PREVENÇÃO DA REABSORÇÃO ÓSSEA ALVEOLAR APÓS EXTRAÇÃO: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202511092008


Beatriz Vieira Guimarães1; Karis Breguez de Almeida1; Rayana Santos Lemos1; Aguimar de Matos Bourguignon Filho2


RESUMO

A reabsorção óssea alveolar é um processo fisiológico inevitável após a extração dentária, podendo comprometer o sucesso de tratamentos reabilitadores, como implantes e próteses. Diante disso, esta pesquisa tem como objetivo analisar, por meio de uma revisão integrativa da literatura, as principais estratégias descritas para a prevenção da perda óssea alveolar pós-exodontia. Foram consultadas publicações nacionais e internacionais entre os anos de 2020 e 2025, disponíveis nas bases PubMed, Scielo e Google Scholar. Os estudos revisados apontam que técnicas como a regeneração óssea guiada, o uso de enxertos autógenos e alogênicos, biomateriais sintéticos e membranas reabsorvíveis ou não reabsorvíveis têm demonstrado resultados promissores na manutenção do volume alveolar. A escolha da técnica deve ser individualizada, considerando aspectos anatômicos, estéticos e econômicos, além da adesão do paciente ao tratamento. Conclui-se que a adoção precoce de medidas preventivas é essencial para minimizar os efeitos da reabsorção óssea, favorecendo melhores resultados funcionais e estéticos e proporcionando maior previsibilidade clínica na reabilitação oral.

Palavras-chave: Reabsorção óssea alveolar; Extração dentária; Preservação alveolar; Biomateriais; Regeneração óssea guiada.

1. INTRODUÇÃO

Após a extração dentária, ocorre inevitavelmente um processo fisiológico de reabsorção e remodelação do rebordo alveolar. Essa perda gradual de volume ósseo alveolar, tanto em altura quanto em espessura, é um fenômeno bem documentado e de grande importância clínica, pois afeta diretamente a previsibilidade dos tratamentos restauradores e reabilitadores, especialmente os que envolvem implantes dentários (Correia, 2016; Verardo et al., 2023). A ausência do estímulo mecânico transmitido pelo ligamento periodontal ao osso alveolar após a extração leva a um desequilíbrio no metabolismo ósseo, favorecendo a atividade osteoclástica e, consequentemente, a reabsorção. Essa alteração estrutural e morfológica não apenas compromete a função mastigatória, mas também impacta de forma significativa a estética facial e o resultado protético final.

O rebordo alveolar sofre transformações intensas nas primeiras semanas pós-exodontia. Pesquisas demonstram que a maior parte da reabsorção óssea ocorre nos três primeiros meses, podendo atingir até 60% de perda em largura e 20% em altura (Castro e Gomes, 2024). Tal remodelação se dá de maneira assimétrica, sendo mais acentuada na parede vestibular devido à sua menor espessura cortical e vascularização limitada. Além disso, fatores locais como inflamações pré-existentes, técnica de exodontia e presença de infecções podem acelerar o processo de reabsorção. Esse cenário clínico reforça a necessidade de adoção de medidas preventivas que visem preservar a arquitetura alveolar e minimizar os efeitos deletérios da perda óssea.

Nas últimas décadas, a Odontologia vem avançando significativamente na compreensão dos mecanismos biológicos que regulam a cicatrização alveolar e nas estratégias voltadas à preservação do rebordo. A literatura descreve diferentes abordagens preventivas, como o uso de enxertos autógenos e alógenos, biomateriais substitutos ósseos, membranas absorvíveis e não absorvíveis, além de terapias regenerativas baseadas em fatores de crescimento, como o plasma rico em plaquetas (PRP) e a fibrina rica em plaquetas (PRF) (Júnior et al., 2021; Miranda, Kalil e Pineiro, 2022; De Biase, 2024). Essas técnicas têm como objetivo principal manter o volume e o contorno do rebordo alveolar, permitindo uma futura reabilitação com implantes de forma mais previsível e estética.

Os biomateriais utilizados nas técnicas de preservação óssea atuam de formas distintas, conforme sua natureza e propriedades biológicas. Os enxertos autógenos, retirados do próprio paciente, são considerados o padrão-ouro por apresentarem propriedades osteogênicas, osteoindutivas e osteocondutivas. Entretanto, sua utilização é limitada pela necessidade de uma área doadora e pela maior morbidade cirúrgica (Cristino et al., 2022). Os enxertos alógenos e xenógenos, por sua vez, eliminam essa desvantagem e apresentam boa integração, servindo como arcabouço para a deposição de novo tecido ósseo (Yanai, 2023; De Souza, Neto e Almeida, 2022).

Mais recentemente, os substitutos ósseos sintéticos, como a hidroxiapatita e o β-tricálcio-fosfato, vêm ganhando destaque devido à sua biocompatibilidade e estabilidade volumétrica a longo prazo. Tais materiais funcionam como matriz osteocondutiva, permitindo a migração de osteoblastos e o crescimento vascular, favorecendo a regeneração óssea (Lima et al., 2024; Tessarolo et al., 2024). Quando associados a membranas regenerativas, esses biomateriais potencializam a neoformação óssea e reduzem significativamente a taxa de reabsorção alveolar.

As técnicas de Regeneração Óssea Guiada (ROG) representam um dos maiores avanços nesse campo. Elas se baseiam no uso de membranas como barreiras seletivas que impedem a invasão de células epiteliais e conjuntivas para o interior do alvéolo, permitindo que células osteoprogenitoras colonizem o local e promovam a formação de osso novo (Cristino et al., 2022; Verardo et al., 2023). As membranas absorvíveis, geralmente confeccionadas a partir de colágeno, possuem excelente biocompatibilidade, promovem angiogênese e são reabsorvidas gradualmente, eliminando a necessidade de nova intervenção cirúrgica. Já as membranas não absorvíveis, como as de PTFE (politetrafluoretileno expandido), oferecem maior resistência mecânica e melhor manutenção do espaço, sendo indicadas em defeitos ósseos mais extensos (Júnior et al., 2021; Garcia et al., 2024).

Paralelamente, o uso de terapias regenerativas autólogas, como o PRP e o PRF, tem se mostrado uma alternativa promissora por estimular a regeneração tecidual de forma biológica e natural. Essas substâncias concentram fatores de crescimento, como o PDGF (fator de crescimento derivado de plaquetas) e o TGF-β (fator de crescimento transformador beta), que promovem angiogênese, proliferação celular e diferenciação osteoblástica (Cristino et al., 2022; Udeabo et al., 2023). Além disso, possuem a vantagem de serem obtidas de forma simples e segura, com baixo custo e risco mínimo de rejeição.

Entretanto, apesar dos avanços científicos, ainda existem desafios significativos na padronização das técnicas e na comparação dos resultados clínicos. A variedade de materiais disponíveis, as diferenças nas metodologias empregadas e a falta de protocolos clínicos uniformes dificultam a consolidação de diretrizes amplamente aceitas (Toazza, 2021; Campos, Morais e Nascimento, 2022). Muitos estudos apresentam resultados positivos, porém com amostras reduzidas, períodos curtos de acompanhamento e variabilidade nas condições clínicas, o que compromete a extrapolação dos dados para a prática clínica rotineira (De Souza, Neto e Almeida, 2022; Elias et al., 2024).

Assim, a tomada de decisão clínica deve estar fundamentada em evidências científicas consistentes e na avaliação individualizada de cada caso. O cirurgião-dentista precisa considerar fatores locais, sistêmicos e estéticos, além da relação custo-benefício e da previsibilidade de cada técnica (Garcia et al., 2024; Junior e Balderrama, 2024). A integração das evidências disponíveis em uma abordagem crítica e comparativa permite selecionar o método mais adequado para cada situação, reduzindo complicações e otimizando os resultados funcionais e estéticos (Souza Júnior, 2021; Guilhen e Machado, 2022).

Dessa forma, este estudo reforça sua relevância ao oferecer uma visão científica atualizada e abrangente sobre as principais técnicas e biomateriais empregados na preservação do rebordo alveolar. O propósito central é identificar as abordagens mais eficazes para manter o volume da crista óssea após a exodontia, levando em conta variáveis como o tipo de material utilizado, a técnica cirúrgica empregada, o processo de cicatrização e os resultados clínicos observados ao longo do tempo. Ao reunir essas informações, busca-se contribuir para a consolidação de protocolos clínicos baseados em evidências e para o aprimoramento da prática odontológica.

Ainda que se restrinja a uma revisão bibliográfica, o presente trabalho assume valor científico e clínico expressivo, ao compilar dados atualizados e análises críticas que podem orientar tanto a conduta clínica quanto o desenvolvimento de futuras pesquisas. A consolidação de um corpo de conhecimento sólido e atualizado é essencial para o avanço da Odontologia regenerativa e para o estabelecimento de práticas mais seguras, previsíveis e eficientes, alinhadas às necessidades da odontologia moderna (Verardo et al., 2023; Castro e Gomes, 2024).

2. METODOLOGIA

A presente pesquisa caracteriza-se como um estudo de natureza básica, com abordagem qualitativa, de caráter exploratório e descritivo, desenvolvido por meio de uma revisão bibliográfica integrativa. O objetivo analisar a importância da prevenção da reabsorção óssea alveolar após extração dentária, por meio de uma revisão de literatura, a fim de evidenciar suas implicações clínicas na reabilitação oral e na manutenção da saúde bucal.

Nesse contexto, a escolha pela abordagem qualitativa justifica-se pela necessidade de entender os fatores que envolvem a perda óssea após exodontias, permitindo uma análise crítica e interpretativa dos diferentes protocolos descritos na literatura.

Cabe ressaltar que a pesquisa bibliográfica foi selecionada como método por possibilitar a reunião, organização e discussão de estudos publicados e promover uma visão ampliada sobre o tema.

Para alcançar esses objetivos, a busca dos artigos será realizada nas bases de dados PubMed, Scopus, Scielo e Google Scholar, utilizando descritores controlados e termos livres em português e inglês, como “reabsorção óssea alveolar”, “extração dentária”, “preservação alveolar”, “enxerto ósseo”, “biomateriais”, “socket preservation”, “alveolar ridge preservation” e “tooth extraction and bone loss prevention”.

Serão considerados para análise os trabalhos publicados entre os anos de 2020 e 2025, redigidos em português, inglês ou espanhol. Adicionalmente, serão incluídos estudos que tratem de técnicas de preservação alveolar, tipos de enxertos, uso de membranas, biomateriais aplicados e fatores que afetam a cicatrização óssea.

Após a seleção dos artigos, a coleta de dados será realizada por meio da leitura crítica dos textos escolhidos. Em seguida, as informações extraídas serão organizadas em uma planilha de análise, contendo dados como autor(es), ano de publicação, tipo de estudo, técnica utilizada, indicações clínicas, principais resultados e conclusões dos autores em relação à prevenção da reabsorção óssea.

Para garantir uma análise consistente e aprofundada, será utilizada a técnica de análise temática, a fim de identificar categorias recorrentes, reconhecer padrões e entender os enfoques adotados pelas pesquisas em relação à eficácia das intervenções.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 REABSORÇÃO ÓSSEA ALVEOLAR PÓS-EXODONTIA

reabsorção do osso alveolar é uma característica fisiológica que ocorre após a remoção dos dentes e é considerada uma resposta biológica ao trauma cirúrgico e à perda da unidade dentária (Verardo et al., 2023; Castro e Gomes, 2024). Este mecanismo pode ser explicado como um resultado direto da interrupção na transmissão do sinal celular mecânico do ligamento periodontal para o osso alveolar, levando a uma alteração na homeostase óssea e ao início de uma cascata de mecanismos envolvidos na reabsorção e perda de tecido (Udeabo et al., 2023).

Nesta situação, observa-se uma reabsorção nas paredes ósseas vestibulares, que são mais delicadas, pouco vascularizadas e mais degradadas (Correia, 2016). Estudos clínicos e histológicos demonstraram que a perda óssea durante a cicatrização da lesão ocorre nas primeiras 8-12 semanas após a remoção, período em que até 60% da largura do osso pode ser perdida, com uma redução média de 3-5 mm na altura vertical da crista alveolar e até 50% na espessura horizontal (Yanai, 2023; Garcia et al., 2024).

Essa remodelação também ocorre de maneira não uniforme e pode ser exacerbada por fatores locais, como infecção prévia, trauma cirúrgico adicional, tabagismo, doenças sistêmicas e variações anatômicas na espessura do osso vestibular (Guilhen e Machado, 2022; De Souza, Neto, Almeida, 2022).

Do ponto de vista biológico, a reabsorção óssea está associada à atividade osteoclástica na fase inicial de inflamação pós-extração (Castro e Gomes, 2024). Esses osteoclastos estão envolvidos na dissolução da matriz mineralizada, especialmente da cortical vestibular, já que a cortical vestibular do osso alveolar apresenta menor resistência à reabsorção (Correia, 2016).

Após a fase ativa de reabsorção, observa-se uma reorganização óssea com deposição de tecido de granulação e, eventualmente, a formação de novo osso, embora escasso e inadequada para a restauração dos dentes perdidos (Udeabo et al., 2023).

Portanto, a reabsorção não se limita à quantidade óssea, mas a qualidade óssea também é alterada, com comprometimento da integridade tridimensional da crista (Verardo et al., 2023). Aqui, uma mudança do alvéolo para uma forma alveolar mais estreita e baixa tende a complicar a instalaçãosubsequente de implantes preocupantes e a reduzir as opções para próteses dentárias, exigindo, assim, aumento ósseo (França, Studizinski, Chiarani, 2023). A falta de preservação alveolar pode resultar em cirurgias mais complexas, causando tempo de tratamento prolongado, custos e morbidade. Também é imperativo perceber que a reabsorção óssea afeta as características da estética do sorriso, especialmente na região anterior França, Studizinski,Chiarani, 2023).

A ausência de suporte ósseo pode levar ao distúrbio dos tecidos moles, alteração no aspecto facial e à ocorrência de defeitos mucogengivais, que afetaram, na última análise, o resultado da reabilitação, mesmo em casos realizados corretamente (De Souza, Neto, Almeida, 2022)

Portanto, não é mais uma escolha eletiva, mas uma parte fundamental do planejamento cirúrgico moderno, manter a arquitetura alveolar tanto quanto possível. Além disso, vários pesquisadores relataram que o padrão de reabsorção pode ser diferente conforme o tipo de osso na área (Udeabo et al., 2023).

No entanto, na mandíbula posterior, por exemplo, as espessuras ossos corticais podem apresentar menor remodelação vertical, mas maior reabsorção horizontal (Guilhen e Machado, 2022).

Por outro lado, há uma reabsorção acentuada/rápida na maxila anterior, descrita por um conteúdo mais elevado de osso trabecular fino, tornando esta área uma zona de preservação alveolar de grande importância (Castro e Gomes, 2024)

O conhecimento desses fatores anatômicos, fisiológicos e biomecânicos é crucial para o clínico geral e o implantologista determinar se, e qual tipo de terapia regenerativa é necessária (Yanai, 2023). Considerando esse fato, a prevenção da reabsorção deve ser considerada uma parte integrante do planejamento do tratamento, não apenas como um fator corretivo subsequente, mas para evitar uma atividade destrutiva que melhora o desempenho funcional e estético (Verardo et al., 2023).

3.2 IMPACTOS CLÍNICOS DA REABSORÇÃO ÓSSEA

A reabsorção óssea alveolar, além de representar uma consequência fisiológica natural do processo de cicatrização pós-exodontia, impõe importantes limitações clínicas, tanto funcionais quanto estéticas (Verardo et al., 2023.

Sua ocorrência compromete a previsibilidade dos procedimentos restauradores e cirúrgicos subsequentes, aqueles que envolvem a instalação de implantes osseointegráveis (Campos, Morais, Nascimento, 2022). A perda de volume ósseo pode dificultar a obtenção de estabilidade primária, aumentar o risco de insucesso e limitar as opções protéticas disponíveis (Castro e Gomes, 2024; Elias et al., 2024).

Nesse sentido, a redução tridimensional do rebordo alveolar afeta a capacidade de suportar implantes em posições ideais, forçando o profissional a adaptar o planejamento reabilitador às limitações anatômicas impostas (Correia, 2016; Yanai, 2023).

Em muitos casos, a insuficiência óssea remanescente obriga a realização de procedimentos reconstrutivos, como enxertos ósseos em bloco, levantamento de seio maxilar ou técnicas de regeneração óssea guiada (Garcia et al., 2024).

Essas intervenções, embora eficazes, são mais invasivas, prolongam o tempo de tratamento e aumentam os custos envolvidos (De Souza, Neto, Almeida, 2022)

Além dos aspectos cirúrgicos e mecânicos, os efeitos da reabsorção óssea são importantes na estética do sorriso (Verardo et al., 2023). A perda de suporte ósseo pode resultar em colapso do tecido gengival, reabsorção papilar, recessão gengival e assimetrias no contorno mucoso, especialmente nas regiões anteriores da maxila (Campos, Morais, Nascimento, 2022) .

Tais alterações dificultam a obtenção de resultados estéticos satisfatórios, mesmo quando a reabilitação protética é bem executada. Isso se torna ainda mais crítico em pacientes com alta exigência estética ou com linha do sorriso elevada (Correia, 2016) .

Outro impacto clínico importante é observado nos casos de reabilitações com próteses removíveis França, Studizinski, Chiarani, 2023). A perda de volume do rebordo alveolar compromete a estabilidade, a retenção e o conforto dessas próteses, podendo causar feridas traumáticas recorrentes, diminuição da eficiência mastigatória e insatisfação com o uso do dispositivo (Castro e Gomes, 2024).

Em pacientes edêntulos totais, essas limitações são ainda mais evidentes, sobretudo quando a perda óssea atinge regiões posteriores da mandíbula, onde o osso basal também sofre remodelações acentuadas ao longo do tempo (Yanai, 2023).

Adicionalmente, deve-se considerar que a reabsorção óssea progressiva também interfere na distribuição de cargas oclusais (Janjua, 2024). A falta de suporte adequado pode levar à sobrecarga em implantes ou estruturas protéticas, predispondo a falhas mecânicas, fraturas de componentes ou peri- implantite, o que afeta a longevidade do tratamento e a saúde bucal do paciente (Elias et al., 2024; Guilhen e Machado, 2022).

Frente a esses impactos, torna-se evidente que a reabsorção óssea alveolar deve ser considerada desde o momento inicial do plano de tratamento (Campos, Morais, Nascimento, 2022). A abordagem preventiva, por meio de técnicas de preservação do alvéolo após a extração, pode minimizar os efeitos deletérios mencionados (Toazza, 2021).

Essa conduta permite conservar o volume ósseo original, manter a anatomia gengival e oferecer condições mais favoráveis para futuras reabilitações com menor morbidade e maior previsibilidade (Garcia et al., 2024; Correia, 2016).

Portanto, os impactos clínicos da reabsorção óssea vão muito além da simples perda de estrutura mineralizada (Yanai, 2023). Eles influenciam a complexidade do tratamento, a satisfação do paciente, os custos envolvidos e a durabilidade dos resultados obtidos. A integração de medidas preventivas ao protocolo cirúrgico inicial constitui, assim, uma estratégia essencial para o sucesso terapêutico em odontologia contemporânea França, Studizinski, Chiarani, 2023).

3.3 REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA

Uma das técnicas mais antigas de enxerto ósseo para ARP é a aplicação de regeneração óssea guiada (GBR) com membranas regenerativas. As membranas atuam como barreira física seletiva contra a penetração dos tecidos epiteliais e conjuntivos no volume alveolar, mas também possibilitam a migração de células osteogênicas – os precursores do novo tecido ósseo (Cristino et al., 2022; Miranda, Kalil, Pineiro, 2022).

A filosofia biológica do GBR baseia-se na demarcação entre tecidos de cicatrização rápida (ou seja, epitélio e tecido conjuntivo) e tecidos que passam por processos de cicatrização mais lentos (ou seja, osso) (Verardo et al., 2023). Esse isolamento fornece um ambiente confinado adequado para uma superfície óssea eficaz do alvéolo. Para cumprir essas expectativas, é importante que a membrana permaneça intacta durante a regeneração óssea e mantenha a cavidade deixada pelo enxerto ou coágulo sanguíneo como tal (De Biase, 2024).

As membranas empregadas podem ser muito complexas em duas categorias: reabsorvíveis e não reabsorvíveis. Membranas colágenas reabsorvíveis são as mais aplicadas, derivadas de animais, e são muito utilizadas na prática clínica (Miranda, Kalil, Pineiro, 2022).

Elas oferecem boa biocompatibilidade, incentivo ao crescimento eficaz do tecido e, mais importante, têm o benefício adicional de não necessitarem de uma segunda cirurgia para serem removidas (Tessarolo et al., 2024). São, às vezes, usadas em casos menos complicados, especialmente em danos ósseos circunscritos.

Membranas não reabsorvíveis (por exemplo, PTFE, polipropileno) têm maior resistência mecânica e capacidades de manter o espaço tridimensional. Portanto, são usadas em situações complicadas (Janjua, 2024). Isso inclui grandes defeitos não-contidos ou ausência de parede bucal (Júnior et al., 2021). Mas devem ser usadas com cuidado, pois se a cavidade oral do paciente não for fechada logo após a colocação, a membrana pode não funcionar bem, exigindo uma segunda intervenção para ser removida (Garcia et al., 2024).

Parece existir uma relação na maioria dos estudos clínicos entre biomateriais de preenchimento e membranas regenerativas que poderiam melhorar os resultados. Essa combinação é capaz de induzir uma manutenção mais eficaz do volume ósseo e qualidade do tecido regenerado mesmo em áreas críticas, como a área estética maxilar anterior (Cristino et al., 2022; Verardo et al., 2023).

Portanto, há menos mudança no tamanho da crista pós-extração. O tipo de membrana selecionado deve ser adequado para atender às especificações específicas, como forma e local do defeito, biótipo gengival, espessura do osso bucal, risco de exposição e quantidade de regeneração necessária (Tessarolo et al., 2024; Lima et al., 2024). Além disso, a adesão esperada do paciente ao protocolo pós-operatório deve ser considerada.

Além da seleção do material, a posição e estabilização da membrana também são cruciais para o sucesso clínico durante a cicatrização. Dado que as membranas reabsorvíveis são as preferidas na prática clínica devido à sua simplicidade, as não reabsorvíveis, particularmente o polipropileno de baixo custo, estão despertando interesse crescente (Júnior et al., 2021; Garcia et al., 2024).

Essas alternativas estão ganhando popularidade em ambientes de recursos limitados eparecem ter bons resultados em estabilidade dimensional, baixo custo e previsibilidade clínica aceitável (De Biase, 2024). Portanto, as membranas 12 regenerativas são consideradas uma ferramenta útil na manutenção do osso alveolar após a remoção (Miranda, Kalil, Pineiro, 2022).

Quando indicadas e realizadas, são recomendadas para a manutenção do osso (anatomicamente), reduzindo a necessidade de cirurgias reconstrutivas subsequentes e oferecendo melhores condições para a reabilitação estética e funcional utilizando implantes (Cristino et al., 2022; Verardo et al., 2023).

3.4 ESCOLHA CLÍNICA DA TÉCNICA E INDIVIDUALIZAÇÃO DO TRATAMENTO

A seleção da técnica mais adequada para a preservação do rebordo alveolar pós-exodontia deve ser norteada por uma avaliação criteriosa e individualizada, baseada em parâmetros clínicos objetivos (Tessarolo et al., 2024). Dada a variabilidade anatômica e biológica entre os pacientes, não se aplica um protocolo único a todos os casos. Assim, o planejamento deve considerar um conjunto de fatores interdependentes (Verardo et al., 2023).

A análise prévia deve englobar a morfologia do defeito ósseo, o biotipo gengival, a espessura da tábua vestibular, a presença de processos infecciosos locais, além das condições sistêmicas do paciente e sua adesão ao regime de cuidados pós-operatórios (Correia, 2016). Cada um desses elementos influencia a escolha da abordagem terapêutica mais adequada (Castro e Gomes, 2024)

A região anatômica do dente extraído também exerce papel determinante. Em áreas anteriores da maxila, onde há exigência estética e elevado risco de colapso dos tecidos moles, é comum a necessidade de técnicas mais complexas, muito associadas a enxertos ósseos e barreiras regenerativas Miranda, Kalil, Pineiro, 2022).

Por outro lado, em regiões posteriores, que apresentam menor demanda estética e maior quantidade de osso cortical, intervenções mais conservadoras como o uso de coágulo estabilizado ou biomateriais reabsorvíveis costumam ser suficientes (Júnior et al., 2021; Garcia et al., 2024).

A experiência clínica do profissional e a disponibilidade de materiais também impactam a escolha técnica. Embora os enxertos autógenos sejam reconhecidos como padrão-ouro em termos de osteogênese, sua aplicação exige áreas doadoras e domínio técnico avançado (Cristino et al., 2022).

Em contrapartida, biomateriais xenógenos ou sintéticos oferecem praticidade, menor morbidade e resultados previsíveis, e são muito adotados na prática clínica contemporânea (Yanai, 2023; De Biase, 2024). A associação destes materiais com membranas regenerativas tem demonstrado ganhos adicionais em eficácia (Lima et al., 2024; Verardo et al., 2023).

Adicionalmente, o uso de concentrados autógenos, como a fibrina rica em plaquetas (PRF), tem se consolidado como recurso complementar. Sua biocompatibilidade, baixo custo e potencial regenerativo fazem da PRF uma alternativa viável, especialmente em contextos clínicos com restrições econômicas ou contraindicações ao uso de substitutos ósseos comerciais (Júnior et al., 2021; Cristino et al., 2022).

Em termos estratégicos, a decisão clínica deve buscar um equilíbrio entre eficácia biológica, previsibilidade dos resultados, viabilidade técnica e custo- benefício. Campos, Morais, Nascimento, 2022). A ausência de protocolos universais exige do cirurgião-dentista não apenas domínio técnico, mas também senso crítico e atualização contínua frente às evidências científicas mais recentes (Verardo et al., 2023)

Neste cenário, a individualização terapêutica transcende a escolha ética, configurando-se como exigência técnica essencial. A adoção de condutas genéricas pode comprometer o prognóstico, resultar em reabsorções ósseas residuais e demandar procedimentos corretivos subsequentes mais invasivos.

Em contraste, abordagens fundamentadas na análise minuciosa de cada caso tendem a otimizar os resultados estéticos e funcionais, elevar as taxas de sucesso e reduzir o tempo total de tratamento (Correia, 2016; Tessarolo et al., 2024).

Portanto, a tomada de decisão em preservação alveolar deve estar inserida em um planejamento multidimensional e interdisciplinar, que contemple fatores anatômicos, biológicos, estéticos e econômicos (Campos, Morais, Nascimento, 2022). Tal abordagem reforça a importância da prática baseada em evidências e da constante capacitação profissional no contexto da odontologia moderna (Garcia et al., 2024).

4. DISCUSSÃO

A preservação do rebordo alveolar tem se consolidado como uma das estratégias fundamentais da Odontologia contemporânea, especialmente diante do avanço das técnicas de reabilitação estética e funcional. A busca por resultados previsíveis e duradouros reforça a importância de compreender os mecanismos biológicos que regem a reabsorção óssea e de adotar condutas preventivas que minimizem a perda de volume alveolar (Verardo et al., 2023).

A reabsorção óssea alveolar após a exodontia é um processo fisiológico inevitável, decorrente da ausência do estímulo mecânico transmitido pelo ligamento periodontal ao osso alveolar. Segundo Verardo et al. (2023), essa ausência desencadeia uma sequência de eventos celulares e moleculares que resultam na remodelação óssea, com intensa atividade osteoclástica nas primeiras semanas pós-exodontia. Essa reabsorção ocorre de maneira mais acentuada na tábua vestibular, devido à sua menor espessura cortical e à reduzida vascularização (Castro e Gomes, 2024; Yanai, 2023).

Estudos quantitativos indicam que, nas primeiras 12 semanas após a extração, pode haver redução de 40% a 60% da largura alveolar e de 10% a 20% da altura óssea, sendo a maior perda observada no sentido horizontal (Castro e Gomes, 2024; Garcia et al., 2024). Essa perda não é apenas volumétrica, mas também estrutural, com substituição do osso lamelar maduro por tecido trabecular imaturo e menos denso, comprometendo diretamente a estabilidade primária de implantes e a previsibilidade estética das reabilitações (Campos, Morais e Nascimento, 2022).

Do ponto de vista histofisiológico, Udeabo et al. (2023) descrevem que o processo de cicatrização alveolar inicia-se com a formação de coágulo sanguíneo, seguida pela proliferação de fibroblastos e angiogênese. Em seguida, ocorre a deposição de matriz osteóide e a diferenciação de osteoblastos, promovendo a neoformação óssea. Entretanto, a ausência de carga funcional resulta em predomínio da reabsorção sobre a deposição óssea, gerando um padrão de remodelação que tende à atrofia do rebordo.

Clinicamente, a perda óssea alveolar representa um grande desafio para o cirurgião-dentista, especialmente quando o objetivo é a instalação de implantes osseointegráveis. A estabilidade primária do implante depende diretamente da densidade e do volume ósseo disponíveis, fatores comprometidos pela reabsorção natural. Como apontam Garcia et al. (2024), a inadequação do rebordo pode levar a posicionamentos incorretos, comprometer o perfil de emergência protética e afetar o resultado estético final, principalmente em áreas anteriores da maxila, onde o impacto visual é mais evidente (Correia, 2016).

A ausência de estratégias preventivas de preservação alveolar acarreta a necessidade de procedimentos reconstrutivos mais complexos, como enxertos ósseos autógenos, levantamento de seio maxilar e regeneração óssea guiada (GBR), os quais, embora eficazes, aumentam a morbidade, o custo e o tempo de tratamento (De Souza, Neto e Almeida, 2022). Assim, a intervenção imediata após a exodontia, por meio de técnicas de preservação alveolar, tem se mostrado uma conduta fundamental para minimizar as consequências da reabsorção e simplificar reabilitações futuras (França, Studizinski e Chiarani, 2023).

Diversas técnicas e materiais têm sido propostos com o objetivo de preservar o volume alveolar e favorecer a regeneração tecidual. As membranas regenerativas, descritas por Cristino et al. (2022), desempenham papel essencial na regeneração óssea guiada, atuando como barreiras seletivas que impedem a migração de células epiteliais e conjuntivas para o interior do alvéolo. Essa exclusão celular permite que células osteoprogenitoras ocupem o espaço e formem matriz óssea organizada. As membranas colágenas reabsorvíveis, de origem bovina ou suína, apresentam excelente biocompatibilidade, estimulam a angiogênese e eliminam a necessidade de remoção   cirúrgica, sendo amplamente indicadas para casos simples e moderados (Tessarolo et al., 2024). Por      outro lado, as membranas não   reabsorvíveis, como as de politetrafluoretileno expandido (PTFE) e as de polipropileno, oferecem maior

resistência mecânica e melhor manutenção do espaço, sendo indicadas em situações mais complexas, especialmente quando há perda da parede vestibular (Júnior et al., 2021). No entanto, seu uso requer rigoroso controle do fechamento primário e acompanhamento clínico para evitar exposição da membrana e contaminação da ferida cirúrgica (Garcia et al., 2024).

A associação de membranas a biomateriais tem se mostrado a abordagem mais previsível em termos de regeneração óssea. Estudos de Cristino et al. (2022) e Verardo et al. (2023) demonstram que essa combinação resulta em menor perda volumétrica, regeneração mais estável e manutenção de contornos alveolares adequados para reabilitações estéticas. Entre os biomateriais mais utilizados destacam-se os enxertos xenógenos (de origem bovina ou suína), os sintéticos (à base de hidroxiapatita e β-tricálcio-fosfato) e os autógenos (provenientes do próprio paciente).

O enxerto autógeno continua sendo o padrão-ouro por sua capacidade osteogênica, osteoindutiva e osteocondutiva (Cristino et al., 2022). Contudo, apresenta desvantagens significativas, como a necessidade de uma área doadora e o aumento da morbidade cirúrgica. Por isso, materiais xenógenos e sintéticos têm ganhado espaço pela facilidade de obtenção, segurança e desempenho previsível na manutenção volumétrica e integração tecidual (Yanai, 2023; De Biase, 2024).

Nos últimos anos, os concentrados autógenos, como a fibrina rica em plaquetas (PRF), vêm sendo amplamente estudados e aplicados em protocolos de preservação alveolar. O PRF atua como uma matriz biológica que libera gradualmente fatores de crescimento, estimulando a angiogênese, a diferenciação osteoblástica e a regeneração tecidual (Cristino et al., 2022).

Além disso, apresenta vantagens como simplicidade de obtenção, baixo custo e ausência de rejeição imunológica, sendo particularmente útil em pacientes com limitações financeiras ou contraindicações a biomateriais alógenos (Júnior et al., 2021).

A escolha da técnica ideal deve ser individualizada, considerando não apenas a morfologia do defeito ósseo e o biótipo gengival, mas também fatores sistêmicos, presença de infecção local e adesão do paciente ao protocolo pós- operatório (Castro e Gomes, 2024; Correia, 2016). Em áreas de alta exigência estética, como a região anterior da maxila, recomenda-se a associação de biomateriais e membranas para preservar os contornos teciduais e garantir resultados harmônicos (Miranda, Kalil e Pineiro, 2022). Já em regiões posteriores, onde a espessura cortical é maior e a demanda estética é menor, abordagens mais conservadoras podem ser eficazes (Júnior et al., 2021).

O sucesso das técnicas de preservação alveolar depende, ainda, da habilidade do profissional e do cumprimento rigoroso das etapas cirúrgicas, desde a exodontia minimamente traumática até o adequado manejo de tecidos moles e controle da infecção. O pós-operatório deve incluir instruções precisas quanto à higiene oral, dieta e uso de medicações, garantindo o ambiente ideal para a neoformação óssea (Campos, Morais e Nascimento, 2022).

Portanto, é possível afirmar que a preservação do rebordo alveolar representa uma conduta clínica de extrema relevância, não apenas para manutenção da estrutura óssea, mas também para o sucesso funcional e estético das reabilitações orais. A adoção de estratégias preventivas baseadas em evidências científicas contribui significativamente para a redução de perdas ósseas, simplificação de futuros tratamentos e obtenção de resultados mais previsíveis e duradouros (Verardo et al., 2023; Garcia et al., 2024). O domínio das técnicas regenerativas e o entendimento da biologia óssea tornam-se, assim, competências essenciais para o cirurgião-dentista que busca excelência na prática reabilitadora contemporânea.

5. CONCLUSÃO

A preservação do rebordo alveolar representa, na Odontologia moderna, um dos pilares fundamentais para o sucesso das reabilitações estéticas e funcionais, sendo indispensável no planejamento clínico interdisciplinar. Embora a reabsorção óssea pós-exodontia seja um fenômeno fisiológico inevitável, sua magnitude pode ser significativamente reduzida por meio de condutas preventivas e técnicas regenerativas adequadas. Essa visão transformou o momento da extração dentária em uma etapa inicial de um processo voltado à manutenção dos tecidos de suporte.

A perda do estímulo mecânico proporcionado pelo ligamento periodontal desencadeia uma remodelação óssea acentuada, mais intensa nas primeiras semanas após a extração e principalmente nas tábuas vestibulares delgadas.

Esse processo leva à redução do volume ósseo alveolar, comprometendo o posicionamento de implantes e a harmonia estética da reabilitação. Assim, compreender a fisiopatologia da reabsorção é essencial para o planejamento baseado em evidências e para a adoção de estratégias que preservem a integridade óssea desde o ato cirúrgico inicial.As técnicas de preservação alveolar, com o uso de membranas regenerativas e biomateriais, têm demonstrado resultados previsíveis e eficazes. As membranas atuam na manutenção do espaço e na prevenção da invasão epitelial, favorecendo a neoformação óssea. A associação com biomateriais potencializa os resultados, minimizando a perda volumétrica.

O avanço dos biomateriais sintéticos, xenógenos e o uso de concentrados autólogos, como a fibrina rica em plaquetas (PRF), ampliaram o arsenal terapêutico, oferecendo biocompatibilidade, menor morbidade e custos reduzidos. A negligência na preservação do rebordo acarreta consequências diretas na previsibilidade das reabilitações, exigindo enxertos e procedimentos reconstrutivos mais invasivos, com aumento de custos, tempo de tratamento e morbidade. Além disso, a perda óssea conduz à retração gengival e ao colapso dos tecidos moles, comprometendo a estética e a naturalidade do sorriso. Portanto, a preservação do rebordo alveolar deve ser entendida como etapa essencial no planejamento reabilitador, e não como um procedimento opcional.

O domínio das técnicas regenerativas e o conhecimento dos princípios biológicos são fundamentais para o cirurgião-dentista contemporâneo, que deve atuar de forma preventiva, integrativa e baseada em evidências. Assim, a preservação alveolar consolida-se como um avanço decisivo para reabilitações orais mais previsíveis, duradouras e esteticamente satisfatórias, em consonância com os princípios da Odontologia moderna.

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1 Acadêmico do curso de Odontologia do Centro Universitário Multivix – Vitória
2 Docente do curso de odontologia do Centro Universitário Multivix – Vitória