THE COWBOY TRADE IN THE STATE OF BAHIA: IDENTITY, CULTURE AND TRADITION
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202507281312
Paulo Roberto Nogueira Silva1
Alexsandro Barros Errico2
Tatiane Gonçalves Pereira Souza3
Mônica Guimarães Luz4
Bruna Vitoria Nascimento Nogueira5
Brenda Nascimento Nogueira6
RESUMO
Esta pesquisa busca compreender como o ofício dos vaqueiros tornou-se uma tradição no Estado da Bahia. Profissional considerado a figura central de uma fazenda, na labuta das atividades diárias, cuidando de diversos animais, sobretudo, do gado. Utilizamos a metodologia bibliográfica para subsidiar na construção da escrita do trabalho de pesquisa. Autores como Souza et al. (2021, p. 65) ressaltam que a pesquisa bibliográfica “está inserida principalmente no meio acadêmico e tem a finalidade de aprimoramento e atualização do conhecimento, através de uma investigação científica de obras já publicadas”. Elegemos como objetivos específicos: analisar a identidade do vaqueiro que desempenha o seu ofício enveredando pela caatinga em busca dos animais e de que forma essa tradição vem resistindo ao longo das últimas décadas no Estado da Bahia. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, que põe em evidência o ofício dos vaqueiros no Estado da Bahia.
Palavras-chave: Estado da Bahia; Vaqueiros; Identidade; Caatinga.
SUMMARY
This research seeks to understand how the cowboy profession became a tradition in the state of Bahia. This professional is considered the central figure on a farm, engaged in daily activities, caring for various animals, especially cattle. We used bibliographic methodology to support the writing of this research paper. Authors such as Souza et al. (2021, p. 65) emphasize that bibliographic research “is primarily inserted in the academic environment and aims to improve and update knowledge through scientific investigation of previously published works.” We chose the following specific objectives: to analyze the identity of the cowboy who performs his trade by venturing into the caatinga in search of animals and how this tradition has endured over the past few decades in the state of Bahia. This bibliographic research highlights the cowboy profession in the state of Bahia.
Keywords: State of Bahia; Cowboys; Identity; Caatinga.
INTRODUÇÃO O vaqueiro, homem que desenvolve o ofício de cuidar de animais e do gado bovino, tem sua origem estimada entre os séculos XVII e XVIII oriundo do contato entre o branco português colonizador e o indígena silvícola, durante a inserção do gado nos sertões da região Nordeste do Brasil. Personagem de essencial importância da cultura brasileira, sobretudo, do Estado da Bahia, com destaque para os vaqueiros de Curaçá, município localizado no Território de Identidade7 Sertão do São Francisco, às margens do Rio São Francisco.
Considerado como figura representativa da cultura do Brasil, o vaqueiro tem seu modo ser, de falar, de dançar, de rezar, e, sobretudo, com suas raízes e o pertencimento ao sertão nordestino. Seu reconhecimento como profissão veio através da Lei Federal nº 12.870, de 15 de outubro de 2013, sancionada pela então presidenta Dilma Vana Rousseff. O seu dia é comemorado em 29 de agosto, em reconhecimento ao ofício de relevância social. O vaqueiro desempenha funções importantes nas fazendas, sendo considerado um profissional de essencial importância no desenvolvimento das propriedades.
De acordo com Brasil (2013, art. 2º),o vaqueiro é “o profissional apto a realizar práticas relacionadas ao trato, manejo e condução de espécies animais do tipo bovino, bubalino, equino, muar8, caprino e ovino”. Nesse viés, ressaltamos que o ofício desenvolvido pelo vaqueiro não se restringe apenas ao gado bovino, mas a todas as espécies de animais. Nessa perspectiva, surge o questionamento: Qual a importância do ofício do vaqueiro para as propriedades rurais e o cuidado com os animais?
Profissional que desempenha o seu ofício com maestria, faz uso de sua vestimenta característica como proteção no desenvolvimento de suas atividades diárias. Tem o costume de vestir o gibão, as perneiras e o chapéu de couro para se proteger da vegetação seca da caatinga do sertão baiano. Ademais, preserva a sua identidade de homem do campo, da caatinga, do sertão baiano. Ressaltamos que o vaqueiro é o profissional que desenvolve o seu ofício com o cuidado com os animais, além de preservar a sua identidade de homem do campo, da caatinga e que faz parte da cultura do Estado da Bahia.
PERCURSO TEÓRICO-METODOLÓGICO
Elegemos a metodologia da pesquisa bibliográfica como aporte de obras já publicadas para subsidiar a escrita desta pesquisa. Neste sentido, recorremos ao diálogo com os teóricos que discorrem acerca da pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Gil (2002, p. 45), “reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”.Amaral enfatiza que
a pesquisa bibliográfica é uma etapa fundamental em todo trabalho científico que influenciará todas as etapas de uma pesquisa, na medida em que der o embasamento teórico em que se baseará o trabalho. Consiste no levantamento, seleção, fichamento e arquivamento de informações relacionadas à pesquisa (2007, p. 1).
Corroborando com Amaral em relação ao levantamento, a seleção, o fichamento e o arquivamento de informações relacionadas à pesquisa, no caso específico do ofício dos vaqueiros da Bahia, que têm uma história de quatro séculos de desenvolvimento de suas atividades, consideradas de essencial importância, sobretudo, por se tratar de um estado da federação que tem uma extensão territorial muito vasta, com muitas propriedades rurais.
Gil (2002, p. 45) ressalta que “a pesquisa bibliográfica também é indispensável nos estudos históricos. Em muitas situações, não há outra maneira de conhecer os fatos passados se não com base em dados bibliográficos”. Estudo histórico, considerado de relevância social, por reconstituir a trajetória de vida dos vaqueiros, profissionais considerados essenciais para a economia das propriedades rurais. Fonseca (2002, p. 32) enfatiza que a pesquisa bibliográfica é realizada “a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas por meios eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de websites. Qualquer trabalho científico inicia-se com uma pesquisa bibliográfica, que permite ao pesquisador conhecer o que já se estudou sobre o assunto”.
Boccato (2006, p. 366) relata que “a pesquisa bibliográfica busca a resolução de um problema (hipótese) por meio de referenciais teóricos publicados, analisando e discutindo as várias contribuições científicas”. Contribuições de textos já publicados que discorrem acerca do ofício dos vaqueiros do Estado da Bahia. Severino (2007, p. 122) ressalta que a pesquisa bibliográfica permite ter um “registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses”. Publicações anteriores que dão base teórica e acadêmica para o registro histórico do ofício dos vaqueiros e do legado que estes homens têm deixado ao longo dos anos para o Estado da Bahia.
Por fim, ressaltamos que a reconstituição da história dos vaqueiros e do ofício desempenhado por eles é de relevância social, por se tratar de homens trabalhadores, com suas mãos calejadas em decorrência da luta diária pela subsistência, aliada a um modo próprio de fazer e criar a sua história, sem perder o vislumbre de ser homem e guerreiro ao mesmo tempo.
A CULTURA DA VAQUEJADA PRESENTE NO ESTADO DA BAHIA
A vaquejada, conhecida na Bahia como a festa do vaqueiro, é uma atividade cultural presente no estado e em toda a região Nordeste. Prática esportiva tradicional, consiste em uma competição entre vaqueiros montados a cavalo, com o objetivo de derrubar um boi utilizando as mãos, puxando-o pelo rabo. Nesse sentido, a vaquejada além de ser uma prática cultural, tornou-se também uma tradição no Estado da Bahia e na região Nordeste. Silva et al. (2019, p. 1) enfatizam que “a vaquejada é uma tradição essencial para o Nordeste que adveio de uma atividade econômica no princípio do seu surgimento, e é considerada popularmente um patrimônio imaterial cultural”.
Na Bahia, a vaquejada teve seu reconhecimento como patrimônio imaterial através de uma lei estadual. De acordo com (BAHIA, 2014) foi aprovada a lei nº 20.983, art. 1º, que “declara a vaquejada como patrimônio cultural e imaterial do Estado da Bahia”. Nesse sentido, a vaquejada na Bahia passou a ser uma cultura reconhecida não só por populares, mas também pelo poder público. Recorremos ao conceito de cultura para entendermos como a vaquejada passou a ser uma manifestação cultural presente no Estado da Bahia.Laraia enfatiza que
Cultura é um processo acumulativo, resultante das experiências históricas das gerações anteriores. Trata-se, portanto, de disposições legais e pressupostos entendidos como disposições resultantes do vivido e percebido pelos grupos da comunidade em estudo (2009, p. 24).
De acordo com Laraia, a cultura refere-se ao processo acumulativo decorrente de gerações anteriores. No caso específico da Bahia, de gerações anteriores de vaqueiros que organizavam as vaquejadas.Ademais, a organização das vaquejadas contribui com a economia dos municípios, gerando trabalho e renda para centenas de pessoas. Reimão (1996, p. 309) relata que “a cultura constitui uma referência básica para o entendimento do social e do político, definindo a matriz e o suporte da identidade, da tradição e da memória de qualquer povo e de qualquer sociedade”. Nesse sentido, a vaquejada contribui para a manutenção da tradição e da memória coletiva do povo, sobretudo, das pessoas do interior do sertão baiano que participa ativamente da festa.
Bauman (2012, p. 300) ressalta que “a cultura é a única faceta da vida e condição humana que o conhecimento da realidade e o interesse do ser humano pelo autoaperfeiçoamento e pela realização se fundem em um só”. Hall (1997, p. 23) enfatiza que “toda ação social é cultural, que todas as práticas sociais expressam ou comunicam um significado e, nesse sentido, são práticas de significação”. Práticas que estão presentes na realização das vaquejadas em diversos municípios do Estado da Bahia.
Reimão (1996, p. 310) pontua que “a cultura recebe-se do passado e transmite-se para o futuro. Se o elemento cultural deixar de ser transmitido, deixando de ter identidade e de ser memorizado, acabará por deixar de fazer parte da cultura da sociedade considerada”. Vale lembrar que a cultura da realização da vaquejada está presente nos municípios da Bahia e ultrapassa o antigo conceito de ser apenas um esporte. Nesse sentido, passa a ser vista também como aporte para impulsionar a economia dos municípios. Destacamos que a vaquejada é realizada em vários municípios baianos com destaque para Curaçá, Serrinha, Itaberaba, Formosa do Rio Preto, Juazeiro e Lafaiete Coutinho, que realizou várias edições da festa nas décadas de 1990, 2000 e 2010.
Por fim, ressaltamos que a vaquejada está presente na Bahia, fazendo da parte da cultura do estado, que vem ao longo dos anos preservando os costumes, os valores tradicionais, os aspectos culturais em suas práticas, fundamentando dessa maneira uma série de elementos, que se relacionam com a continuidade da história social do Estado.
A TRADIÇÃO DA FESTA DO VAQUEIRO EM CURAÇÁ-BA
No município de Curaçá9, a vaquejada, conhecida como festa do vaqueiro é uma manifestação cultural, tradicional que acontece todos os anos sempre no primeiro final de semana do mês de julho em homenagem ao vaqueiro, um dos principais símbolos do pequeno município baiano. A festa é considerada uma manifestação cultural de renome nacional, como o maior encontro de vaqueiros do Brasil.
Nesse sentido, tornou-se uma tradição, que, de acordo com Hobsbawm (2018, p. 8),“é um conjunto de práticas, normalmente reguladas por regras tácitas ou abertamente aceitas; tais práticas, de natureza, ritual ou simbólica”. Para Bornheim (1987, p. 20),“a tradição pode, assim, ser compreendida como o conjunto dos valores dentro dos quais estamos estabelecidos”. Valores presentes na cultura do município de Curaçá, que mantém a tradição da realização da festa do vaqueiro, realizada anualmente, contribuindo também com a economia do município.
A cada ano os vaqueiros de Curaçá tornam-se mais consagrados no seio da cultura popular do município, mantendo a tradição de realização da festa. Hobsbawm (2018, p. 8) ressalta que “as tradições visam inculcar certos valores e normas de comportamento através da repetição, o que implica, automaticamente, uma continuidade em relação ao passado”. Nesse sentido, é importante pensar na repetição da festa que é realizada todos os anos, mantendo dessa forma, a tradição que está presente no município de Curaçá.
Em 2023, a Festa do Vaqueiro de Curaçá completou 70 anos, com uma grande comemoração, que além da realização das provas, contou com um desfile pelas principais ruas da cidade e a realização de vários shows de artistas de renome nacional. Torres (2016, p. 11) relata que a Festa do Vaqueiro de Curaçá surgiu em 1953 durante as comemorações do centenário do município. Vale lembrar que as mulheres em Curaçá também participam da festa do vaqueiro, usando trajes típicos: calça, chapéu, gibão e perneira. Ressaltamos que essa tradição passa de pai para filha, de avó para neta, com o sentimento de pertencimento celebrando a cultura da vaquejada. A religiosidade também está presente na festa com a realização da missa na Igreja Matriz do Padroeiro São Sebastião com a presença dos vaqueiros, que são o símbolo principal da festa, identificados pelas suas vestimentas típicas, que chegam montados em cavalos.
A IDENTIDADE DO VAQUEIRO DO SERTÃO BAIANO
O vaqueiro, personagem forte do sertão baiano, criou sua identidade a partir de suas raízes, de seu pertencimento, de sua cultura. Homem que representa a tradição, homem forte que desbravou as terras do semiárido baiano, da caatinga, à procura dos animais. Pensar na identidade do vaqueiro associada a elementos que resultam de comportamentos que moldam a imagem de homem destemido, que luta para vencer as adversidades da vida cotidiana.
Delgado (2006, p. 51) ressalta que “a identidade, além de seus aspectos estritamente individuais, apresenta dimensão coletiva, que se refere à integração dos homens como sujeito do processo de construção da História”. Para Hall (2002, p. 9),“aspectos de nossas identidades surgem de nosso pertencimento a culturas étnicas, raciais, linguísticas religiosas e, acima de tudo, nacionais”. O vaqueiro baiano, que tem o seu pertencimento e a sua ancestralidade no campo, no seu lugar de origem, onde vive na labuta da vida cotidiana.
Silva (2008, p. 96) enfatiza que “a identidade é uma construção, um efeito, um processo de produção, uma relação, um ato performativo”. Pollak (1992, p. 204)relata que “a construção da identidade é um fenômeno que se produz em referência aos outros, em referência aos critérios de aceitabilidade, de admissibilidade, de credibilidade, e que se faz por meio da negociação direta com outros. Hall (2002, p. 22) pontua que “o aspecto da identidade cultural moderna é formado através do pertencimento a uma cultura nacional”. Cultura própria do vaqueiro, que exerce seu ofício com amor e carinho, utilizando a sua vestimenta característica, demonstrando dessa maneira o seu pertencimento à sua cultura.
Delgado (2006, p. 71) relata que “a identidade traduz um sentimento e uma convicção de pertencimento e vinculação a uma experiência de vida comum. A dinâmica constitutiva das identidades é a da experiência vivida, que pode vincular-se simultaneamente à alteridade e à igualdade. Para Balibar (1996) “a noção de identidade se torna mais concreta quando analisada a partir do prisma de pertencimento”. Pertencimento a uma cultura própria do vaqueiro baiano, homem que desenvolve essa atividade considerada de essencial importância, reconhecida atualmente pela lei como uma profissão de relevância social.
Por fim, ressaltamos que o vaqueiro baiano é este homem, profissional que desenvolve o seu ofício, com amor, carinho e dedicação, com suas mãos calejadas, marcas da labuta diária, que cria sociabilidades, e, sobretudo, que mantém a tradição do ofício do vaqueiro no Estado da Bahia.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Esta investigação discorre acerca do ofício dos vaqueiros no Estado da Bahia, considerado como uma profissão de essencial importância. A pesquisa apresenta relevância social, porque propõe fazer o registro histórico deste ofício que faz parte da cultura e da tradição da Bahia. Ressaltamos que no desenvolvimento de ofício o vaqueiro não cuida apenas do gado bovino, mas de outras espécies de animais: búfalos, cavalos, éguas, mulas, carneiros e ovelhas, contribuindo dessa maneira com a economia da fazenda.Vale lembrar que o ofício do vaqueiro teve seu reconhecimento através de uma lei federal e o dia 29 de agosto foi instituído como o Dia do Vaqueiro em homenagem a este profissional que desempenha sua função com dedicação e maestria. Enfatizamos a importância da vaquejada, considerada como uma manifestação cultural muito presente no Estado da Bahia e a religiosidade dos vaqueiros, que demonstram sua fé participando das celebrações de missas que fazem parte do evento.
Ressaltamos também a identidade do vaqueiro que monta em cavalos, utilizando trajes típicos da sua cultura, presentes no sertão baiano, além de desenvolver o seu ofício com amor, carinho e dedicação, marcas da labuta diária deste homem do campo baiano, que vem ao longo dos anos contribuindo para a preservação desse ofício considerado de essencial importância para manutenção da cultura e da tradição no Estado da Bahia.
7Território de Identidade é a unidade de planejamento de políticas públicas do Estado da Bahia, desde o ano de 2007, quando o governador recém eleito Jaques Wagner (Partido dos Trabalhadores – PT) utilizou os TI já na consulta popular para a elaboração do Plano Plurianual Participativo 2008-2011 (PPA) (FLORES, 2014, p. 22).
8Muar raça do mulo ou das mulas, mulo ou mula (RIOS, 2012, p. 417.).
9Curaçá está situada na mesorregião do Vale São Franciscano da Bahia, na microrregião de Juazeiro (BRASIL, 2021, s. p.).
REFERÊNCIAS
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1Mestre em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPGREC/UESB, Esp. em Educação no/do Campo, Esp. em História e Cultura Afro-Brasileira, Graduado em História e Graduado em Pedagogia. Professor do Centro Educacional Ministro Simões Filho. Membro do Grupo de Estudos em Pedagogias, Racialidades, Educação, Etnicidades e Gênero – GEPREEG, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB. E-mail: pnogueirasilva@yahoo.com.br. Orcid id: 0000-0002-1084-5774.
2Mestrando em Direito pela Faculdade Autônoma de Direito de São Paulo/FADISP, Esp. em Direito da Família pela Universidade Cândido Mendes – UCAM, Esp. em Educação a Distância pela Universidade do Estado da Bahia – UNEB (2013), Bacharel em Direito pela Faculdade de Excelência UNEX (2022), Graduado em Mediação pela Faculdade do Grupo UNIASSELVI (2021). Graduação em Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas pela Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, (2013). E-mail: alexmestrado2025@gmail.com. Orcid id: 0009-0002-6625-4014.
3Mestra em Relações Étnicas e Contemporaneidade – PPGREC/UESB. Esp. em Produção de Mídias para Educação On-line pela Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia-UFBA. Licenciada em Letras, com habilitação em português e espanhol, pelo Centro Universitário Sant’Anna. Professora Auxiliar da UNEB, Campus XXI, Ipiaú. Orcid id: 0009-0002-7868-9306.
4Pós-graduanda em Direito Penal e Direito Processual Penal pela Legale Educacional, Graduada em Direito pela Faculdade de Tecnologia e Ciências – FTC (2017). Estagiária de Pós-Graduação/TJBA na Comarca de Ibirataia. E-mail: monicaagluz@gmail.com. Orcid id: 0009-0003-8163-8793.
5Graduada em Psicologia pela Faculdade de Excelência – UNEX, Campus de Jequié. Auxiliar administrativo no Laboratório de Patologia Clínica Lauro Batista. E-mail: vitoriabrunna667@gmail.com. Orcid id: 0000-0002-0868-3497.
6Graduanda do Bacharelado em Nutrição pela Faculdade de Excelência – UNEX, Campus de Jequié E-mail: brendsnog12@gmail.com. Orcid id: 0000-0003-2183-1543.