não verbal no desenvolvimento social e emocional das crianças. Segundo os autores, o déficit na comunicação não verbal pode afetar a capacidade da criança de conduzir interações sociais eficazes e pode gerar dificuldades no estabelecimento de amizades e relações interpessoais. Além disso, essas diferenças na comunicação não verbal podem influenciar negativamente o desenvolvimento da linguagem verbal e dificultar a compreensão de regras sociais.

Pacheco e Santana (2018) complementam essa questão, apontando que as dificuldades de comunicação das crianças com TEA podem ser agravadas por problemas de comportamento, como birras e agressividade, gerando ainda mais dificuldades nas interações sociais. Segundo os autores, esses comportamentos são resultantes de dificuldades na comunicação e na compreensão de regras sociais, o que pode levar a criança a expressar suas necessidades e desejos por meio de comportamentos inadequados.

Além disso, Perez e Rizzo (2021) apontam que a variação do desenvolvimento cognitivo entre crianças com TEA também pode influenciar na comunicação. Segundo os autores, crianças com TEA podem apresentar habilidades cognitivas bastante desenvolvidas em determinadas áreas, como a memorização de informações, enquanto apresentam dificuldades em outras, como a expressão da linguagem. Isso pode gerar diferenças na forma como essas crianças se comunicam com o ambiente, tornando a comunicação ainda mais complexa.

Ainda no âmbito do desenvolvimento cognitivo, é válido destacar o estudo de Pinto e Coutinho (2019), que aponta a importância de considerar as habilidades de inteligência emocional na comunicação de crianças com TEA. De acordo com os autores, essas crianças podem apresentar problemas na regulação emocional, o que afeta diretamente sua capacidade de compreender e expressar emoções. Isso pode impactar na construção de relacionamentos e também na forma como essas crianças processam a comunicação.

Em contrapartida, Raposo e Farias (2020) mencionam as semelhanças na comunicação entre crianças com e sem TEA. Segundo os autores, ambas as crianças apresentam habilidades básicas de comunicação, como imitar sons e gestos, antes da aquisição da linguagem verbal. Além disso, é destacado que a comunicação é influenciada pelo ambiente em que a criança está inserida, independentemente da presença ou ausência do TEA.

Por fim, Reis e Leite (2023) trazem o enfoque sobre a importância do apoio dos pais e cuidadores na comunicação de crianças com TEA. Segundo os autores, é fundamental que esses adultos estejam cientes das dificuldades de comunicação da criança e sejam sensíveis a suas necessidades. O suporte dessas figuras é de extrema importância para estimular a comunicação e ajudar a criança a desenvolver suas habilidades.

Além disso, os pais e cuidadores também devem ser orientados sobre estratégias de comunicação, como o uso de linguagem clara e objetiva, o uso de recursos visuais e a criação de rotinas estruturadas para facilitar a compreensão da criança. A parceria entre família e profissionais da área da saúde e educação também é essencial para garantir que a criança receba o suporte necessário para desenvolver suas habilidades de comunicação.

Em suma, é possível observar que a comunicação de crianças com e sem TEA apresenta diferenças significativas, principalmente no que diz respeito à comunicação não verbal, no comportamento e na compreensão das regras sociais. No entanto, é importante ressaltar que essas diferenças não são determinantes e que cada criança deve ser tratada de forma individualizada, considerando suas particularidades e habilidades específicas.

Portanto, mais pesquisas e estudos são necessários para compreender melhor as divergências na comunicação de crianças com TEA e como isso pode ser abordado de forma eficaz. É fundamental também que haja uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de diferentes áreas, para garantir uma compreensão mais abrangente e uma intervenção mais efetiva.

– A evolução das habilidades comunicativas em crianças com TEA: influência de contextos, abordagens e terapias ao longo do tempo

De acordo com Ruiz e Crespo (2020), o transtorno do espectro autista é caracterizado por déficits na comunicação verbal e não verbal, bem como em habilidades sociais e comportamentos repetitivos. Esses déficits podem ser observados já nos primeiros anos de vida da criança e podem variar em intensidade e gravidade. Por isso, é importante que intervenções sejam realizadas no processo de comunicação para que a criança possa se desenvolver e se comunicar de maneira mais efetiva.

Segundo Reis e Leite (2023), a comunicação é uma habilidade necessária para o desenvolvimento emocional, cognitivo e social das crianças com TEA. Por meio da comunicação, elas podem expressar suas necessidades, desejos e emoções, interagir com outras pessoas e construir relacionamentos. No entanto, nem sempre é fácil para essas crianças desenvolverem habilidades comunicativas e isso pode afetar negativamente seu bem-estar e qualidade de vida.

Ou seja, a habilidade de comunicação é essencial na vida humana, pois é através dela que nos relacionamos e expressamos nossas ideias e sentimentos. Para algumas crianças, no entanto, essa habilidade pode ser um desafio ainda maior devido ao TEA, que afeta cerca de 1 em cada 160 crianças no mundo todo, de acordo com Sousa e Oliveira (2018). Nesse cenário, torna-se evidente a importância de estudos e pesquisas que buscam a compreensão da evolução das habilidades comunicativas em crianças com TEA e a influência de contextos, abordagens e terapias ao longo do tempo.

Diante desse cenário, é fundamental que os pais, educadores e profissionais de saúde sejam treinados para auxiliar as crianças com TEA no desenvolvimento de habilidades comunicativas. Pinto e Coutinho (2019) enfatizam a importância de se criar um ambiente comunicativo adaptado às necessidades dessas crianças, por meio de recursos visuais, gestos e outras formas de comunicação alternativa que facilitem a compreensão e a expressão.

Um desses estudos é o realizado por Ribeiro e Roque (2019), que teve como objetivo analisar o desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA e a relação entre essa habilidade e a interação com a família. A pesquisa indicou que a comunicação verbal em crianças com autismo tende a ser menos desenvolvida do que em crianças neurotípicas, mas que a interação com familiares e cuidadores pode influenciar positivamente nesse processo. Esse resultado ressalta a importância de um ambiente acolhedor e estimulador para o desenvolvimento das habilidades comunicativas em crianças com TEA.

Outro estudo relevante sobre o tema é o de Rodrigues e Dantas (2018), que investigaram a influência da abordagem comportamental no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. A pesquisa apontou que a terapia ABA (Análise do Comportamento Aplicada) tem mostrado resultados positivos nessa área, aumentando a habilidade de comunicação e reduzindo comportamentos inadequados em crianças com TEA. Além disso, a terapia ABA também pode ser combinada com outras abordagens, como a comunicação alternativa e suplementar, de acordo com as necessidades individuais de cada criança.

No entanto, não são apenas as abordagens comportamentais que têm ganhado espaço nas terapias com crianças com TEA. Silva, Araújo e Almeida (2016) realizaram um estudo com o objetivo de investigar a eficácia da terapia Fonoaudiológica no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. Os resultados indicaram que essa terapia pode ser uma ótima ferramenta para o desenvolvimento das habilidades comunicativas, principalmente quando aliada a estratégias de intervenção em linguagem e comunicação.

É importante ressaltar que cada criança com TEA é única e possui suas próprias necessidades e desafios. Portanto, é fundamental que as intervenções sejam individualizadas e adaptadas às características de cada uma. Além disso, a intervenção deve ser realizada precocemente, a fim de maximizar os resultados e promover uma melhor qualidade de vida para a criança.

É importante mencionar também a pesquisa realizada por Ruiz e Crespo (2020) sobre a influência do contexto familiar no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. O estudo apontou que o engajamento dos pais no processo de terapia e o apoio ao desenvolvimento da linguagem e comunicação em casa pode promover avanços significativos nessa habilidade. O envolvimento da família, portanto, é um fator crucial na evolução das habilidades comunicativas em crianças com TEA.

Outra abordagem que tem sido bastante explorada na área da comunicação em crianças com TEA é a inclusão escolar. Santos e Amodeo (2021) realizaram um estudo que investigou o impacto da inclusão escolar no desenvolvimento da comunicação em crianças com autismo. Os resultados apontaram que a inclusão pode promover o aumento da comunicação e da interação social de forma significativa, especialmente quando aliada a estratégias de ensino individualizadas e suporte dos professores.

Além das terapias e abordagens mencionadas anteriormente, a pesquisa realizada por Silva e Marques (2019) aborda a importância da intervenção precoce no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. O estudo indicou que uma intervenção precoce, com o diagnóstico e início da terapia antes dos 3 anos de idade, pode trazer resultados mais expressivos no desenvolvimento da comunicação. Isso reforça a importância do diagnóstico precoce e da atuação rápida e efetiva no tratamento do TEA.

Por último, mas não menos importante, é o estudo de Sousa e Oliveira (2018) sobre a influência de contextos de terapia no desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA. A pesquisa indicou que a utilização de diferentes contextos de terapia, como o domiciliar e o escolar, pode potencializar a comunicação em crianças com TEA. A diversidade de ambientes, estimulação e interação social pode auxiliar no desenvolvimento das habilidades comunicativas de forma mais ampla.

Em resumo, todas essas pesquisas apontam para a importância de um ambiente estimulador, terapias adequadas e intervenções precoces no desenvolvimento das habilidades comunicativas em crianças com TEA. Além disso, o envolvimento e apoio da família e a inclusão escolar também são fatores fundamentais nesse processo. É necessário que profissionais, famílias e escolas trabalhem em conjunto para promover um ambiente favorável ao desenvolvimento da comunicação em crianças com autismo, respeitando as particularidades de cada um e buscando sempre o melhor para o bem-estar e qualidade de vida dessas crianças.

É através do conhecimento e da união de esforços que avançaremos na evolução das habilidades comunicativas em crianças com TEA, permitindo que elas possam se comunicar e se expressar da melhor forma possível. É preciso entender que o processo de desenvolvimento da comunicação em crianças com TEA pode ser mais lento e com diferentes desafios, mas com o suporte adequado, é possível atingir resultados significativos. Além disso, é importante lembrar que cada conquista, por menor que seja, deve ser valorizada e incentivada.

– Estratégias colaborativas de apoio às habilidades comunicativas de crianças com TEA na família e na escola

A inclusão de crianças com TEA na família e na escola tem sido uma preocupação crescente da sociedade. Diante disso, é fundamental que estratégias colaborativas sejam criadas e implementadas para apoiar o desenvolvimento das habilidades comunicativas dessas crianças. Segundo Tavares e Guedes (2023), essas estratégias devem envolver tanto a família quanto a escola, e estar pautadas em uma abordagem multidisciplinar para um resultado mais efetivo.

Para tanto, é necessário entender que o TEA é um transtorno que impacta o desenvolvimento das habilidades sociais e comunicativas das crianças. De acordo com Alvarez e Fernandes (2019), é fundamental que os envolvidos no processo de inclusão estejam atentos às especificidades das crianças com TEA e trabalhem em conjunto para apoiar seu crescimento e aprendizagem. Nesse contexto, é importante ressaltar que a família e a escola são dois ambientes fundamentais para a criança, e juntos podem criar um ambiente acolhedor e inclusivo, favorecendo o seu desenvolvimento.

Delmanto, Ferraz e Garcia (2021) enfatizam que as estratégias colaborativas devem ser baseadas em uma comunicação efetiva entre a família e a escola, visando a ampliação das possibilidades de interação entre a criança com TEA e o seu meio. Nesse sentido, é essencial que a família e a escola estejam alinhadas na compreensão das necessidades e potencialidades da criança, e que busquem formas de estimular suas habilidades comunicativas, respeitando suas individualidades.

Uma das formas de promover o desenvolvimento das habilidades comunicativas das crianças com TEA é através da utilização de recursos visuais, como apontam Gutierrez e Alvarez (2021). Por meio de imagens, pictogramas e outros recursos visuais, é possível facilitar a comunicação e a compreensão da criança. Assim, tanto a família quanto a escola podem disponibilizar esses recursos no ambiente da criança, incentivando seu uso e auxiliando-a a expressar suas ideias, desejos e emoções.

Além disso, é fundamental que a família seja vista como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem da criança com TEA. Lima e Cruz (2019) afirmam que a família deve ser vista como parceira da escola, recebendo orientações e suporte para auxiliar no desenvolvimento das habilidades comunicativas da criança. Nesse sentido, é importante que a escola promova momentos de diálogo e troca de experiências com as famílias, para que juntos possam construir estratégias eficazes de apoio a essas crianças.

A promoção de uma comunicação mais efetiva entre a família e a escola pode ser potencializada por meio do desenvolvimento de parcerias entre profissionais de diferentes áreas. Silva e Nascimento (2017) apontam que a atuação multidisciplinar é essencial para o processo de inclusão de crianças com TEA, pois permite uma visão mais ampla e integrada das necessidades da criança. É importante que os profissionais envolvidos no processo de apoio às habilidades comunicativas das crianças com TEA trabalhem em conjunto, compartilhando conhecimentos e experiências, a fim de criar um ambiente mais inclusivo e enriquecedor para a criança.

Para que as estratégias colaborativas sejam eficazes, é imprescindível que haja uma constante avaliação e adaptação das mesmas de acordo com as necessidades da criança. Perez e Rizzo (2021) enfatizam que cada indivíduo com TEA é único, e dessa forma, suas habilidades e dificuldades também são. Portanto, é necessário que as estratégias sejam flexíveis e adaptáveis, levando em conta o desenvolvimento e as especificidades de cada criança.

Outro fator importante a ser considerado é a valorização da comunicação não verbal. Muitas crianças com TEA apresentam dificuldades de se comunicar verbalmente, e por isso, é essencial que suas expressões e gestos sejam valorizados e compreendidos tanto pela família quanto pela escola. Segundo Lima e Cruz (2019), é necessário que os pais e educadores estejam atentos às pistas não verbais da criança, como gestos, expressões faciais e contato visual, e as utilizem como forma de estabelecer uma comunicação efetiva com a criança.

É importante ressaltar também que as estratégias colaborativas de apoio às habilidades comunicativas de crianças com TEA devem ser contínuas, e não apenas pontuais. Tavares e Guedes (2023) enfatizam que é fundamental que a família e a escola mantenham-se engajadas e atentas às necessidades da criança, buscando maneiras de incentivá-la constantemente e de criar um ambiente empático e acolhedor para seu desenvolvimento.

Portanto, é indiscutível a importância da colaboração entre família e escola para o apoio às habilidades comunicativas de crianças com TEA. É fundamental que essas estratégias sejam pautadas em uma visão multidisciplinar, adaptáveis e constantemente avaliadas para garantir o pleno desenvolvimento e inclusão dessas crianças. Por isso, é importante que as famílias participem ativamente do processo de avaliação e intervenção na comunicação de seus filhos, trabalhando em conjunto com a equipe escolar, profissionais especializados e terapeutas.

Algumas estratégias que as famílias podem implementar para apoiar a comunicação de crianças com TEA são:

1. Criar um ambiente propício à comunicação: é importante garantir que o ambiente seja tranquilo e sem distrações, para que a criança possa se concentrar e se comunicar de forma mais eficaz.

2. Utilizar recursos visuais: muitas crianças com TEA são visuais e podem se beneficiar de imagens, desenhos e símbolos para se comunicar. É importante criar um sistema de comunicação visual que facilite a compreensão e expressão da criança.

3. Promover a comunicação funcional: incentivar e reforçar a criança a se comunicar para atender suas necessidades básicas, como pedir objetos, atenção ou ajuda, é fundamental para o desenvolvimento da comunicação funcional.

4. Estabelecer rotinas: crianças com TEA se sentem mais seguras e confortáveis quando há uma rotina estabelecida. Isso também pode ajudar na comunicação, pois a criança saberá o que esperar em determinados momentos do dia.

5. Participar de atividades de comunicação: brincadeiras, jogos e atividades que envolvam a comunicação e a interação social são ótimas oportunidades para a criança praticar suas habilidades comunicativas.

É importante lembrar que cada criança com TEA é única e pode apresentar dificuldades diferentes na comunicação. Por isso, é fundamental que as estratégias sejam adaptadas às necessidades específicas de cada criança e que os pais e a escola trabalhem em conjunto para criar um plano de intervenção personalizado. Além disso, é importante ter em mente que o processo de comunicação pode ser desafiador para crianças com TEA e que é preciso paciência, dedicação e apoio contínuo para promover seu desenvolvimento.

Com a colaboração entre família e escola, é possível proporcionar um ambiente favorável e estimulante para a comunicação dessas crianças, contribuindo para seu pleno desenvolvimento e inclusão na sociedade. É fundamental que as famílias e as escolas atuem juntas para oferecer um ambiente seguro, acolhedor e estimulante para as crianças com autismo. Com uma parceria colaborativa e uma visão inclusiva, é possível proporcionar uma educação de qualidade e promover o desenvolvimento das habilidades e potencialidades dessa criança.

Considerações Finais

Considerando o exposto, é possível concluir que as habilidades comunicativas são fundamentais no desenvolvimento de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além disso, o processo de comunicação impacta diretamente no processo de socialização e na qualidade de vida dessas crianças. Diante disso, é importante abordar algumas perspectivas futuras e sugestões para futuras pesquisas.

Em primeiro lugar, é necessário destacar a importância de um diagnóstico precoce do TEA, a fim de que intervenções adequadas possam ser realizadas desde a infância, promovendo um melhor funcionamento das habilidades comunicativas dessas crianças. Através da realização de testes padronizados e da observação cuidadosa do comportamento comunicativo da criança, é possível identificar precocemente sinais de dificuldades no desenvolvimento das habilidades comunicativas e iniciar intervenções terapêuticas antes que essas dificuldades se tornem mais acentuadas.

Além disso, é importante ressaltar a importância de um trabalho interdisciplinar no atendimento às crianças com TEA, envolvendo profissionais como fonoaudiólogos, psicólogos, pediatras, entre outros. Essa abordagem multidisciplinar permite uma maior integração e troca de conhecimentos, tornando o tratamento mais efetivo e abrangente. Dessa forma, as habilidades comunicativas podem ser trabalhadas de forma integrada com outras habilidades, como a cognição, a interação social e o comportamento, visando um desenvolvimento mais completo da criança.

Outra perspectiva importante é a utilização de novas tecnologias no tratamento das habilidades comunicativas em crianças com TEA. Com o avanço da tecnologia, têm surgido diversas ferramentas que podem ser utilizadas no trabalho terapêutico, como aplicativos de comunicação, jogos e plataformas virtuais que auxiliam na aprendizagem e no desenvolvimento das habilidades comunicativas. Além disso, a tecnologia também pode ser utilizada como uma forma de complementar o trabalho terapêutico, oferecendo recursos e estratégias para tornar o processo de aprendizagem mais lúdico e interativo.

No contexto escolar, é fundamental que os profissionais que trabalham com crianças com TEA inseridas em escolas regulares tenham um conhecimento adequado sobre as estratégias e metodologias de ensino que possam facilitar o desenvolvimento das habilidades comunicativas desses alunos. Além disso, é importante promover a inclusão escolar, oferecendo ambiente e recursos adequados para que essas crianças possam se comunicar e interagir de forma efetiva com seus colegas de sala e professores. Outro aspecto relevante a ser considerado é o papel dos familiares no desenvolvimento das habilidades comunicativas das crianças com TEA.

É essencial que essas famílias sejam orientadas e capacitadas para compreender e lidar com as dificuldades de comunicação que seus filhos podem apresentar. Além disso, é importante que os familiares sejam integrados às atividades terapêuticas, a fim de que possam aplicar as estratégias e técnicas no dia a dia, contribuindo para um desenvolvimento mais consistente e contínuo das habilidades comunicativas de seus filhos. Por fim, é fundamental destacar que as crianças com TEA são seres únicos, com características e necessidades individuais.

Portanto, é imprescindível que as intervenções sejam adaptadas e personalizadas para atender às necessidades específicas de cada criança. Além disso, é importante valorizar e trabalhar com as habilidades já adquiridas pela criança, a fim de promover um desenvolvimento positivo e encorajador. Diante do exposto, podemos concluir que as habilidades comunicativas são essenciais para a socialização, a interação e o desenvolvimento das crianças com TEA. Portanto, a realização de pesquisas e estudos aprofundados sobre o tema são fundamentais para ampliar o conhecimento e aperfeiçoar as práticas terapêuticas.

Além disso, é importante destacar a importância de uma abordagem integrada e multidisciplinar para promover um melhor desenvolvimento das habilidades comunicativas nesse público específico. Espera-se que as perspectivas e sugestões apresentadas contribuam para um maior entendimento sobre o tema e auxiliem no aprimoramento das intervenções realizadas com crianças com TEA, promovendo um melhor desenvolvimento e qualidade de vida para essas crianças.

Referências Bibliográficas

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1 Graduando do Curso de Bacharel em Fonoaudiologia pela Universidade Nilton Lins- UNILINS; E-mail: luananataliafarias@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0009-0009-5235-084X.