‘’APLICAÇÕES DA LOGÍSTICA 4.0 NA CADEIA DE SUPRIMENTOS DE ALIMENTOS MINIMAMENTE PROCESSADOS’’

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202506062052


Bruno Vitor de Deus
Zizele Araújo Leite
Orientadora: Prof.ª Samira Daniele Gardziulis Maia Reis


RESUMO

O panorama tecnológico está se mostrando cada vez mais favorável, o que obriga as empresas a se adaptarem à reestruturação da produção, a fim de reduzir gastos, sem comprometer a qualidade e a satisfação dos consumidores. A adaptação aos princípios da indústria 4.0 no setor logístico é essencial. O estudo trata da aplicação logística 4.0 na cadeia de suprimentos de alimentos minimamente processados, e seu objetivo é identificar se essa implementação já está presente no setor, além de evidenciar os benefícios e os obstáculos que ela traz e consequentemente, demonstrar a eficácia e as vantagens oferecidas pelas ferramentas de logística 4.0 dentro das cadeias de suprimentos em atividades relacionadas ao processamento mínimo de alimentos, particularmente frutas e hortaliças. Resultados obtidos neste estudo confirmam as teorias apontadas, pois essa implementação reduz os entraves e atende a uma demanda elevada gerada pelas ferramentas inclusas nesse conceito. No setor de suprimentos de alimentos que consistem em hortaliças e frutas com mínimo processamento, a Logística 4.0 pode ser crucial para diminuir custos e aprimorar a qualidade dos produtos. Este artigo explora como a Logística 4.0 se aplica a essa cadeia de suprimentos e fornece exemplos de tecnologias que podem ser empregadas.

PALAVRAS-CHAVE: Processados; Logística; Alimentos. 

ABSTRACT

This article aims to demonstrate the effectiveness and advantages offered by logistics 4.0 tools within supply chains in organizations. The technological landscape is proving to be increasingly favorable, which forces companies to adapt to the restructuring of production, in order to reduce expenses, without compromising quality and consumer satisfaction. Adapting to the principles of industry 4.0 in the logistics sector is essential. To achieve the proposed objectives, a case study was carried out through a questionnaire applied in the Alpha Company, answered by two managers of the area. The objective was to identify if this implementation is already present in the sector, in addition to knowing about the knowledge, benefits and obstacles it brings. The results obtained in this study confirm the theories pointed out, as this implementation reduces the obstacles and meets a high demand generated by the tools included in this concept in the food supply sector consisting of vegetables and fruits with minimal processing, Logistics 4.0 can be crucial to reduce costs and improve product quality. This article explores how Logistics 4.0 applies to this supply chain and provides examples of technologies that can be employed.

KEYWORDS: Processed; Logistics; Food.

1 INTRODUÇÃO

A quarta revolução industrial introduziu uma nova visão sobre automação e tecnologia organizadas nas indústrias. As transformações afetaram o setor logístico, que teve que se adaptar às novas demandas do mercado e ajustar seus processos internos. Essa mudança nos setores resultou em significativos avanços, modernizando toda a cadeia de produção e logística (ALENCAR et al., 2020). Os progressos tecnológicos possibilitaram que a logística 4.0 oferecesse conhecimento em tempo real sobre o sistema logístico, desde a matéria-prima armazenada, passando pelas áreas de trabalho, até o estoque de produtos finalizados (MARTINS, 2019). Fazendo uso das principais ferramentas já implementadas na Indústria 4.0 e incorporadas ao setor logístico, como Big Data, Pick to Light, internet das coisas e inteligência artificial, busca-se maior eficiência e redução de custos. O foco principal deste artigo é a implementação da logística 4.0 na cadeia de suprimentos de produtos minimamente processados, apresentando as ferramentas específicas para cada função e ressaltando tanto os benefícios quanto os desafios que essa abordagem traz. O objetivo é identificar as áreas onde há potencial para redução de custos, os benefícios que o sistema pode proporcionar e como isso pode aumentar a produtividade das empresas e se essa tecnologia está sendo aplicada a essa cadeia.   A pesquisa deste artigo baseou-se em uma revisão bibliográfica em sites, artigos acadêmicos, revistas e livros. Como resultado, desenvolveu-se um estudo de caso que válida a pesquisa teórica já iniciada na prática. A importância deste trabalho é demonstrar a modernidade atual da tecnologia e os benefícios que ela oferece, contribuindo para o aprendizado de pesquisadores em suas trajetórias acadêmicas e pessoais. Para realizar todo o potencial prometido pela Indústria 4.0, é necessário ter um sistema logístico que esteja em harmonia com seus princípios. Um sistema logístico que satisfaça os requisitos da Indústria 4.0 é chamado de logística 4.0 (CORRÊA, 2019).

2 LOGÍSTICA

Para Pacheco e Reis (2019) a logística é parte da cadeia de suprimentos, sendo responsável por organizar, planejar, implementar e controlar o armazenamento e fluxo de bens, serviços e informações relacionadas a produção, vindo desde sua origem até chegar ao consumidor final. Ainda segundo Pacheco e Reis (2019) a logística e dividida em dois setores, internos e externos para abastecimento, a logística interna se baseia nas atividades relacionadas aos serviços da matéria prima até o produto acabado, já a logística externa se distribui de forma física dos produtos acabados até chegarem em seus respectivos consumidores finais. Pode-se também dividir em atividades chaves como: Gestão de estoque, transportes, manuseio dos materiais, compras, dentre outros. A logística possibilita sempre buscar em serviços e produtos de alta qualidade no menor custo e espaço de tempo possível; sendo assim, para alcançar tais resultados é necessário que a metodologia seja desenvolvida nas mais variadas instâncias dos suprimentos com foco a diminuir custos para que se sobressaia no mercado (SIRINO; DIAS, 2021).

2.1 Logística 4.0

A logística 4.0 representa um avanço tecnológico em relação à logística convencional, com a intenção de enriquecer e transformar o panorama empresarial. Ao contrário da logística tradicional, que oferecia recursos limitados, a logística 4.0, que se origina da indústria 4.0, já incorpora o progresso tecnológico desejado atualmente. Segundo Verzegnassi (2021), há uma expectativa de que as organizações se adaptem em breve ao conceito da indústria 4.0, tornando-se cada vez mais práticas e eficazes. Para Pereira (2019), essa modernização é vital para empresas e indústrias, pois muitos negócios se voltam para essa nova abordagem industrial para atender a grandes demandas e satisfazer os consumidores. A proposta dessa nova tecnologia é substituir processos analógicos por soluções avançadas, como: Big data, Pick to Light, controle ativo, internet das coisas, inteligência artificial, entre outras.

Conforme Motta e Lusvarghi (2018), os princípios da logística 4.0 podem beneficiar os profissionais da cadeia de suprimentos de várias maneiras:

Com a logística 4.0, espera-se um aumento nas demandas e uma melhoria nos níveis de eficiência. Isso acontece devido à integração dos sistemas “físico e digital”, que rastreiam em tempo real diversas cargas que são movimentadas, embaladas e monitoradas diariamente (VERZEGNASSI, 2021).

2.2 Cadeia de Suprimentos de Alimentos Minimamente Processados

A cadeia de suprimentos para alimentos minimamente processados, incluindo hortaliças e frutas, abrange diversas etapas intricadas, desde a fase de cultivo até a entrega ao consumidor.

A seguir, está uma explicação detalhada de cada uma dessas etapas:

Na fase da produção: 

Na fase do processamento:

Na fase da Embalagem e Rotulagem: 

Na fase do Armazenamento e Transporte:

Na fase da distribuição: 

2.3 Aplicações da Logística 4.0

A Logística 4.0 pode ser implementada em várias áreas da cadeia de suprimentos relacionadas a alimentos minimamente processados, incluindo gestão de inventário, transporte e distribuição (Lee & Lee, 2015). A aplicação de tecnologias como RFID e sensores pode facilitar o monitoramento das condições dos produtos durante o transporte e o armazenamento, diminuindo as perdas e aprimorando a qualidade (Zhang et al., 2019). Contudo, a Logística 4.0 pode ser empregada para aperfeiçoar as rotas de entrega e encurtar os prazos de entrega, aumentando a eficiência e a produtividade ao longo da cadeia de suprimentos (Kagermann et al., 2013). A utilização de análise de dados também pode auxiliar na previsão da demanda e na adaptação da produção e dos estoques de acordo com as exigências do mercado (Accorsi et al., 2017).  Essas são apenas algumas maneiras de utilizar a Logística no campo de produtos minimamente processados. A implementação dessas tecnologias pode contribuir para aumentar a eficiência, diminuir os custos e aprimorar a qualidade dos produtos:

De acordo com Ballou (2006), a cadeia de suprimentos deve implementar uma estratégia para analisar os dados ao longo de sua extensão, visando obter vantagens competitivas para as empresas. Essa abordagem pode resultar em maiores lucros e na diminuição de despesas para as organizações. Dessa forma, é descrito que a cadeia de suprimentos abrange um ciclo de vida dos processos que incluem fluxos de bens, finanças, informações e conhecimento, onde as entidades que a adotam buscam atender às expectativas dos consumidores finais e na aquisição de produtos e serviços (BARBOSA et al., 2012). É essencial que a cadeia de suprimentos gerencie o tráfego de informações e bens para mantê-los equilibrados, prevenindo flutuações na demanda e, assim, melhorando os resultados.

De acordo com Slack, Chambers e Johnston (2002), a gestão da cadeia de suprimentos envolve a administração das conexões entre as empresas que se ligam por meio de processos anteriores e posteriores. Isso demonstra todo o fluxo da cadeia de suprimentos, desde o armazenamento de matérias-primas até a entrega ao consumidor final, assegurando uma maior eficiência na divisão das tarefas e estabelecendo todo o ciclo de reabastecimento em intervalos de tempo. Conforme Barbosa e colaboradores (2012). A organização de uma rede de suprimentos exige que a companhia monitore certas informações relacionadas à sua utilização, incluindo as demandas a serem satisfeitas, o nível de serviço desejado pelo cliente final, a localização, os custos envolvidos, entre outros. Uma rede de suprimentos deve incluir diversos componentes, tais como: fabricação, fornecedor, armazenamento, localização, logística, dados, custo, tempo de entrega etc.

2.4 Benefícios e Desafios da aplicação da logística 4.0

De acordo com Pereira (2019), a administração dos recursos oferecidos pela logística 4.0 possibilita significativas melhorias no ambiente de produção da área logística, resultando em alta eficiência e produtividade. A Figura 3 ilustra casos de vantagens e dificuldades decorrentes do sistema.

Conforme Pereira (2019), os benefícios são significativos, incluindo, por exemplo: dados importantes em tempo real, aprimoramento de frotas e maquinários, além de avanços na distribuição e no gerenciamento, entre outros. Assim, para implementar este sistema, existem obstáculos relacionados a custos e algumas alterações são necessárias para aproveitar ao máximo o conceito. Conforme apontam Silva e Kawakame (2019), a ausência de compreensão é um aspecto que precisa ser abordado, visto que o Brasil ainda está em processo de entendimento das novidades trazidas pela indústria 4.0. O investimento pode representar um obstáculo na implementação dessa mudança. Entretanto, é imprescindível considerar o retorno do capital aplicado e os potenciais ganhos que podem ser alcançados no futuro. 

3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Para a construção deste texto, a abordagem metodológica adotada envolveu revisões de publicações acadêmicas, periódicos previamente lançados e sites que tratam do assunto em questão. O objetivo foi adquirir conhecimento e entender os conceitos utilizados pelos autores, o que foi feito por meio de leituras e informações apresentadas em tabelas acessíveis. Conforme mencionado por Lakatos e Marconi (2005, p. 158), “A pesquisa bibliográfica oferece uma visão abrangente sobre os trabalhos mais significativos já desenvolvidos, os quais se tornam relevantes por fornecerem dados atuais e pertinentes ao tópico.”  

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos neste trabalho, comprovam as teorias estudadas e mencionadas neste artigo, onde as tomadas de decisões se baseiam em informações buscadas por gestores já inseridos nesse setor. Sendo possível respaldar suas antigas experiência e atuações dentro da empresa. O setor de alimentos tem passado por diversas transformações para atender consumidores que buscam mais praticidade sem abrir mão da qualidade e da saudabilidade. Nesse contexto, os produtos minimamente processados ganharam destaque nos supermercados. Produtos minimamente processados são alimentos que passaram por processos simples, como lavagem, corte, descascamento ou embalagem, sem a adição de conservantes químicos, corantes ou outros aditivos artificiais. O objetivo é manter as características naturais do alimento, garantindo frescor e maior conveniência para o consumidor. No entanto, para que esses produtos se destaquem nas gôndolas e sejam bem aceitos pelos clientes, é essencial seguir boas práticas de manuseio e exposição. Refrigeração adequada: Manter a temperatura correta evita a deterioração precoce e garante a segurança alimentar. Rotatividade do estoque: O controle de validade precisa ser rigoroso para evitar perdas e assegurar que apenas produtos frescos estejam disponíveis para venda. Embalagens de qualidade: A embalagem precisa ser resistente, bem vedada e transparente, permitindo que o cliente visualize o alimento e avalie sua qualidade. Treinamento da equipe: Funcionários bem treinados garantem um melhor manuseio dos produtos, reduzindo riscos de contaminação e perdas. o mercado de alimentos minimamente processados tende a crescer ainda mais. Com consumidores cada vez mais preocupados com a alimentação e a sustentabilidade, os supermercados devem continuar investindo nesse segmento. Uso de embalagens sustentáveis, reduzindo plástico e utilizando materiais biodegradáveis. Expansão da oferta, com mais opções de frutas, vegetais e até mesmo carnes e pescados prontos para o preparo. Maior rastreabilidade, permitindo que os consumidores acompanhem a origem dos alimentos e garantam que estão adquirindo produtos de qualidade.

Logística 4.0 aplicada nos minimamente processados, para o agronegócio é um dos maiores negócios da economia brasileira, se não o maior, visto que globalmente se enquadra em um nicho de economia mundial. No que diz respeito aos transportes, o mercado de frete rodoviário no Brasil, e em particular o de cargas agrícolas, não sofre nenhum tipo de controle pelo governo, isso significa que os preços são formados com base na livre negociação entre a oferta e a procura pelo serviço de transporte (CAIXETA-FILHO, 1998). Todavia, a pesquisa mostrou que o Brasil ainda se utiliza em grande parte ainda do modelo de transporte rodoviário para escoar a produção que gera custos em toda a cadeia produtiva, conforme apresentado na Figura 1 (COSTA, 2002).

É importante ressaltar também, que no Brasil, por razões históricas específicas, o transporte de mercadorias e pessoas é essencialmente rodoviário. Nesse contexto, ao longo do tempo, o uso de tecnologias, bem como o avanço da internet pôde melhorar a compra e distribuição de mercadorias por todas as regiões do país. A conectividade, estratégia da logística 4.0, favorece essa cadeia, evitando maiores imperfeições e aumentando a produtividade. Quanto mais se investe em tecnologias como a internet 5G e internet das coisas, melhor será a evolução das atividades agrícolas (ARAÚJO, 2022). Para Martins et al., (2005), quando há boa infraestrutura de transporte a eficiência do sistema agroindustrial é maior, pois se conseguem menores custos de movimentação interna e externa de produtos, além de tornar possível a produção em novas áreas. A questão da logística 4.0, como a “Internet das coisas” e “Cloud Computing”, que permite um gerenciamento de informações muito mais rápido e seguro, aplicada aos transportes na agroindústria possui grande importância, pois causa forte impacto na velocidade da distribuição de mercadorias e na determinação dos preços pagos ao produtor, conforme apresentado na Figura 2. Sendo assim, tudo isso permite que as empresas consigam trabalhar de forma mais rápida, e em diversas localidades.

O balanço do agronegócio realizado pela CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DOBRASIL (CNA, 2013 e 2014), nos últimos anos, o Agronegócio destacou-se como fator preponderante para o crescimento econômico do País. O desempenho poderia ser melhor, se não fossem os custos e os desperdícios gerados pela falta de infraestrutura e logística no Brasil. De acordo com dados da (INTELOG, 2013), para cobrir as despesas com logística são gastos entre 8,5% e 9,0% de tudo que é produzido pelo setor. As cadeias de abastecimento agrícola são complicadas. Isto significa que uma mudança em qualquer variável – como a demanda climática ou os preços de insumos – tem consequências de longo alcance. Felizmente, a capacidade de inteligência artificial e de aprendizado por máquina permitem agora que as empresas modelem o efeito dessas mudanças. Recentemente, na Agrishow (umas das feiras mais importante do setor agrícola do Brasil, que aconteceu em abril em Ribeirão Preto), os stands mais concorridos eram os de drones e robôs que monitoram as lavouras. Usando os dados, eles capturam, os atores agrícolas podem construir gêmeos digitais de suas cadeias de fornecimento físico, réplicas virtuais que lhes permitem executar simulações e encontrar as formas mais eficientes de mover culturas através do sistema. A agricultura digital pode processar estes dados para determinar a estratégia mais eficaz de aquisição, produção, inventário, transporte e pontos de venda. As empresas podem modelar funções para otimizar suas operações – e seus lucros. No setor agrícola, a logística de produtos frescos (como as hortaliças) exige rapidez, confiabilidade e disponibilidade de plataformas que atendam às necessidades específicas do produto. Cada vez mais, empresas de logística com recursos estão produzindo plataformas que podem acomodar e proteger produtos delicados – hortaliças por exemplo – que requerem recipientes plásticos reutilizáveis (RPCs) que são robustos, mas também flexíveis, leves e bem ventilados. Para os produtos de maior qualidade, também podem ser instalados sensores para medir e relatar a temperatura, umidade e integridade do produto ao longo de sua jornada da fazenda até o garfo.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Assim como em qualquer setor, a demanda por progresso é evidente na logística, especialmente nas áreas de pesquisa e inovação. Portanto, o artigo que segue teve como finalidade reconhecer os benefícios e vantagens que esse conceito contemporâneo pode trazer para as empresas, principalmente em relação à eficiência da cadeia de suprimentos. Apesar de o Brasil estar apenas em seus primeiros passos nesse aspecto, devido à novidade do conceito, globalmente os padrões estão se adaptando às diretrizes da indústria 4.0, especialmente no que tange à tecnologia.No que diz respeito às imagens mostradas, o estudo foca na distinção entre diferentes tipos de logística, além da tecnologia moderna adotada nesse novo conceito discutido. Os benefícios mencionados trazem consigo obstáculos, como a necessidade de reconhecer seu diferencial e eficácia, além de desafios a serem enfrentados, sendo o mais importante o custo de implementação.De forma resumida, é evidente que a era 4.0 constitui uma nova realidade, oferecendo a competitividade de mercado que as empresas almejam para ter sucesso. Esse conceito já está sendo aplicado diretamente na área da logística, que abrange todo o ciclo do produto, desde a origem da matéria-prima até o ponto de consumo. Esse planejamento se revela essencial para a produtividade. Sendo assim, o uso da tecnologia é essencial para obter resultados, o maior impacto deste novo conceito será uma grande mudança que transformará todo o mercado, a possível de atender grandes níveis de demanda. Contudo, conclui-se que a logística 4.0 só tem agregar no ramo empresarial, tornando assim o diferencial de cada empresa, atingindo a confiança e satisfação do que for entregue.  

REFERÊNCIAS

ALENCAR et al. II. Logística 4.0 Abordagem Teórica Dos Pilares e Evolução Da Logística. Eduft. Palmas/TO – Brasil, 27 de nov. 2020.

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Logística Empresarial. Tradução Raul Rubenich; 5ª Ed. Editora Artmed Editora S.A; Porto Alegre- RS, 2006.

BARBOSA et al. Cadeia De Suprimentos e Seu Espaço Dentro Das Organizações. Faef, 05 mai. 2012. Disponível em: http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/vMcgcKop5OVXyxL_2013-5- 1011-11-23.pdf. Acesso em: 17 de abril.2025.

CORRÊA, Jobel. Logística 4.0: um estudo exploratório sobre tecnologias emergentes. Centro Universitário Fei. São Bernardo do Campo/SP. 03 mai. 2019.

LAKATOS, E.M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

MARTINS, Aline. Logística 4.0 conheça os benefícios para sua indústria. 2019. Feimec, 08 abr. 2019. Disponível em: https://www.feimec.com.br/content/dam/Informa/Feimec/landingpage/log%C3%ADstica-40/AVoz_White15.pdf. Acesso em 17de abr. 2025.

MOTTA, Maria Jakeline; LUSVARGHI, Gabrieli Cristina. Logística 4.0 Desafios E Oportunidades Na Gestão Da Cadeia De Suprimentos Moderno. Artigo Unip. In: 18º Congresso Nacional De Ciência. Faculdade De Jaguariúna – Faj. 17 Dez. 2018.

PACHECO; Tiago Resende; REIS Joao Gilberto Mendes. Logística 4.0: Uma Breve Revisão da Bibliográfica. In: Encontro Internacional de Gestão de Desenvolvimento e Inovação. Naviraí/MS – Brasil. 13 de Out. 2019.

PEREIRA, Cristyan Mendes. Ferramenta da Gestão de Estoque na Logística 4.0. 2019. Monografia (Graduação em Logística) – Instituto de Ensino Superior de Curso de Tecnologia em Logística. Londrina, 2019.

SILVA, Eduardo Felipe; KAWAKAME, Marcelo dos Santos. Logística 4.0: Desafios e inovações. In: Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção. Ponta Grossa/ PR.- Brasil. 27 de Set. 2019.

SIRINO, Rodrigo da Cruz; DIAS Marcos de Carvalho. A Logística 4.0 E As Implicações Para O Mercado De Trabalho Do Setor Logístico. In: Fateclog Gestão Da Cadeia De Suprimentos no Agronegócio: Desafios E Oportunidades No Contexto Atual Fatec Mogi Das Cruzes. Mogi Das Cruzes/Sp – Brasil 18 E 19 De Junho De 2021 Issn 2357-9684. Acesso Em: 17 de abril. 2025.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

VERZEGNASSI, Evandro. Logística 4.0 benefícios e desafios. In: Fateclog Gestão da Cadeia de Suprimentos no Agronegócio: Desafio e oportunidades no contexto ATL, 21. Fatec Mogi das Cruzes. Mogi das Cruzes/SP – Brasil 18 e 19 de junho de 2021. ISSN 2357-9684 Acesso em: 17 de abr. de 2025