INFLUENCE OF LIGHTING ON THE SCHOOL ENVIRONMENT
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202512261224
Kaemilly Oliveira da Silva
Lígia Cardoso Borges
Resumo
Este estudo investigou a influência da iluminação no ambiente escolar, com foco nas condições das salas de aula em Vitória da Conquista. A pesquisa teve como objetivo analisar a adequação da iluminação conforme os padrões da ABNT NBR ISO 8995 1/2013, destacando a importância da iluminação para o desempenho acadêmico e o bem estar dos estudantes. Foi realizada uma análise em seis salas de aula, com medições de iluminância usando luxímetros e comparação com os valores recomendados pelas normas. Os resultados mostraram que a maioria das salas não atendia aos níveis mínimos de iluminância exigidos, o que impacta diretamente na qualidade da aprendizagem. O estudo conclui que a correta aplicação de técnicas de iluminação, como o uso de lâmpadas LED e o cumprimento das normas, é fundamental para criar ambientes de aprendizado mais eficazes e confortáveis.
Palavras-chave: Ambiente de Aprendizado; Desempenho Acadêmico; Iluminação Escolar; Normas Técnicas.
1. INTRODUÇÃO
É inegável que a educação é fonte de transformação do indivíduo e, que por meio dela, pode- se modificar toda uma sociedade. Dentro desta perspectiva, a educação infantil, de 6 até 10 anos de idade é primordial para a formação cognitiva da criança, sendo assim, crê-se que é indispensável para sua formação social o correto ambiente escolar em parâmetros sociais e infraestruturais. (Cardoso, 2000). A arquitetura está intrinsecamente ligada nas percepções do indivíduo, especialmente na educação, pois por intermédio dela é possível desenvolver acompanhamento adequado para a formação do caráter do indivíduo (Santin, et al., 2018). A arquitetura escolar se define pela relação do estudante com o ambiente vivido, e esta possui uma função essencial na percepção do espaço e das influências percebidas nos elementos como as cores, natureza e materiais sobre as pessoas (Pallasma, 2011). Dessa forma, um bom projeto arquitetônico pode promover a educação de qualidade, abrindo caminho para a criatividade, a concentração e o bem-estar. Sendo assim, a iluminação natural, ventilação adequada, conforto acústico promovem a interação com o espaço tornando a educação mais eficaz (Libardi, 2017). Contudo, quando não há um projeto arquitetônico adequado para o ambiente educacional, acaba se tornando um obstáculo para o aprendizado do aluno, pois conforme Quirino (2018), quando mal iluminados, isolados e barulhentos, os estudantes podem se tornar deslocados e desmotivados, com isso ambientes onde a natureza é eliminada não estimula o corpo e a mente, que se tornarão passivos e apáticos. Segundo Grossman (2008), ambientes como, espaços educacionais, apresentam frequentemente uma monotonia visual, como corredores estreitos e longos, iluminação artificial fria e a ausência de elementos naturais. Diferentemente das ruas, onde há uma constante sobrecarga de informações, com diversidade de fachadas e cores vibrantes, esses locais tendem a ser visivelmente uniformes. No entanto, além dessa monotonia, observa-se também a ausência de estímulos que permitam diferentes formas de vivenciar o espaço. Em muitas escolas, a interação da criança com o ambiente é mínima: as janelas são altas, a iluminação centralizada fica sob controle de um único funcionário, há pouca conexão com o exterior e os materiais são pouco atrativos, entre outras limitações que prejudicam as possibilidades de exploração e aprendizagem (Kowaltowski, 2011). Para além do sensorial, a escola também é regulamentada por uma série de legislações e NBRS. Conforme a norma ABNT NBR ISO 8995-1, vigente desde 2013, vem estabelecer os critérios para iluminação em ambientes escolares. Determinando a qualidade e quantidade de iluminância adequadas ao ambiente interno, considerando a distribuição da luz, características da cor da fonte luminosa e o nível de ofuscamento da iluminação sendo ela natural ou artificial. Isso porque, segundo Graça et al. (2017), a iluminação é um fator essencial para o alcance de um ambiente de aprendizado ideal, pois interfere na legibilidade da informação no qual o posicionamento das luminárias do ambiente, com as especificações técnicas adequadas, deve garantir conforto. Tendo em vista a importância do tema na vida ativa, a presente pesquisa se justifica a partir da necessidade de analisar com precisão a iluminação, uma vez que é um dos elementos centrais na prática arquitetônica como um todo, mas, especificamente, no ambiente escolar. Isso se dá, pois a iluminação é um dos fatores que impacta diretamente no aprendizado e desenvolvimento. Considerando os modelos de escola, que nem sempre se preocupam com a normativa e outras ainda que se apropriam de edificações já existentes, revertendo seu uso à revelia normativa, se levantou o questionamento sobre a real situação, e hipotética qualidade das salas de aula de uma escola em Vitória da Conquista – BA. Dada a situação, se trabalha o seguinte problema:
Qual a iluminação adequada para um espaço educacional segundo a ABNT NBR ISSO 89951/2013? O objetivo geral do estudo é analisar a influência da iluminação na aprendizagem no ambiente escolar: Estudo de caso em uma escola infantil na cidade de Vitória da Conquista. Como objetivos específicos: compreender conceitos fundamentais de uma iluminação artificial para o ambiente escolar; identificar principais pontos para uma boa iluminação artificial no ambiente escolar; executar análise in loco do espaço modelo. Sendo assim, a metodologia utilizada inicialmente será bibliográfica, com livros, artigos e leis referentes ao tema. E posteriormente a utilização de um estudo em campo de uma escola de ensino fundamental na cidade de Vitória da Conquista, Bahia. Observando assim inicialmente, as salas e a iluminação (ou a falta dela), posteriormente realizando uma comparação com as leis existentes referente a iluminação devida, detalhada no tópico específico.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA OU REVISÃO DA LITERATURA
2.1 O CICLO CIRCADIANO
O ciclo circadiano é um mecanismo biológico que regula os processos fisiológicos e comportamentais do corpo humano em um ciclo de aproximadamente 24 horas. Segundo Linhares et al. (2024), esse ciclo funciona como um relógio interno que sincroniza o organismo com o ambiente externo, permitindo que o corpo se prepare para as variações de luz e escuridão ao longo do dia e da noite. Essa regulação é mediada principalmente pelo núcleo supraquiasmático, localizado no hipotálamo, que recebe estímulos luminosos captados pela retina e ajusta o metabolismo, o sono e a produção hormonal conforme o padrão diário de exposição à luz. O ser humano é biologicamente classificado como um animal diurno, ou seja, suas funções fisiológicas e cognitivas atingem o pico de desempenho durante o dia, em presença de luz natural. Conforme Neves et al. (2024), a luz é um dos principais fatores externos (zeitgebers) que controlam o ritmo circadiano, influenciando diretamente a secreção dos hormônios cortisol e melatonina. O cortisol, conhecido como o “hormônio do despertar”, tem seus níveis mais altos nas primeiras horas da manhã, estimulando o estado de alerta e a disposição. Já a melatonina, o “hormônio do sono”, é produzida em maior quantidade durante a noite, em resposta à ausência de luz, induzindo o repouso e a regeneração celular (Neves et al., 2024). Essa relação entre luz e hormônios explica o padrão natural de trabalhar durante o dia e dormir à noite. De acordo com Linhares et al. (2024), a exposição adequada à luz solar durante o dia mantém a regulação hormonal equilibrada, enquanto a falta de luz ou a exposição à luz artificial intensa à noite pode causar dessincronização do ciclo circadiano. Tal desequilíbrio está associado a distúrbios do sono, alterações de humor, fadiga crônica e até doenças metabólicas. Assim, a manutenção de um ambiente luminoso coerente com o ciclo natural é fundamental para o bem-estar físico e psicológico. A luz artificial, quando mal projetada, pode comprometer esse equilíbrio. Neves et al. (2024) destacam que a temperatura de cor das lâmpadas exerce papel determinante sobre os estímulos visuais e não visuais do organismo. Lâmpadas com temperaturas mais altas, como as de 6.500 K, emitem luz azulada que estimula a produção de cortisol, sendo mais adequadas para ambientes de trabalho e estudo. Em contrapartida, lâmpadas com temperaturas mais baixas, próximas de 3.000 K, emitem uma luz amarelada semelhante ao pôr do sol, favorecendo a produção de melatonina e promovendo o relaxamento, ideal para períodos noturnos e ambientes de descanso (Neves et al., 2024). Dessa forma, a compreensão da relação entre o ciclo circadiano, os hormônios e a temperatura da luz são essenciais para promover uma iluminação integrativa, capaz de respeitar o ritmo biológico humano. Conforme discutem Linhares et al. (2024) e Neves et al. (2024), o avanço das pesquisas sobre iluminação circadiana e a revisão das normas técnicas brasileiras, como a NBR 15215-4, refletem a necessidade de um projeto luminotécnico que vá além do conforto visual, incorporando também aspectos fisiológicos e de saúde.
2.2 A IMPORTÂNCIA DO AMBIENTE ESCOLAR PARA JOVENS E CRIANÇAS
O ambiente escolar exerce papel essencial no desenvolvimento integral de crianças e jovens, influenciando aspectos cognitivos, emocionais e sociais (Libâneo, 2013; Vigotski, 2007). Segundo Wallon (2007) e Oliveira (2015), a escola não é apenas um espaço de aprendizagem formal, mas também de formação humana, em que valores, afetos e relações são construídos. Essa dimensão relacional do espaço educativo contribui diretamente para o desenvolvimento da autonomia e da identidade dos estudantes. Ambientes escolares bem estruturados fisicamente, afetivamente e pedagogicamente favorecem o engajamento dos alunos no processo de aprendizagem (UNICEF, 2022; Carvalho, 2014). De acordo com Luckesi (2011), o espaço escolar deve ser pensado para promover o bem-estar dos estudantes, contribuindo para sua autoestima e motivação. Essa estrutura influencia diretamente na capacidade de concentração e rendimento acadêmico (Libâneo, 2013). Além disso, Carvalho (2014) destaca que espaços bem planejados favorecem a criatividade e a autonomia, elementos indispensáveis para uma educação significativa. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) enfatiza a formação de sujeitos críticos, participativos e colaborativos, o que exige uma cultura escolar que valorize a diversidade e o diálogo (Brasil, 2018). Paro (2016) complementa que essas práticas devem ser parte do projeto pedagógico institucional, refletindo o compromisso com uma educação democrática e inclusiva. Libâneo (2013) afirma que essas diretrizes se materializam no cotidiano escolar por meio da gestão pedagógica consciente e participativa. Tais perspectivas indicam que o ambiente escolar não deve ser neutro, mas ativo na formação de cidadãos (Luckesi, 2011). A infraestrutura escolar também exerce grande influência no desempenho dos estudantes. Ambientes mal iluminados, mal ventilados ou inseguros podem gerar desinteresse e evasão escolar (UNICEF, 2022; Carvalho, 2014). Oliveira (2015) destaca que um espaço físico acolhedor contribui para a permanência do aluno na escola e favorece um ambiente mais propício ao aprendizado. Segundo Libâneo (2013), a adequação dos espaços é parte integrante do processo educativo e deve ser prioridade da gestão escolar (Figura 01).
Figura 01- Centro Integrado de Educação Pública (CIEP – DR. Bento Rubião – RJ)

Fonte: Extra.globo.com
Como destaca Wallon (2007), é na escola que se estruturam as bases do desenvolvimento humano integral. Assim, o ambiente escolar deve ser compreendido como uma construção coletiva, pautada na escuta, no acolhimento e na inclusão (UNICEF, 2022).
2.3 A RELAÇÃO ENTRE O AMBIENTE E O COMPORTAMENTO DO ALUNO
O ambiente escolar exerce influência direta e significativa no comportamento dos alunos, afetando suas atitudes, relações sociais e desempenho acadêmico (Libâneo, 2013; Oliveira, 2015). Segundo Wallon (2007), o ambiente físico e emocional da escola é um fator determinante para o desenvolvimento psicológico das crianças e jovens, influenciando seu equilíbrio emocional e capacidade de socialização. Paro (2016) reforça que um ambiente que promove o respeito e a cooperação favorece a construção de comportamentos positivos, enquanto ambientes conflituosos tendem a gerar dificuldades de adaptação e problemas disciplinares. Silva e Santos (2020) acrescentam que o clima escolar saudável contribui para a diminuição de comportamentos agressivos e para o fortalecimento do engajamento dos estudantes.
A organização do espaço escolar, incluindo a infraestrutura e a ambientação, é essencial para criar um clima propício ao aprendizado e ao bom comportamento (Carvalho, 2014; UNICEF, 2022). Ambientes bem iluminados, arejados e organizados contribuem para a concentração e a motivação dos estudantes, conforme aponta Libâneo (2013). Oliveira (2015) destaca que a ambientação que considera aspectos culturais e afetivos facilita o sentimento de pertencimento e segurança, reduzindo a ansiedade e os conflitos interpessoais. Wallon (2007) reforça que o ambiente afetivo acolhedor é fundamental para que o aluno se sinta valorizado e respeitado, o que se reflete diretamente em seu comportamento. Além disso, Silva e Santos (2020) ressaltam a importância do design ambiental na redução do estresse e na promoção do bem-estar emocional dos estudantes (Figura 02).
Figura 02 – Escola Municipal de Sobral – CE

Fonte: Secretaria de educação de Sobral – CE
O ambiente escolar é ainda palco de diversas dinâmicas sociais que influenciam o comportamento dos alunos, incluindo questões relacionadas à diversidade e à inclusão (Brasil, 2018; UNICEF, 2022).
Por fim, a formação continuada dos profissionais da educação é fundamental para que possam criar ambientes escolares que favoreçam o comportamento adequado e o desenvolvimento integral dos alunos (Paro, 2016; Libâneo, 2013). A sensibilidade e o preparo dos educadores para lidar com as diferenças e os desafios comportamentais são decisivos para o sucesso da mediação escolar (Vigotski, 2007). Conforme UNICEF (2022), ambientes escolares acolhedores e inclusivos contribuem para a redução da evasão e a promoção do bem-estar estudantil. Lopes e Almeida (2019) destacam que a formação docente deve contemplar estratégias para gestão de conflitos e promoção da saúde mental, reforçando a importância de um ambiente positivo.
2.4 A RELAÇÃO ENTRE ILUMINAÇÃO E DESEMPENHO ACADÊMICO
A iluminação dos ambientes de trabalho e estudo tem sido alvo de diversos estudos que buscam compreender o impacto da luz na produtividade e no bem-estar. Lazari et al. (2021), e Leite et al. (2023), observam em seus estudos o assunto. Um realizado por alunos da Universidade Anhembi Morumbi, que investigou a influência da temperatura e cor da luz em tarefas cognitivas, e outro conduzido por pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia, que avaliou a conformidade da iluminância em salas de aula com normas técnicas brasileiras.
Lazari et al. (2021), em seu estudo adotou uma abordagem experimental em ambiente controlado, utilizando diferentes tipos de luz (vermelha, branco quente e branco frio) para avaliar o desempenho dos estudantes em testes de raciocínio lógico. Os resultados demonstraram que a luz branca fria proporcionou melhor desempenho, tanto em acertos quanto em rapidez de resposta, indicando uma relação direta entre conforto visual e produtividade. A tabela a seguir destaca as sensações conforme as cores:
Tabela 01 – Sensações conforme o tipo de luz
| Tipo de Luz | Sensações | Luz branco frio |
| Luz vermelha | Sensação de relaxamento, ambiente mais escuro e acolhedor; possível redução do estado de alerta. | Pode diminuir a agilidade mental e a velocidade de respostas. |
| Luz branco quente | Sensação de conforto, aconchego e suavidade visual; iluminação semelhante à luz residencial. | Conforto moderado, porém, sem estímulo suficiente para tarefas que exigem maior foco. |
| Luz branco frio | Sensação de maior clareza, nitidez, vigília e estímulo cognitivo; ambiente mais “desperto”. | Melhora o foco, aumenta a atenção contínua e favorece maior rapidez e número de acertos. |
Fonte: Autoria Própria (2025)
Já conforme, Leite et al. (2023), focou na medição da iluminância em salas de aula reais de uma instituição de ensino superior. Utilizando luxímetros, foram obtidos dados em diferentes pontos das salas, comparando-os com os padrões da norma ABNT NBR 8995-1:2013. Verificou-se que nenhuma das salas atendia plenamente aos critérios normativos, com algumas apresentando níveis muito baixos e outras com valores excessivamente altos, prejudicando o conforto visual. Tais inadequações podem gerar desconforto visual, manifestado por sintomas como cansaço ocular, dores de cabeça, dificuldade de concentração, visão turva e irritação nos olhos, prejudicando o desempenho dos estudantes.
Pode-se observar no trabalho de ambos o reconhecimento da importância da iluminação como fator determinante para a eficiência em atividades cognitivas. Lazari et al. (2021) e Leite et al. (2023) apontam que ambientes com luz inadequada podem causar fadiga, desconforto e queda de desempenho, pois a má iluminância exige maior esforço visual, resultando em dores de cabeça, dificuldade de concentração, visão embaçada, irritação ocular e redução do estado de alerta. A iluminação insuficiente tende a tornar o ambiente mais sonolento e pouco estimulante, enquanto níveis excessivamente altos podem provocar ofuscamento e desconforto imediato, interferindo diretamente na precisão das tarefas e na velocidade de resposta dos estudantes. A luz vermelha, por exemplo, mostrou-se desfavorável no experimento da Anhembi Morumbi, e o excesso de luz também foi criticado no estudo de Rondônia por gerar reflexos e desconforto ocular. Outro aspecto relevante é a contribuição que esses estudos trazem para o planejamento de ambientes educacionais. O primeiro oferece dados valiosos para a escolha de sistemas de iluminação artificial que favoreçam o rendimento dos estudantes. O segundo propõe ajustes práticos e imediatos que instituições de ensino podem aplicar para adequar seus espaços às normas e melhorar a experiência dos alunos. Como resultados, o estudo de Lazari et al. (2021) demonstrou que a luz branca fria proporcionou melhor desempenho em testes de raciocínio, com mais acertos e respostas mais rápidas. Já Leite et al. (2023) evidenciou que nenhuma das salas avaliadas atendia plenamente aos critérios da ABNT, revelando a necessidade de correções imediatas para evitar desconforto visual e prejuízos ao aprendizado.
2.5 NORMAS DA ILUMINAÇÃO
Todo ambiente é regulado por alguma forma de normatização, dentro do âmbito de interiores, elementos como acústica, conforto térmico e iluminação, são pontos chave do que se legisla. Para uma boa iluminação, é essencial garantir que os ambientes recebam uma quantidade adequada de luz artificial, proporcionando conforto, segurança e eficiência para as pessoas que os utilizam. Elas ajudam a evitar o cansaço visual e o esforço excessivo dos olhos, o que melhora a concentração e o desempenho nas atividades diárias, sejam elas no trabalho, estudo ou lazer (Fernando, 2023). Outro ponto importante é a eficiência energética, pois as normas orientam o uso racional da energia, contribuindo para a redução do consumo e dos custos relacionados. A qualidade da luz é determinada primariamente pela sua temperatura e seu índice de reprodução de cor (IRC). Esses fatores são cruciais para garantir uma boa reprodução das cores, evitar o ofuscamento, e consequentemente facilitar a percepção visual e o conforto dos usuários (Fernando, 2023). Uma das normas mais importantes é a ABNT NBR ISO 8995-1/2013: Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior. No qual estabelece requisitos técnicos voltados para garantir condições visuais adequadas, promovendo segurança, conforto e desempenho visual nas atividades realizadas em espaços internos e externos. Baseada em diretrizes internacionais da ISO (Organização Internacional para Padronização) e da CIE (Comissão Internacional de Iluminação), foi adotada pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para padronização no Brasil. Essa norma define critérios como os níveis de iluminância recomendados para diferentes tipos de tarefas visuais, a uniformidade da luz nos ambientes, o controle do ofuscamento — para evitar desconforto ou prejuízo à visão —, a reprodução de cores, considerando a fidelidade cromática sob diferentes fontes de luz, além do direcionamento e da distribuição da luz, com o objetivo de melhorar a visibilidade e reduzir sombras indesejadas. Um dos principais aspectos da norma é a definição de níveis mínimos de iluminância adequados a diferentes atividades. Esses valores são apresentados em tabelas organizadas por tipo de ambiente e tarefa visual, levando em consideração o grau de complexidade e exigência da atividade desempenhada. Conforme a tabela a seguir de iluminância no entorno imediato, que devem ser relacionadas com a iluminância da área de tarefa que vai de 20 até 5000 lux, convém que proveja uma distribuição bem balanceada da luminância no campo de visão. A norma trata do ofuscamento, orientando que o projeto luminotécnico minimize tanto o ofuscamento direto quanto o refletido. Isso implica considerar a posição das luminárias, o controle de brilho, o ângulo de visão do usuário e o uso de superfícies com refletâncias adequadas. A intenção é promover uma distribuição equilibrada de luminância entre a área de tarefa, o entorno e demais superfícies, garantindo conforto visual e evitando fadiga ocular.
Tabela 02 – Iluminância no retorno imediato

Fonte: ABNT NBR ISO 8995-1/2013
Por exemplo, tarefas de baixa exigência visual, como circulação em corredores, exigem níveis de iluminância em torno de 100 a 200 lux, enquanto atividades de alta precisão, como desenho técnico ou montagem de componentes eletrônicos, requerem 750 a 1500 lux. A norma também recomenda a uniformidade da iluminação, expressa pela razão entre a iluminância mínima e a média, visando evitar áreas com contraste excessivo que possam causar fadiga visual, como exemplo.
Outro ponto importante abordado na norma é a aparência da cor da luz, que se refere à tonalidade percebida da fonte luminosa, usualmente classificada como quente (abaixo de 3300 K), neutra (entre 3300 K e 5300 K) efria (acima de 5300 K), medida em temperatura de cor correlata (Kelvin) (Figura 3).
Tabela 03 – Aparência da cor

Fonte: ABNT NBR ISO 8995-1/2013
Para ambientes escolares, a norma indica que a temperatura de cor ideal se situa entre 4000 K e 5000 K (luz branca neutra a branca fria), pois esse espectro favorece o estado de alerta, melhora a concentração e reduz a sonolência durante as atividades cognitivas.
Quanto ao tipo de luminária, as mais recomendadas são as luminárias LED com difusor opalino ou prismático, do tipo painel LED, calha com difusor, ou embutidas tipo LED linear, pois garantem boa distribuição do fluxo luminoso, reduzem o ofuscamento e apresentam maior eficiência energética. Luminárias com corpo branco e difusor leitoso ajudam a suavizar o brilho e proporcionam iluminação homogênea sobre o plano de trabalho.
Da mesma forma, a cor das paredes influencia diretamente o conforto visual e a refletância do ambiente. A norma recomenda o uso de paredes em tons claros, com refletância entre 50% e 70%. Assim, cores como branco gelo, off-white, bege claro ou cinza muito claro são as mais apropriadas, pois refletem a luz de forma difusa, aumentam a uniformidade da iluminação e evitam áreas de sombra. Tons muito escuros devem ser evitados, pois absorvem luz e exigem maior potência luminosa para atingir os níveis de iluminância
Além disso, a norma também contempla o índice de reprodução de cor (IRC), que avalia a capacidade de uma fonte de luz reproduzir fielmente as cores dos objetos iluminados. A recomendação da norma é que o IRC seja igual ou superior a 80 na maioria dos ambientes de trabalho e escola, especialmente onde a distinção precisa de cores é essencial, como em consultórios médicos, áreas de inspeção ou design gráfico.
METODOLOGIA
O presente estudo consistiu, em primeiro momento, em uma revisão de literatura, que segundo Galvão (2003), é um método utilizado para responder a uma pergunta específica sobre determinado tema específico, sendo um estudo observacional retrospectivo ou estudos experimentais de recuperação e análise crítica da literatura. Essa escolha se justificava na medida em que se tratou de um estudo para apresentar a influência da iluminação na aprendizagem do ambiente escolar. Desta forma, esse instrumento mostrou ser o mais adequado para fornecer as informações necessárias. O desenvolvimento da pesquisa se deu através da consulta de artigos científicos nas plataformas de maior relevância no que concerne à temática, como: Banco de dados da Scielo e revistas da área da educação e arquitetura. Não obstante, para um melhor embasamento dos conceitos relacionados à área, foram utilizadas dissertações e teses de mestrado e doutorado que denotem afinidade ao tema, nas seções do referencial teórico. No que tange a análise de informações houve um critério dos assuntos que foram buscados nos artigos, para que desta maneira pudesse ter a filtragem do que se pesquisar, que foi: como uma iluminação inadequada pode interferir no desenvolvimento do aluno? Quais são as relações entre os níveis de luz natural e artificial nas salas de aula e o desempenho acadêmico e o bem-estar dos estudantes? Foi utilizado etapas para possibilitar a facilidade de um melhor compreendimento do assunto pesquisado. Iniciado com a leitura do título, em seguida a leitura do resumo com suas respectivas palavras chaves, na terceira etapa a leitura da metodologia para analisar que tipo de pesquisa se trata, na quarta etapa o desenvolvimento, na quinta e última etapa os resultados e discussão e a conclusão.
Para verificação dos resultados, foi preciso realizar um estudo de caso por meio do cadastro in loco. O estudo foi realizado em 6 salas de uma escola pública em Vitória da Conquista durante o período noturno, com auxílio do luxímetro (Akso), com coleta de dados em 8 pontos por sala para coleta geral. Os dados foram em seguida tabelados, as salas foram cadastradas, com uso do aplicativo autocad e utilizados para o modelo ideal para cada uma das salas. A coleta aconteceu no dia 31/10/2025 às 19 horas, com registro fotográfico dos espaços. Após a coleta, os dados foram confrontados com padrão observado na ABNT.
A utilização da leitura das normas também foi essencial, como apontado na ABNT NBR ISO 8995-1 que trata sobre Iluminação de ambientes de trabalho Parte 1: Interior. Nela é previsto os parâmetros e como é feito o cálculo para iluminância em ambientes de trabalho. No que tange ao parâmetro conforme a tabela que prevê o planejamento dos ambientes (áreas), tarefas e atividades com a especificação da iluminância, limitação de ofuscamento e qualidade da cor, especificamente no tópico: Construções educacionais, trata que a luminância mantida (Em) para ambientes escolares deve atender a diferentes necessidades conforme o uso do espaço, com isso para salas de aula comuns, o valor recomendado é de 300 lux. Já nas salas noturnas e classes de Educação de Jovens e Adultos (EJA), esse nível deve ser maior, alcançando 500 lux. Em locais específicos, como salas de leitura, áreas de quadro negro ou mesas de demonstração, a iluminância também deve ser de 500 lux, podendo chegar a 750 lux em situações que demandam maior precisão visual.
Apontando o cálculo que é realizado, inicialmente é previsto a iluminância média (Em) em que sua fórmula consiste:

Onde:
- Ei = valores de iluminância (lux) medidos em cada ponto da malha de cálculo,
- N = número total de pontos.
Essa média deve ser igual ou superior ao valor exigido pela norma (300 ou 500 lux).
Posteriormente é visto a Uniformidade (U):

Onde:
- Emin = menor valor de iluminância medido na malha,
- Em = iluminância média.
Para salas de aula, a norma exige uniformidade mínima de 0,7 na área de tarefa (mesas) e 0,5 no entorno.
É destacado que muitas vezes as mesas dos estudantes frequentemente são
reorganizadas dentro das salas de aula. Por isso, a área de trabalho deve ser considerada como toda a sala, excetuando-se uma faixa marginal de 0,5 m de largura. A uniformidade planejada pode ser estabelecida em U1 ≥ 0,6, o que, de acordo com a experiência, é suficiente para assegurar que as mesas individuais apresentem uma uniformidade mínima de 0,7.
RESULTADOS E DISCUSSÕES OU ANÁLISE DOS DADOS
O estudo de caso foi realizado em uma escola pública na cidade de Vitória da Conquista – BA, sendo assim analisado 6 salas de aula, no turno noturno. Para efeito de comparação, observa-se a seguir um modelo do que seria a sala de aula ideal do ponto de vista luminotécnico. Considerando uma sala de aula com dimensões de 6,0 x 6,0 m, área total de 36 m², pé-direito de 3,00 m e altura do plano de trabalho de 0,70 m (altura típica das carteiras medida in loco) (Figura 3), obtemos uma altura útil de 2,30 m para o cálculo luminotécnico.
Figura 03 – Salas de Aula

Fonte: Autoria Própria (2025).
O ambiente possui teto branco e paredes de tonalidade clara, sendo caracterizado como de refletância média. De acordo com a NBR 5413 da ABNT, o nível de iluminância recomendado para salas de aula é de 300 lux. Para atender a essa exigência, foi realizado o cálculo utilizando lâmpadas tubulares LED T8 de 18 W, instaladas em luminárias contendo duas lâmpadas cada. Conforme a imagem a seguir que descreve o tipo de luminária (Figura 04).

Fonte: site do fornecedor
Com base nos parâmetros definidos, obteve-se um índice de local (K) de 1,30, um coeficiente de utilização (u) de 0,65 e um coeficiente de manutenção (d) de 0,70. Aplicando-se a fórmula de cálculo, o fluxo luminoso total necessário para atender ao nível de iluminância da norma foi de 23.736,26 lúmens. Cada luminária, composta por duas lâmpadas de 1.850 lúmens cada, fornece 3.700 lúmens. Dessa forma, o cálculo resultou na necessidade de aproximadamente 7 luminárias, ou seja, a instalação prática exige 7 luminárias para garantir o atendimento da iluminância mínima exigida pela norma e assegurar a uniformidade da iluminação no ambiente conforme a Figura 05.
Figura 05 – Iluminância no retorno imediato

Fonte: Autoria própria (2025).
Utilizando assim, a Calha Sobrepor 1.20cm P/ 2 Lâmpada Tubular T8 Led Estrutura Branco(Figura 06).
Figura 06 – Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A planta luminotécnica apresentada demonstra a adequada distribuição das luminárias em uma sala de aula de 36 m², garantindo a uniformidade da iluminação sobre o plano de trabalho. Com o uso de lâmpadas tubulares LED T8 de 18 W, dispostas em luminárias de duas lâmpadas cada, foi possível atender às exigências da NBR ISO 8995-1 alcançando o nível de iluminância recomendado de 300 lux para ambientes escolares. Assim, o projeto assegura conforto visual, eficiência energética e condições adequadas para o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Após a observação da sala ideal segundo a norma, segue o levantamento cadastral das salas de aula onde foram realizados os estudos de caso.
Figura 07- Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 62,04 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 12 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 163,02 lux. Desta forma, não atende a norma.
Figura 08- Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 63,19 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 08 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 128,12 lux. Desta forma, não atende a norma.
Figura 09- Planta Luminotécnica

Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 63,29 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 12 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 238,37 lux. Alguns pontos ultrapassam a iluminância exigida pela norma, no entanto a iluminância geral não atende.
Figura 10- Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 63,75 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 10 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 221,12 lux. Alguns pontos chegam próximo a iluminância mínima de 300 lux, no entanto a iluminância geral não é atendida.
Figura 11- Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 44,20 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 08 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 250,25 lux. Apesar da iluminância próxima do indicado pela norma, ainda assim ela não atende aos requisitos.
Figura 12- Planta Luminotécnica

Fonte: Autoria Própria (2025).
A sala possui área de 66,17 m², pé direito de 3,20 m, altura da área de trabalho 76cm, 12 lâmpadas sendo 2 por luminária, iluminância média de 260,87 lux. Apesar de ter sido a sala com a iluminância mais próxima do indicado pela norma, ainda assim ela não atende aos requisitos.
3. CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os resultados deste estudo evidenciam que a iluminação nos ambientes escolares analisados está aquém dos parâmetros mínimos estabelecidos pela ABNT NBR ISO 8995-1/2013, revelando uma realidade preocupante no que se refere à infraestrutura física das instituições públicas de ensino. A recorrente inadequação dos níveis de iluminância nas salas de aula demonstra que a iluminação ainda é tratada como um elemento secundário no planejamento e na manutenção dos espaços educacionais, apesar de sua reconhecida influência sobre o desempenho cognitivo, a atenção, o conforto visual e o bem-estar dos estudantes. A análise crítica dos dados aponta que o descumprimento das normas técnicas não se limita a uma falha pontual, mas reflete uma fragilidade estrutural na gestão dos ambientes escolares, marcada pela ausência de projetos luminotécnicos adequados, pela falta de manutenção periódica dos sistemas de iluminação e pelo desconhecimento ou negligência quanto às exigências normativas. Tal cenário compromete diretamente a qualidade do processo educativo, sobretudo em turmas do período noturno, nas quais a dependência da iluminação artificial é total e os impactos da má iluminação tornam-se ainda mais evidentes. Embora soluções tecnicamente viáveis, como a substituição por luminárias LED adequadas e o correto dimensionamento e posicionamento das fontes luminosas, sejam amplamente conhecidas e relativamente acessíveis, observa-se uma lacuna entre o conhecimento técnico e sua efetiva aplicação no contexto escolar. Essa distância evidencia a necessidade de maior articulação entre políticas públicas, gestão educacional e planejamento arquitetônico, de modo que a iluminação seja compreendida não apenas como um requisito normativo, mas como um componente essencial da qualidade educacional. Dessa forma, conclui-se que investir em iluminação adequada não deve ser visto apenas como uma questão de conformidade técnica ou eficiência energética, mas como um compromisso ético com o direito dos estudantes a ambientes de aprendizagem saudáveis, seguros e estimulantes. Assim, reforça-se a urgência de ações concretas e planejadas que incorporem a iluminação como elemento estratégico na promoção de uma educação pública mais justa, eficiente e humanizada.
REFERÊNCIAS
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