DESAFIOS E POSSIBILIDADES PARA JOVENS E ADULTOS NO AMBIENTE ESCOLAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ar10202506161026


Marília do Espírito Santo Cunha¹
Selma Gomes da Silva²


RESUMO

INTRODUÇÃO: A Educação de Jovens e Adultos desempenha um papel crucial na inclusão social, proporcionando oportunidades de aprendizado para indivíduos que não concluíram a escolarização na idade considerada convencional. No entanto, esses estudantes enfrentam desafios relacionados a fatores sociais, econômicos e culturais que dificultam sua permanência e sucesso no ambiente escolar. OBJETIVO: Investigar os principais desafios e as possibilidades de inclusão de jovens e adultos no ambiente escolar, abordando as barreiras e as práticas pedagógicas inovadoras que favorecem a sua inclusão. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão integrativa, com base em uma busca em bases de dados como PubMed, Scopus e Scielo, utilizando descritores como “Desafios Educacionais”, “EJA”, “Estratégias Pedagógicas”, “Inclusão Escolar” e “Políticas Educacionais”. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os principais desafios enfrentados pelos alunos da EJA incluem a conciliação entre trabalho e estudo, a falta de suporte familiar e a estigmatização social, que prejudicam a motivação e a permanência desses estudantes. Contudo, práticas pedagógicas inovadoras, como o uso de tecnologias digitais e metodologias interdisciplinares, mostraram-se eficazes na promoção da inclusão. A formação de professores também se revelou essencial para o sucesso das estratégias inclusivas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Apesar dos desafios, as políticas públicas e práticas pedagógicas podem melhorar, significativamente, a inclusão escolar. As limitações do estudo incluem a restrição ao contexto brasileiro e a abordagem bibliográfica, que não permite uma análise empírica mais aprofundada.

Palavras-chave: Desafios Educacionais; EJA; “Estratégias Pedagógicas; Inclusão Escolar; Políticas Educacionais.

INTRODUÇÃO

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) representa uma oportunidade transformadora para indivíduos que, por diferentes razões, não conseguiram concluir a educação formal na idade apropriada. No Brasil, a EJA surge como uma estratégia essencial para o resgate da cidadania e da inclusão social, permitindo que jovens e adultos tenham acesso ao conhecimento e possam reverter as desigualdades educacionais históricas. No entanto, apesar de sua importância, os alunos da EJA enfrentam uma série de desafios que dificultam a sua permanência e sucesso no ambiente escolar. Esses desafios envolvem questões de ordem social, econômica e cultural, que exigem uma abordagem pedagógica inovadora e adaptada à realidade desse público (Nery, 2024).

A conciliação entre estudos, trabalho e responsabilidades familiares é uma das principais barreiras enfrentadas pelos alunos da EJA. Muitos estudantes precisam desempenhar jornadas de trabalho extensas, o que impacta diretamente no tempo disponível para o aprendizado, resultando em uma alta taxa de evasão escolar. Ademais, o preconceito e a estigmatização social ainda são problemas recorrentes no ambiente escolar, com os alunos sendo frequentemente vistos de forma negativa por colegas e, até mesmo, por educadores. Esses fatores contribuem para um ambiente de exclusão, no qual muitos estudantes se sentem desmotivados a continuar sua formação. A falta de apoio psicológico e pedagógico especializado também agrava a situação, prejudicando o desenvolvimento acadêmico desses indivíduos (Souza Filho; Cassol; Amorim, 2021).

Outro aspecto relevante diz respeito aos fatores culturais e regionais que influenciam diretamente a experiência educacional dos alunos da EJA. Em muitas regiões do Brasil, especialmente nas mais periféricas ou rurais, a oferta de recursos e infraestrutura educacional é limitada, o que dificulta a implementação de metodologias de ensino mais dinâmicas e atrativas. Além disso, a resistência à educação formal, presente em algumas culturas locais, pode dificultar a inserção e a permanência de jovens e adultos nas escolas. Essas questões tornam-se ainda mais complexas quando se observa a ausência de políticas públicas que atendam de forma eficaz às necessidades desse público, o que contribui para o fracasso escolar e para a perpetuação da desigualdade educacional (Santos; Souza; Flores, 2021).

Apesar das dificuldades, existem inúmeras possibilidades de inclusão para os estudantes da EJA. O uso de tecnologias digitais, por exemplo, tem se mostrado uma estratégia promissora, pois oferece novas formas de interação com o conteúdo, permitindo que os alunos acessem materiais educativos de maneira mais flexível e adaptada às suas necessidades. Ademais, metodologias pedagógicas inovadoras, como os projetos interdisciplinares e a educação contextualizada, podem ajudar a superar as barreiras enfrentadas pelos alunos, tornando o aprendizado mais significativo e motivador. O papel do professor também é fundamental nesse processo, sendo necessário que os educadores recebam formação específica para lidar com as demandas desse público, adotando práticas inclusivas e sensíveis às particularidades dos estudantes (Reis, 2023).

Neste contexto, a análise das políticas públicas é igualmente crucial. Ao longo dos anos, diversas políticas de incentivo à EJA têm sido implementadas, mas a efetividade dessas políticas depende de sua adaptação às realidades locais e das condições de implementação nos diferentes contextos regionais. Para que a inclusão de jovens e adultos seja efetiva, é necessário que haja um fortalecimento das políticas educacionais, com investimentos em infraestrutura, formação continuada de professores e a criação de estratégias de apoio psicopedagógico para os estudantes. Dessa forma, a educação de jovens e adultos pode cumprir seu papel de inclusão social, promovendo uma educação mais equitativa e acessível a todos (Oliveira, 2024).

Neste sentido, o objetivo deste artigo é investigar os principais desafios e as possibilidades de inclusão no ambiente escolar para jovens e adultos. A pesquisa se concentrará em identificar as barreiras enfrentadas por esse público, analisando os impactos sociais, econômicos e culturais que influenciam a permanência e o desempenho escolar. Além disso, será explorado o papel das práticas pedagógicas inovadoras e das políticas educacionais voltadas para a EJA, com o intuito de propor estratégias que possam contribuir para uma educação mais inclusiva, promovendo a melhoria da qualidade do ensino e a permanência dos alunos no processo educacional.

METODOLOGIA

A revisão integrativa é uma metodologia de pesquisa que permite a análise crítica e síntese de evidências científicas sobre um determinado tema. Essa abordagem é distinta de outras revisões por sua capacidade de incorporar tanto estudos teóricos quanto empíricos, proporcionando uma visão ampla e atualizada sobre o tema investigado. A revisão integrativa é, especialmente, útil para entender de forma mais abrangente o estado da arte de uma área de estudo, como no caso de pesquisas relacionadas a práticas educativas ou políticas públicas. A metodologia segue seis etapas fundamentais que garantem a qualidade da análise e a relevância dos resultados obtidos (Sousa; Bezerra; Egypto, 2023).

A primeira etapa da revisão integrativa é a identificação do problema de pesquisa, que envolve a definição da questão norteadora. Esta questão, ao ser clara e objetiva, orienta toda a pesquisa, guiando o levantamento e a análise dos estudos que serão incluídos na revisão. A segunda etapa consiste na definição dos critérios de inclusão e exclusão dos estudos. Esses critérios são estabelecidos com base na questão de pesquisa e garantem que apenas os estudos que atendem às características específicas da revisão sejam considerados. A seleção dos estudos é a terceira etapa, na qual, após a definição dos critérios, é realizada a busca nas bases de dados, utilizando descritores específicos. A busca é conduzida de forma criteriosa para garantir que os estudos selecionados sejam relevantes e adequados à pesquisa.

Na quarta etapa, os estudos selecionados são avaliados quanto à qualidade metodológica, validade e relevância. Nessa fase, é fundamental verificar a robustez dos estudos e a consistência dos dados apresentados. A quinta etapa envolve a análise e síntese dos dados obtidos. A síntese pode ser feita de várias formas, como por meio da categorização dos resultados ou da análise temática, permitindo uma interpretação integradora dos achados. A última etapa consiste na elaboração do relatório de resultados, que sintetiza os achados da pesquisa e destaca as contribuições e limitações dos estudos analisados, além de sugerir direções para futuras pesquisas.

Para garantir a abrangência e relevância dos estudos, foram utilizadas bases de dados como o Google Acadêmico, PubMed, Scopus e Scielo. Serão utilizados descritores como “Desafios Educacionais”, “EJA”, “Estratégias Pedagógicas”, “Inclusão Escolar” e “Políticas Educacionais” para realizar as buscas nos referidos bancos de dados. A questão norteadora desta revisão foi: “Quais são as principais estratégias e desafios enfrentados por jovens e adultos no ambiente escolar, considerando o contexto de inclusão e as políticas educacionais existentes?”.

A revisão incluiu estudos publicados entre 2020 e 2024, que abordassem diretamente a inclusão escolar, a EJA, políticas públicas de educação e práticas pedagógicas voltadas para jovens e adultos. Também foram incluídas pesquisas com metodologias claramente definidas e conclusões consistentes, desde que disponíveis em texto completo e publicadas em português e inglês. Por outro lado, foram excluídas publicações que não tratassem diretamente do tema da inclusão escolar para jovens e adultos. Ademais, serão excluídos estudos que não estivessem disponíveis em texto completo, que apresentassem metodologias pouco claras ou que estivessem em outros idiomas. Esses critérios de inclusão e exclusão visam garantir a qualidade e a relevância dos estudos selecionados, proporcionando uma análise robusta e fundamentada sobre os desafios e as possibilidades de inclusão de jovens e adultos no ambiente escolar.

DESAFIOS ENFRENTADOS POR JOVENS E ADULTOS NO AMBIENTE ESCOLAR: IMPACTOS SOCIAIS, ECONÔMICOS E CULTURAIS

Os jovens e adultos que retornam ou ingressam no ambiente escolar enfrentam uma série de desafios que vão além das dificuldades acadêmicas. Esses desafios são, muitas vezes, amplificados por questões sociais, econômicas e culturais que interferem diretamente na sua experiência educacional. A estigmatização social é um dos obstáculos mais comuns, com muitos estudantes enfrentando preconceito por estarem em faixas etárias diferentes das típicas para a conclusão de determinados níveis de ensino. Esse estigma pode resultar em uma sensação de inadequação, que prejudica a autoestima e pode levar ao abandono escolar, já que muitos se sentem excluídos ou marginalizados em um ambiente predominantemente jovem (Souza Filho; Cassol; Amorim, 2021).

Além disso, a falta de suporte familiar é um fator crítico. Muitos estudantes adultos não têm o mesmo apoio financeiro ou emocional que os jovens em situação de vulnerabilidade social. A necessidade de conciliar os estudos com o trabalho, muitas vezes em condições precárias, impõe uma sobrecarga emocional e física, tornando difícil manter um equilíbrio entre as demandas acadêmicas e profissionais. As jornadas de trabalho extensas comprometem o tempo disponível para estudar, afetando o rendimento escolar e, em muitos casos, levando ao abandono da escolarização. A escassez de tempo também limita a participação ativa em atividades escolares, como grupos de estudo, reuniões de pais e mestres e eventos extracurriculares, que são essenciais para a construção de um ambiente educacional favorável (Reis, 2023).

Outro desafio significativo refere-se às dificuldades de adaptação ao ambiente escolar. Para muitos jovens e adultos, o retorno ao espaço educacional pode ser desafiador, especialmente, se a metodologia de ensino for centrada exclusivamente no formato tradicional, sem considerar a diversidade de experiências de vida dos alunos. A falta de flexibilidade curricular, aliada a uma abordagem pedagógica, muitas vezes, rígida, pode dificultar a assimilação do conteúdo por parte desses estudantes, que podem ter vivências e ritmos de aprendizagem diferentes dos jovens tradicionais (Nery, 2024).

Fatores culturais e regionais também desempenham um papel importante nesse contexto. Em determinadas áreas, principalmente nas regiões periféricas e rurais, a cultura local pode impactar diretamente a percepção sobre a educação e o valor dado ao estudo. Muitas vezes, questões de identidade cultural, como o acesso à educação para grupos indígenas ou comunidades tradicionais, geram barreiras adicionais à inclusão educacional. Ademais, em regiões com altos índices de desigualdade social, as condições econômicas, muitas vezes, impossibilitam o acesso aos recursos necessários para uma educação de qualidade, como livros, materiais didáticos e, até mesmo, transporte para a escola (Oliveira, 2024).

Esses desafios indicam a necessidade urgente de políticas educacionais que considerem as especificidades dos jovens e adultos, criando estratégias que promovam um ambiente escolar inclusivo e acolhedor. Superar essas barreiras exige a implementação de abordagens mais flexíveis, que integrem as diversas realidades desses alunos, e o fortalecimento do apoio institucional e familiar. A criação de ambientes de aprendizagem mais dinâmicos e contextualizados pode proporcionar uma maior sensação de pertencimento, aumentando as chances de sucesso acadêmico e a permanência desses estudantes na escola (Santos; Souza; Flores, 2021).

POSSIBILIDADES E ESTRATÉGIAS DE INCLUSÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: PRÁTICAS INOVADORAS E POLÍTICAS EDUCACIONAIS

A inclusão de jovens e adultos no contexto escolar tem sido um tema central nas discussões sobre a educação, especialmente, no que se refere à EJA. Para garantir o sucesso e a permanência desses estudantes, é essencial adotar práticas inovadoras e metodologias que considerem a diversidade de experiências, saberes e ritmos de aprendizagem. Entre as estratégias mais eficazes, destaca-se o uso de tecnologias digitais, projetos interdisciplinares, a formação continuada dos professores e as políticas públicas voltadas para a promoção da educação inclusiva (Nery, 2024).

O uso de tecnologias digitais tem se mostrado uma das ferramentas mais eficazes para promover a inclusão e o engajamento de estudantes de EJA. As tecnologias permitem a personalização do ensino, proporcionando acesso a conteúdo educativo de forma flexível e adaptada às necessidades individuais dos alunos. Plataformas de ensino online, aplicativos educativos e ferramentas multimídia oferecem uma maneira dinâmica de aprender, além de possibilitarem a revisão de conteúdo fora do horário escolar, o que é, particularmente, útil para estudantes adultos que precisam conciliar os estudos com outras responsabilidades, como o trabalho. O uso de recursos como vídeos, podcasts e jogos educativos também contribui para a ampliação do repertório cultural dos estudantes e facilita a aprendizagem de forma mais atrativa e interativa (Santos; Souza; Flores, 2021).

Os projetos interdisciplinares são outra estratégia poderosa para a inclusão, pois permitem que os alunos vejam a conexão entre o que aprendem na escola e o que vivenciam em sua realidade cotidiana. Ao integrar diferentes áreas do conhecimento, os projetos interdisciplinares promovem uma aprendizagem mais significativa, que leva em consideração as experiências de vida dos estudantes. Essa abordagem estimula o trabalho em equipe, o desenvolvimento de habilidades críticas e criativas, e favorece o engajamento dos alunos, que se sentem mais motivados a participar das atividades, pois percebem a relevância do que está sendo ensinado. Ademais, esses projetos podem ser uma excelente forma de fomentar a reflexão sobre questões sociais e culturais, temas, muitas vezes, presentes no cotidiano dos estudantes de EJA (Oliveira, 2024).

A formação continuada dos professores é um fator essencial para o sucesso de qualquer estratégia inclusiva. Professores bem preparados e atualizados sobre as metodologias mais eficazes para o ensino de jovens e adultos são fundamentais para a criação de um ambiente de aprendizagem acolhedor e desafiador. Programas de capacitação que abordem a educação inclusiva, as diversidades culturais e as especificidades dos estudantes de EJA podem contribuir, significativamente, para o aprimoramento da prática pedagógica. Além disso, a formação de educadores no uso de tecnologias e no desenvolvimento de atividades interativas e colaborativas é fundamental para que possam atender de forma eficaz a todos os alunos, respeitando suas singularidades (Reis, 2023).

No âmbito das políticas públicas, é necessário fortalecer a implementação de programas e iniciativas que favoreçam a inclusão no contexto escolar. Políticas voltadas para a EJA devem garantir o acesso e a permanência dos estudantes nas escolas, oferecendo apoio financeiro, transporte e materiais didáticos adequados. Ademais, a criação de políticas que incentivem a integração das escolas com as comunidades locais pode ampliar as possibilidades de aprendizagem, pois estabelece uma ponte entre o ambiente escolar e o contexto social e cultural dos estudantes. Programas de apoio psicossocial e de orientação profissional também são fundamentais para ajudar os estudantes a lidarem com as dificuldades emocionais e de adaptação que podem surgir ao longo da trajetória escolar (Souza Filho; Cassol; Amorim, 2021).

Por fim, a promoção de um ambiente escolar inclusivo vai além das práticas pedagógicas. É necessário que as escolas adotem uma postura acolhedora e respeitosa em relação às diferenças, promovendo a construção de uma cultura escolar que valorize a diversidade. A participação ativa dos estudantes no processo educativo, o incentivo à sua voz e a valorização de suas experiências são ações fundamentais para que se sintam pertencentes e motivados a continuar seus estudos. Ao combinar práticas inovadoras com políticas educacionais inclusivas, é possível criar um ambiente mais justo e igualitário, que favoreça o aprendizado e o sucesso de todos os estudantes, independentemente de sua idade, origem social ou cultural (Silva et al., 2020).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao longo deste artigo, foi possível alcançar o objetivo proposto de investigar os principais desafios e as possibilidades de inclusão no ambiente escolar para jovens e adultos. A análise revelou que, apesar das políticas públicas existentes e das práticas pedagógicas inovadoras, ainda existem barreiras significativas que dificultam a permanência e o sucesso dos alunos da EJA. Entre os principais desafios identificados estão a conciliação entre estudo e trabalho, a falta de suporte familiar e a estigmatização social, que geram um ambiente de exclusão e desmotivação. Contudo, também foi possível destacar as possibilidades de inclusão proporcionadas pelo uso de tecnologias digitais, a implementação de metodologias interdisciplinares e a formação específica de professores, que podem promover um aprendizado mais significativo e engajante para esse público.

No entanto, o estudo também apresenta algumas limitações. A análise foi restrita ao contexto brasileiro e, portanto, os resultados podem não ser totalmente aplicáveis a outros países ou regiões com realidades educacionais distintas. Além disso, a pesquisa focou em uma revisão bibliográfica, o que limita a possibilidade de realizar análises empíricas mais profundas, como entrevistas ou observações diretas com os alunos da EJA. Apesar dessas limitações, os resultados obtidos contribuem para a compreensão das dificuldades enfrentadas pelos estudantes da EJA e oferecem sugestões para o aprimoramento das práticas pedagógicas e políticas públicas, visando garantir uma educação mais inclusiva e acessível a todos.

REFERÊNCIAS

NERY, L. P. Desafios dos professores diante das práticas pedagógicas no ensino dos alunos da Educação de Jovens e Adultos em escolas públicas. Rebena – Revista Brasileira de Ensino e Aprendizagem. v. 9, p. 209–222, 2024.

OLIVEIRA, I. M. M. Os desafios na educação de jovens e adultos visando conquista de espaço no mercado de trabalho. Revista Ft. v. 27, n. 129, 2024.

REIS, G. S. Youth and adult education: challenges and opportunities today. Revista Internacional de Estudos Científicos – RIEC. v. 01, n. 01, p. 1-18, 2023.

SANTOS, E. N. S.; SOUZA, M. D.; FLORES, C. M. Educação de jovens e adultos: desafios e possibilidades em tempos de pandemia com o ensino remoto. Semi Edu. 2021.

SILVA, P. S.; OLIVEIRA, A. C.; OLIVEIRA, L. G. S. A.; AZEVEDO, M. L. S. M.; OLIVEIRA, R. D. S. A. The education for young people and adults: challenges and possibilities. Academic Journal of Studies in Society, Sciences and Technologies – Geplat Papers. v. 1, n. 2, 2020.

SOUSA, M. N. A.; BEZERRA, A. L. D.; EGYPTO, I. A. S. Navigating the path of knowledge: the integrative review method for analysis ans synthesis of scientific literature. Revista Observatorio de la Economia Latinoamericana. v. 21, n. 10, p. 18448-18483, 2023.

SOUZA FILHO, A. A.; CASSOL, A. P.; AMORIM, A. Juvenilization of Adult and Youth Education and the implications for the process of schooling. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação. v. 29, n. 112, p. 718–737, 2021.


¹Graduação: Pedagogia e Mestranda em Educação Inclusiva, Universidade do Estado do Amapá-UEAP, FAVENI, E-mail: marilia.cunha.unifap.t4@gmail.com;
²Graduação: Filosofia e Psicologia; Mestra em Psicologia da Educação, Universidade Pontifícia Salesiana Em Roma, E-mail: selma@unifap.br.