O EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO EM HOMENS HIPERTENSOS ACIMA DE 60 ANOS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS ANOS: UMA REVISÃO NARRATIVA

THE EFFECT OF RESISTANCE TRAINING ON HYPERTENSIVE MEN OVER 60 YEARS OLD IN BRAZIL IN RECENT YEARS: A NARRATIVE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202510142327


Leonardo Ferreira Faria1
Marçal Guerreiro do A. Campos Filho2


RESUMO

O presente estudo tem como objetivo analisar os efeitos do treinamento resistido (TR) sobre a saúde de homens hipertensos com mais de 60 anos no Brasil, à luz de pesquisas científicas publicadas nos últimos cinco anos. Por meio de uma revisão narrativa da literatura, buscou-se compreender como essa prática influencia variáveis como pressão arterial, força muscular, autonomia funcional e bem-estar. A pesquisa foi realizada em bases acadêmicas como SciELO, PubMed, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), priorizando estudos com rigor metodológico. Os resultados apontam que o TR, quando supervisionado e adaptado, pode ser uma estratégia complementar eficaz e segura no controle da hipertensão, além de contribuir para a melhora da qualidade de vida dos idosos. A análise crítica dos dados reforça a importância da prescrição individualizada e do acompanhamento profissional, considerando as especificidades desse público. Conclui-se que a prática do TR deve ser amplamente considerada na elaboração de políticas públicas e programas de saúde para idosos hipertensos.

Palavras-chave: TR. Hipertensão arterial. Idosos. Qualidade de vida. Exercício físico.

1 INTRODUÇÃO

A prática regular de exercício físico é amplamente reconhecida como uma estratégia eficaz na promoção da saúde e na prevenção de diversas doenças crônicas não transmissíveis. Além de seus benefícios já consolidados na melhora da aptidão cardiorrespiratória e na manutenção da composição corporal, o mesmo tem se destacado no cenário científico pelo seu potencial terapêutico em populações específicas, como idosos e indivíduos com condições clínicas pré-existentes (VASCONCELOS; OLIVEIRA, 2024). Entre as diferentes modalidades, o TR, popularmente conhecido como musculação, tem ganhado espaço pelo aprimoramento da força muscular e da autonomia funcional. Assim como, pelos seus efeitos benéficos sobre o sistema cardiovascular (CAVALCANTE; LIMA; CONCEIÇÃO, 2023).

No Brasil, o envelhecimento populacional avançou de forma significativa nas últimas décadas, impulsionado pela maior expectativa de vida e pela queda nas taxas de natalidade (CHAIMOWICZ; CHAIMOWICZ, 2022). Com isso, Barros et al. (2021), houve uma transição no perfil epidemiológico nacional, marcada pelo aumento da prevalência de doenças crônicas, como a hipertensão arterial sistêmica (HAS). 

A HAS representa um dos principais fatores de risco para complicações cardiovasculares, como infarto agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral, sendo especialmente prevalente entre homens com mais de 60 anos (GODINHO et al., 2021).  Em consonância, Fernandes et al. 2024, afirma que o manejo clínico dessa condição em idosos exige estratégias que vão além da intervenção medicamentosa, considerando também os aspectos funcionais e a qualidade de vida desse público.

A relevância do tema justifica-se pelos impactos sociais e clínicos da hipertensão em idosos do sexo masculino, população particularmente vulnerável às limitações funcionais decorrentes da perda de força muscular, da redução da capacidade cardiovascular e da presença de múltiplas comorbidades (VICIOLI, 2023). Embora diversos estudos apontem que o TR pode contribuir significativamente para o controle da pressão arterial e para a melhoria da capacidade funcional, ainda existem lacunas na literatura quanto à eficácia e à segurança dessa prática nesse grupo etário específico, especialmente no contexto brasileiro (SILVA et al., 2025). Essa ausência de dados atualizados reforça a necessidade de investigações que consolidem evidências científicas direcionadas a essa população.

Assim, o objetivo geral deste estudo foi compreender os efeitos do TR sobre a pressão arterial de homens idosos hipertensos no Brasil, por meio de uma revisão da literatura científica nos últimos cinco anos. Para isso, buscou-se obras acadêmicas que evidenciassem, de forma sistematizada, a contribuição dessa prática no contexto do envelhecimento saudável e do cuidado integral à saúde cardiovascular, ou seja, pesquisas cientificas que tinham como foco: os efeitos do TR sobre pressão arterial, funcionalidade física no envelhecimento saudável e na saúde cardiovascular.

2 REVISÃO DA LITERATURA

O TR tem se consolidado como uma estratégia fundamental na promoção da saúde de idosos hipertensos, sendo amplamente investigado nas últimas décadas devido aos seus efeitos positivos sobre a aptidão física, a funcionalidade e o controle da pressão arterial. Diversos estudos evidenciam que a prática sistemática desse tipo de exercício contribui para a redução dos níveis pressóricos em repouso e durante atividades cotidianas, favorecendo a modulação autonômica e a melhora da complacência arterial. Além disso, o TR desempenha papel essencial na preservação e no aumento da massa e da força muscular, fatores diretamente relacionados à independência funcional e à qualidade de vida dos idosos. Tais benefícios tornam-se especialmente relevantes diante do processo de envelhecimento, no qual há declínio fisiológico progressivo e maior prevalência de doenças cardiovasculares, destacando a importância dessa modalidade de exercício como ferramenta terapêutica não farmacológica no manejo da hipertensão arterial.

2.1 Hipertensão e Envelhecimento no Brasil

O envelhecimento populacional é um fenômeno evidente no Brasil, exigindo maior atenção das políticas públicas de saúde e das estratégias de cuidado. De acordo com Chaimowicz e Chaimowicz (2022), o aumento da expectativa de vida no país trouxe à tona um novo perfil epidemiológico, no qual doenças crônicas, como a hipertensão arterial, afetam significativamente a qualidade de vida dos idosos. Com isso, estima-se que mais da metade da população brasileira acima de 60 anos conviva com algum grau de hipertensão, com maior prevalência entre os homens.

A HAS, por outro lado, é considerada um dos principais fatores de risco para eventos cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral. Conforme aponta Godinho et al. (2021), a pressão arterial elevada, quando não tratada adequadamente, compromete funções importantes do organismo e agrava a perda de autonomia nos idosos. Assim, sua associação entre idade avançada, comorbidades e sedentarismo contribui para a complexidade do manejo clínico dessa condição.

Além dos fatores biológicos, questões comportamentais e sociais também influenciam a adesão às práticas de promoção à saúde na terceira idade. A percepção da doença, o acesso aos serviços de saúde e o conhecimento sobre alternativas terapêuticas não medicamentosas são fatores importantes. Nesse cenário, o exercício físico tem ganhado destaque como ferramenta complementar de controle da HAS, especialmente por seus efeitos sobre a função cardiovascular e a capacidade funcional (VASCONCELOS, OLIVEIRA, 2024).

2.2 Fundamentos Do Treinamento Resistido

O treinamento resistido, também, conhecido como musculação ou treinamento de força, é uma modalidade de exercício físico que visa o fortalecimento muscular por meio de sobrecarga progressiva. Segundo Cavalcante, Lima e Conceição (2023), essa prática promove adaptações neuromusculares, melhora o tônus e a resistência física e contribui significativamente para a autonomia funcional de idosos.

No contexto da hipertensão, estudos recentes demonstram que o treinamento resistido, quando realizado de forma supervisionada, pode auxiliar na redução da pressão arterial sistólica e diastólica, bem como na melhora da variabilidade da frequência cardíaca. Conforme relatam Tavares, Siqueira e Pinto (2023), o treinamento de força, realizado com intensidade moderada, apresenta segurança e eficácia no controle da pressão arterial em idosos hipertensos, reforçando a necessidade de programas de exercício físico adaptados para esse público, com monitoramento profissional e protocolos bem definidos.

Além dos benefícios fisiológicos, a prática regular do TR impacta positivamente aspectos psicológicos e sociais. Idosos que se engajam em atividades físicas relatam maior autoestima, melhor humor e sensação de pertencimento, fatores que também influenciam o sucesso do tratamento da hipertensão (Junior e Próspero, 2024). 

Figura 1 – Classificação e estratégias de tratamento da pressão arterial em adultos
Fonte: Farinatti e Monteiro (2019, 1.48).

Pela Figura 1, observa-se que a tabela elaborada por Farinatti e Monteiro (2019) classifica a pressão arterial em quatro categorias principais: Normal, Pré-hipertensão, Hipertensão Estágio 1 e Hipertensão Estágio 2. Cada categoria é definida pelos valores da Pressão Arterial Sistólica (PAS) e Diastólica (PAD), assim como pelas recomendações relacionadas às mudanças de hábitos e, quando necessário, ao uso de medicação (FARINATTI, MONTEIRO, 2019).

De acordo com Brandão et al. (2025), a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025 (DBHA 2025), afirma que dentre as medidas da pressão arterial, diagnóstico e classificação, recomenda-se a classificação da pré-hipertensão quando a pressão arterial sistólica estiver entre 120–139 mmHg ou a diastólica entre 80–89 mmHg, medida em consultório, com a finalidade de identificar precocemente indivíduos em risco e estimular intervenções não farmacológicas que previnam a progressão para hipertensão arterial (HA). Em consequência disso, o diagnóstico de HA deve ser estabelecido quando a pressão arterial for igual ou superior a 140/90 mmHg em, pelo menos, duas ocasiões distintas, sendo ainda classificada em estágios 1, 2 e 3, conforme o maior valor obtido de PAS ou PAD. 

Já para, Farinatti e Monteiro (2019), a pressão arterial normal é caracterizada por valores inferiores a 120 mm Hg para a PAS e a 80 mm Hg para a PAD. Nessa fase, a adoção de hábitos saudáveis é essencial para a manutenção da saúde cardiovascular, sobretudo por meio da prática regular de exercícios físicos. Para adultos acima de 60 anos, a atividade física, especialmente exercícios aeróbicos combinados com treinamento resistido, contribui significativamente para o controle da pressão arterial, melhora da função cardiovascular, fortalecimento muscular, equilíbrio e qualidade de vida. A atividade física, ainda, ajuda no controle do peso corporal, na redução do estresse e na melhora da sensibilidade à insulina, fatores que colaboram para a prevenção da hipertensão.

Na fase de pré-hipertensão, com PAS entre 120-139 mm Hg ou PAD entre 80-89 mm Hg, a mudança de hábitos, incluindo o aumento da prática de exercícios físicos, é fundamental para evitar a progressão para quadros mais graves. Programas de exercícios supervisionados, adaptados às condições do idoso, são eficazes para reduzir os níveis pressóricos e melhorar o condicionamento geral. Já na Hipertensão Estágio 1 (PAS 140159 mm Hg ou PAD 90-99 mm Hg), a combinação de mudanças no estilo de vida e, quando necessário, o início do tratamento medicamentoso torna-se importante. Contudo, mesmo nesta fase, a prática constante de exercícios físicos permanece como um pilar essencial para o controle da pressão arterial e para a redução dos riscos cardiovasculares associados (FARINATTI, MONTEIRO, 2019).

Na Hipertensão Estágio 2 (PAS ≥160 mm Hg ou PAD ≥100 mm Hg), há a necessidade de intervenções mais intensas, geralmente envolvendo a combinação de medicamentos para o controle eficaz da pressão arterial. Nessa etapa, a continuidade dos exercícios físicos adaptados é igualmente importante para auxiliar no tratamento medicamentoso, melhorar a capacidade funcional e minimizar complicações.

Resumidamente, conforme Farinatti e Monteiro (2019), as mudanças de hábitos, principalmente a prática regular de exercícios físicos, são a base do tratamento em todas as fases da hipertensão, especialmente para adultos acima de 60 anos, pois promovem benefícios cardiovasculares e funcionais além do controle da pressão. O uso de medicamentos deve ser reservado para os casos em que as alterações no estilo de vida não são suficientes para controlar a pressão, especialmente a partir da Hipertensão Estágio 1, e se torna imprescindível na Hipertensão Estágio 2.

Portanto, enfatiza-se que a musculação e outras modalidades de exercícios físicos vão muito além da estética, configurando-se como recursos valiosos para a promoção da saúde integral e do envelhecimento ativo na população idosa.

2.3 Evidências dos efeitos do treinamento resistido em homens hipertensos

As evidências científicas apontam que o TR apresenta benefícios significativos para a população idosa masculina, especialmente na prevenção da sarcopenia e na manutenção da capacidade funcional. De acordo com Caetano (2021), homens entre 60 e 74 anos que participaram de um programa de treinamento de força supervisionado apresentaram redução dos níveis pressóricos, aumento de força muscular e melhora na qualidade de vida.

A revisão realizada por Tavares, Siqueira e Pinto (2023) reforça esses dados ao destacar que a prática contínua de exercícios resistidos pode resultar em melhorias perceptíveis já nas primeiras semanas de treinamento. Ainda segundo os autores, os melhores resultados são obtidos quando os treinos são realizados de duas a três vezes por semana, com cargas moderadas e intervalos adequados entre as séries.

Outro ponto relevante é que, conforme afirmam Silva et al. (2025), a adesão ao treinamento resistido está relacionada à forma como os programas são estruturados e à percepção de segurança e acolhimento dos praticantes. Os autores destacam que a presença de profissionais qualificados, a adaptação dos exercícios às limitações individuais e o acompanhamento dos resultados clínicos são fatores essenciais para a eficácia e continuidade do programa.

Por fim, observa-se que as contribuições do treinamento resistido vão além do controle da pressão arterial, estendendo-se à prevenção de quedas, ao controle glicêmico e à melhora da composição corporal. Isso justifica a importância de se aprofundar o debate acadêmico sobre essa temática, especialmente em um país como o Brasil, onde o envelhecimento populacional é uma realidade e a hipertensão é uma das principais causas de internações hospitalares.

3 METODOLOGIA 

A presente pesquisa foi desenvolvida por meio de uma revisão bibliográfica narrativa, de caráter qualitativo e descritivo, com o objetivo de sistematizar e refletir criticamente sobre os efeitos do TR na saúde cardiovascular e funcional de homens hipertensos com mais de 60 anos. A opção por esse delineamento se justifica pela possibilidade de reunir e interpretar, de forma ampla e aprofundada, os conhecimentos já consolidados sobre o tema, além de identificar lacunas na produção científica nacional (GIL, 2022; MARCONI; LAKATOS, 2023).

As fontes de dados foram levantadas por meio de busca ativa em bases científicas reconhecidas, como SciELO, PubMed, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), priorizando-se publicações entre os anos de 2020 e 2025. Também foram consultados livros acadêmicos, dissertações, teses e artigos de periódicos nacionais e internacionais, garantindo diversidade e rigor na construção do referencial teórico (MINAYO, 2023). Foram aceitos materiais em língua portuguesa, inglesa e espanhola, desde que apresentassem relação direta com os descritores definidos, qualidade metodológica e aplicabilidade à realidade brasileira (SÁ-SILVA; ALMEIDA; GUINDANI, 2022).

Para a localização dos documentos, foram utilizados descritores controlados extraídos dos vocabulários DeCS/MeSH, organizados de forma combinada com operadores booleanos, incluindo: “hipertensão arterial sistêmica”, “idosos”, “envelhecimento populacional”, “qualidade de vida”, “doenças crônicas” e “exercício físico na terceira idade”. Essa estratégia de busca permitiu maior precisão na triagem dos estudos, facilitando a identificação de trabalhos relevantes ao recorte temático proposto.

Ao todo, foram localizados 42 estudos preliminares que tratavam da temática proposta. Após a leitura dos títulos, resumos e, posteriormente, da íntegra dos textos, 18 publicações atenderam integralmente aos critérios de inclusão: foco em homens com mais de 60 anos, diagnóstico confirmado de hipertensão arterial sistêmica e avaliação de intervenções envolvendo o TR. Os demais textos foram excluídos por duplicidade, abordagem genérica, foco em outras faixas etárias ou ausência de dados sobre os efeitos da prática analisada.

O material selecionado foi submetido a uma leitura crítica e interpretativa, buscando-se identificar convergências, lacunas, recomendações práticas e evidências científicas sobre os efeitos do TR em idosos hipertensos. Essa abordagem analítica permitiu a articulação de dados clínicos e sociais em uma perspectiva reflexiva e integrada, conforme preconizam Gil (2022) e Minayo (2023).

Os trabalhos científicos selecionados partiram da necessidade de integrar as convergências, divergências e lacunas na literatura, bem como avaliar a aplicabilidade prática dos resultados para o cuidado de homens hipertensos idosos no contexto brasileiro. Por fim, para se caracterizar como uma pesquisa de revisão bibliográfica narrativa optou-se pela análise dos conteúdos que dialogassem entre si, especialmente, entre autores centrais para a fundamentação do estudo, como Chaimowicz e Chaimowicz (2022), que discutem o envelhecimento populacional no Brasil; Godinho et al. (2021), sobre o papel do exercício físico no controle da hipertensão; Tavares, Siqueira e Pinto (2023), que exploram diretamente o impacto do TR em idosos hipertensos; e Silva et al. (2025), que contribuem com reflexões sobre os cuidados na saúde do idoso. Os achados desses estudos foram fundamentais para a organização dos capítulos e para a elaboração das conclusões desta pesquisa.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 

A sistematização dos dados obtidos por meio da análise dos estudos selecionados facilitou a compreensão das abordagens metodológicas e dos resultados obtidos em diferentes pesquisas sobre o impacto do TR em idosos com hipertensão arterial sistêmica. A Tabela 1, a seguir, resume as características principais das produções analisadas, possibilitando um panorama comparativo entre objetivos, intervenções aplicadas e desfechos clínicos relevantes.

Tabela 1 – Estudos sobre TR em Idosos Hipertensos

Autor(es)Título do ArtigoObjetivoMetodologiaIntervenção (Protocolo)Resultados
Pitanga et al. (2019)Orientações para avaliação e prescrição de exercícios físicos direcionados à saúdeFornecer diretrizes práticas para avaliação e prescrição de exercícios físicos, incluindo populações com hipertensãoDocumento técnico e revisão de literatura aplicada à prática profissionalRecomendações de TR: intensidade moderada (60–70% 1RM), 2–3x/se- mana, exercícios multiarticulares, associado a avaliação pré-participação e estratificação de risco cardiovascularMelhora da aptidão física, controle pressórico, prevenção de agravos metabólicos e cardiovasculares; segurança na prática supervisionada
Caetano (2021)Efeitos do TR em idosos hipertensos na faixa etária de 60 a 74 anosAvaliar os efeitos do TR na PA de idosos hipertensosEstudo de campo, quantitativo, com aplicação prática12 semanas, 3x/semana, intensidade moderada (60-70% 1RM), 8 exercícios,  3 séries 12 rep.PAS:-7 mmHg PAD:-4 mmHg; melhora da FM
Godinho et al. (2021)A prática regular de exercício físico no controle da hipertensão arterialVerificar o papel do exercício físico na redução da PARevisão de literatura com enfoque em dados clínicosTR associado a caminhada; sessões 2x/semana durante 10 semanasRedução de até 10 mmHg na PAS em alguns casos; manutenção da pressão a longo prazo
Tavares, Siqueira e Pinto (2023)TR para idosos hipertensos: revisão bibliográficaIdentificar benefícios do TR na hipertensão em idososRevisão bibliográfica narrativa, com foco qualitativoProtocolos variaram entre 6 e 12 semanas;  2-3 sessões/semana; cargas entre  50-70% 1RMPAS: -8 mmHg PAD:-5 mmHg; melhora da função endotelial
Cavalcante, Lima e Conceição (2023)Benefícios do treinamento de força para a qualidade de vida de idososAnalisar a contribuição do TR na qualidade de vida de idososRevisão integrativa com base em bases científicas nacionaisTR com exercícios multiarticulares, duração entre 8 e 16 semanas; frequência de 3x/semanaGanhos em força, equilíbrio e autonomia funcional; melhora moderada na PA
Aguiar et al. (2024)Avaliação da adesão ao tratamento não farmacológico para hipertensão arterial nos pacientes idososAvaliar a adesão dos idosos ao tratamento não farmacológico da hipertensãoRevisão sistemática de literatura (12 artigos, 2020–2024)Intervenções analisadas: atividade física regular, mudanças de estilo de vida, dieta, educação em saúde, suporte familiar e multiprofissionalBarreiras: sedentarismo, dieta inadequada, polifarmácia, fatores socioeconômicos. Estratégias eficazes: programas educativos, apoio familiar e abordagem interdisciplinar; exercícios físicos regulares reduzem PA e necessidade de fármacos
Junior e Próspero (2024)Benefícios do TR no processo de envelhecimentoAvaliar o papel do TR na manutenção da saúde do idosoRevisão sistemática com análise crítica dos dadosSessões de 45 minutos, 3x/semana, com exercícios progressivosAumento da massa muscular, melhora da PA e da qualidade de vida
Vasconcelos e Oliveira (2024)Medidas alternativas e complementares para o manejo da HAS em idososAnalisar estratégias não farmacológicas para controle da HASEstudo qualitativo, abordagem interdisciplinarTR como parte de um conjunto terapêutico: alimentação, meditação e exercícios levesRedução de PA em associação com hábitos saudáveis; destaque para o TR supervisionado
Legenda: PA: Pressão arterial; PAD: Pressão arterial diastólica; PAS: Pressão arterial sistólica; FM: força muscular. Fonte: Autor (2025)

Após a análise da Tabela 1, verifica-se que o TR se demonstra eficaz no que se refere ao controle da pressão arterial de idosos hipertensos, independentemente da variação nos protocolos, que incluíram de 6 a 16 semanas de intervenção, com 2 a 3 sessões semanais e intensidade moderada. Os achados apontam, ainda, reduções significativas nos níveis de pressão arterial sistólica e diastólica, além de ganhos em força, autonomia e função cardiovascular.

Perante isso, embora os estudos adotem metodologias distintas (empíricas e teóricas), todos convergem na recomendação do TR como ferramenta segura, eficaz e acessível, desde que aplicada com supervisão profissional e respeitando as limitações individuais. Uma vez que, esses dados fortalecem a inserção do exercício resistido nas políticas de saúde pública voltadas ao envelhecimento saudável.

Assim, a análise dos estudos selecionados permitiu observar que o TR se mostra eficaz no controle da hipertensão arterial sistêmica (HAS) em homens idosos, especialmente quando associado a um plano de cuidados individualizado e supervisionado. As publicações indicaram que, além de contribuir para a redução da pressão arterial sistólica e diastólica, o TR também favoreceu a melhora da força muscular, autonomia funcional e qualidade de vida dos indivíduos analisados. Em síntese, os resultados foram consistentes em estudos realizados entre 2020 e 2025, reforçando a importância do exercício físico como intervenção não farmacológica no envelhecimento saudável, como pode ser visto na Figura 1.

Figura 2 – Fatores associados a diminuição ou aumento da Pressão Arterial
Fonte: Tavares, Siqueira e Pinto (2023, p.9)

Pela Figura 2, pode-se afirmar que, segundo Tavares, Siqueira e Pinto (2023), os dados extraídos de pesquisas nacionais e internacionais indicaram que idosos do sexo masculino hipertensos, ao aderirem a programas de TR com cargas moderadas (entre 50% e 70% de 1RM, apresentaram respostas fisiológicas positivas em períodos que variaram de 6 a 12 semanas. No geral, os estudos analisados mostraram que programas com maior duração (≥10 semanas) resultaram em reduções mais consistentes e duradouras da pressão arterial. Houve, em média, redução de 8 mmHg na pressão arterial sistólica (PAS) e de 5 mmHg na diastólica (PAD), o que representa um impacto clínico relevante na prevenção de eventos cardiovasculares em idosos.

Esses resultados corroboram com a diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (2022), que reconhece o TR como estratégia segura e eficaz no manejo da hipertensão arterial em adultos e idosos, desde que respeitados os princípios da individualização, progressão e supervisão. Os protocolos mais eficazes encontrados nos estudos revisados incluíram sessões com frequência de duas a três vezes por semana, com duração média de 45 a 60 minutos, contemplando de 6 a 8 exercícios multiarticulares e monoarticulares, como agachamento, supino, remada, desenvolvimento de ombro, leg press, puxada frontal, rosca direta e extensão de tríceps. Cada exercício foi realizado em 2 a 3 séries, com 10 a 15 repetições, com intervalos entre 60 e 90 segundos entre as séries. A progressão da carga ocorreu de forma gradual, conforme a adaptação individual de cada participante.

Em virtude disso, de acordo com Brandão et al. (2025), a Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial 2025 (DBHA 2025), reafirma que dentre as medidas da pressão arterial, diagnóstico e classificação, recomenda-se a classificação da pré-hipertensão quando a pressão arterial sistólica estiver entre 120–139 mmHg ou a diastólica entre 80–89 mmHg, medida em consultório, com a finalidade de identificar precocemente indivíduos em risco e estimular intervenções não farmacológicas que previnam a progressão para hipertensão arterial (HA). Em consequência disso, o diagnóstico de HA deve ser estabelecido quando a pressão arterial for igual ou superior a 140/90 mmHg em, pelo menos, duas ocasiões distintas, sendo ainda classificada em estágios 1, 2 e 3, conforme o maior valor obtido de PAS ou PAD.

Nessa mesma abordagem, na literatura estrangeira, Phillips et al. (2021) destacam que o exercício de resistência deve ser reconhecido como estratégia central de promoção da saúde, especialmente no controle de fatores de risco cardiovasculares. Os autores concluíram que o treinamento resistido é tão eficaz quanto o aeróbio na melhora de parâmetros metabólicos e na redução de mortalidade, além de se mostrar particularmente relevante no envelhecimento, por preservar força muscular e prevenir declínio funcional. Assim, a prática regular de exercícios de força contribui de forma decisiva para o enfrentamento de condições como hipertensão arterial, tornando-se componente essencial das diretrizes de atividade física.

Corso et al. (2022), por outro lado, realizaram uma revisão sistemática que demonstrou evidências robustas de que o treinamento de força provoca redução significativa da pressão arterial, tanto sistólica quanto diastólica, imediatamente após a sessão, configurando o fenômeno conhecido como hipotensão pós-exercício. Os autores concluíram que tais efeitos ocorrem independentemente da intensidade da carga, do número de séries e do tempo de intervalo, embora protocolos com múltiplas repetições e exercícios multiarticulares apresentem maior impacto. Assim, o estudo reforça que o treinamento de força é uma intervenção não farmacológica segura e eficaz no tratamento e prevenção da hipertensão arterial.

Em suma em consenso global, Izquierdo et al. (2025) consolidou a contribuição teórica desse estudo, ao fazer recomendações internacionais que reconhecem o exercício resistido como estratégia fundamental para o envelhecimento saudável e para o manejo da hipertensão arterial. Uma vez que, os autores concluíram que programas multicomponentes, com destaque para o treinamento de força, promovem redução da pressão arterial, melhoram a função vascular e previnem complicações associadas à hipertensão. Dessa forma, o estudo de Izquierdo et al. (2025) defende a adoção do exercício resistido como parte integrante das políticas de saúde pública, ampliando seu impacto para além da prevenção da fragilidade, incluindo também a regulação da pressão arterial (IZQUIERDO et al., 2025).

Outro ponto de destaque nos resultados foi a influência positiva do TR sobre a função endotelial, a variabilidade da frequência cardíaca e a melhora da sensibilidade autonômica, o que sugere benefícios além da redução pressórica, envolvendo também aspectos estruturais e hemodinâmicos do sistema cardiovascular. Em estudos revisados por Cavalcante, Lima e

Conceição (2023), o TR supervisionado mostrou-se seguro inclusive para idosos hipertensos com comorbidades leves, desde que seguidos protocolos adaptados à condição clínica e às limitações funcionais dos participantes.

Tais evidências ampliam as possibilidades de prescrição do exercício físico em ambientes clínicos e comunitários, reforçando a importância da atuação de profissionais qualificados na elaboração e condução dos programas. Assim, o TR deixa de ser apenas uma prática voltada à estética corporal e passa a integrar estratégias efetivas de promoção do envelhecimento ativo e do controle de doenças crônicas.

Dessa forma, diversos estudos nacionais recentes investigaram os efeitos do TR em homens hipertensos com idade superior a 60 anos, permitindo identificar padrões de protocolo e avaliar a eficiência relativa das intervenções, demonstrando assim que o mesmo é eficaz para essa população.

Dentre os estudos, destaca-se o de Caetano (2021), ao que analisou os efeitos de três séries de 12 repetições, realizados em 3 sessões semanais de TR, com intensidade entre 60 e 70% de 1rm em oito exercícios multiarticulares e verificou que após 12 semanas de treinamento a PAS reduziu em 7mmhg e a PAD reduziu 4 mm/hg além do aumento dos níveis de força muscular. Esses resultados apontam que protocolos estruturados e supervisionados promovem benefícios significativos tanto na saúde cardiovascular quanto na capacidade funcional dos idosos.

Os estudos de Tavares, Siqueira e Pinto (2023) e de Cavalcante, Lima e Conceição (2023) reforçam a eficácia do TR em idosos hipertensos. Tavares et al. (2023) observaram, nesse sentido, as reduções médias de 8 mmHg (PAS) e 5 mmHg (PAD) em protocolos de 6 a 12 semanas, com frequência de 2 a 3 sessões semanais e cargas entre 50-70% 1RM, destacando a melhora da função endotelial, enquanto Cavalcante et al. (2023), por sua vez, indicaram ganhos em força, equilíbrio e autonomia funcional em programas de 8 a 16 semanas, reforçando a importância de exercícios multiarticulares e frequência regular.

A partir disso, Godinho et al. (2021) e Junior e Próspero (2024), demonstraram que mesmo intervenções de duração intermediária (10 semanas) ou de sessões progressivas de 45 minutos, três vezes por semana, podem reduzir a pressão arterial em até 10 mmHg em alguns casos, além de contribuir para aumento da massa muscular e qualidade de vida. Vasconcelos e Oliveira (2024) salientam que o TR é, particularmente, eficiente quando integrado à estratégias não farmacológicas, como hábitos alimentares saudáveis e exercícios leves, evidenciando a importância de protocolos supervisionados e multidisciplinares.

Assim sendo, a análise comparativa desses estudos permite identificar um padrão de protocolo: programas com 2 a 3 sessões semanais, duração entre 6 e 12 semanas, intensidade moderada (50-70% 1RM) e enfoque em exercícios multiarticulares são consistentes na redução da pressão arterial e na melhora da força muscular. Embora estudos mais longos (12-16 semanas) apresentem resultados ligeiramente superiores em força e função cardiovascular, intervenções de 6 semanas também demonstram efeito significativo na pressão arterial, sugerindo que, para hipertensos acima de 60 anos, períodos mais curtos podem ser suficientes para benefícios iniciais, mas protocolos mais longos promovem ganhos cumulativos na capacidade funcional e manutenção dos efeitos.

Dessa forma, pode-se concluir que o TR supervisionado se mostra altamente eficiente no controle da hipertensão em idosos, especialmente quando associado a hábitos de vida saudáveis. Protocolos curtos (6 semanas) já produzem redução significativa da pressão arterial, mas períodos mais prolongados (12 semanas ou mais) potencializam os efeitos na força, equilíbrio e autonomia funcional, sendo indicados para resultados mais duradouros. As evidências recentes sugerem que a prescrição do TR deve considerar tanto a segurança quanto a progressão gradual de carga, garantindo a eficácia e adesão ao treinamento em homens hipertensos acima de 60 anos no Brasil.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo teve como objetivo analisar os efeitos do TR sobre a saúde de homens hipertensos com mais de 60 anos no Brasil, à luz de pesquisas publicadas nos últimos cinco anos. A partir da revisão narrativa realizada, constatou-se que o objetivo proposto foi plenamente atingido, uma vez que foi possível identificar padrões de protocolos, impactos na pressão arterial, força muscular, autonomia funcional e qualidade de vida, bem como avaliar a eficiência relativa de diferentes durações de intervenção.

Os achados bibliográficos confirmam a hipótese inicial de que o TR, quando devidamente prescrito e supervisionado, apresenta efeitos positivos na redução da pressão arterial e na melhora da capacidade funcional de idosos hipertensos. Logo, os protocolos de 2 a 3 sessões semanais, intensidade moderada (50-70% 1RM) e duração entre 6 e 12 semanas mostraram-se consistentes na promoção de benefícios cardiovasculares e funcionais, com ganhos mais expressivos em programas de maior duração. Observou-se que, embora intervenções de 6 semanas possam gerar efeitos significativos na pressão arterial, períodos superiores a 12 semanas potencializam a força muscular, equilíbrio e autonomia funcional, indicando ganhos cumulativos e manutenção dos efeitos a longo prazo.

Apesar da consistência dos resultados, a revisão evidenciou lacunas na literatura brasileira, como a escassez de estudos controlados randomizados com amostras maiores, a limitada avaliação de variáveis hemodinâmicas detalhadas e a ausência de investigações que considerem a influência de comorbidades múltiplas ou diferentes contextos socioeconômicos. Além disso, há necessidade de pesquisas que explorem protocolos individualizados versus padronizados, bem como a integração do TR com intervenções multidisciplinares, incluindo hábitos alimentares, atividades aeróbicas e estratégias de acompanhamento psicológico.

Diante disso, recomenda-se que futuras pesquisas contemplem delineamentos mais robustos e de longo prazo, com acompanhamento pós-intervenção, para aprofundar a compreensão sobre os mecanismos fisiológicos e funcionais do TR em idosos hipertensos. Ademais, a aplicação dos resultados em políticas públicas e programas comunitários deve considerar a supervisão profissional, a individualização da prescrição e a progressão gradual da carga, garantindo segurança, adesão e eficácia.

Em síntese, o TR se consolida como uma estratégia segura, eficaz e adaptável, capaz de promover melhorias clínicas, funcionais e de qualidade de vida em homens hipertensos com mais de 60 anos. Por fim, sua incorporação em programas de saúde pública e ações voltadas ao envelhecimento ativo representa uma abordagem promissora para a prevenção de eventos cardiovasculares e para a promoção de um envelhecimento saudável e funcional.

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1Discente do Curso de Bacharelado em Educação Física da Faculdade Cristo Rei (FACCREI). Campus Cornélio Procópio. e-mail: leooffaria3@gmail.com.

2Docente do Curso Superior de Bacharelado em Educação Física, da Faculdade Cristo Rei (FACCREI). Mestre em Educação Física. E-mail: guerreiro@faccrei.edu.br.