CARE FOR CHILDREN WITH AUTISM SPECTRUM DISORDER BY NURSES: A INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202512270701
Alda Tâmara Lira Pereira1
Brenda Gabrielly Soares De Oliveira1
RESUMO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta na infância e caracteriza-se por déficits na comunicação, interação social e comportamentos repetitivos, apresentando ampla variabilidade clínica e diferentes níveis de suporte. Essa complexidade exige uma assistência individualizada e multidisciplinar, na qual a enfermagem desempenha papel fundamental na identificação precoce, no acompanhamento contínuo e no apoio às famílias durante o processo de cuidado. Este Trabalho de Conclusão de Curso teve como objetivo analisar o manejo da equipe de enfermagem na assistência à criança com TEA, considerando estratégias utilizadas, dificuldades profissionais, preparação acadêmica e fatores que favorecem o desenvolvimento biopsicossocial. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada nas bases SciELO, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde, com estudos publicados entre 2015 e 2025. Após critérios rigorosos de seleção, 10 artigos compuseram a amostra final. Os resultados indicam que a consulta de puericultura constitui espaço estratégico para a detecção precoce de sinais do TEA, permitindo intervenções oportunas e orientação qualificada. Contudo, observam-se fragilidades na formação dos profissionais, ausência de protocolos padronizados e dificuldades no manejo comportamental, o que compromete a integralidade da assistência. Evidenciou-se também que práticas humanizadas, comunicação empática, adaptação ambiental e articulação interprofissional favorecem o bem-estar e o desenvolvimento da criança. Conclui-se que a qualificação contínua da enfermagem, o fortalecimento das redes de apoio e a implementação de políticas públicas são essenciais para um cuidado efetivo, inclusivo e sensível às necessidades das crianças com TEA e de suas famílias.
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista. Enfermagem. Criança, Atenção à Saúde.
ABSTRACT
Autism Spectrum Disorder (ASD) is a neurodevelopmental condition that manifests in childhood and is characterized by deficits in communication, social interaction, and repetitive behaviors, presenting wide clinical variability and different levels of support. This complexity requires individualized and multidisciplinary care, in which nursing plays a fundamental role in early identification, continuous monitoring, and family guidance throughout the care process. This Final Paper aimed to analyze nursing management in the care of children with ASD, considering strategies used, professional challenges, academic preparation, and factors that support biopsychosocial development. This study is an integrative literature review conducted in the SciELO, PubMed, and Virtual Health Library databases, including studies published between 2015 and 2025. After strict selection criteria, ten articles comprised the final sample. The results indicate that well-structured child health visits are essential for early detection of ASD signs, enabling timely interventions and qualified family orientation. However, gaps in professional training, absence of standardized protocols, and difficulties in behavioral management were identified, compromising the comprehensiveness of care. The findings also highlight that humanized practices, empathetic communication, environmental adaptations, and interprofessional collaboration promote child well-being and support global development. It is concluded that continuous nursing education, strengthened support networks, and public policies that ensure access to multidisciplinary resources are essential for effective and inclusive care aligned with the specific needs of children with ASD and their families.
Keywords: Autism Spectrum Disorder. Nursing, Child. Delivery of Health Care.
1 INTRODUÇÃO
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que geralmente se manifesta na primeira infância, caracterizando-se por dificuldades na comunicação, interação social e pela presença de comportamentos restritivos e repetitivos, cujas manifestações clínicas variam significativamente entre os indivíduos, inclusive quanto ao nível de suporte necessário (Brasil, 2014).
Apesar de não ter uma causa específica, compreende-se que o TEA pode ser resultado de fatores genéticos e ambientais combinados, que interferem no desenvolvimento neurológico e geram diferentes formas de manifestação clínica (Pardo; Eberhart, 2007). Os sintomas geralmente surgem nos primeiros anos de vida, sendo perceptíveis entre o primeiro e o segundo ano (Livio et al., 2019). Acometendo frequentemente os meninos, tem caráter permanente e impacta diretamente a vida escolar, social e familiar da criança (Santos et al., 2020; Gadia et al., 2004).
Conforme a 11ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11, 2022), o TEA é dividido em três níveis: Nível 1 (leve – necessita de apoio), Nível 2 (moderado – necessita de apoio substancial) e Nível 3 (severo – necessita de apoio muito substancial), sendo uma condição que exige acompanhamento clínico contínuo e abordagem multidisciplinar ao longo do ciclo vital (Almeida; Carvalho, 2024).
O TEA pode comprometer significativamente as atividades do cotidiano, e, diante do diagnóstico, é comum que a mãe assuma a responsabilidade principal pelos cuidados, enquanto o pai tende a ter uma participação secundária (Organização Mundial de Saúde, 2014; Silva et al., 2018). Profissionais capacitados desempenham papel fundamental na identificação precoce dos sinais e sintomas do Transtorno do Espectro Autista (TEA), realizando intervenções e encaminhamentos adequados.
No Brasil, a enfermagem tem atuação destacada nesse contexto, especialmente nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) e nas ações de acolhimento do sistema de saúde, considerando que indivíduos com TEA frequentemente apresentam comorbidades médicas e psicológicas (Tomazelli et al., 2022).
Como responsáveis pelo primeiro contato com a criança, os enfermeiros realizam a anamnese e avaliam aspectos comportamentais relevantes, identificando sinais sugestivos do transtorno com base em métodos científicos. Além disso, cabe a esses profissionais proporem intervenções psicoeducativas e estratégias de reintegração social, promovendo a saúde e garantindo os direitos da criança (Mota et al., 2022).
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar o manejo da equipe de enfermagem na assistência à criança com autismo, considerando dificuldades, capacitação e fatores que favorecem o desenvolvimento biopsicossocial.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
● Analisar as estratégias de manejo utilizadas pela equipe de enfermagem na assistência a crianças com TEA;
● Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelos profissionais de enfermagem no cuidado a essa população;
● Identificar a formação acadêmica dos profissionais de enfermagem quanto à preparação para o atendimento de crianças com autismo;
● Evidenciar o papel da enfermagem na orientação e apoio às famílias, escolas e à comunidade quanto ao convívio com crianças autista.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 CONCEITOS CIENTÍFICOS RELACIONADOS AO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por padrões persistentes de dificuldades na comunicação e na interação social, acompanhados por comportamentos, interesses e atividades restritos e repetitivos. Trata-se de um espectro, ou seja, um conjunto de manifestações clínicas que variam amplamente em intensidade e impacto sobre o funcionamento global do indivíduo (Talantseva et al., 2023). Essa diversidade de manifestações faz com que cada pessoa com TEA apresentam um perfil único, com diferentes níveis de habilidades cognitivas, de linguagem e de interação social.
A etiologia do TEA é reconhecida como multifatorial, envolvendo a interação entre fatores genéticos, epigenéticos e ambientais que influenciam o desenvolvimento do sistema nervoso central. Pesquisas contemporâneas indicam que o risco de desenvolvimento do transtorno pode estar associado à herança poligênica e à exposição a fatores ambientais, como complicações obstétricas, infecções maternas, prematuridade e idade parental avançada (Talantseva et al., 2022; Talantseva et al., 2023). Além desses fatores, estudos recentes exploram o papel de alterações neurobiológicas, como desequilíbrios na conectividade cerebral e disfunções mitocondriais, que afetam a comunicação entre os neurônios e influenciam o comportamento social e cognitivo.
Os primeiros sinais clínicos do TEA geralmente tornam-se perceptíveis entre o primeiro e o segundo ano de vida, manifestando-se por atraso no desenvolvimento da fala, dificuldades em manter contato visual, resistência a mudanças na rotina e comportamentos estereotipados, como movimentos repetitivos ou fixação por determinados objetos. Em muitos casos, os pais são os primeiros a perceber diferenças no comportamento da criança, relatando falta de interesse em interações sociais e respostas atípicas a estímulos sensoriais (Talantseva et al., 2023).
Em termos epidemiológicos, a prevalência mundial do TEA tem aumentado significativamente nas últimas décadas, o que reflete tanto o avanço nos critérios diagnósticos quanto a ampliação da conscientização e da detecção precoce. Estima-se que aproximadamente 1% das crianças em idade escolar estejam dentro do espectro autista, com maior ocorrência entre meninos (Talantseva et al., 2022).
No Brasil, dados epidemiológicos ainda são escassos, apresentando aumento na identificação de casos e maior procura por serviços especializados; esse cenário reforça a importância de políticas públicas voltadas à vigilância do desenvolvimento infantil e à capacitação de profissionais da saúde para a detecção precoce.
3.2 IMPACTOS DO DIAGNÓSTICO NA CRIANÇA, NA FAMÍLIA E NA SOCIEDADE
O diagnóstico do TEA possui implicações que ultrapassam o âmbito individual, impactando diretamente a criança, a família e a sociedade. No que se refere à criança, as alterações na comunicação e na interação social podem interferir de forma significativa no processo de aprendizagem, na convivência escolar e na aquisição de habilidades sociais básicas (Santos et al., 2023). A dificuldade em compreender e expressar emoções, associada à sensibilidade sensorial e à rigidez comportamental, pode resultar em isolamento e frustração, o que exige intervenções pedagógicas e terapêuticas adequadas para estimular o desenvolvimento global (Santos et al., 2023).
A obtenção do diagnóstico, embora traga alívio para muitas famílias, também pode gerar sentimentos de medo, culpa e incerteza quanto ao futuro da criança. Em muitos casos, as mães assumem o papel central de cuidadoras, o que leva à sobrecarga emocional, física e financeira, além de dificuldades para conciliar o cuidado com outras atividades cotidianas (Santos et al., 2023). A rotina familiar é muitas vezes reorganizada em função das necessidades específicas da criança, exigindo paciência, disponibilidade e acesso contínuo a serviços de saúde e educação especializados.
O suporte psicológico e o fortalecimento de redes de apoio social são fundamentais para reduzir o impacto do diagnóstico. A inclusão da família nos planos terapêuticos e educacionais favorece a adesão às intervenções e contribui para o fortalecimento dos vínculos afetivos (Santos et al., 2023). Além disso, políticas públicas que assegurem o acesso a terapias multiprofissionais, acompanhamento escolar especializado e benefícios sociais são fundamentais para promover o bem-estar familiar (Vieira; Soares, 2023). Do ponto de vista social, o TEA representa um desafio crescente para os sistemas de saúde e educação. A inclusão escolar de crianças autistas requer adaptações curriculares, capacitação de professores e estrutura física adequada, além da promoção de uma cultura de respeito à diversidade. Nesse contexto, a conscientização social e o combate ao estigma, tornam-se essenciais para garantir que a criança com TEA tenha assegurados seus direitos de participação e desenvolvimento pleno (Vieira; Soares, 2023).
3.3 A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA À CRIANÇA COM TEA
A enfermagem tem papel essencial no cuidado à criança com TEA, desempenhando funções que vão desde a detecção precoce até o acompanhamento contínuo e o apoio familiar, transcendo o cuidado clínico, abrangendo aspectos educativos, sociais e emocionais e contribuindo para a construção de uma rede de atenção integral, conforme os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).
Na atenção primária, o enfermeiro é muitas vezes o primeiro profissional de saúde a ter contato com a criança, seja em consultas de puericultura, vacinação ou atendimentos de rotina. Nesse cenário, cabe ao enfermeiro identificar sinais precoces de atraso no desenvolvimento e realizar encaminhamentos adequados para avaliação multiprofissional (Pereira; Sousa, 2022).
O enfermeiro também exerce papel educativo, orientando pais e cuidadores sobre os marcos do desenvolvimento infantil, hábitos de vida saudáveis e estratégias de estimulação cognitiva e social. A escuta qualificada e a comunicação empática são fundamentais para estabelecer vínculo com a família, permitindo compreender suas necessidades, expectativas e dificuldades diante do diagnóstico.
Nos serviços especializados e hospitalares, a atuação do enfermeiro envolve adaptações no ambiente de cuidado, considerando as características sensoriais e comportamentais da criança autista (Vieira; Soares, 2023). A redução de estímulos visuais e sonoros, o respeito às rotinas e o uso de estratégias de comunicação alternativa são práticas que tornam o atendimento mais acolhedor e menos estressante (Vieira; Soares, 2023). Além disso, a presença da família durante procedimentos e internações contribui para reduzir a ansiedade e favorecer a cooperação da criança.
Apesar da crescente necessidade de profissionais aptos a fornecer esse cuidado capacitado, ainda existem desafios significativos, como a falta de capacitação específica dos profissionais e a carência de protocolos padronizados para o manejo de crianças com TEA nos serviços de saúde (Santos; Soares, 2024). Isso revela o quão é fundamental o investimento em educação permanente e em estratégias de apoio interprofissional, de modo a fortalecer o papel da enfermagem na promoção de um cuidado humanizado, inclusivo e centrado na criança e em sua família.
4 MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa em questão concentra-se na realização de uma revisão bibliográfica de método integrativo, na qual é realizada uma análise baseada em publicações recentes, voltadas para o estudo em questão: Assistência a crianças com TEA realizada por enfermeiros. Dentre os métodos existentes, a revisão integrativa é considerada a mais ampla, pois consiste na construção de uma análise geral da literatura, contribuindo para discussões sobre métodos e resultados de pesquisas, assim como reflexões sobre a realização de futuros estudos, proporcionando uma síntese de conhecimento, de forma detalhada e sistemática, permitindo assim a inclusão de estudos experimentais e não-experimentais para a compreensão completa dos estudos analisados (Souza et al., 2010).
Para a elaboração de uma revisão integrativa, se faz necessário seguir seis minuciosos passos, os quais são: elaboração da pergunta norteadora, amostragem da literatura, levantamento e definição de dados, análise avaliativa crítica dos estudos escolhidos, discussão de resultados e apresentação da revisão realizada (Souza et al., 2010).
Através da internet, com auxílio de procedimentos técnicos que consistem em uma minuciosa busca e análise de informações nos atuais e principais bancos de dados disponíveis para a escolha de artigos. Os quais serão utilizados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), National Library of Medicine (PUBMED), Biblioteca virtual em saúde (BVS). Já para a escolha de descritores (DeCs) será de forma direta e relacionada com o tema em questão, utilizando-se: “Transtorno do Espectro Autista”, “Enfermagem”, “Criança”, “Atenção à Saúde” e os seus correspondentes em inglês: “Autism Spectrum Disorder”, “Nursing”, “Child” e “delivery of health care”. Sendo utilizado o Operador Booleano ‘AND’ para a realização da busca.
Levando em conta os critérios de inclusão e exclusão. Para os de inclusão foram utilizados artigos publicados nas bases de dados citadas acima, na linguagem em português e inglês, dentro do intervalo de 10 anos, sendo então de 2015 a 2025, atendendo assim o estudo ao tema em questão. Para os critérios de exclusão, serão estudos os quais não atendam às especificidades do tema e dos descritores, publicações fora o período de tempo citado, linguagens além do português e do inglês, artigos incompletos, resumos recortados e artigos duplicados. No Quadro 1, é possível ver o processo da revisão integrativa utilizada.
Quadro 1. Processo de Seleção dos Artigos

Fonte: Elaboração própria (2025).
Após essa etapa, os critérios de inclusão e exclusão, usamos para avaliar e analisar os trabalhos escolhidos para reduzir a quantidade amostral, incluindo assim os artigos fora do recorte temporal e que não atendem aos idiomas português e inglês. Após isso, os títulos e resumos foram lidos para encontrar informações relevantes para responder ao questionamento estabelecido para o desenvolvimento da pesquisa, eliminando os que não se mostraram relevantes para a pesquisa. Começando o processo da leitura aprofundada dos artigos restantes, eliminando assim os que não atenderam aos critérios do tema do estudo, obtendo-se assim os artigos que foram realmente incluídos no trabalho.
Foi realizada uma análise abrangente dos estudos selecionados, observando os elementos relevantes dos métodos utilizados, os resultados de cada método e se estes elementos estão relacionados ao tema proposto para facilitar a discussão dos resultados, seguindo uma abordagem crítica e sistemática, com o objetivo de identificar as principais evidências disponíveis sobre a assistência prestada por enfermeiros a crianças com Transtorno do Espectro Autista.
Inicialmente, realizou-se a leitura integral dos estudos incluídos, atentando-se para os objetivos, metodologia, resultados e conclusões de cada um. A análise envolverá a categorização dos achados, buscando pontos em comum e divergências entre os estudos, bem como lacunas existentes na produção científica. Além disso, será avaliada a contribuição de cada artigo para o avanço do conhecimento na área, permitindo uma síntese que favoreça reflexões sobre a prática da enfermagem, bem como orientações para futuras pesquisas e intervenções no cuidado às crianças com TEA. Todo esse processo será guiado pelos princípios da revisão integrativa, garantindo a confiabilidade e a relevância dos dados.
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após a aplicação dos critérios de exclusão, que incluíram a eliminação de estudos que não estavam no período do tempo, irrelevantes ou que não atendiam à temática, o número de artigos foi reduzido para 184. Desses, 2 artigos foram excluídos após uma análise mais detalhada da metodologia e dos resultados apresentados, pois não atendiam ao critério de idioma.
Em seguida, foi realizada uma leitura crítica dos 182 artigos restantes, em que foram avaliadas a profundidade da análise e a contribuição para a temática investigada. Esse processo resultou na exclusão de 171 artigos que apresentavam limitações de acordo com os títulos, resumos inadequados ao tema e duplicação. Foram selecionados 10 artigos que melhor atenderam aos requisitos estabelecidos após a leitura detalhada dos critérios finais de inclusão e a consideração do impacto de cada estudo, fornecendo uma base sólida para a revisão em questão; esses artigos foram analisados para extrair informações essenciais e prover uma visão abrangente sobre o tema.
A análise dos artigos permitiu a identificação de estratégias de manejo utilizadas pelos profissionais de enfermagem, além das dificuldades encontradas no cotidiano da prática assistencial e das lacunas na formação profissional para o atendimento às crianças com TEA. Também foram observados aspectos que favorecem o desenvolvimento biopsicossocial dessas crianças quando acompanhadas por equipes capacitadas e sensíveis às suas necessidades específicas.
Essas evidências reforçam a importância de se investir em formação continuada, apoio institucional e políticas públicas que garantam uma assistência integral e qualificada. Os dados obtidos oferecem subsídios para a reflexão crítica sobre a prática da enfermagem e apontam caminhos para futuras investigações no campo do cuidado à criança com TEA. As informações de cada artigo usado nessa revisão são mostradas no quadro 1.
QUADRO 1 – Identificação dos estudos utilizados na construção dos resultados e discussões quanto aos nomes, autorias, bases de dados, periódicos e anos.
| N° | IDENTIFICAÇÃO DO ESTUDO | AUTORES | BASE DE DADOS | PERIÓDICO | ANO |
| 1 | Nurse participation in detecting signs of childhood autism in Primary Health Care | OLIVEIRA, A.R.P. et al. | SciELO | Revista Brasileira de Enfermagem. | 2025 |
| 2 | Experiencias familiares na descoberta do Transtorno do Espectro Autista: Implicações para enfermagem familiar | T. de Arruda Bonfim; B. C. Ciccone et al | PubMed | Revista Brasileira de Enfermagem. | 2020 |
| 3 | Nursing personality and features in children with autism spectrum disorder aged 0-2: an exploratory case-control study | Kara, T.; Alpgan, Ö. et al. | PubMed | Nutritional Neuroscience | 2022 |
| 4 | Nursing care for pediatric patients with autism spectrum disorders: A cross-sectional survey of perceptions and strategies | MAHONEY, W. J.; et al. | PubMed | Journal of Special Pediatric Nursing | 2021 |
| 5 | Autism spectrum disorder in primary care | WEILL, V. A.; ZAVODNY, S.; SOUDERS, M. C. | PubMed | The Nurse Practitioner | 2018 |
| 6 | Early Motor Function of Children With Autism Spectrum Disorder: A Systematic Review | LIM, Y. H.; et al. | PubMed | Pediatrics | 2021 |
| 7 | Statewide Analysis Reveals Period of Well-Child Visit Attendance for Earlier Diagnosis of Autism Spectrum Disorder | DEGUZMAN, P. B.; et al. | PubMed | The Journal of Pediatrics | 2022 |
| 8 | Assistência de Enfermagem a Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) | SANTOS, L. M. C. | Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) | Revista Nursing | 2025 |
| 9 | Cuidados de enfermagem à criança com transtorno do espectro autista em ambientes hospitalares: uma revisão integrativa da literatura | OLIVEIRA, I. D.; et al. | Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) | Aquichan | 2025 |
| 10 | Conhecimento e prática de enfermeiros da atenção primária sobre o transtorno do espectro autista | ALMEIDA, D. S. M.; et al. | Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) | Revista de Enfermagem da UFPI | 2024 |
Fonte: Elaboração própria (2025).
A ampliação dos estudos sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem evidenciado a importância da atuação da enfermagem no cuidado integral à criança com esse diagnóstico. Diante disso, a presente discussão busca responder à seguinte questão: como a equipe de enfermagem realiza o manejo e a assistência à criança com TEA, considerando suas dificuldades, capacitação e os fatores que favorecem o desenvolvimento biopsicossocial? A partir dessa problemática, foram analisadas as contribuições dos autores quanto às práticas assistenciais, aos desafios enfrentados pelos profissionais e às estratégias que promovem o cuidado humanizado e a inclusão social.
Os estudos selecionados apontam que a enfermagem possui papel fundamental na identificação precoce dos sinais do transtorno, na orientação familiar e na promoção de um cuidado contínuo e interdisciplinar. Entretanto, destacam também a necessidade de capacitação profissional e de procedimentos que orientem o atendimento a essa população. Assim, torna-se evidente que o conhecimento técnico, aliado à empatia e à escuta qualificada, constitui a base para uma assistência eficaz e centrada nas necessidades da criança e de sua família.
De acordo com Oliveira et al. (2025), a consulta de puericultura é uma estratégia fundamental para a detecção precoce dos sinais do Transtorno do Espectro Autista (TEA), destacando o papel essencial do enfermeiro nesse processo. A avaliação do desenvolvimento infantil, o vínculo com as famílias e a integração da equipe de saúde são determinantes para identificar sinais de alerta. O estudo reforça a Atenção Primária à Saúde como porta de entrada para o cuidado integral da criança e a importância da capacitação contínua dos profissionais, aponta que o fortalecimento da atuação do enfermeiro, aliado à educação permanente e ao suporte institucional, é essencial para aprimorar a detecção precoce do TEA e qualificar o cuidado infantil.
Os estudos de Kara et al. (2022) e Bonfim et al. (2020) convergem ao evidenciar a relevância do enfermeiro na detecção precoce do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e no acolhimento das famílias durante o processo de reconhecimento e encaminhamento das crianças. Kara et al. (2022) destacam que os enfermeiros, por estarem em contato direto e contínuo com as famílias na atenção primária, ocupam uma posição estratégica para observar o desenvolvimento infantil, identificar sinais atípicos e articular o cuidado interprofissional. Contudo, apontam lacunas no conhecimento específico e na utilização de protocolos, o que limita a efetividade das práticas de rastreio e encaminhamento.
De forma complementar, Bonfim et al. (2020) demonstram que a trajetória familiar diante da descoberta do TEA é marcada por desafios emocionais e ausência de suporte institucional, ressaltando a importância da integração entre escola, família e serviços de saúde. Ambos os estudos evidenciam que o fortalecimento da atuação do enfermeiro, aliado à educação permanente, à estruturação de redes intersetoriais de apoio e à implementação de protocolos assistenciais, é fundamental para aprimorar a identificação precoce, reduzir a vulnerabilidade das famílias e assegurar um cuidado integral e humanizado às crianças com TEA.
Na análise de Weill et al. (2018), demonstra-se que os profissionais da atenção primária frequentemente encontram crianças que apresentam sinais de Transtorno do Espectro Autista (TEA), o que exige que estejam atentos a indícios iniciais do desenvolvimento atípico. Verificou-se que o monitoramento do desenvolvimento infantil, a coordenação de serviços e o apoio à família são componentes essenciais na detecção precoce do TEA, destacando lacunas nos processos de triagem e encaminhamento. Em função disso há a necessidade de que os serviços de atenção primária sejam fortalecidos por meio de protocolos ajustados ao contexto e articulação interprofissional ampliada de modo a elevar a qualidade e a efetividade do cuidado a crianças com TEA e suas famílias.
De acordo com Lim, Y.H., et al. (2021), evidencia que alterações motoras precoces são identificáveis em crianças diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), incluindo compromissos nas funções motoras finas, grossas e globais. Verificou-se que a diferença entre o grupo TEA e o grupo de desenvolvimento típico aumenta com a idade. Esses achados corroboram investigações que apontam para a necessidade de ampliar o escopo da detecção precoce do TEA, de modo a incluir não apenas sinais comportamentais claros, mas também indicadores motores sutis que podem antecipar o diagnóstico. Assim, sugere-se que os profissionais de enfermagem e de atenção primária considerem a avaliação motora como um componente complementar nas rotinas de rastreio do TEA, integrando-a às práticas já estabelecidas de observação do desenvolvimento infantil.
Os estudos de DeGuzman et al. (2022) e Santos et al. (2025) convergem ao destacar a relevância das consultas de puericultura e da assistência de enfermagem qualificada no reconhecimento precoce e no cuidado contínuo de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). DeGuzman et al. (2022) demonstram que a adesão às consultas de acompanhamento infantil está diretamente associada à antecipação do diagnóstico, evidenciando que o contato regular com os serviços de saúde possibilita a observação atenta do desenvolvimento infantil e a identificação de sinais de alerta.
De forma complementar, Santos et al. (2025) ressaltam que a qualidade desse acompanhamento depende da atuação do enfermeiro, que deve dispor de competências técnicas e relacionais para acolher a criança e sua família, utilizando protocolos assistenciais específicos e estratégias adaptadas às necessidades do TEA. Assim, ambos os estudos reforçam que o fortalecimento da consulta de puericultura e a capacitação contínua dos profissionais de enfermagem são pilares fundamentais para a detecção precoce e para a efetivação do cuidado integral à criança com TEA.
Os achados de Bernardo de Oliveira et al. (2025) e Mahoney et al. (2021) convergem ao evidenciar os desafios enfrentados pela enfermagem na assistência hospitalar a crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Ambos os estudos demonstram que, embora os profissionais possuam conhecimento teórico sobre o transtorno, ainda há fragilidades na aplicação prática de estratégias específicas de cuidado, o que compromete a integralidade e a efetividade da assistência.
Bernardo de Oliveira et al. (2025) apontam que as práticas de enfermagem permanecem fragmentadas e pouco adaptadas às necessidades individuais da criança com TEA, destacando a ausência de protocolos direcionados e de capacitação sistemática das equipes. De forma complementar, Mahoney et al. (2021) evidenciam que apenas uma parcela dos enfermeiros dispõe de estratégias estruturadas para o atendimento adequado, reforçando a influência do treinamento prévio e da experiência prática na qualidade do cuidado prestado. Dessa forma, os dois estudos reforçam a necessidade de institucionalizar programas de capacitação continuada e de promover o uso de protocolos assistenciais específicos, voltados à humanização e à adaptação do cuidado hospitalar às particularidades do TEA, fortalecendo a atuação do enfermeiro e a qualidade do atendimento infantil.
O estudo de Almeida et al. (2024) demonstra que, embora os enfermeiros da atenção primária frequentemente atendam crianças com indícios de Transtorno do Espectro Autista (TEA) nas consultas de puericultura, a maioria relata formação insuficiente e desconhecimento de instrumentos de triagem adequados, comprometendo a detecção precoce e o encaminhamento oportuno das crianças.
Os achados dialogam com pesquisas que apontam para lacunas na capacitação profissional e na ausência de protocolos direcionados ao TEA na atenção básica, reforçando a necessidade de investir em educação permanente e na elaboração de estratégias práticas que orientem o enfermeiro em sua atuação clínica e educativa junto às famílias.
Baseado no que foi exposto pelos autores, observa-se que o cuidado voltado às crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) ainda apresenta lacunas significativas, tanto na atenção primária quanto no contexto hospitalar. Diversos estudos destacam que, embora os enfermeiros possuam conhecimentos teóricos sobre o transtorno, muitos relatam formação insuficiente, ausência de capacitação prática e desconhecimento de instrumentos de triagem específicos, o que dificulta a identificação precoce dos sinais e a condução adequada do cuidado.
Verificou-se que a consulta de puericultura representa um espaço estratégico para o reconhecimento dos primeiros indícios do TEA, visto que o acompanhamento contínuo da criança possibilita observar alterações no desenvolvimento e orientar as famílias quanto ao encaminhamento necessário. Autores como DeGuzman et al. (2022) e Almeida et al. (2024) ressaltam que o comparecimento regular às consultas de puericultura e o preparo técnico do enfermeiro são fatores determinantes para o diagnóstico oportuno e para a integralidade do cuidado.
Nos contextos hospitalares, Autores como Mahoney et al. (2021) e Bernardo de Oliveira et al. (2025) apontam desafios semelhantes, revelando que, embora os profissionais compreendam as características do TEA, a falta de estratégias assistenciais específicas e de protocolos estruturados compromete a efetividade da assistência. Tais evidências reforçam que o conhecimento isolado não é suficiente: é imprescindível que haja capacitação contínua, prática reflexiva e apoio institucional para garantir um cuidado adaptado às singularidades da criança com TEA.
Ademais, os autores convergem ao reconhecer que a implementação de protocolos assistenciais, o fortalecimento da educação permanente e a articulação interprofissional são medidas essenciais para qualificar o cuidado de enfermagem. Essa integração entre teoria e prática reflete a necessidade de repensar o papel do enfermeiro como protagonista na detecção precoce e na promoção da saúde infantil, assegurando um acompanhamento humanizado, contextualizado e efetivo.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente Trabalho de Conclusão de Curso teve como propósito compreender a atuação da enfermagem na assistência à criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA), abordando os desafios, potencialidades e estratégias utilizadas pelos profissionais para ofertar um cuidado integral e humanizado. A pesquisa, desenvolvida por meio de uma revisão integrativa da literatura, evidenciou que o enfermeiro exerce papel fundamental na promoção da saúde, na detecção precoce de sinais indicativos de TEA e no
acompanhamento contínuo da criança e de sua família ao longo do processo de cuidado. Os resultados apontaram que a presença da enfermagem é indispensável em todas as etapas do atendimento, desde a triagem e observação do desenvolvimento infantil até o suporte familiar após o diagnóstico. O enfermeiro, por estar mais próximo das famílias nas unidades básicas de saúde, tem condições de identificar precocemente alterações comportamentais, possibilitando intervenções oportunas e encaminhamentos adequados. Essa atuação precoce contribui diretamente para o desenvolvimento da criança e para a redução de impactos negativos decorrentes do atraso diagnóstico.
Entretanto, observou-se que muitos profissionais de enfermagem ainda enfrentam limitações em sua formação e prática cotidiana relacionadas ao TEA. As dificuldades mais recorrentes envolvem o reconhecimento de sinais sutis, o manejo de comportamentos desafiadores e a comunicação eficaz com a criança e seus cuidadores. Essa lacuna reforça a importância da inclusão de conteúdos específicos sobre o autismo nos cursos de graduação e nas ações de educação permanente, de forma a capacitar o enfermeiro para lidar com as diversas manifestações do espectro e promover um atendimento mais sensível e resolutivo.
Outro aspecto de destaque diz respeito ao papel da enfermagem no acolhimento e apoio às famílias. O momento do diagnóstico costuma ser acompanhado por sentimentos de incerteza, medo e sobrecarga emocional, exigindo do enfermeiro empatia, escuta qualificada e orientação clara. Através do vínculo e do diálogo constante, o profissional contribui para fortalecer a confiança da família e facilitar a adesão ao tratamento, além de auxiliar na construção de estratégias que favoreçam o cuidado cotidiano e a inclusão social da criança.
A humanização do cuidado emergiu como um eixo central nas práticas de enfermagem voltadas à criança com TEA. Isso envolve reconhecer e respeitar as singularidades de cada indivíduo, ajustar o ambiente para reduzir estímulos sensoriais excessivos, utilizar recursos de comunicação alternativa e valorizar as pequenas conquistas no processo terapêutico, atitudes que refletem não apenas competência técnica, mas também o compromisso ético e sensibilidade humana, características que definem o papel social da enfermagem.
Também foi possível constatar que o cuidado ao TEA exige ações intersetoriais e cooperação entre diferentes áreas, como saúde, educação e assistência social. A enfermagem, ao articular-se com essas redes, amplia seu campo de atuação e contribui para a efetivação das políticas públicas de inclusão e promoção da saúde. Essa integração fortalece o Sistema Único de Saúde (SUS) e amplia as possibilidades de um acompanhamento contínuo, equitativo e centrado nas necessidades reais das famílias.
Dessa forma, conclui-se que a atuação da enfermagem na assistência à criança com Transtorno do Espectro Autista é essencial, pois alia conhecimento técnico, sensibilidade e compromisso social. O enfermeiro atua como mediador do cuidado, facilitador da comunicação e agente transformador no processo de inclusão e no fortalecimento do vínculo familiar. Investir na formação, valorização e qualificação permanente desses profissionais é fundamental para garantir uma prática mais efetiva, acolhedora e comprometida com os princípios do SUS.
Assim, o presente estudo reforça que o cuidado prestado pela enfermagem à criança com TEA ultrapassa o âmbito clínico, assumindo dimensões éticas, emocionais e sociais. Cabe à categoria continuar buscando conhecimento, aprimoramento e empatia, consolidando uma atuação que contribua para uma sociedade mais justa, sensível e inclusiva, onde toda criança tenha assegurado o direito ao desenvolvimento pleno e à dignidade humana.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, D. S. M.; et al. Conhecimento e prática de enfermeiros da atenção primária sobre o transtorno do espectro autista. Revista de Enfermagem da UFPI, v. 13, n. 1, 2024. DOI: 10.26694/reufpi.v13i1.3953. Disponível em: https://periodicos.ufpi.br/index.php/reufpi/article/view/3953. Acesso em: 11 nov. 2025.
ALMEIDA, R. O. de; CARVALHO, D. J. M. de. Autismo: o papel do enfermeiro no cuidado de crianças do espectro autista. Apoena Revista Eletrônica, [S.] l., v. 7, p. 392–400, 2023. Disponível em: https://transformauj.com.br/wp-content/uploads/2024/04/27.AUTISMO-O-PAPEL-DO-ENF ERMEIRO-NO-CUIDADO-DE-CRIANÇAS-DO-ESPECTRO-AUTISTA-.pdf. Acesso em: 13 abr. 2025.
BONFIM, T. de A.; CICCONE, B. C.; et al. Experiências familiares na descoberta do Transtorno do Espectro Autista: implicações para enfermagem familiar. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, supl. 6, e20190489, 2020. DOI: 10.1590/0034-7167-2019-0489. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/. Acesso em: 11 nov. 2025.
DEGUZMAN, P. B.; LYONS, G.; HUANG, G.; et al. Statewide analysis reveals a period of well-child visit attendance for earlier diagnosis of autism spectrum disorder. The Journal of Pediatrics, v. 241, p. 181-187.e1, 2022. DOI: 10.1016/j.jpeds.2021.09.028. Disponível em: https://www.jpeds.com/. Acesso em: 11 nov. 2025.
FERREIRA, Larissa Rafaela de Paula; BARBOSA, Marileisa; FERREIRA, Renan Felipe de Paula; SILVA, Daniele Garcia de Almeida; MEINERZ, Cristiane Claudia. Assistência de enfermagem frente à família do portador de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v. 28, n. 2, 2024. DOI: https://doi.org/10.25110/arqsaude.v28i2.2024-8393. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8393. Acesso em: 13 abr. 2025
FONTINELE, A. D. S. F.; SOARES, F. A. Nurses’ perspective on the nursing care of autistic patients and their families. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, e20229, 2022. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/20229. Acesso em: 25 out. 2025.
JERÔNIMO, T. G. Z.; MAZZAIA, M. C.; VIANA, J. M.; CHISTOFOLINI, D. M. Assistência do enfermeiro(a) a crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. Acta Paulista de Enfermagem, v. 36, 2023. DOI: 10.37689/acta-ape/2023AO030832. Acesso em: 13 abr. 2025.
KARA, T.; ALPGAN, Ö.; et al. Nursing personality and features in children with autism spectrum disorder aged 0-2: an exploratory case-control study. Nutritional Neuroscience, 2022. DOI: 10.1080/1028415X.2020.1843891. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33170115/. Acesso em: 11 nov. 2025.
LIM, Y. H.; LICARI, M.; SPITTLE, A. J.; et al. Early motor function of children with autism spectrum disorder: a systematic review. Pediatrics, v. 147, n. 2, e2020011270, 2021. DOI: 10.1542/peds 2020-011270. Disponível em: https://publications.aap.org/pediatrics. Acesso em: 11 nov. 2025.
MAHONEY, W. J.; et al. Nursing care for pediatric patients with autism spectrum disorders: a cross-sectional survey of perceptions and strategies. Journal for Specialists in Pediatric Nursing, v. 26, n. 4, 2021. DOI: 10.1111/jspn.12332. Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/jspn.12332. Acesso em: 11 nov. 2025.
MORAIS, D. et al. Criança com transtorno do espectro autista: cuidado na perspectiva familiar. Escola Anna Nery, Rio de Janeiro, v. 22, n. 4, e20180116, 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/zxYG5PMyxpVZf4YJSfjgyYg/?lang=pt. Acesso em: 13 abr. 2025.
MOTA, Mariane Victória da Silva; MESQUITA, Gizelma da Costa; SILVA, Ana Luiza Assunção da; SILVA, Natália Marques; SOUSA, Gleciane Costa de. Contribuições da enfermagem na assistência à criança com transtorno do espectro autista: uma revisão da literatura. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 46, n. 3, p. 314–326, 2022. DOI: 10.22278/2318-2660.2022.v46.n3.a3746.. Acesso em: 13 abr. 2025.
OLIVEIRA, A. R. P. de; SILVA, L. F.; SOUZA, T. V.; GÓES, F. G. B.; MORAES, J. R. M. M. Nurse participation in detecting signs of childhood autism in Primary Health Care. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 78, n. 1, e20230530, 2025. DOI: 10.1590/0034-7167-2023-0530. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/. Acesso em: 11 nov. 2025.
OLIVEIRA, I. D.; et al. Cuidados de enfermagem à criança com transtorno do espectro autista em ambientes hospitalares: uma revisão integrativa da literatura. Aquichan, v. 25, n. 1, e2518, 2025.Disponível em: https://aquichan.unisabana.edu.co/index.php/aquichan/article/view/24587. Acesso em: 11 nov. 2025.
PEREIRA, T. J. J.; SOUSA, E. M. A. Atuação do enfermeiro na assistência à criança com TEA. Revista de Enfermagem e Atenção à Saúde, v. 11, n. 3, p. 189–198, 2022. Disponível em: https://acervomais.com.br/index.php/enfermagem/article/view/10523. Acesso em: 25 out. 2025.
TALANTSEVA, V.; RASOULPOOR, S.; MOHAMMADI, M. et al. The global prevalence of autism spectrum disorder: a comprehensive systematic review and meta-analysis. Italian Journal of Pediatrics, v. 48, p. 129, 2022. Disponível em: https://ijponline.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13052-022-01310-w. Acesso em: 25 out. 2025.
SANTOS, E. J.; SILVA, S. P.; GOMES DE CERQUEIRA, D.; REIS, L. A. Perception of family members of children with Autism Spectrum Disorder (ASD) about the role of nursing: a report of experience. Research, Society and Development, v. 13, n. 10, e47078, 2023. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/47078. Acesso em: 25 out. 2025.
SANTOS, L. M. C. Assistência de Enfermagem a Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Revista Nursing, v. 29, n. 320, p. 10444-10451, 2025. DOI: 10.36489/nursing 2025v29i320p10444-10451. Disponível em: https://www.revistanursing.com.br/index.php/revistanursing/article/view/3282. Acesso em: 11 nov. 2025.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Departamento Científico de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento. Transtorno do Espectro do Autismo: Manual de Orientação. São Paulo: SBP, 2019. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Ped.Desenvolvimento-21775b-MO-_Transto rno_do_Espectro_do_Autismo.pdf. Acesso em: 13 abr. 2025.
SOUZA, N. A produção científica brasileira sobre autismo na psicologia e na educação. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 31, n. 3, p. 271–278, jul./set. 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ptp/a/wHQxZZWnLQKtnJS447QfpFb/?format=html. Acesso em: 13 abr. 2025.
TALANTSEVA, O. I.; ROMANOVA, R. S.; SHURDOVA, E. M.; GRIGORENKO, E. L. The global prevalence of autism spectrum disorder: a three-level meta-analysis. Frontiers in Psychiatry, v. 14, p. 1071181, 2023. Disponível em: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fpsyt.2023.1071181/full. Acesso em: 25 out. 2025.
VIEIRA, T. A.; SOARES, M. H. Nursing care in the care of autistic children: integrative review. Research, Society and Development, v. 12, n. 5, e22612541735, 2023. Disponível em: https://rsdjournal.org/rsd/article/view/41735. Acesso em: 25 out. 2025.
WEILL, V. A.; ZAVODNY, S.; SOUDERS, M. C. Autism spectrum disorder in primary care. The Nurse Practitioner, v. 43, n. 2, p. 28-29, 2018. DOI: 10.1097/01.NPR.0000530326.85465.8b. Disponível em: https://journals.lww.com/tnpj. Acesso em: 11 nov. 2025.
1Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Uninassau Mossoró – E-mail: aldalira15@gmail.com;
2Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Uninassau Mossoró – E-mail: brendaoliveirasres@gmail.com
