ENDODONTIA REGENERATIVA COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA EM DENTES IMATUROS COM CANAIS RADICULARES INFECTADOS

REGENERATIVE ENDODONTICS AS A THERAPEUTIC ALTERNATIVE IN IMMATURE TEETH WITH INFECTED ROOT CANALS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202512051313


David Bruno Santos da Silva¹
Luan de Melo Martins²
Erika Holanda de Araújo3


Resumo: A endodontia regenerativa representa um marco na odontologia contemporânea por propor uma abordagem biológica capaz de restaurar a vitalidade pulpar e promover a continuidade da rizogênese em dentes permanentes imaturos com necrose pulpar. Este estudo, conduzido por meio de uma revisão integrativa, analisou publicações entre 2000 e 2025 para identificar os benefícios, limitações e perspectivas dessa terapia. Os resultados demonstram que os protocolos regenerativos proporcionam resultados clínicos e radiográficos superiores aos da apexificação tradicional, promovendo espessamento das paredes dentinárias, aumento do comprimento radicular e fechamento apical progressivo. A tríade biológica composta por células-tronco, matriz de suporte e fatores de crescimento é fundamental para o sucesso do processo regenerativo, possibilitando a formação de um tecido semelhante ao complexo polpa-dentina. Conclui-se que, embora promissora, a endodontia regenerativa ainda enfrenta desafios metodológicos e carece de padronização clínica, sendo necessários novos estudos para consolidar sua aplicação segura e previsível.

Palavras-chave: Endodontia regenerativa. Rizogênese. Células-tronco. Engenharia tecidual. Apexificação.

Abstract: Regenerative endodontics represents a milestone in contemporary dentistry by introducing a biological approach capable of restoring pulp vitality and promoting continued root development in immature permanent teeth with pulp necrosis. This integrative review analyzed publications from 2000 to 2025 to identify the benefits, limitations, and future perspectives of this therapy. The findings show that regenerative protocols provide superior clinical and radiographic outcomes compared to traditional apexification, including dentinal wall thickening, root lengthening, and progressive apical closure. The biological triad  composed of stem cells, scaffolds, and growth factors plays a crucial role in the success of tissue regeneration by enabling the formation of pulp–dentin-like structures. It is concluded that, despite its promising results, regenerative endodontics still faces methodological challenges and lacks clinical standardization, requiring further research to ensure safe and predictable application.

Keywords: Regenerative endodontics. Root development. Stem cells. Tissue engineering. Apexification.

1 INTRODUÇÃO

A endodontia integra as especialidades da odontologia e se dedica ao estudo da polpa dentária, assim como dos tecidos que envolvem a região perirradicular. Portanto, um dos objetivos é compreender os processos relacionados à etiologia e ao diagnóstico, tratamento e prevenção das doenças pulpares. Em seu estudo Borges e colaboradores, (2021), afirmam que a vitalidade pulpar em dentes permanentes imaturos, é um desafio para a odontologia moderna, visto que a necrose pulpar interrompe o processo de rizogênese, resultando em raízes com paredes delgadas e ápices abertos.

Sabeti et al. (2024), afirmam que essa condição compromete diretamente a resistência mecânica e dificulta o selamento apical, deixando o dente mais suscetível às fraturas e a reinfecção. No entanto, é utilizado a técnica de apexifação, utilizando hidróxido de cálcio ou com materiais biocerâmicos como por exemplo o agregado trióxido mineral, que visa o fechamento apical, mas não restabelece a vitalidade pulpar. Portanto esse método apresenta grande eficiência, mas ao passar do tempo, pode apresentar limitações biológicas.

Cirurgiões-dentistas enfrentam diversos desafios ao tratar dentes permanentes imaturos com necrose pulpar, especialmente pela dificuldade em realizar a limpeza mecânica com instrumentos que removem dentina. Isso ocorre porque, durante essa fase, há um alto risco de enfraquecimento das paredes do canal, que já são finas e frágeis devido à formação incompleta do ápice radicular (Banchs; Trope, 2004).

 Além disto, quando o ápice está muito aberto, o que dificulta o fornecimento do batente mecânico necessário para confinar o material obturador dentro do canal radicular, o que aumenta o risco de extravasamento para os tecidos perirradiculares (Banchs; Trope, 2004).Através desses desafios, a endodontia regenerativa, surge como uma boa alternativa terapêutica e promissora, possuindo seu fundamento nos princípios da engenharia tecidual, que visa através da tríade biológica, que é composta por: células-tronco, matriz de suportes e de fatores de crescimento (Wei et al. 2022).

No entanto, Kim et al. (2021) e Lin e Kahler., (2017), ambos em seus estudos, afirmam que o objetivo é criar um ambiente que seja propício à migração e diferenciação celular, que irá favorecer a formação de um tecido semelhante ao complexo polpa-dentina, visando assim a continuidade da rizogênese. Estudiosos, como: Kim et al. (2021), Lin e Kahler, (2017) e Sabeti et al. (2024), apontam que a indução de sangramento periapical para formação de coágulos, associada a materiais biocerâmicos e agentes antimicrobianos de baixa citotoxicidade, tem proporcionado resultados satisfatórios na recuperação funcional de dentes imaturos.

Estudos clínicos, desenvolvido através dos pesquisadores Iwaya, Ikawa e Kubota (2001), Thibodeau et al. (2007), têm buscado formas de comprovar que é possível obter bons resultados através do tratamento endodônticos regenerativos feitos em dentes permanentes imaturos com necrose pulpar, dentro desses resultados podem ser observados: ausência de sintomas, redução das lesões periapicais e pelo crescimento da raiz e espessamento das paredes dentinárias. 

Os primeiros casos de sucesso foram relatados por Iwaya, Ikawa e Kubota (2001) e depois confirmados por Banchs e Tröpe (2004), que observaram a cicatrização das lesões e o desenvolvimento contínuo da raiz após a revascularização. Estudos posteriores, como os de Thibodeau et al. (2007) e Alghamdi eAlqurashi, (2020), reforçaram esses resultados, mostrando um bom prognóstico e alta taxa de sucesso clínico nos dentes imaturos tratados por terapias regenerativas.

No entanto, Elnawam et al. (2024) enfatizam que ainda existem controvérsias quanto à verdadeira regeneração do tecido pulpar, visto que achados histológicos indicam, em muitos casos, a formação de tecido conjuntivo, cementóide ou ósseo, em vez de um tecido pulpar funcional (Rosa et al. 2011; Panda et al.  2020). Dessa forma, fatores como descoloração coronária, falhas na indução do sangramento e variações nos protocolos clínicos ainda limitam a padronização dos resultados e dificultam a comparação entre diferentes estudos (Genç e Kocaaydın, 2025).

Uma proposta da Americam Association Of Endodontists (2021), recomendam o uso de soluções irrigadoras em baixa concentrações, a utilização de pastas antibióticas com menor potencial citotóxico e o selamento coronário com materiais biocerâmicos. Essas orientações têm por objetivo preservar a viabilidade celular e garantir condições ideais para regeneração tecidual.

Através dos avanços das técnicas inovadoras da engenharia biomédica e derivados de plaquetas, tem ajudado bastante a melhorar os resultados clínicos. O uso de biomateriais bioativos e de scaffolds tridimensionais favorece a regeneração celular, criando um ambiente adequado para o reparo dos tecidos.  Dentre esses estudos podem ser apontados aquelas que utilizam dos tratamentos usando células-tronco e bioengenharia que tem por objetivo a revascularização de dentes com necrose pulpar, contribuindo para o espessamento das paredes dentinárias e o fechamento do ápice (Tonini et al. 2022).

Esteja pesquisa tem como característica, avaliar uma abordagem terapêutica que visa não apenas a eliminação da infecção, como também buscando restabelecer a função do tecido pulpar e preservar a estrutura dentária em pacientes jovens. A literatura tem demonstrado, através de estudos científicos, como o desenvolvido por Hargreaves et al. (2013), que o desenvolvido tem crescido a abordagem acerca destes assuntos. Portanto compreender de forma aprofundada como é realizado os mecanismos biológicos e clínicos na endodontia regenerativa é essencial para o desenvolvimento de protocolos seguros (Widbiller et al. 2024).

Este trabalho tem como objetivo: analisar os benefícios e perspectivas da endodontia regenerativa no tratamento de dentes imaturos com canais radiculares infectados. A questão norteadora deste estudo é: quais são os benefícios clínicos e radiográficos, as principais limitações e as perspectivas futuras da endodontia regenerativa como alternativa terapêutica em dentes permanentes imaturos com canais radiculares infectados?

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa. Este tipo de revisão permite uma síntese baseada em outras literaturas, a fim de fornecer uma compreensão completa de um fenômeno particular. A revisão integrativa baseia-se em um método explícito e sistemático de pesquisa e análise da literatura, permitindo a inclusão de estudos primários e secundários, sejam quantitativos como qualitativos, e não inclui necessariamente a análise da qualidade dos estudos incluídos (Mendes; Silveira; Galvão, 2008).

Para a construção desta revisão literária, foram utilizadas as seguintes etapas: seleção das questões temáticas; coleta de dados através da base de dados eletrônica, com alguns critérios de inclusão e exclusão para selecionar a amostra; elaboração de um instrumento de coleta com informações de interesses a serem extraídas dos estudos, análise críticas da amostra, interpretação dos dados e apresentação dos resultados (Mendes; Silveira; Galvão, 2008).

A busca ocorreu através da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) nas seguintes bases de dados eletrônicas: PubMed/MEDLINE, Scopus, Web of Science, SciELO, LILACS e Cochrane Library, abrangendo publicações entre 2000 e 2025, considerando que o conceito de endodontia regenerativa se consolidou a partir do início dos anos 2000. Foram utilizados descritores controlados e termos livres combinados pelos operadores booleanos AND e OR, incluindo: “regenerative endodontics”, “revascularization”, “immature teeth”, “open apex”, “apexification”, “pulp necrosis” e “infected root canal”. 

As estratégias foram adaptadas a cada base de dados conforme suas especificações, garantindo maior abrangência e precisão na identificação dos estudos relevantes. Foram consideradas palavras-chave e descritores controlados (DeCS e MeSH), combinados por operadores booleanos, a fim de refinar a busca e assegurar que os resultados estivessem alinhados aos objetivos da pesquisa.

Além das bases indexadas, a busca também incluiu literatura cinzenta (Google Scholar e ResearchGate) e repositórios acadêmicos (Portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES e ClinicalTrials.gov), com o intuito de reduzir vieses de publicação e incluir estudos não divulgados em periódicos tradicionais. Essa ampliação metodológica favoreceu uma análise mais abrangente do tema, permitindo a inclusão de evidências atualizadas, resultados preliminares e materiais acadêmicos de difícil acesso, garantindo maior validade e consistência aos achados da revisão.

Os critérios de inclusão adotados, foram: estudos publicados em inglês, português, espanhol, disponíveis na íntegra, que respondessem à questão norteadora, respeitando o recorte temporal de 5 anos, gratuitos. Nos critérios de exclusão, foram utilizados: artigos que não possuem texto completo, tese, monografia, notas explicativas, fora do recorte temporal, resumos, duplicados, textos incompletos, cartas ao editor (Mendes, Silveira e Galvão, 2008).

Para análise crítica dos artigos, realizou-se leitura completa com as respectivas sínteses. Os dados utilizados neste estudo foram devidamente referenciados, respeitando e identificando seus autores e demais fontes de pesquisa, observando rigor ético quanto à propriedade intelectual dos textos científicos que foram pesquisados, no que diz respeito ao uso do conteúdo e de citação das partes das obras consultadas. A redação final seguiu as diretrizes do PRISMA 2020 para transparência no relato e apresentação dos resultados (PAGE et al., 2021). 

Por se tratar de uma pesquisa secundária, baseada exclusivamente em dados já publicados, o estudo dispensa aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa, conforme Resolução nº 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Ainda assim, foram observados princípios de integridade científica, rigor metodológico e respeito à propriedade intelectual de todos os autores citados.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Através da busca realizada nas bases de dados, utilizando os descritores, foram identificados 328 estudos. Duplicados haviam 89, permanecendo 239 registros para realização da triagem de títulos e resumos. No entanto 172 estudos foram excluídos por não atenderem os critérios de inclusão, onde resultou em 67 artigos para serem lidos na íntegra. Após análise detalhada, 24 estudos foram considerados elegíveis e compuseram a amostra final desta revisão integrativa, conforme a figura 1.

Figura 1: Diagrama Prisma

Fonte: elaborado pelos autores.

3.1 Efetividade clínica da endodontia regenerativa

A endodontia regenerativa, é uma abordagem discutida na literatura contemporânea, sendo uma alternativa bastante promissora para o tratamento de dentes permanentes imaturos com necrose pulpar. Os procedimentos regenerativos são capazes não apenas de controlar a infecção, mas também de promover recuperação funcional e estrutural do dente, com evidências de aumento do comprimento radicular, espessamento das paredes do canal radicular e progressivo fechamento apical. Esses parâmetros clínicos e radiográficos representam indicadores fundamentais de sucesso terapêutico, pois aumentam a resistência mecânica e a longevidade dos dentes tratados (Karakaya et al., 2025; Cabral et al., 2016).

Os achados de Cabral et al. (2016) indicam que, embora tanto a apexificação quanto a terapia regenerativa promovam eliminação da radiolucência periapical, apenas os protocolos regenerativos demonstram maior potencial para continuidade da formação radicular e espessamento das paredes dentinárias. Essa superioridade também é destacada em revisões mais recentes, que reforçam que a regeneração endodôntica atua não apenas como solução paliativa, mas como abordagem biologicamente orientada que possibilita a formação de novo tecido mineralizado e maior prognóstico a longo prazo (Ariwala; Calcuttawala, 2025).

Além disso, estudos de síntese de evidências reforçam o alto desempenho clínico da regeneração. Mousavi et al. (2025) relatam taxas de sucesso superiores a 85%, demonstrando equivalência ou superioridade em relação à apexificação, especialmente em parâmetros relacionados ao desenvolvimento radicular e à vitalidade tecidual. Em consonância, a revisão sistemática conduzida por Tewari et al. (2025) mostra que, embora ambos os métodos apresentem altas taxas de sucesso, os procedimentos regenerativos conduzem a maior espessamento dentinário e alongamento radicular, aspectos críticos para dentes com paredes delgadas e maior risco de fratura.

Através do estudo clínico, desenvolvido por Imtiaz et al. (2021) observaram resolução periapical significativa, desenvolvimento radicular contínuo e retorno parcial da resposta pulpar, evidenciando que mesmo quando o tecido formado não corresponde histologicamente à polpa original, os ganhos estruturais são suficientes para reestabelecer função mastigatória e resistência mecânica a longo prazo. Estudos de caso também confirmam evolução clínica favorável, com manutenção da integridade coronária e desenvolvimento radicular mesmo em dentes com anatomia complexa, como molares (Heck et al. 2021)

Quanto aos materiais utilizados, Silva et al. (2025), afirma que o papel fundamental de biocerâmicos, scaffolds e agentes bioativos nos protocolos regenerativos. Castro-Guiteérrez et al. (2021), destacam que MTA, pasta triantibiótica, PRP/PRF e o coágulo sanguíneo como scaffold são essenciais para promover migração celular, diferenciação de células-tronco e deposição de tecidos mineralizados. Meta-análises apontam que PRP e PRF apresentam melhor desempenho em curto prazo quanto à maturação radicular e cicatrização (Sabeti et al. 2024).

3.2 Comparação entre apexificação e terapias regenerativas

A comparação entre a apexificação e a endodontia regenerativa evidencia uma mudança significativa no manejo dos dentes permanentes imaturos com necrose pulpar. A apexificação, tradicionalmente realizada com hidróxido de cálcio ou MTA, tem como principal objetivo induzir a formação de uma barreira mineralizada que permita o selamento apical. Embora seja eficaz no controle da infecção, essa técnica não possibilita a continuidade do desenvolvimento radicular, resultando em raízes curtas, paredes dentinárias finas e maior suscetibilidade a fraturas ao longo do tempo (Panda et al. 2022).

Em contraste, a endodontia regenerativa apresenta uma abordagem biologicamente orientada, visando não apenas o fechamento apical, mas a restauração da vitalidade e a continuidade da rizogênese. Evidências demonstram aumento significativo do comprimento radicular, espessamento das paredes dos dentes e formação de tecido mineralizado semelhante à dentina, indicando um processo de recuperação mais fisiológico (Stefanidou et al. 2024; Adel e Asgari, 2025). Compreende-se que esses benefícios estruturais reforçam o potencial da regeneração em devolver resistência ao dente, reduzindo o risco de fraturas e aumentando sua longevidade funcional (Amir, et al. 2024).

Do ponto de vista biológico, os procedimentos regenerativos fundamentam-se nos princípios da engenharia tecidual, envolvendo células-tronco, arcabouço (scaffold) e fatores de crescimento. Esses elementos atuam em sinergia para promover angiogênese, diferenciação odontoblástica e deposição de matriz extracelular, possibilitando a formação de tecidos compatíveis com o complexo dentina-polpa (Wei et al. 2022; Sabeti et al. 2024). Considerando que tais achados diferenciam a regeneração da apexificação, que, embora eficaz, apresenta caráter predominantemente reparador (Jiménez, et al. 2022)

Diretrizes clínicas ressaltam a importância de protocolos conservadores, como irrigação com hipoclorito de sódio em baixa concentração, uso de medicações intracanais de baixa citotoxicidade e selamento coronário com materiais biocerâmicos, de modo a preservar a viabilidade celular e favorecer o ambiente regenerativo. Sustenta-se que através da aplicação adequada desses princípios contribui para a alta taxa de sucesso observada na terapia regenerativa (Wei et al. 2022).

Quanto à longevidade dos tratamentos, estudos longitudinais demonstram estabilidade clínica e radiográfica duradoura em dentes submetidos à regeneração, mesmo após anos de acompanhamento, com manutenção da integridade radicular e ausência de sinais patológicos (Heck et al. 2021; Stefanidou et al. 2024). Considerando que os dentes tratados por apexificação, embora livres de infecção, permanecem estruturalmente mais frágeis devido à ausência de deposição dentinária adicional (Lee, Yoo, 2020).

3.3 Importância da tríade biológica e dos fatores de crescimento

A tríade biológica, formada por células-tronco, matriz de suporte e fatores de crescimento, constitui o princípio central para o sucesso da endodontia regenerativa. Esses três elementos interagem de maneira coordenada para promover a regeneração do tecido pulpar, favorecendo a migração, proliferação e diferenciação celular (Heck et al. 2021). Segundo Cabral et al. (2016) e Borba et al. (2021), a reconstrução de um ambiente biológico semelhante ao da polpa original é essencial para restabelecer a vitalidade e a função do dente. A regeneração depende, portanto, da criação de um microambiente adequado que estimule respostas biológicas naturais, permitindo a formação de um novo tecido funcional integrado à estrutura radicular.

De acordo com Kwack, Lee, (2022), as células-tronco exercem um papel determinante nesse processo, por apresentarem capacidade de autorrenovação e diferenciação em células relacionadas ao complexo dentino-pulpar. Estudos como o de Panda et al. (2022) demonstram que as células-tronco provenientes da papila apical e da polpa dentária apresentam elevada capacidade regenerativa. Quando associadas a uma matriz de suporte tridimensional adequada, essas células formam tecidos com propriedades fisiológicas semelhantes às do tecido pulpar natural. Esse processo é possível porque o scaffold fornece estrutura física para adesão celular, deposição de matriz extracelular e difusão de nutrientes.

A matriz de suporte, ou scaffold, apresenta a função de orientar a regeneração tecidual, atuando como arcabouço para crescimento celular e vascularização (Saberi, et al.2023). Conforme Silva et al. (2025), a escolha do tipo de scaffold é crucial para o sucesso regenerativo, devendo o material ser biocompatível, biodegradável e capaz de interagir com as células hospedeiras. Scaffolds provenientes de colágeno, fibrina e derivados plaquetários são amplamente utilizados devido à boa integração tecidual e estímulo à reparação.

Na pesquisa desenvolvida por Stefano et al. (2019), os fatores de crescimento completam a tríade biológica e atuam como mediadores de sinalização celular. Essas biomoléculas promovem a proliferação e diferenciação das células-tronco, além de favorecerem a angiogênese essencial para nutrição e manutenção do novo tecido pulpar. Mousavi et al. (2025) destacam que derivados plaquetários, como o plasma rico em plaquetas (PRP) e o plasma rico em fibrina (PRF), aprimoram a resposta regenerativa e aumentam a taxa de sucesso clínico em procedimentos endodônticos regenerativos.

A interação harmoniosa entre células-tronco, matriz de suporte e fatores de crescimento é fundamental para que a regeneração pulpar ocorra de maneira previsível. Quando utilizados de forma adequada, esses componentes formam um microambiente bioativo favorável ao restabelecimento da vitalidade dentária e ao desempenho funcional da polpa. Entretanto, ainda persistem desafios relacionados à padronização de protocolos, escolha dos biomateriais e determinação de concentrações ideais dos fatores bioativos (Borba et al., 2021).

3.4 Protocolos clínicos e limitações metodológicas

A análise dos estudos incluídos nesta revisão evidencia que a endodontia regenerativa, apesar de seus avanços, ainda enfrenta importantes desafios relacionados à padronização dos protocolos clínicos e às limitações metodológicas presentes nas pesquisas. A grande variabilidade entre os estudos, tanto nas técnicas empregadas quanto nos critérios de avaliação, o que dificulta a comparabilidade e compromete a criação de um protocolo universal (Cabral et al. 2016; Mousavi et al. 2025).

Entre os componentes mais discutidos encontra-se o protocolo de irrigação, pois o sucesso da regeneração depende diretamente do equilíbrio entre a desinfecção eficaz e a preservação das células-tronco remanescentes. A ampla diversidade nas concentrações utilizadas, incluindo hipoclorito de sódio entre 1,0% e 6%, além de diferentes combinações com agentes quelantes e antissépticos, o que reforça a ausência de padronização (Khoshkhounejad et al. 2015 pg. 12; Adel e Asgari, 2025).

Também há divergências importantes no uso das medicações intracanais. A pasta tripla antibiótica permanece amplamente utilizada, porém sua concentração e tempo de permanência variam no período de 1 a 4 semanas. Entre os estudos, e existem evidências de citotoxicidade quando empregada em altas concentrações. Estudos clínicos relatam alternativas, como o uso de hidróxido de cálcio ou formulações modificadas, demonstrando a busca por protocolos menos agressivos e mais previsíveis (Miltiadous e Floratos, 2015; Adel e Asgari, 2025).

A etapa de indução de sangramento, essencial para formação do coágulo que atuará como matriz biológica, também não apresenta uniformidade. Falhas na indução sanguínea comprometem a formação de tecido vital e o desenvolvimento radicular subsequente. Saebeti, et al (2024), reforçam a importância da técnica adequada e sugerem o uso complementar de scaffolds bioativos para melhorar a previsibilidade do processo.

A seleção do material de selamento coronário é outro ponto crítico, visto que a infiltração coronária é um dos principais fatores de fracasso. Pesquisas demonstram a eficácia de materiais biocerâmicos, como MTA, Biodentine e cimentos à base de silicato de cálcio, na promoção de selamento adequado e estímulo à regeneração. Contudo, relatos apontam variações nos resultados, especialmente em protocolos que diferem quanto à barreira empregada sobre o coágulo (Khoshkhounejad et al. 2015; Adel e Asgari, 2025).

Além das variações técnicas, limitações metodológicas persistem como barreiras à consolidação da endodontia regenerativa. Portanto as amostras reduzidas, curto período de acompanhamento e ausência de critérios padronizados de avaliação. Até mesmo revisões e meta-análises mostram alta heterogeneidade entre os protocolos estudados, dificultando a identificação de condutas mais eficazes (Imtiaz et al. 2021; Sabeti et al. 2024; Mousavi et al. 2025).

Apesar dessas limitações, os resultados clínicos e radiográficos disponíveis demonstram elevadas taxas de sucesso, incluindo resolução de lesões periapicais, aumento da espessura dentinária e continuidade do desenvolvimento radicular. Entretanto, a literatura reforça que tais resultados se originam de protocolos distintos, o que impede conclusões definitivas sobre a superioridade de uma abordagem em relação a outra (Cabral et al. 2016; Imtiaz et al. 2021).

Assim, observa-se que a padronização dos protocolos clínicos é fundamental para assegurar maior previsibilidade e reprodutibilidade dos resultados. Pesquisadores destacam a necessidade de estudos clínicos robustos, com amostras representativas, maior acompanhamento e métodos de avaliação uniformizados, para que a endodontia regenerativa possa se consolidar como um tratamento seguro e amplamente aplicável (Sabeti et al. 2024; Mousavi et al. 2025).

4 CONCLUSÃO

A endodontia regenerativa representa um avanço na odontologia moderna, através das abordagens terapêuticas em dentes permanentes imaturos com necrose pulpar, integralmente princípios da biologia celular, juntamente com a biomateriais bioativos, alinhado com a engenharia tecidual e biomateriais. salienta-se que esses achados, superam as abordagens convencionais de tratamento, especificamente apexificação ao promover o aumento do comprimento radicular, espessamento das paredes dentárias e fechamento apical fisiológico, restabelecendo características fundamentais para a estabilidade biomecânica e funcional do dente.

Através do desempenho desta terapêutica está diretamente ligada a tríade biológica que é composta através das células-tronco, scaffold e fatores de crescimento, cujas interações visam modular a proliferação celular e a deposição de matriz extracelular. Através da literatura analisada é possível evidenciar que o ambiente microestrutural visa favorecer a formação de tecidos mineralizados e de estruturas compatíveis com o complexo dentina-polpa, ainda é histologicamente o novo tecido formando nem sempre vai corresponder à polpa original. 

Devido às diversas variabilidade nas concentrações dos irrigantes, em formulações das medicações intracanais e nos métodos utilizados para indução do sangramento e nos critérios adotados para avaliação radiográfica, evidencia a necessidade imediata da padronização dos métodos. Soma-se a isso o fato de que grande parte dos estudos apresenta delineamento experimental limitado, amostras reduzidas e períodos de acompanhamento insuficientes, fatores que enfraquecem a robustez das evidências disponíveis e dificultam a comparabilidade entre os resultados. Diante dessas limitações, torna-se imprescindível a condução de ensaios clínicos randomizados, multicêntricos e com seguimento prolongado.

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1Acadêmico de Bacharelado em Odontologia
Orcid: https://orcid.org/0009-0007-8160-4269
2Acadêmico de Bacharelado em Odontologia
Orcid: https://orcid.org/0009-0001-8409-3448
3Docente do Centro Universitário Mário Pontes Jucá
Orcid: https://orcid.org/0009-0007-6907-7857