ABORDAGENS FISIOTERAPÊUTICAS NO TRATAMENTO DA OSTEOARTRITE DO JOELHO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

PHYSIOTHERAPEUTIC APPROACHES IN THE TREATMENT OF KNEE OSTEOARTHRITIS: A SYSTEMATIC REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202511281614


Antonio Héliton Do Rosário Pinheiro1; Bruna Caroline Brito Barreto1; Cristina Lima Lasmar1; João Enivaldo De Sousa1; Zélia Cristina Soares De Brito1; Wellinton Da Silva e Silva2


Resumo

Introdução: A Osteoartrite do joelho (OAJ) é uma doença inflamatória e degenerativa gerando destruição da cartilagem articular do joelho e a perda de funções, causando dor, rigidez e dificuldade na capacidade funcional. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre abordagens fisioterapêuticas no tratamento da OAJ, construir um levantamento de artigos, sintetizar as evidencias disponíveis e comparar os modelos de intervenções. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática, utilizando os bancos de dados LILACS, PEDro e PubMed, usando descritores em inglês no período de julho a setembro de 2025. Foram incluídos estudos do tipo ensaio clínico randomizado e excluídos os estudos do tipo revisão literária, artigos que associaram o tratamento a outras patologias, utilizaram outros procedimentos, grupos específicos quanto ao sexo e idade, cirurgias, relataram outros assuntos ou não apresentaram resultados satisfatórios. Resultados: A corrente interferencial, o ultrassom pulsado, ondas de choque, estimulação transcraniana por corrente contínua e o laser são eficazes no tratamento da OAJ. Combinados com exercícios físicos diminuem a dor, melhoram a ADM e o quadro funcional do paciente. Os exercícios em cadeia cinética fechada apresentaram melhores resultados comparados aos exercícios em cadeia cinética aberta, marcha retrograda potencializou os resultados, mostrando sua eficácia. Conclusão: Nesta revisão os achados implicam melhora no quadro dos pacientes, utilizados procedimentos da eletroterapia combinadas com exercícios físicos. Os exercícios realizados em cadeia cinética fechada apresentaram resultados superiores aos de cadeia cinética aberta. A marcha retrógrada é eficiente. E outros estudos devem ser realizados para corroborar com o tratamento da OAJ.

Palavras-chave: Osteoartrite. Joelho. Tratamento. Fisioterapia

Abstract

Introduction: Knee osteoarthritis (KOA) is an inflammatory and degenerative disease that causes destruction of the articular cartilage of the knee and loss of function, resulting in pain, stiffness, and difficulty in functional capacity. Objective: To conduct a systematic review of physiotherapeutic approaches in the treatment of KOA, to compile a survey of articles, synthesize the available evidence, and compare the intervention models. Materials and Methods: This is a systematic review, using the LILACS, PEDro, and PubMed databases, using English descriptors from July to September 2025. Randomized clinical trials were included, and literature reviews, articles that associated treatment with other pathologies, used other procedures, specific groups regarding sex and age, surgeries, reported other subjects, or did not present satisfactory results were excluded. Results: Interferential current, pulsed ultrasound, shock waves, transcranial direct current stimulation, and laser are effective in the treatment of KOA. Combined with physical exercise, they reduce pain, improve range of motion (ROM), and enhance the patient’s functional status. Closed kinetic chain exercises showed better results compared to open kinetic chain exercises, and retrograde gait enhanced the results, demonstrating its effectiveness. Conclusion: In this review, the findings imply an improvement in the patients’ condition when electrotherapy procedures were used in combination with physical exercise. Closed kinetic chain exercises showed superior results to open kinetic chain exercises. Retrograde gait is efficient. Further studies should be conducted to corroborate the treatment of KOA.

Keywords: Osteoarthritis. Knee. Treatment. Physical therapy.

1  INTRODUÇÃO

A Osteoartrite (OA) é uma doença inflamatória e degenerativa que ocasiona a destruição da cartilagem articular e leva a perda de funções (Pires et al., 2024). É a forma mais prevalente de doença articular, e a localização mais comum é o joelho (Atalay., Durmus., Gezginaslan, 2021).

As características progressivas e crônicas da osteoartrite do joelho implicam a presença de sintomas como dor, rigidez e dificuldade na capacidade funcional em graus variados. (De La Cruz., Conchucos, 2023). A intensidade dos sintomas clínicos pode variar de indivíduo para indivíduo. No entanto, eles geralmente se tornam mais graves, mais frequentes e mais debilitantes com o tempo. A taxa de progressão também varia para cada indivíduo. (Hsu., Siwiec, 2023).

Sua prevalência tem crescido consideravelmente devido ao aumento da expectativa de vida e à obesidade, e seu diagnóstico depende de avaliação, exame médico e confirmação por imagens radiográficas complementares. A OA do joelho é multifatorial e influenciada por vários aspectos locais, sistêmicos e externos. Além disso, sua evolução e respostas terapêuticas dependem muito das características de cada indivíduo. (Pires et al., 2024).

A fisioterapia proporciona uma variedade de intervenções terapêuticas no tratamento da OA de joelho, incumbindo o fisioterapeuta, através uma boa e previa avaliação, utilizar as mais eficientes abordagens visando alcançar os objetivos traçados em seu atendimento, não esquecendo das individualidades de cada indivíduo, haja vista que as intervenções exibem contraindicações especificas por causa dos seus meios de aplicação e atuação fisiológica. (Sousa Junior et al., 2022).

Busca-se, neste trabalho, realizar uma revisão sistemática sobre as abordagens fisioterapêuticas no tratamento da OAJ, visando construir um levantamento de artigos com ênfase em seus níveis de evidência e efetividade clínica, presentes nas principais bases de dados da ciência em saúde. Com isso, sintetizar as evidencias disponíveis sobre o tema e comparar os diferentes modelos de intervenções, investigando os benefícios de uns em detrimento de outros. Nas pesquisas a população investigada é bastante heterogênea quanto a idade, a severidade da doença, a presença de outras comorbidades, os níveis de atividades físicas, entre outras que contribuem para a dificuldade de comparação entre estudos e a generalização dos resultados gerando também a heterogeneidade das intervenções fisioterapêuticas e na falta de diretrizes consolidadas que orientem a seleção de abordagens baseadas em evidências.

Além desse, outro importante problema é a influência de outras terapias utilizadas concomitante a fisioterapia, como por exemplo uso de medicamentos e cirurgias planejadas que contribuem para confundir o resultado final e as intervenções fisioterapêuticas. Dessa forma tornam-se escassos os trabalhos publicados que retratam o estudo das abordagens fisioterapêuticas no tratamento da OAJ de forma isolada, o que dificulta a comprovação da eficácia do tratamento de forma individual.

Acredita-se que o tratamento conservador desempenha um papel fundamental no tratamento da OAJ. A cinesioterapia pode melhorar os sintomas da osteoartrite, quanto ao nível de dor, rigidez e mobilidade articular associados ao fortalecimento das musculaturas dos membros inferiores. Assim como a eletroterapia, como laser, terapia por ondas de choque e corrente interferencial pode, também, reduzir o quadro de dor e melhorar a função do joelho. Assim, essas hipóteses podem servir de base para investigar a eficácia e os benefícios das diferentes abordagens fisioterapêuticas no tratamento da osteoartrite de joelho quanto ao alívio de dor e qualidade de vida do paciente.

Em detrimento dos expostos acima esse trabalho torna-se uma importante ferramenta de contribuição para o estudo cientifico. Pois preenche algumas lacunas de outros estudos já realizados, com informações e pesquisas atualizadas, através de minuciosos e rigorosos critérios na seleção de material. Pois de fato, acredita-se que, para realizar uma abordagem fisioterapêutica com eficácia, no tratamento da OAJ é importante conhecer os principais e atuais tratamentos com resultados comprovados nas evidencias cientificas através de estudos e pesquisas.

2  MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho trata-se de uma revisão sistemática de natureza qualitativa, na qual foi realizado um levantamento de referências teóricas nos principais bancos de dados científicos da saúde. As buscas para consultas deste trabalho ocorreram de 1 de julho a 30 de setembro nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), PEDro e PubMed. Para tal, foram utilizandos os descritores: “Knee Osteoarthritis” (Osteoartrite de Joelho). Physiotherapy (Fisioterapia), vale ressaltar que foi necessário a utilização da ferramenta “traduzir” para a leitura de documentos em línguas diferentes da língua portuguesa.

Após a busca realizou-se uma análise exploratória, visando a inclusão e exclusão dos documentos encontrados. Foram inicialmente excluídos os trabalhos duplicados e os do tipo revisão sistemática ou qualquer outra revisão literária e os que não são ensaio clínico randomizado. Assim como, os que associaram o tratamento a outras patologias, as pesquisas que foram realizadas com grupos específicos, tais como idosos e mulheres, os que associaram o tratamento a outros procedimentos, como uso de substancias ou medicamentos. Também foram excluídos o que tratavam de cirurgias e aqueles no qual o público estudado realizou artroplastia total de joelho. Assim como, os artigos que relataram sobre outros assuntos diferentes do tratamento da osteoartrite de joelho e os que não apresentaram resultados satisfatórios.

Com isso, o critério de inclusão para que o artigo seja aceito é a realização de estudo por meio de ensaio clinico Randomizado, com publicação nos últimos 5 anos (2020 a 2025), com abordagem principal, sobre tratamentos fisioterapêuticos para a osteoartrite do joelho. Após essas análises foram levantadas e selecionadas as principais abordagens utilizadas pelos pesquisadores nas diferentes bases de dados. As mesmas foram organizadas em tabelas, unindo os resultados de todas as bases de dados pesquisadas.

3  RESULTADOS

Realizado o levantamento dos achados nas bases de dados, teve como resultado 2087 artigos encontrados no total. De início foram excluídos 35 artigos duplicados. Realizou-se a leitura dos títulos e resumos de 2052 estudos. Com base nos critérios de inclusão e exclusão, e ao realizar a análise exploratória, definiu-se: 2028 artigos excluídos sendo que, 355 por se tratar de revisão sistemática, 1269 por não referir-se a ensaio clínico randomizado, 95 por fazer referência a outras patologias, 10 por abordar sobre cirurgia, 26 por fazer uso de medicamentos ou substancias, 56 por realizar artroplastia total, 20 por tratar apenas grupos de idosos, 21 por realizar estudo em apenas mulheres ou apenas em homens, 36 por apresentar resultados não satisfatórios e 140 por referir-se a outros assuntos. Desse modo, 24 artigos foram selecionados para a leitura na integra, de onde 14 destes foram excluídos por não estarem disponíveis na integra nas bases de dados pesquisadas. Logo apenas 10 estudos obedeceram aos critérios e foram incluídos nesta pesquisa. Como mostra o fluxograma da figura 1.

Figura 1. Fluxograma do estudo

A seguir apresenta-se a síntese dos trabalhos incluídos nesta revisão segundo a tabela 1.

Tabela 1 – Síntese dos artigos selecionados para revisão.

De acordo com os achados, infere-se que no total 679 participantes foram incluídos nesta revisão, com idade mínima de 40 anos e máxima de 72 anos de ambos os sexos, organizados em grupos para que fossem realizados os ensaios clínicos.

No estudo de Efterkharsadat et al., (2020) foram recrutados o total de 75 adultos com idade entre 50 e 70 anos. Na pesquisa de Rahimi et al., (2021) participaram 80 indivíduos com faixa etária de 50 a 65 anos. O estudo de Shabbir et al., (2022) contou com 36 pacientes alocados aleatoriamente com idade de 40 a 70 anos. Desai., Damsam., Palekar (2022) recrutaram 30 indivíduos com idade entre 40 e 60 anos. No ensaio clinico de Ashraf et al., (2022) participaram 34 pacientes com faixa etária de 45 a 65 anos. Na pesquisa de Sultão et al., (2024) participaram 40 pacientes com idade entre 45 e 72 anos. 66 indivíduos com idade igual ou superior a 50 anos foram incluídos no estudo de Mehwish., Ali., Mirsa (2023). No estudo de Alfredo et al., (2022) participaram 43 pessoas alocadas aleatoriamente, apresentando idade média de 63,02 anos. Em Robbins et al., (2022) participaram 215 individuos com média de idade de 63,52 anos. E por fim, na pesquisa realizada por Samaan., Sedhom., Grace (2022) teve 60 participantes com idade média de 55,8 anos.

5  DISCUSSÃO

No ensaio randomizado de Eftekharsadat et al., (2020) a terapia extracorpórea por ondas de choque se mostrou eficaz no tratamento de pacientes com osteoartrite de joelho moderada, onde resultou em melhor alívio da dor e melhorias na amplitude de movimento do joelho, usada em média intensidade, com resultados superiores a exercícios na reabilitação em médio prazo. Assim como o estudo de Choi.,Choi.,Yang (2023), no qualafirma que a terapia por ondas de choque extracorpóreas apresenta resultados positivos também no tratamento da osteoartrite leve de joelho.

Em consonância Arshed et al., (2024) afirma que os ensaios resultaram a soma da terapia por ondas de choque extracorpórea e fisioterapia convencional traz benefícios na deficiência funcional da osteoartrite no joelho primária, mas ressalta que estudos adicionais tem que ser feito para confirmar e aplicar esses achados em uma corte para a maior esclarecer. Em contrapartida Oliveira et al., (2025) declara que não há necessidade de mais ensaios clínicos randomizados e padronização dos protocolos de aplicação dito isto a revisão feita consolida a terapia extracorpóreas por ondas de choque como não invasiva segura e eficaz a reabilitação músculo esquelética pois traz resultados na qualidade de vida nos pacientes com OA crônica.

A Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua (ETCC) emerge como uma promissora modalidade de tratamento complementar à fisioterapia convencional no manejo da Osteoartrite de Joelho. A análise de caso realizada por Rahim (2021) e colaboradores sugere que a ETCC, através da aplicação de uma corrente elétrica de baixa intensidade sobre o couro cabeludo, pode modular a excitabilidade cortical, visando especificamente as áreas cerebrais envolvidas no processamento da dor, como o córtex motor primário e o córtex somatossensorial.

Este mecanismo de neuromodulação busca atingir o componente de sensibilização central frequentemente associado a dor crônica da OAJ. Ao alterar a atividade neuronal: alívio da dor (analgesia). A ETCC pode promover uma inibição descendente da dor (o sistema natural do corpo para suprimir a dor) e reduzir a percepção da dor crônica, que muitas vezes se mantém desproporcional à lesão articular periférica, melhora a funcionalidade e reduz da incapacidade. Ao diminuir a intensidade da dor, o paciente é mais capaz de engajar-se plenamente nos exercícios de reabilitação fisioterapêutica (fortalecimento, equilíbrio e amplitude de movimento), potencializando os resultados funcionais e, consequentemente, reduzindo o grau de incapacidade funcional imposto pela doença.

Em contrapartida, de acordo com as descobertas de Lima (2025) a Estimulação Transcraniana por Corrente Contínua, embora aplicada como um adjuvante neurofisiológico aos exercícios físicos, não demonstrou efeitos incrementais estatisticamente significativos nos desfechos primários de dor mensurável (por exemplo, avaliada por escalas visuais analógicas ou numéricas) em pacientes com OAJ. Embora a ETCC real não tenha conferido um benefício funcional e analgésico superior ao exercício isolado, o aumento na percepção de melhora sinaliza um efeito psicofisiológico relevante que merece investigação aprofundada em ensaios clínicos futuros.

Os estudos de Alfredo et al., (2022) e Robbins et al., (2022) mostram que a intervenção com laser de baixa intensidade (LLLT) combinada com exercícios é um tratamento conservador para a OAJ eficaz e confiável quanto a melhora do nível de dor e ganho de amplitude de movimento. Essa combinação reduz o uso de medicamentos, como também afirma Stausholm et al., (2022). Dessa forma há evidencias cientificas de que a terapia de baixa intensidade combinada com exercícios físicos melhora a dor, a amplitude de movimentos e em consequência estado funcional do paciente com osteoartrite de joelho. Confirmados pelo estudo de Ashraf (2022) e colaboradores que investigou a eficácia da terapia a laser de baixa intensidade para a osteoartrite do joelho e concluiu que o tratamento demonstrado traz efeitos benéficos, proporcionando melhorias notáveis na dor, na amplitude de movimento da articulação e no estado funcional geral dos pacientes.

Corroborando essa eficácia, a evidência mais recente, incluindo o ensaio randomizado de Jankaew et al., (2023) reforçam que a fotobiomodulação/LLLT é uma intervenção terapêutica positiva, com resultados que apontam consistentemente para seus benefícios na força, estágios funcionais e redução da dor, especialmente quando combinados a programas de exercício. Paiva et al., (2020) destaca a fotobiomodulação como uma técnica que utiliza luz de baixa intensidade para estimular processos celulares, aumentando ATP, melhorando oxigenação muscular e reduzindo inflamação. Em seus estudos, os benefícios incluem redução da dor, recuperação muscular acelerada, melhora da resistência e, em alguns casos, ganho de desempenho quando aplicada antes do exercício. Ele enfatiza que esses efeitos só se consolidam com parâmetros corretos de dose, localização e momento de aplicação, reforçando que a técnica pode potencializar a reabilitação e o treinamento quando usada de forma precisa e combinada ao exercício.

Os autores Samaan., Sedhom., Grace (2022) mostram em suas pesquisas que a terapia a laser de alta intensidade (HILT) associada a exercícios apresentou maior eficácia em relação a melhora da dor, amplitude de movimento do joelho, precisão proprioceptiva e da incapacidade funcional, comparada com ultrassom pulsado de baixa intensidade (LIPUS), também combinada com exercícios. Em comparação com essas eletroterapias, o uso isolado de exercícios apresentou uma menor eficácia. Nessa mesma linha de pesquisa Rahimi., Jafari-Nozad., Jazebi (2024) afirmam que a HILT reduzem efetivamente a dor em pacientes com osteoartrite do joelho. Segundo os autores esses resultados apoiam o uso da HILT como uma modalidade terapêutica não invasiva para osteoartrite do joelho. Porém, Ozgozen (2025) em um estudo randomizado com acompanhamento de 12 semanas inferiu que, a mesma terapia, não proporcionou benefícios adicionais a curto e médio prazo em relação a dor ou a função quando adicionada a um programa de fisioterapia convencional ou exercícios em pacientes com OAJ em estágio 2 ou 3 com menos de 65 anos.

Apesar de apresentar uma eficácia menor de tratamento em relação a laser terapia, o uso com ultrassom pulsado também demonstra ser benéfico para o alívio da dor e recuperação funcional do joelho, podendo ser uma terapia alternativa na reabilitação da osteoartrite do joelho como afirmam Samaan., Sedhom., Grace (2022) e Chen et al., (2022). Em complemento Yang et al., (2025) conclui que a combinação de ultrassom pulsado de baixa intensidade (LIPUS) e exercício aeróbico (EA) proporciona um maior benefício terapêutico quando comparados isoladamente sendo assim um promissor recurso para o tratamento de pacientes com osteoartrite do joelho. Semelhante a essas afirmações Sultão et al., (2023) conclui que a terapia por ultrassom com laser é mais eficaz em comparação ao TENS com laser, quando considerado a redução da dor e a melhora da função do joelho. Dessa forma esses estudos indicam o uso do ultrassom com laser como opção preferencial no tratamento da osteoartrite de joelho.

Com base nas evidências clínicas analisadas por Shabbir (2022) e equipe, a integração da marcha retrógrada (caminhada para trás) ao regime de terapia convencional (fisioterapia) constitui uma estratégia valiosa para a otimização dos desfechos clínicos em indivíduos diagnosticados com Osteoartrite de Joelho. A associação sinérgica da marcha retrógrada com a terapia convencional (que tipicamente inclui exercícios de fortalecimento isométrico/concêntrico, alongamento e outros) potencializa os resultados, culminando em controle da dor (analgesia), através da redução do estresse mecânico e da modulação neuromuscular e melhoria da capacidade funcional, expressa pelo aumento da amplitude de movimento, melhoria do equilíbrio e da performance em atividades da vida diária (AVDs).

Confirmando o que diz a autora anterior, Castro (2024) salienta que a marcha retrógrada é formalmente reconhecida como uma ferramenta terapêutica não farmacológica de alta relevância no manejo dos sintomas da OAJ. A marcha retrógrada impõe uma exigência significativamente maior de trabalho excêntrico ao músculo quadríceps (principal extensor do joelho) durante a desaceleração do membro. Uma vez que a fraqueza do quadríceps é um preditor chave de dor e incapacidade. Por isso fortalecer o quadríceps é um pilar da reabilitação da OAJ, como também afirma Lall., Venkatesan (2023) onde concluem que os exercícios de fortalecimento do quadríceps e da articulação do joelho reduziram efetivamente a dor e melhoraram a função física, a postura estática e o controle do equilíbrio em indivíduos com osteoartrite do joelho, embora seja necessário mais estudo para comprovação.

Desai., Damsam., Palekar (2022) conclui que os resultados dos exercícios em cadeia cinética fechada (CCF) na reabilitação da osteoartrite de joelho são superiores aos exercícios em cadeia cinática aberta (CCA). Pois para os mesmos autores os exercícios em cadeia fechada, envolvem maior sustentação de peso e contração muscular, promovem ganhos mais expressivos no equilíbrio dinâmico, na dor, rigidez e função física, que atuam sobretudo no fortalecimento isolado do quadríceps. Assim, ambos os autores reforçam que os exercícios em cadeia fechada constituem a estratégia mais eficaz para aprimorar estabilidade, propriocepção e equilíbrio funcional em indivíduos com osteoartrite do joelho. No entanto para Ozudogru (2023) os resultados entre ambas as cadeias foram semelhantes para OAJ de grau I e II. Concluindo ainda que os exercícios em CCF podem ser adicionados com segurança ao tratamento dos pacientes que apresentam grau baixo de Osteoartrite de joelho. Assim, ambos os autores reforçam que os exercícios em cadeia fechada constituem uma estratégia eficaz para aprimorar estabilidade, propriocepção e equilíbrio funcional em indivíduos com osteoartrite do joelho.

Em síntese a onda de choque extracorpórea revelou ser um tratamento eficaz nos casos leve e moderado de OAJ. Com relação ao uso da ETCC há discussão acerca da eficácia no tratamento da patologia estudada neste artigo. Embora estudos mostram que não há efeitos incrementais, outros apontam como um tratamento complementar promissor à fisioterapia. As pesquisas mostram ainda que o laser de baixa e alta intensidade associados aos exercícios são eficazes pois geram diminuição da dor e ganho de ADM, ou seja, melhoram o quadro funcional do paciente, apesar de alguns estudos assegurarem que a curto e médio prazo não há benefícios adicionais. O uso do ultrassom no modo pulsado gera também benefícios ao paciente, quanto ao nível de dor e recuperação funcional, tendo em comparação ao TENS uma eficácia superior e apresenta

resultados melhores quando completado a exercícios. Em referência a fisioterapia convencional a marcha retrograda constitui uma boa estratégia para a otimização do quadro do paciente, sendo potencializados quando associados a exercícios de fortalecimento, alongamento e outros, visando principalmente o fortalecimento do quadríceps. Os estudos relatam que há uma superioridade de eficácia dos exercícios em cadeia cinética fechada quando comparados com os exercícios em cadeia cinética aberta, pois os exercícios em CCF geram maior estabilidade, equilíbrio e ganho de força por envolver maior sustentação de peso e contração muscular.

6  CONCLUSÃO

Esta revisão avaliou as abordagens fisioterapêuticas no tratamento da osteoartrite de joelho através do levantamento de artigos achados nas bases de dados. Após analises dos achados, os resultados apontam para uma melhora no quadro de dor e funcional em pacientes, quando são utilizados eletroterapia combinadas com exercícios físicos, com destaque para corrente interferencial de baixa ou alta intensidade, o ultrassom pulsado, ondas de choque, estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC). Além do laser de baixa e alta intensidade.

Com relação a cinesioterapia, os exercícios realizados em cadeia cinética fechada apresentaram resultados superiores aos exercícios em cadeia cinética aberta, pois a primeira envolve maior sustentação de peso e contração. A marcha retrograda também apresentou eficácia, potencializando os resultados. Apesar dos resultados encontrados e discutidos aqui, vale frisar que outros estudos devem ser realizados para corroborar com as abordagens fisioterapêuticas para o tratamento da OAJ.

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1Docente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN)
2Graduandos(as) do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário Planalto do Distrito Federal (UNIPLAN)