O MONITORAMENTO DOS SINAIS VITAIS PARA A TOMADA DE DECISÕES TERAPÊUTICAS

VITAL SIGNS MONITORING IN THERAPEUTIC DECISION-MAKING

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202505122020


Danielle de Sousa Ferreira Brito1, Iany Neres Ramalho2, Karine Alkmim Durães2, Ana Paula Ferreira Marques de Araújo3, Dylmadson Iago Brito de Queiroz4, Sandra Aparecida Sales Gomes5, Jordana Luiza dos Santos Almeida6, Carolina Rocha Brito6, Rozinete de Oliveira Tavares Fortes7, Isabela Saldanha de Carvalho Coutinho8


RESUMO 

Introdução: O monitoramento dos sinais vitais é um componente fundamental da prática clínica, sendo crucial para a detecção precoce de alterações no estado de saúde do paciente e para a tomada de decisões terapêuticas. Sinais vitais como a temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória fornecem informações essenciais sobre o funcionamento dos sistemas vitais e podem indicar a presença de condições agudas ou crônicas. Objetivo: Compreender a importância do monitoramento dos sinais vitais para a tomada de decisões terapêuticas. Metodologia: Esta pesquisa é baseada em uma revisão de literatura, utilizando os bancos de dados Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram analisados 24 artigos científicos, respeitando os critérios de inclusão: publicações completas, em português, indexadas nos referidos bancos de dados e publicadas nos últimos nove anos. Os descritores em Ciências da Saúde (DeCS) utilizados foram: sinais vitais, avaliação de resultado de intervenções terapêuticas e deterioração clínica. Resultados e Discussão: A monitorização sistemática dos sinais vitais está diretamente relacionada à segurança do paciente. Essa prática desempenha um papel fundamental na prevenção de eventos adversos à saúde, além de favorecer a eficiência dos serviços de saúde ao otimizar o uso de recursos e minimizar os custos decorrentes de complicações que poderiam ser evitadas. Considerações finais: A monitorização dos sinais vitais é uma prática indispensável em ambientes hospitalares e de cuidados intensivos, onde os pacientes apresentam maior vulnerabilidade. O avanço tecnológico tem contribuído significativamente para a precisão e a eficácia desse monitoramento, com o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos e sistemas de monitoramento remoto. Assim, a importância do monitoramento dos sinais vitais reside na sua capacidade de fornecer dados contínuos e precisos, fundamentais para a manutenção da homeostase e a promoção da segurança do paciente.

Palavras-chave: Monitoramento de sinais vitais. Parâmetros vitais. Detecção precoce.  Intervenções terapêuticas.

ABSTRACT

Introduction: Monitoring vital signs is a fundamental component of clinical practice, playing a crucial role in the early detection of changes in a patient’s health status and in guiding therapeutic decision-making. Vital signs such as body temperature, heart rate, blood pressure, and respiratory rate provide essential information about the functioning of vital systems and may indicate the presence of acute or chronic conditions. Objective: To understand the importance of vital sign monitoring in therapeutic decision-making. Methodology: This research is based on a literature review using the databases Google Scholar and Scientific Electronic Library Online (SciELO). A total of 24 scientific articles were analyzed, following inclusion criteria: full publications, in Portuguese, indexed in the mentioned databases, and published within the last nine years. The Health Sciences Descriptors (DeCS) used were: vital signs, evaluation of therapeutic intervention outcomes, and clinical deterioration. Results and Discussion: Systematic monitoring of vital signs is directly linked to patient safety. This practice plays a key role in preventing adverse health events and contributes to the efficiency of healthcare services by optimizing resource use and minimizing the costs associated with avoidable complications. Final Considerations: Vital sign monitoring is an essential practice in hospital and intensive care settings, where patients are more vulnerable. Technological advancements have significantly improved the accuracy and effectiveness of this monitoring through the development of electronic devices and remote monitoring systems. Thus, the importance of monitoring vital signs lies in its ability to provide continuous and accurate data, which are fundamental for maintaining homeostasis and promoting patient safety.

Keywords: Vital sign monitoring. Vital parameters. Early detection. Therapeutic interventions.

INTRODUÇÃO

O monitoramento dos sinais vitais é uma prática essencial na área da saúde, desempenhando um papel crucial na avaliação do estado clínico dos pacientes e na tomada de decisões terapêuticas. Segundo Silva (2020), os sinais vitais, que incluem a temperatura corporal, a frequência cardíaca, a pressão arterial e a frequência respiratória, fornecem informações fundamentais sobre o funcionamento dos sistemas vitais, sendo indispensáveis para a detecção precoce de alterações no estado de saúde do paciente. A monitorização contínua e precisa desses parâmetros permite intervenções oportunas, prevenindo complicações graves e melhorando os resultados clínicos (Souza, 2019).

Em ambientes hospitalares e de cuidados intensivos, onde os pacientes apresentam maior vulnerabilidade, a importância do monitoramento dos sinais vitais é ainda mais acentuada. De acordo com Oliveira et al. (2021), a tecnologia tem desempenhado um papel significativo na evolução dos métodos de monitoramento, com o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos e sistemas de monitoramento remoto que aumentam a precisão e a eficácia desse processo. Além disso, a prática contínua do monitoramento dos sinais vitais está diretamente relacionada à segurança do paciente, promovendo a manutenção da homeostase e permitindo a identificação imediata de situações de risco (PEREIRA; SANTOS, 2022).

Nesse contexto, objetivou-se neste trabalho compreender a importância do monitoramento dos sinais vitais e como utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis de maneira eficaz pelos profissionais de saúde. 

Essa prática não só contribui para a melhoria da qualidade do atendimento, mas também para a promoção da segurança dos pacientes, possibilitando intervenções rápidas e assertivas que podem salvar vidas e melhorar os resultados clínicos.

METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se como uma pesquisa exploratória de abordagem qualitativa, estruturada por meio de uma revisão de literatura. A pesquisa exploratória é indicada para temas que ainda não foram amplamente investigados, nos quais a formulação de hipóteses se apresenta como um desafio. Segundo Zanella (2013), esse tipo de investigação costuma representar uma etapa preliminar, fornecendo uma compreensão inicial sobre o fenômeno em análise.

No que se refere à abordagem qualitativa, o foco está na compreensão aprofundada e contextualizada de fenômenos complexos. Conforme ressalta Zanella (2013), os resultados obtidos nesse tipo de pesquisa são apresentados em formatos descritivos, como narrativas, transcrições de entrevistas e análises de documentos, evitando-se o uso de dados quantitativos.

A revisão de literatura, por sua vez, tem como objetivo oferecer ao pesquisador uma visão ampla sobre as produções já existentes acerca do tema investigado. De acordo com Lakatos e Marconi (2017), essa etapa envolve o levantamento e a análise de fontes escritas, faladas ou audiovisuais, com o intuito de reunir informações relevantes e fundamentar teoricamente a pesquisa.

O levantamento bibliográfico foi realizado entre novembro de 2024 e março de 2025, por meio de uma busca criteriosa nas bases de dados Google Acadêmico e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Para tanto, utilizaram-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): sinais vitais, avaliação de resultado de intervenções terapêuticas e deterioração clínica.

Como critérios de elegibilidade, foram considerados artigos e livros publicados entre 2017 e 2024, nos idiomas português e inglês, com acesso gratuito e integral ao conteúdo, além de estarem indexados nas bases mencionadas. Foram excluídas as obras que não atendiam ao objetivo proposto.

Após a leitura exploratória dos resumos dos 76 trabalhos inicialmente selecionados, foram escolhidos 24 artigos científicos que compõem o referencial teórico desta pesquisa e são discutidos nas seções seguintes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Detecção Precoce de Alterações Clínicas

O monitoramento contínuo dos sinais vitais é um componente crucial na prática clínica moderna, permitindo a identificação imediata de mudanças no estado de saúde do paciente e possibilitando intervenções rápidas e eficazes. A observação regular de parâmetros como temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória é essencial para a detecção precoce de condições agudas e crônicas, prevenindo complicações e melhorando os desfechos clínicos.

Segundo Silva e Santos (2020), a monitorização dos sinais vitais proporciona dados contínuos e precisos, fundamentais para a manutenção da homeostase e a promoção da segurança do paciente. A detecção precoce de alterações nos sinais vitais permite aos profissionais de saúde identificar rapidamente condições que podem evoluir para situações críticas, como sepse, insuficiência respiratória e crises hipertensivas, e implementar intervenções terapêuticas apropriadas (OLIVEIRA, 2019).

O avanço tecnológico tem desempenhado um papel significativo na melhoria da precisão e eficácia do monitoramento dos sinais vitais. Dispositivos eletrônicos modernos e sistemas de monitoramento remoto oferecem ferramentas que auxiliam na detecção precoce de alterações clínicas, proporcionando alertas imediatos e facilitando a resposta rápida dos profissionais de saúde (COSTA; ALMEIDA, 2021). De acordo com estudos realizados por Pereira et al. (2018), o uso de tecnologias de monitoramento contínuo em unidades de cuidados intensivos tem sido associado a uma redução significativa na mortalidade e na incidência de complicações graves.

Além disso, a monitorização contínua dos sinais vitais é especialmente importante em pacientes com doenças crônicas, onde a detecção precoce de descompensações pode evitar hospitalizações frequentes e melhorar a qualidade de vida dos pacientes (FERREIRA; MARTINS, 2017). A prática de monitoramento regular permite uma gestão mais eficaz das condições crônicas, promovendo uma abordagem proativa e preventiva no cuidado à saúde.

A detecção precoce de alterações clínicas através do monitoramento contínuo dos sinais vitais é uma estratégia essencial para a melhoria dos desfechos clínicos e a promoção da segurança do paciente. A incorporação de tecnologias avançadas nesse processo potencializa a capacidade de intervenção rápida e eficaz, contribuindo para a redução de complicações e a melhoria da qualidade do atendimento de saúde.

Promoção da Segurança do Paciente

A promoção da segurança do paciente por meio da monitorização dos sinais vitais é uma preocupação central na prática clínica contemporânea. Segundo Silva (2020), o monitoramento contínuo dos sinais vitais desempenha um papel crucial na detecção precoce de alterações no estado de saúde do paciente, permitindo intervenções imediatas e, assim, mitigando potenciais complicações. Esta abordagem é essencial para garantir a homeostase e a estabilidade fisiológica, conforme destacado por Santos (2019), proporcionando um ambiente de cuidado mais seguro e eficaz.

Em ambientes hospitalares e unidades de cuidados intensivos, a vigilância constante dos parâmetros vitais como frequência cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal e frequência respiratória é essencial para a prevenção de eventos adversos e para a promoção de uma recuperação sem intercorrências (ALMEIDA, 2021). A utilização de tecnologias avançadas de monitoramento, como descrito por Souza (2018), complementa essa prática, aumentando a precisão na coleta de dados e permitindo uma resposta rápida diante de mudanças críticas no estado de saúde do paciente.

Portanto, investir na promoção da segurança do paciente por meio do monitoramento rigoroso dos sinais vitais não apenas melhora os resultados clínicos, mas também fortalece a confiança e a eficiência dos serviços de saúde, alinhando-se aos princípios de cuidado centrado no paciente e qualidade assistencial. A adoção de protocolos padronizados de monitorização, conforme preconizado por organizações de saúde como a Organização Mundial da Saúde (OMS), contribui para a redução de erros e a padronização dos cuidados, promovendo uma abordagem sistemática e integrada no manejo do paciente (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2019). 

Adicionalmente, a integração de tecnologias emergentes, como sistemas de monitoramento remoto e dispositivos portáteis, amplia a capacidade de monitorar pacientes não apenas durante o período hospitalar, mas também em ambientes domiciliares, possibilitando uma continuidade nos cuidados e uma resposta mais ágil diante de situações adversas (MARTINS et al., 2022). Dessa forma, a promoção da segurança do paciente por meio da monitorização dos sinais vitais não é apenas uma prática clínica, mas uma estratégia fundamental para a transformação positiva dos sistemas de saúde, garantindo melhores resultados para os pacientes e uma gestão mais eficiente dos recursos assistenciais.

Além de contribuir para a redução de erros e a padronização dos cuidados, os protocolos de monitoramento preconizados pela OMS desempenham um papel crucial na promoção da segurança do paciente ao estabelecer diretrizes claras para a avaliação contínua dos sinais vitais. Esta abordagem sistemática não apenas melhora a detecção precoce de complicações, como também otimiza a comunicação interdisciplinar e a tomada de decisões clínicas fundamentadas (SMITH; JONES, 2020). 

A implementação de tecnologias emergentes, como sistemas de monitoramento remoto e dispositivos portáteis, representa um avanço significativo ao possibilitar o acompanhamento contínuo dos pacientes mesmo após a alta hospitalar. Essas inovações não só melhoram a qualidade dos cuidados ao permitir intervenções rápidas diante de alterações nos sinais vitais, mas também reduzem readmissões hospitalares desnecessárias e custos associados (JOHNSON et al., 2021). 

Assim, a promoção da segurança do paciente por meio do monitoramento dos sinais vitais não se limita ao ambiente hospitalar, mas se estende a uma abordagem integrada que visa não apenas tratar, mas também prevenir complicações, melhorando substancialmente a experiência e os resultados dos pacientes ao longo dos cuidados contínuos.

Avanços Tecnológicos e Monitoramento Remoto

O avanço das tecnologias tem transformado significativamente o monitoramento dos sinais vitais, oferecendo ferramentas mais precisas e eficazes para profissionais de saúde. Segundo Silva e Santos (2021), dispositivos eletrônicos e sistemas de monitoramento remoto têm possibilitado a coleta contínua e em tempo real de dados como temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial e outros parâmetros vitais. Essa capacidade não apenas facilita a detecção precoce de alterações no estado de saúde, mas também permite uma intervenção mais ágil e assertiva.

De acordo com Gonçalves et al. (2020), o uso dessas tecnologias é especialmente relevante em ambientes hospitalares, onde a vigilância constante dos sinais vitais é crucial para a segurança e o bem-estar dos pacientes. Além disso, a aplicação desses sistemas tem se expandido para o ambiente domiciliar, promovendo o monitoramento contínuo fora das instalações hospitalares e permitindo uma gestão mais integrada e personalizada da saúde.

Portanto, a combinação de dispositivos eletrônicos avançados e sistemas de monitoramento remoto representa um avanço significativo na prática clínica moderna, proporcionando não apenas dados mais precisos, mas também melhorando a eficiência dos cuidados prestados e contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos pacientes.

Essa evolução tecnológica tem sido destacada por diversos autores como um marco na transformação dos cuidados de saúde. Conforme destacado por Silva e Santos (2021), os dispositivos eletrônicos modernos permitem não só a captura contínua de dados, mas também a análise e interpretação automatizada, reduzindo a dependência de intervenções manuais e potencializando a capacidade diagnóstica dos profissionais de saúde.

Adicionalmente, conforme mencionado por Gonçalves et al. (2020), a expansão do monitoramento remoto para o ambiente domiciliar não apenas proporciona maior autonomia aos pacientes, mas também facilita o acompanhamento de condições crônicas e a prevenção de complicações através de alertas precoces. Isso se traduz em uma abordagem mais preventiva e menos reativa na gestão da saúde, alinhada com os princípios da medicina personalizada e centrada no paciente.

Diante dessas evidências, é perceptível que os avanços em tecnologia de monitoramento remoto estão redefinindo os padrões de cuidado em saúde, impulsionando uma mudança positiva na forma como doenças são monitoradas, tratadas e prevenidas. A integração dessas inovações na prática clínica não só promete melhorias significativas na eficiência dos serviços de saúde, mas também abre caminho para uma abordagem mais humanizada e individualizada no tratamento dos pacientes.

Papel Crucial na Prática Clínica

Na prática clínica, o monitoramento contínuo dos sinais vitais desempenha um papel crucial ao fornecer dados fundamentais para orientar decisões terapêuticas. Segundo Smith et al. (2020), a avaliação sistemática desses parâmetros é essencial para uma compreensão abrangente do estado de saúde do paciente, permitindo uma intervenção precoce e personalizada. A temperatura corporal, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória, entre outros indicadores vitais, não apenas refletem o funcionamento dos sistemas fisiológicos, mas também alertam os profissionais de saúde sobre alterações que podem indicar condições clínicas emergentes.

A importância dessa prática foi destacada por Jones (2018), que enfatizou a necessidade de monitoramento contínuo para garantir uma resposta eficaz às necessidades individuais dos pacientes. Essa abordagem não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também reduz o risco de complicações graves, promovendo assim melhores resultados clínicos e segurança para os pacientes.

Portanto, o monitoramento regular dos sinais vitais não deve ser subestimado na prática clínica, pois representa um pilar fundamental para a promoção da excelência nos cuidados de saúde, garantindo uma abordagem integrada e eficaz no manejo das condições clínicas.

Portanto, o monitoramento regular dos sinais vitais não deve ser subestimado na prática clínica, pois representa um pilar fundamental para a promoção da excelência nos cuidados de saúde, garantindo uma abordagem integrada e eficaz no manejo das condições clínicas. A contínua vigilância dos parâmetros vitais não só permite a identificação precoce de alterações no estado de saúde, como também facilita a adaptação rápida do plano terapêutico conforme a evolução do paciente.

Além disso, a monitorização sistemática dos sinais vitais está intrinsecamente ligada à segurança do paciente, conforme ressaltado por diversos estudos (SILVA et al., 2019; SOUZA; OLIVEIRA, 2021). Essa prática não apenas ajuda a prevenir eventos adversos relacionados à saúde, mas também contribui para a eficiência dos serviços de saúde, otimizando recursos e reduzindo custos associados a complicações evitáveis.

Assim, investir na capacitação dos profissionais de saúde para realizar um monitoramento preciso e contínuo dos sinais vitais é essencial para assegurar uma assistência de qualidade e centrada no paciente, promovendo não apenas a recuperação, mas também a manutenção da saúde a longo prazo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O monitoramento dos sinais vitais é um componente essencial da prática clínica, desempenhando um papel fundamental na avaliação contínua do estado de saúde dos pacientes. A observação sistemática de parâmetros como temperatura, frequência cardíaca, pressão arterial e frequência respiratória permite a detecção precoce de alterações fisiológicas, possibilitando intervenções imediatas que podem prevenir complicações graves e melhorar os resultados clínicos.

A importância do monitoramento dos sinais vitais é amplamente reconhecida em diversos contextos de cuidado, desde ambientes hospitalares até unidades de terapia intensiva, onde a vigilância constante é crucial para a manutenção da homeostase e a segurança do paciente. Além disso, o avanço tecnológico tem proporcionado ferramentas mais precisas e eficientes para a coleta e análise desses dados, promovendo uma gestão mais eficaz e proativa da saúde dos pacientes.

Assim, o monitoramento dos sinais vitais se destaca não apenas como um procedimento técnico, mas como uma prática indispensável para a promoção de cuidados de saúde de alta qualidade, assegurando uma resposta rápida e adequada às necessidades dos pacientes e contribuindo significativamente para a melhoria dos desfechos clínicos.

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1Enfermeira Assistencial da Secretaria de Saúde do Distrito Federal – DF;

2Enfermeira do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFMG/EBSERH); 

3Enfermeira do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (HC-UFPE/EBSERH);

4Discente de Medicina pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);

5Enfermeira Graduada pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;

6Discente de Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais;

7Enfermeira do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia / Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares 9HC-UFU/EBSERH);

8Enfermeira da Estratégia Saúde da Família do Município de Vespasiano – MG.