HOSPITAL ADMISSIONS FOR DENGUE IN BRAZIL BETWEEN 2020 AND 2024: AN ECOLOGICAL STUDY
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506160940
Ana Vitória Moreira Figueredo Lobato1
Maria das Graças Brito de Sousa2
Izabella Araújo Morais 3
Iane Brito Leal4
Resumo
A dengue é uma arbovirose de grande impacto na saúde pública brasileira, sendo responsável por milhares de internações hospitalares todos os anos. Este estudo teve como objetivo descrever e analisar as internações hospitalares por dengue no Brasil entre os anos de 2020 e 2024. Trata-se de um estudo ecológico de base populacional, utilizando dados secundários provenientes do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) e do IBGE. Para análise das tendências temporais, foi aplicado o modelo de regressão log-linear segmentada por meio do software Joinpoint. Os resultados indicaram um aumento expressivo nas internações hospitalares por dengue em todas as regiões do país, com predominância de casos entre indivíduos do sexo feminino. A região Sudeste apresentou os maiores percentuais de internações. As análises mostraram tendências crescentes significativas em todas as regiões. Conclui-se que a intensificação da vigilância epidemiológica, o controle do vetor e a formulação de políticas públicas eficazes são medidas essenciais para conter o avanço da doença, especialmente entre populações mais vulneráveis.
Palavras-chave: Dengue; Hospitalização; Análise Espaço-Temporal; Aedes aegypti; Brasil.
Abstract
Dengue is an arboviral disease with a significant impact on Brazilian public health, responsible for thousands of hospital admissions every year. This study aimed to describe and analyze hospital admissions due to dengue in Brazil between 2020 and 2024. It is an ecological, population-based time series study using secondary data from the Hospital Information System of the Brazilian Unified Health System (SIH/SUS) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). To assess temporal trends, segmented log-linear regression modeling was applied using the Joinpoint software. The results showed a substantial increase in hospital admissions for dengue in all regions of the country, with a higher incidence among females. The Southeast region recorded the highest percentage of hospitalizations. The analyses revealed significant increasing trends in all regions. It is concluded that strengthening epidemiological surveillance, improving vector control, and implementing more effective public policies are essential measures to contain the spread of the disease, especially among vulnerable populations.
Keywords: Dengue; Hospitalization; Spatio-Temporal Analysis; Aedes aegypti; Brazil.
INTRODUÇÃO
A dengue é uma doença infecciosa, transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus. Sua presença e proliferação estão diretamente relacionadas a fatores ambientais e sociais, como o crescimento desordenado das cidades, os fluxos migratórios, as condições precárias de moradia, a falta de saneamento básico e o clima característico de regiões tropicais. Esses elementos favorecem a reprodução do vetor e aumentam o risco de disseminação do vírus da dengue (Leandro et al., 2022).
A doença pode atingir indivíduos em todas as faixas etárias e costuma se manifestar por meio de sintomas como febre, dores intensas na cabeça e atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele, dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, a infecção evolui para quadros mais severos como choque circulatório, dificuldades respiratórias e falência de órgãos (OPAS/OMS, 2023).
No Brasil, a vigilância da dengue é obrigatória desde 1961, e o registro eletrônico dos casos começou a ser consolidado em 1993 por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Nas últimas décadas, observou-se uma tendência crescente no número de casos notificados o que reflete a complexidade do controle da doença em um país com extensas áreas tropicais, condições ambientais favoráveis ao vetor e desafios estruturais relacionados ao saneamento básico e à urbanização desordenada (Gonçalves et al., 2024).
A capacidade do Aedes aegypti de depositar ovos em diferentes tipos de recipientes, sua resistência a períodos de seca, sua adaptação a novos ambientes e a baixa efetividade das medidas governamentais de controle do mosquito contribuem para sua proliferação e dificultam o controle da doença. Recentemente, novas tecnologias vêm sendo desenvolvidas para melhorar a vigilância e o controle do vetor (Gonçalves et al., 2024).
Outro fator agravante é a presença dos quatro sorotipos do vírus da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) em circulação simultânea. Quando uma pessoa é infectada por um dos sorotipos, ela se torna imune àquele tipo específico, mas permanece vulnerável aos outros. Com mais sorotipos em circulação, aumentam as chances de novas infecções, que, em uma segunda ocorrência, podem ser mais graves e levar à forma hemorrágica da doença (Harapan et al., 2020).
O Brasil enfrentou, nos primeiros dois meses de 2024, a pior epidemia de dengue registrada. Nesse curto período, foram contabilizadas em média 12 mil infecções por dia, o que totalizou cerca de 524 mil casos apenas em fevereiro. Para efeito de comparação, no mesmo intervalo de 2023, foram registrados aproximadamente 129 mil casos, o que representou um aumento quatro vezes maior em relação ao ano anterior. A gravidade da situação se intensificou ainda mais pelo fato de que, historicamente, o pico da doença ocorria geralmente em abril, mas em 2024 esse aumento começou iniciou em janeiro, antecipando-se cerca de quatro meses ao padrão habitual. Especialistas indicam que os principais fatores responsáveis por esse surto antecipado foi o clima excessivamente quente e chuvoso desde o final de 2023 (BRASIL, 2024).
Além disso, em 2024, o país concentrou mais da metade dos casos suspeitos e óbitos por dengue em toda a América Latina. Observou-se também uma mudança no perfil racial das notificações, com maior incidência entre pessoas negras, pardas e indígenas em comparação ao observado no ano anterior (Sansone et al., 2024).
Diante desse cenário e das informações apresentadas, o presente estudo tem como objetivo descrever a tendência temporal da incidência e das internações hospitalares por dengue no Brasil, no período de 2020 a 2024.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo ecológico de base populacional de séries temporais utilizando casos de internações hospitalares de dengue no Brasil entre 2020 e 2024.
Os dados referentes às internações hospitalares foram obtidos do Departamento de Informação e Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), com base nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) que são de domínio público. Este documento é um instrumento padronizado do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS) que reúne informações demográficas e clínicas relacionadas ao episódio de hospitalização. O estudo incluiu todas as internações associadas à dengue que utilizou o código A90 de acordo com a Décima Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
Os dados populacionais para o período entre 2020 e 2024 foram obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base em dados oriundos do censo da população nacional em 2023 e estimativas oficiais para os anos intercensitários (IBGE, 2023).
Para análise da distribuição de casos de internação hospitalar por dengue em cada região do país, as variáveis utilizadas foram sexo feminino e masculino. Para analisar a tendência ao longo do tempo, utilizamos o software Joinpoint Regression Program, que aplica um modelo de regressão log-linear segmentada. Os casos de internações hospitalares de dengue foram considerados como variável dependente e os anos como variáveis independentes. O teste de permutação de Monte Carlo foi utilizado para selecionar o melhor modelo por pontos de inflexão, aplicando 999 permutações (NCI, 2024; Kim et al., 2000).
Além disso, para descrever as tendências temporais, calculamos a Variação Percentual Mensal (APC) e seu respectivo intervalo de confiança (IC 95%) (NCI, 2024). Uma vez detectada mais de uma inflexão significativa durante o período estudado, a Variação Percentual Média Mensal (MAPC) também foi calculada. As tendências temporais foram consideradas estatisticamente significativas quando APC ou MACP tiveram valor de p <0,05 e seu IC 95% não incluiu zero. É importante ressaltar que valores positivos e significativos de APC ou MACP indicam uma tendência crescente; alternativamente, um APC ou MACP negativo e significativo indica uma tendência decrescente; e tendências não significativas são descritas como estáveis, independentemente dos valores de APC ou MAPC (Kim et al., 2000). Joinpoint Regression Program v. 4.5.0 (NCI, 2024; Kim et al., 2000).
Para a organização dos dados e construção das tabelas foi utilizado o software Microsoft Excel.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
No Brasil, foram somados 30.1948 casos de internação hospitalar por dengue, entre 2020 e 2024. Os maiores percentuais atingiram a região sudeste (38,74%), seguido das regiões sul (20,38%), centro-oeste (19,45%), nordeste (15,57%) e norte (5,87%) do país (tabela 1).
Quanto à distribuição destes casos segundo região e sexo, observou-se uma predominância de casos entre indivíduos do sexo feminino, que representaram 53,87% do total (162.657 casos), enquanto os do sexo masculino somaram 46,31% (139.291 casos). Em todas as regiões do país a população feminina foi mais acometida pela virose (tabela 1).
Tabela 1. Casos de internação hospitalar por dengue segundo região e sexo, entre 2020 e 2024.

Durante a análise da tendência temporal no Brasil, entre 2020 e 2024, foram identificadas variações significativas nos valores de APC (tabela 2). Esses achados revelam que em todas as regiões brasileiras, bem como em todo o país, houve um aumento significativo nos casos de dengue. A região norte do Brasil registrou um APC de 20,47 (P-value 0.026); nordeste um APC de 30,57 (P-value < 0.001); sudeste um APC de 96,62 (P-value < 0.001); sul um APC de 58,27 (P- value 0.035) e Centro-Oeste um APC de 36,95 (P-value 0.003). O Brasil apresentou um APC de 59,31 (P- value 0.043).
Tabela 2. Tendência temporal dos casos de dengue por região do Brasil entre 2020 e 2024.

A análise da tendência temporal dos casos de dengue no Brasil entre 2020 e 2024 revela um panorama alarmante, caracterizado por um aumento significativo na incidência da doença em todas as regiões do país.
Diversos estudos apontam que o Brasil tem vivenciado, ao longo das últimas décadas, sucessivos surtos de dengue, com um aumento expressivo tanto no número de casos quanto na mortalidade associada à doença. De acordo com análise realizada por Gonçalves et al. (2024), entre janeiro de 2020 e junho de 2024, foram notificados mais de 11 milhões de casos prováveis o que evidenciou um crescimento de aproximadamente 442% em comparação ao período de 2000 a 2004, além de um incremento de cerca de 80% quando comparado ao intervalo de 2010 a 2014.
Esse aumento significativo nos casos de dengue não se restringiu apenas ao Brasil. Segundo o Alerta Epidemiológico da OPAS/OMS (2024), o crescimento também foi observado em outras regiões das Américas, o número de casos não aumentou somente em 2024, mas vem apresentando elevação constante nos últimos anos, em escala mundial e em diferentes países das Américas o que demonstra a expansão e o agravamento da doença.
Os achados deste estudo, corrobora com Chiappetta et al., (2024) ao demonstrar que as internações hospitalares por dengue se espalham de maneira desigual pelas diferentes regiões do Brasil. A região sudeste apresentou o maior número de registros. Em seguida, vieram as regiões sul, centro-oeste, nordeste e, por último, o norte do país.
Nas últimas décadas, o avanço da dengue no Brasil tem sido impulsionado por fatores sociais e ambientais, como o crescimento urbano desordenado (Mendonça; Souza; Dutra, 2009), a desigualdade estrutural e a precariedade da infraestrutura urbana, incluindo a falta de saneamento básico e a coleta irregular de lixo, que favorecem a proliferação do Aedes aegypti, especialmente em períodos quentes e chuvosos (Mendonça et al., 2009). Além disso, estudos recentes destacam que a propagação da doença resulta da interação entre condições ambientais e mobilidade populacional: enquanto fatores como temperatura e umidade são determinantes na introdução do vírus em novas áreas, a circulação de pessoas ganha relevância (Harish et al., 2024).
Os achados deste estudo demonstraram que, em todas as regiões do Brasil, as mulheres apresentaram um número maior de internações hospitalares por dengue do que os homens. Para Levorato et al., (2014), as mulheres tendem a utilizar mais os serviços de saúde, comportamento influenciado por aspectos estruturais, sociais e culturais. Além disso, as mulheres ao buscar mais os serviços de saúde contribuem para um aumento nas notificações de casos (Teixeira et al., 2020) e por consequência mais internações hospitalares.
Um dos fatores explicados por Teixeira et al., (2020) em que mulheres têm sido mais afetadas pela dengue no Brasil, é a proliferação do mosquito Aedes aegypti principalmente no ambiente domiciliar e, muitas mulheres, por questões sociais e culturais, passam mais tempo em casa o que aumenta sua exposição ao vetor casos.
CONCLUSÃO
A dengue tem se tornado um problema cada vez mais preocupante no Brasil devido ao aumento expressivo nas internações hospitalares por dengue em todas as regiões do país. Esses dados revelam um padrão claro e contínuo de como a dengue tem se espalhado e impactado a população.
Apesar de o estudo utilizar dados secundários, o que pode limitar a precisão em contextos locais, os resultados contribuem para compreender melhor a distribuição da dengue no país. Recomenda-se que futuras pesquisas incluam a análise de fatores climáticos e socioeconômicos.
Por fim, os achados ressaltam a necessidade de políticas públicas sejam revistas e aprimoradas, incluindo ações preventivas, campanhas educativas e o fortalecimento da atenção básica em saúde voltadas para populações mais vulneráveis.
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¹Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Educação Superior de Brasília(IESB) Campus Ceilândiae-mail: analobato.enfermeira@gmail.com.
²Discente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Educação Superior de Brasília(IESB) Campus Ceilândiae-mail: mariabrito0907@gmail.com.
³Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Educação Superior de Brasília(IESB). Mestre em Ciências e Tecnologias em Saúde pela Universidade de Brasília (UNB). e-mail: enf.izabellamorais@gmail.com.
4Docente do Curso Superior de Enfermagem do Instituto de Educação Superior de Brasília(IESB). Doutora em ciências da Saúde pela universidade Federal de Sergipe (UFS). e-mail: ianebl@hotmail.com.